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Castelo de Alegrete - Wikipédia

Castelo de Alegrete

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Construção ()
Estilo
Conservação
Homologação
(IPPAR)
N/D
Aberto ao público

O Castelo de Alegrete, no Alentejo, ergue-se na localidade de Alegrete, Concelho e Distrito de Portalegre, em Portugal.

Estratégicamente postada, desde a Idade Média constitui-se numa das mais importantes fortificações do Alto Alentejo raiano, peça fundamental no sistema defensivo da região. Atualmente, apresenta potencial para se constituir em importante pólo de atração turística para esta região que se ressente da sua interioridade.

Índice

[editar] História

[editar] Antecedentes

Embora a primitiva ocupação humana de seu sítio seja obscura, acredita-se que remonte à época dos Lusitanos, sucedidos pelos romanos, pelos vândalos, pelos alanos até à ocupação muçulmana, a partir do século VIII.

[editar] O castelo medieval

À época da Reconquista cristã da península Ibérica, a povoação e sua defesa foram conquistadas pelas forças de D. Afonso Henriques (1112-1185), segundo a tradição, em 1160. Entretanto, as primeiras informações documentais a seu respeito datam do século XIII, uma vez que, pelos termos da Convenção de Badajoz (16 de Fevereiro de 1267), assinada entre Afonso III de Portugal (1248-1279) e seu sogro, Afonso X de Castela, a povoação de Alegrete e seu castelo foram definitivamente incorporados ao território de Portugal. O soberano português procedeu-lhe reparos e reforços, obras que se estenderam até ao reinado de D. Dinis (1279-1325), quando a povoação recebeu a sua Carta de Foral (1319).

No contexto da crise de 1383-1385, a povoação e seu castelo tomaram partido pelo Mestre de Avis, tendo sido acampamento das forças portuguesas sob o comando do Condestável D. Nuno Álvares Pereira (8 de Abril de 1384), vitoriosas contra Castela na batalha dos Atoleiros.

No reinado de D. Afonso V (1438-1481), foi conquistada pelas tropas de Castela (1475).

De volta à posse portuguesa, a povoação recebeu, a 14 de Fevereiro de 1516, o Foral Novo de D. Manuel I (1495-1521).

[editar] Do século XVI ao XVIII

Quando da crise de sucessão de 1580, a posição do antigo castelo medieval readquiriu importância estratégica, na primeira linha de defesa raiana. Mais tarde, à época da Guerra da Restauração da independência portuguesa, D. João IV (1640-1656) recompensou Matias de Albuquerque por serviços prestados concedendo-lhe o título de conde de Alegrete. No mesmo contexto, conta-se que, em 1662, estando a praça de Alegrete guarnecida por duas companhias de infantaria sob o comando de La Coste, cercada pelas tropas espanholas sob o comando de D. João de Áustria, aquele governador da praça remeteu ao comandante invasor duas botijas do generoso vinho da região, com uma nota comunicando que a guarnição portuguesa resistiria até à última gota daquele fermentado ali produzido. Diante deste gesto de galanteria, afirma-se que o invasor levantou o cerco à praça, retirando-se. A partir de 1664 as suas defesas foram modernizadas e reforçadas em pontos específicos, sob a direção do marquês de Marialva. À época, uma fortificação de campanha abaluartada, hoje desaparecida, foi erguida, provavelmente em faxina uma vez que não é possível, atualmente, identificar os seus vestígios. Ainda nesse século foi criado o marquesado de Alegrete (19 de Agosto de 1687), sendo seu primeiro titular D. Manuel Teles da Silva.

[editar] O século XIX: a Guerra Peninsular e as Guerras Liberais

No início do século XVIII, a povoação e sua fortificação resistem ao cerco das tropas de Filipe V da Espanha (1704), para mergulhar numa paz da qual só despertaria no início do século seguinte, quando aquartelou considerável número de tropas à época da chamada Guerra das Laranjas (1801). Por esta ocasião as suas defesas já se encontravam em considerável declínio, não tendo tido papel nos combates das Guerras Liberais que se registraram nas suas vizinhançasm entre as tropas do conde de Vila Flor e os realistas (1826).

[editar] Do século XX aos nossos dias

Desde que o Concelho e Julgado de Alegrete foram suprimidos (26 de Junho de 1855), o seu castelo mergulhou no abandono e no esquecimento.

No século XX foi classificado como Monumento Nacional pelo Decreto nº 35.443, de 2 de Janeiro de 1946, até que, a partir de 1965 foram iniciadas obras de consolidação e restauro, a cargo da Direcção-Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (DGEMN). A partir de 1977 foram promovidas obras de consolidação na torre do castelo e demolidas alvenarias que tapavam as aberturas e as ameias. Mais tarde, a partir de 1984 foram promovidas obras de consolidação das muralhas e isolamento da entrada do castelo.

Em que pese a importância das intervenções procedidas, o monumento aguarda por um programa mais amplo de valorização, uma vez que ainda se encontra em precário estado de conservação.

[editar] Características

Exemplar da arquitectura militar gótica, apresenta planta rectangular, irregular. Na sua muralha, ao sul, rasga-se o portão, defendido por um pequeno torreão. Nas muralhas, a leste, ergue-se a torre de menagem, de planta rectangular com dois pavimentos, associada a uma cisterna, integra o conjunto. O adarve, com acesso por escada de pedra, está alicerçado no terreno e disposto transversalmente ao pano da muralha.

A defesa era complementada por uma cerca envolvendo a vila, ligando-a ao castelo. Em condições precárias de conservação, entre os poucos trechos conservados destaca-se a Porta da Vila, ladeada por dois cubelos defensivos, exemplar das portas góticas das cercas urbanas do mesmo período.

[editar] Ligações externas


Castelos de Portugal :: Distrito de Portalegre

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Ver também: Fortalezas de Portugal
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