Embraer
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
{{{logo_empresa}}} | |
Tipo | Sociedade anônima |
---|---|
Fundada em | 19 de agosto de 1969 |
Local | {{{local}}} |
Sede | São José dos Campos, Brasil |
Principais pessoas | Ozires Silva, Maurício Botelho |
Slogan | {{{slogan_empresa}}} |
Indústria | Aeronáutica / Defesa |
Produtos | Aviões |
Lucro | {{{lucro}}} |
EBIT | {{{EBIT}}} |
Rendimento líquido | {{{rendimento_líquido}}} |
Faturamento | {{{faturamento}}} |
Nº empregados | 16,409 (2005) |
Página | www.embraer.com.br |
{{{rodapé}}} |
A Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer) é uma empresa que fabrica aviões de pequeno e médio porte (para uso na aviação regional, executiva e agrícola), além de caças militares e aviões de sensoriamento remoto e para transporte de autoridades. É uma das maiores companhias exportadoras do Brasil, em termos de valor absoluto desde 1999. Sua sede localiza-se na cidade de São José dos Campos, interior do estado de São Paulo e possui diversas outras unidades, inclusive uma na China.
Índice |
[editar] Histórico
[editar] Formação
A Embraer nasceu como uma iniciativa do governo brasileiro dentro de um projeto estratégico para implementar a indústria aeronáutica no país, em um contexto de políticas de substituição de importações. Foi fundada no ano de 1969, e seu primeiro presidente foi o engenheiro Ozires Silva, que havia liderado o desenvolvimento do avião Bandeirante.
Inicialmente, a maior parte de seu quadro de pessoal formou-se pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) do Centro Técnico Aeroespacial (CTA). De certa maneira, a Embraer nasceu dentro do CTA.
No ano de 1980, houve uma fusão com a Indústria Aeronáutica Neiva, que se tornou sua empresa subsidiária.
Durante as décadas de 70 e 80, a Embraer conquistou importante projeção nacional e internacional com os aviões Bandeirante, Xingu e Brasília.
[editar] Cooperação e crise - Década de 1980
Ao iniciar uma parceria com a Itália em 1981, foi possível elaborar o caça de ataque ar-terra AMX, considerado um importante salto tecnológico para a elaboração de novos projetos.
Em 1986, Ozires Silva deixa a presidência da empresa para assumir a presidência da Petrobrás.
Em 1988, deu-se início o desenvolvimento de um avião binacional, que seria projetado e construído tanto pela Embraer como pela Fábrica Militar de Aviones (FMA) da Argentina. A aeronave teve a designação de CBA-123, sendo CBA a sigla para Cooperação Brasil-Argentina. Em 1990, seu primeiro protótipo voou, mas devido a seu alto preço e a crise econômica e política da época, a produção foi descontinuada.
Este período de crise financeira e estagnação do final da década de 1980, não apenas da Embraer, mas de toda economia brasileira, levou a empresa à beira da falência. Em 1992, Ozires Silva foi convidado a voltar à presidência da empresa e a conduzir seu processo de privatização. Enfim, a empresa foi privatizada em 1994, na época do presidente Itamar Franco. Seus novos controladores acionários passaram a ser os fundos de pensão Previ e Sistel (20% cada), a Cia. Bozano, Simonsen (20%), além de um grupo de investidores com participação acionária menor (total de 20%), formados pela Dassault, EADS, Snecma e Thales Group. Desde essa época, seu presidente é o engenheiro Maurício Botelho.
[editar] Crescimento internacional
Devido a sua privatização, foi possível realizar novos investimentos para a criação da linha de aviões EMBRAER 170/190, uma aposta no mercado de aviões de 70 a 110 lugares, originalmente classificados como ERJ, designação para jatos regionais. No entanto, foram logo associados a um novo nicho de mercado, ocupado pelas principais empresas aeronáuticas (Major) e as de baixo-custo e baixa-tarifa (low-cost, low-fare).
Neste segmento, sua atual maior concorrente é a empresa canadense Bombardier com modelos de até 90 lugares. Ela não está tão bem posicionada no mercado, pois seus produtos são versões extendidas das aeronaves de 50 passageiros, tornando-os menos espaçosos.
Em 2000, a empresa lançou ações nas bolsas de valores de Nova Iorque e de São Paulo.
Devido a subsídios adotados pela empresa canadense, o governo brasileiro entrou com um pedido de reparação na Organização Mundial do Comércio. A disputa durou alguns anos, e ambas as partes foram condenadas a adotar novas formas de financiamento aceitas internacionalmente para a venda, fabricação e desenvolvimento de suas aeronaves.
Em 2002, uma joint-venture com a China Aviation Industry Corporation II (AVIC II) criou a Harbin Embraer Aircraft Industry Co. Ltd. (HEAI), possibilitando a construção e venda de aviões ERJ-145 para o mercado da China.
