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Botocudos - Wikipédia

Botocudos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Se procura pela família lingüística do tronco macro-jê, consulte Família botocuda.
família de índios botocudos
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família de índios botocudos

O termo botocudos é a denominação dada pelos portugueses aos indígenas pertencente sa grupos de diversas filiações lingüísticas e regiões geográficas, uma vez que a maior parte usava botoques labiais e auriculares. Foram assim chamados os caingangues e os xoclengues do estado brasileiro de Santa Catarina, bem como os bacuéns, os cracmuns, os crenaques, os eteuetes, os guticraques, os jiporoques, os maconis, os malalis, os minhajiruns, os nacrerrés, os nacnenuques, os naques-nhapemãs, os nepes-nepes, os panhames, os pejaeruns, os pojixás, os tacruques-craques e os xetás.

Também chamados Aimoré pertenciam a um grupo não-tupi que vivia do sul da Bahia ao norte do Espírito Santo e região do vale do rio Doce. Ainda há Botocudos nas bacias dos Rios Mucuri, Pardo e Doce.

Em maior número na época das primeiras incursões do branco, eram conhecidos pelo apelido de botocudos derivado do uso que faziam de botoques, acessórios que na verdade eram peças arredondadas, as vezes até de grandes dimensões, que fixavam nos lóbulos das orelhas e nos lábios, conferindo-lhes aparência particularmente assustadora.

Também se caracterizavam por sua violência. Em várias citações consta que tinham o costume da antropofagia, atacando aldeias dos puris ou goitacases, seus adversários tradicionais, ou caravana de viajantes e até fazendas dos sesmeiros, incendiando o que encontravam no caminho.

Os índios eram os donos da terra e habitavam o Monte Pascal antes do descobrimento do Brasil. Tinham rituais de canibalismo e costumes eram bem diferentes das demais tribos. Logo após o descobrimento os Botocudos começaram a sofrer as conseqüência da colonização. Suas terras foram tomadas e a sua mão de obra escravizada até que o português passou a usar o trabalho escravo do negro, que ainda gerava mais lucro com o tráfico negreiro.

Quando os portugueses chegaram ao que hoje se chama Espírito Santo, encontraram muitíssimas culturas indígenas que sobreviviam pela caça, pesca, coleta e pequena agricultura de subsistência. A que ocupava mais territórios e mais resistência ofereceu ao branco foi justamente a dos botocudos.

Botocudo é nome citado na Enciclopédia Delta Universal como sendo «o nome de vários grupos indígenas brasileiros de línguas diferentes, pertencentes ao tronco Macro-Jê, que no século XVI habitavam as costas das capitanias hereditárias de Ilhéus e Porto Seguro, possivelmente vindos do interior. Alguns destes grupos sobreviveram até o século XX nas matas localizadas entre o rio Jeguitinhonha e o vale do rio Doce, nos Estados da Bahia, de Minas Gerais e do Espírito Santo. Os remanescentes dos grupos que viviam nos rios Mucuri e Jequitinhonha foram reunidos na missão de Itambacuri, em Minas Gerais, onde desapareceram. Os grupos do rio Doce, pacificados em 1911, foram recolhidos a postos situados no Espírito Santo e em Minas Gerais. Os botocudos são também chamados aimorés, boruns ou guerens.»

Aurélio Buarque de Hollanda afirma que botocudo é "indígena da tribo dos botocudos, de Minas Gerais, Espirito Santo e Bahia (Aimorés), a qual usava botoque, e cuja língua, antigamente considerada como Je, é hoje tida como isolada."

Grandes corredores e guerreiros temíveis, foram os responsáveis pelo fracasso das capitanias de Ilhéus, Porto Seguro e Espírito Santo. Sempre foram vizinhos temidos. Antes do descobrimento do Brasil, haviam desalojado os tupiniquins de suas terras ao Sul da Bahia. O contato com os brancos nem sempre lhes foi vantajoso. Aprenderam, por exemplo, a lavrar a terra, mas também aprenderam a fumar e tornaram-se bebedores habituais de aguardente.

