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Afro-brasileiro - Wikipédia

Afro-brasileiro

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

O termo afro-brasileiro designa tanto pessoas com ascendência africana quanto objetos e cultura oriundos da vinda de negros africanos para o Brasil.

O Brasil tem a maior população negra fora de qualquer país da África. Segundo o IBGE, os negros e pardos representam 45% da população brasileira, ou seja, oitenta milhões de brasileiros. A maior concentração de afro-brasileiros dá-se no estado da Bahia, onde 80% da população é de ascendência africana.

Índice

[editar] História

Pintura de Debret (1835)
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Pintura de Debret (1835)

O Brasil recebeu 37% de todos os escravos africanos que foram trazidos para as Américas, totalizando mais de três milhões de pessoas. O tráfico de negros da África começou por volta de 1550.

Durante o período colonial, a escravidão era a base da economia do Brasil, principalmente na exploração de minas de ouro e cana-de-açúcar. A escravidão foi abolida gradualmente no decorrer do século XIX, sobretudo por pressão da Inglaterra. Embora desde 1850 o tráfico de escravos fosse proibido no Brasil, através da lei Eusébio de Queirós, só em 1888 a escravidão foi definitivamente abolida, através da Lei Áurea, assinada pela Princesa Isabel.

Mãe Aninha - Iyálorixá do Ilê Axé Opó Afonjá na Bahia.
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Mãe Aninha - Iyálorixá do Ilê Axé Opó Afonjá na Bahia.

[editar] Origens

Os africanos mandados para o Brasil pertenciam principalmente a dois grandes grupos: os oeste-africanos (antigamente chamados de Sudaneses) e os Bantu. Os bantu, nativos de Angola, Congo e Moçambique foram mandados em larga escala para o Rio de Janeiro, Minas Gerais e para a zona da mata do Nordeste. Os Sudaneses, nativos da Costa do Marfim e de influência muçulmana foram mandados em grande número para a Bahia. Outros grupos étnicos menores vindos da África são os, Yoruba, Fon, Ashanti, Ewe e outros grupos nativos de Gana, Benim e Nigéria. Em décadas recentes muitos negros africanos têm vindo ao Brasil, especialmente de países que falam português como Cabo Verde e São Tomé e Principe, devido às oportunidades comerciais oferecidas pelo país.

[editar] Demografia

Os negros e mulatos, durante séculos, formaram a maioria da população. O crescimento da entrada de escravos africanos a partir do século 16, o extermínio dos indígenas e a relativa pouca imigração de colonos portugueses contribuíram para o surgimento de uma maioria de afro-descendentes no Brasil.

Negros na Bahia
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Negros na Bahia

Em 1872, os negros e mulatos eram 6 milhões de pessoas no Brasil-cerca de 60% da população e os brancos 37%. Em 1890, os afros eram 8 milhões (57% da população) e os brancos, 43%. Com a entrada do século 20, os afro-brasileiros deixaram de representar a maioria da população. Em 1950 somavam 19 milhões de pessoas (38% da população) e os brancos, 62%. [1]. Os fatores que contribuíram para uma brusca diminuição no número de negros e mulatos foram diversos: a grande imigração européia no Brasil em fins do século 19 contribuiu para um grande crescimento no número de pessoas brancas. A mortalidade entre os afro-descendentes também era maior, tendo em vista que a maior parte não tinha acesso ao saneamento básico. Além do mais, a miscigenação entre brancos e mestiços cresceu, gerando um grande número pessoas fenotipamente brancas.

Atualmente os afro-descendentes são cerca de 80 milhões (44,7% da população brasileira), se considerar-se os pardos como afro-descendentes.

[editar] Distribuição geográfica

Salvador é a cidade mais negra do Brasil
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Salvador é a cidade mais negra do Brasil

Desde os tempos coloniais houve uma divisão irregular da população afro-descendente no Brasil: lugares como o Nordeste tinham uma grande população africana, enquanto lugares como o Sul tinham populações menores. Atualmente, essas diferenças regionas continuam evidentes, porém, pode-se encontrar populações negras em todas as regiões brasileiras.