Em 2004, foi criada uma associação com a empresa do ramo de defesa Lockheed Martin para o fornecimento de aviões de sensoriamento remoto com base no ERJ-145 para a marinha e aeronáutica dos Estados Unidos da América. No entanto, este projeto foi suspenso devido ao exército norte-americano ter cancelado o programa em janeiro de 2006.
Em 2005, a Embraer adquiriu parte da empresa portuguesa OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, S.A, especializada na manutenção e produção de peças de aeronaves.
No mesmo ano, a empresa iniciou uma ofensiva comercial para ampliar sua participação no mercado de aviões executivos, presente apenas com o Legacy, que tem como plataforma o jato ERJ-135. Para tanto, iniciou uma reestruturação interna nesta áres, organizada pelo seu vice-presidente de aviação executiva Luís Carlos Affonso.
Em maio, anunciou o projeto do Embraer Light Jet e do Embraer Very Light Jet. Juntamente com modelos em tamanho real, seus nomes oficiais foram divulgados durante a National Business Aviation Association (NBAA) em Orlando, EUA, em novembro, como Phenom 300 e Phenom 100, respectivamente.
A intenção é que em um período de dez anos, as vendas deste setor representem 20% das vendas da Embraer. Ademais, segundo Maurício Botelho, a companhia pretende projetar e desenvolver nos próximos anos novos aviões intermediários entre o Phenom 300 e o Legacy.
Em janeiro de 2006, foi anunciado pelo presidente venezuelano Hugo Chávez, o veto dos Estados Unidos à venda de aviões de treinamento Super Tucano à seu país por alegada transferência de tecnologia, pois estes aviões também possuem teconolgia norte-americana em sua aviônica. Pelo mesmo motivo, foi anunciado veto à venda de aeronaves, tanto civis como militares, para o Irã.
[editar] Reestruturação societária
Em 20 de janeiro de 2006, a Embraer anunciou um plano de reestruturação societária, segundo a qual o poder decisório será pulverizado entre todos acionistas, pois todos os portadores de ações da empresa na Bolsa de Valores de São Paulo terão direito a voto. Além disso, o esquema no qual fundos de pensão Previ e Sistel e a Cia. Bozano controlam 60% das ações, desde sua privatização, será desfeito.
Foi anunciado também, que Maurício Botelho, presidente desde sua privatização, irá deixar o cargo em 2007. No entanto, continuará na presidência do Conselho de Administração da empresa até 2009.
[editar] Subsidiárias
- Indústria Aeronáutica Neiva Ltda., localizada na cidade de Botucatu, no Estado de São Paulo. Fabrica pequenos aviões para uso agrícola, como o EMB-202 Ipanema.
[editar] Aviões
Lista com aviões já fabricados, em fabricação ou em desenvolvimento pela Embraer.
[editar] Planadores
[editar] Turbohélices
[editar] Aviões comerciais a jato
Os aviões a jato da Embraer tem como sigla ERJ, que significa Embraer Regional Jetliners (Jatos Regionais Embraer).
A nova família de aviões, os EMBRAER 170/190, têm como alvo o segmento de mercado voltado às companhias aéreas que necessitam aviões de 70 a 110 passageiros. A antiga designação ERJ foi substituída por EMBRAER para evitar que esses modelos fossem associados apenas à aviação regional.
[editar] Aviões executivos
Novos projetos em andamento:
[editar] Aviões militares
- AMX
- EMB-312 Tucano
- EMB-314 Super Tucano
- EMB-326 Xavante, avião fabricado sob licença da Aermacchi.
- EMB-145 AEW&C
- EMB-145 RS/AGS
- EMB-145 MP/ASW, construído com a plataforma do ERJ-145.
- Embraer EMB-111 Bandeirante Patrulha, construído com a plataforma do EMB 110 Bandeirante.
- Mirage 2000 BR, um projeto de construção do caça da Dassault com algumas modificações no Brasil, caso a empresa vencesse a concorrência F-X, extinta em 2005, para a substituição de caças da Força Aérea Brasileira do planalto central (região de Brasília).
[editar] Principais empresas concorrentes
- Bombardier, com seus aviões de médio porte para o mercado de aviação regional.
- Sukhoi, com seu novo projeto de avião para uso civil, o RRJ, ou Russian Regional Jet.
[editar] Principais clientes
- Europa
- Air France (Régional)
- Alitalia Express
- British Midland
- British Regional Airlines
- Crossair (SWISS)
- Finnair
- KLM Exel
- LOT
- Luxair
- Portugália Airlines
- SWISS
- TAT
- América
- Air Canada
- American Eagle (Operando para American Airlines)
- ExpressJet (Operando para Continental Airlines)
- US Airways
- Republic Airways (Operando para American Airlines, United Airlines, Delta Airlines e US Airways
- JetBlue Airways
- Ásia
- Hong Kong Express Airways
[editar] Ver também
[editar] Ligações externas
Fabricantes de Aviões |
Airbus | Antonov | BAe | Boeing | Bombardier | Cessna | Dassault Aviation | De Havilland | Embraer | Lockheed Martin | North American | SAAB | Sukhoi | Tupolev |