Os narradores que acompanhavam as Entradas ou as Bandeiras e tinham a desventura de encontrar os botocudos deixaram registradas sua violência e agressividade. Vários historiadores citam violentos ataques dos botocudos. O cônego Raimundo Trindade, falando sobre a instalação de uma paróquia em Abre Campo, em Minas Gerais, se refere aos botocudos ao dizer: «Dom Frei João da Cruz, por provisão de 15 de outubro, criou ali (Abre Campo) uma freguesia com título de Santa Ana e Senhora do Rosário da Casa da Casca. A paróquia, no entanto, não pode manter-se por muito tempo, em razão sobretudo de haver sido quatro ou cinco vezes atacada e uma vez literalmente arrasada a fogo pelo selvagem botocudo.» Em uma petição para instalar esta mesma freguesia, José do Valle Vieira argumenta que «elle suplicante e os mais moradores do mesmo Arrayal e Rossas Vizinhas estão nescessitando de quem lhe administre os Sacramentos da Igreja e lhes dê o pasto Spiritual, havendo dahi grande distância e difficuldades de caminhos para as Igrejas de Sãp José da Barra e Furquim, como são serras muito ásperas para passar, e perigosas, e infestadas de Gentio Brabo.»

A provisão de D. Frei João da Cruz citada antes tem um trecho («e que tendo elles suplicantes várias vezes procurado sacerdote para lhe confessar a custa de suas Fazendas, todos se escusaram com o temor do caminho, e gentio») que ilustra o feito dos botocudos, abundantes na região.

Conquistados definitivamente no início do Século XX, com a instalação da EFVM - Estrada de Ferro Vitória a Minas.

Índice

[editar] As primeiras notícias

Algumas informações abaixo são da página na internet, sem autor: http://www.pontenova.com.br/historia.html

As primeiras notícias sobre eles remontam ao século XV. Gabriel Soares de Sousa, em sua relação das costas do Brasil, fornece-nos descrição dos aimorés (nome dado aos botocudos), sua vida e seus costumes, considerando-os descendentes dos tapuias, o que estudos posteriores não confirmaram. Os botocudos (alguns davam a si mesmos o nome de engerakmung) habitavam as costas brasileiras, e no período de seu máximo desenvolvimento, dominavam entre as latitudes sul de 13 graus a 23 graus. No início do século XIX, já estavam confinados entre os rios Doce e Pardo (15 graus a 20 graus de latitude sul).

[editar] A descrição e os costumes

família atravessa rio após caçada
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família atravessa rio após caçada

A menção do seu nome e a conotação de que seus botoques ´desfiguravam o rosto´ despertaram, na mente do colonizador português, imagem de fealdade e inimizade, num estereótipo não coincide com as descrições. Já no século XVI eram considerados maiores e mais robustos que os outros. Mas os estudiosos os apresentaram como fortes, ora como musculosos, ora como bem conformados, geralmente baixos, de caixa toráxica larga e achatada na parte anterior, tronco alongado, mãos e pés pequenos, pernas finas e pescoço curto. O crânio do homem apresentava « uma fronte baixa e às vezes bastante inclinada para trás, o occiptal deprimido e as têmporas ligeiramente conexas.»

Observou-se também que sua altura era mediana e não baixa, como se dizia, o que parece mais com a realidade. O príncipe Maximiliano de Wied os considera "mais bonitos que os demais" e Saint-Hilaire afirma que se esquece sua feiúra "por uma fisionomia mais franca" (que a dos índios das outras tribos) e um "ar de alegria". Têm pés delicados, mãos fortes e são espadaúdos. Não há acordo, também, quanto à cor. Uns os declararam canela-claro; outros, amarelo para o pardo, em virtude do "sol e da sujeira". As orelhas e os lábios inferiores são deformados pelos botoques, discos brancos feitos, em geral, de madeira leve da barriguda (Bombax ventricosa), secados ao fogo, de tamanho variado, chegando até 12 centímetros. Andam geralmente nus, sendo que alguns homens usam estojo peniano de folhas trançadas de issara a que dão o nome de gincann.