Os estados do Norte e Nordeste abrigam a maior concentração de pessoas que se declaram pardas. Todavia, é evidente que, no caso do Norte, a maior parte dessas pessoas são de origem indígena e, no caso do Nordeste, predominam os afro-descendentes. Os estados com maior população afro-descendente são a Bahia, com 13% de pretos e 60,1% de pardos, o Maranhão com 9,6% de pretos e 62,3% de pardos e Alagoas com 5% de pretos e 59,5% de pardos.

Depois do Nordeste, a Região Sudeste tem o maior número de afro-descendentes, seguida pelo Centro-Oeste. A Região Sul tem os menores índices de afro-descendentes, sendo o estado de Santa Catarina com a menor porcentagem, apenas 8,5% de pessoas que se declararam negra/parda.

[editar] Miscigenação

Uma família brasileira do século 19
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Uma família brasileira do século 19

Durante os séculos 17 e 18, os negros eram a maioria da população brasileira--em 1800, os negros eram 47% da população, contra 30% de mulatos e 23% de brancos. Essa situação se inverteu no século 19 — em 1880, os negros estavam reduzidos a 20% da população, contra 42% de mulatos e 38% de brancos. Um dos fatores mais importantes para a diminuição da população negra no Brasil foi a miscigenação.[2] A miscigenação entre brancos e negros no Brasil ocorreu desde o início do tráfico negreiro. A reduzida população de mulheres brancas acabou por acarretar em um grande número de relacionamentos entre portugueses e africanas. Esse fenômeno não foi exclusivo da América Portuguesa, tendo ocorrido em toda a América Latina e América do Norte. A partir do século 19, também tornaram-se mais comuns relacionamentos entre mulheres brancas e homens negros.

Alguns mulatos eram alforriados e, em grupos mais restritos, educados, todavia, a maior parte continuava a ser escravo. Também houve a miscigenação entre os africanos e os indígenas brasileiros, dois quais descendentes são denominados cafuzos.

[editar] Religião

Embora a maioria dos afro-brasileiros tenham se convertido ao Catolicismo, algumas religiões de origem africana conseguiram sobreviver, através do sincretismo religioso, como é o caso do Candomblé e da Umbanda.

Segundo o IBGE, 0,3% dos brasileiros declaram seguir religiões de origem africana, embora um número maior de pessoas sigam essas religiões de forma reservada.

[editar] Lista de religiões afro-brasileiras:

[editar] Cozinha

A cozinha brasileira deriva em grande parte da cozinha africana, mesclada com elementos da cozinha indígena e portuguesa. Na Bahia, principalmente, pratos como vatapá e moqueca são típicos da culinária afro-brasileira.

A feijoada é o prato nacional do Brasil. É basicamente a mistura de feijões pretos, carne de porco e farofa. Começou como um prato português que os escravos negros modificaram.

[editar] Capoeira

Ver artigo principal: Capoeira.

Capoeira é uma arte marcial desenvolvida inicialmente por escravos negros no Brasil, a partir do período colonial. A capoeira é marcada por movimentos que enganam o oponente, geralmente feitos no solo ou completamente invertidos. Ela também tem um forte componente acrobático em algumas versões e é sempre praticada com música.

Recentemente, a capoeira tem sido bastante popularizada, sendo até o principal tema de vários jogos de computador e filmes, e é freqüentemente mencionada na música popular brasileira.

[editar] Música

Ver também: música negra.

A música criada pelos afro-brasileiros é uma mistura da música portuguesa, indígena e africana, produzindo uma grande variedade de estilos.

A música brasileira foi fortemente influenciada pelos ritmos africanos, como é o caso do samba, maracatu, carimbó, lambada e o maxixe. Embora se tenha mantido por muitos anos na marginalidade, a música afro-brasileira ganhou notoriedade em meados do século XX, até se tornar o estilo musical mais difundido no Brasil.

[editar] Instrumentos afro-brasileiros

[editar] Afro-brasileiros famosos

[editar] Nos esportes

[editar] Futebol

[editar] Capoeira

  • Mestre Amen Santo
  • Mestre Barba Branca
  • Mestre Bimba
  • Mestre Cobra Mansa
  • Mestre João Grande
  • Mestre João Pequeno
  • Mestre Jogo de Dentro
  • Mestre Moraes
  • Mestre Pastinha
  • Mestre Pé de Chumbo

[editar] Outros esportes

[editar] Atores

[editar] Na música

[editar] Política

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

Outras línguas
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