As casas, devido às constantes caminhadas dos membros da tribo, eram de rápida feitura, em geral folhas de palmeiras encostadas aos pares, onde os poucos utensílios domésticos (vasilhas de taquaraçu para água ou cachaça) ficavam ao chão, onde também dormiam.

A família era poligâmica. O casamento resultava da vontade dos cônjuges e de seus pais, independente de cerimônia. Dissolvia-se facilmente. As mulheres e os filhos trabalhavam arduamente e obedeciam ao marido e ao pai. Além da coleta e da pesca, competia à mulher a construção da choça e o transporte de volumes, inclusive os filhos pequenos, carregados às costas ou pelas mãos. Quanto à religião, não há muitos registros sobre os seus sistemas de crenças. Havia entre eles um exorcismo para afastar dos mortos os demônios (pequenos e grandes) com fogueiras acesas perto do túmulo, geralmente por parentes. A lua era venerada como Iam.

[editar] Na história moderna do Brasil

Até meados do século XIX, foram exclusivamente caçadores, competindo a pesca e a coleta amulheres e crianças. No século XVI eram famosos como «salteadores» de roças dos colonos. A caça era feita ora isoladamente, ora em grupo mas cada grupo tinha uma área especial. O arco e a flecha eram os instrumentos usados, havendo-os de três tipos: guerreiro, farpado e para caçar animais pequenos.

Não usavam embarcações, que desconheciam, o que é estranho em região, ao contrário do dito por Métraux. Talvez tenham aprendido a nadar com o branco, ou outros índios, pois causava espécie a Gabriel Soares de Souza que eles não o soubessem, ao passo que Maximiliano de Wied já os vai declarar hábeis nadadores e trepadores de árvores.

Pelo menos sete tribos, tendo à frente os pataxós se juntaram contra os botocudos na chamada região do Cricaré (hoje, Conceição da Barra, São Mateus e Nova Venécia), unindo os índios maconis, os malalis, os capuchos, os cumanchos, os machacas e os panhamis. Diz-se que no Espíroto Santo o conde de Linhares, cuja fazenda no rio Doce era muito atacada pelos botocudos, em célebre proclamação incitou à guerra contra eles, ordem que, de acordo com o testemunho de Maximiliano de Wied, era fielmente seguida pelo oficial subalterno de Riacho e provavelmente por quartéis ao longo da costa norte do Espírito Santo.

Os registros das expedições anteriores ao século XIX mostram que não atravessavam florestas onde viviam botocudos: nem Espinosa, nem Tourinho, ou Adorno, Martim Carvalho, o coronel Bento Lourenço Vaz de Abreu Lima e Francisco Teixeira Guedes. Ninguém saía ileso de confrontos com eles. Apenas com a ocupação maciça no século XIX os colonos conheceram a vitória sobre os botocudos. As propostas de paz posteriormente feitas se traduziram em tolerância de penetração no seu território. Os que trataram os índios de maneira simpática lograram tal intento, como Teófilo Otoni, João Felipe Calmon, os freis Serafim Gorízio e Angelo Sassoferrato, que todos aproveitaram os ensinamentos humanitários do grande comandante francês Guido Marlière, no início do século XIX em Minas.

[editar] Classificações

Os jesuítas haviam tentado classificar os índios , agrupando-os de acordo com a região que habitavam e a Língua usada. Numerosos antropólogos vêm criando classificações diversas, todas, entretanto, tendo como base a lingüistica e desconsiderando, quase que por completo, as demais características culturais. A grande diversidade dessas características, com certeza, impede que o trabalho de classificação do indígena do Brasil seja concluído de forma ampla e cientifica. Atualmente, considera-se a classificação do professor Aryon Dall'Igna Rodrigues como uma das mais completas. Seu estudo também utiliza os princípios lingüisticos e estabelece seis grupos ou troncos. Segundo ele, o tronco Macro-Jê, ao qual pertencem os botocudos, ou aimorés, é subdividido em 5 famílias:

  • 1 - Família Jê
  • 2 - Família Maxacali: Língua dos Maxacali
  • 3 - Família Fulnio: Língua dos Fulnio;
  • 4 - Família Bororó: Língua dos Bororó;
  • 5 - Língua não classificada em família: Língua dos Karajá,


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