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Evangelho segundo Mateus - Wikipédia

Evangelho segundo Mateus

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Mateus evangelista e o anjo

O Evangelho de Mateus é o primeiro dos quatro evangelhos do Novo Testamento e um dos três chamados de sinóticos, junto com o Evangelho de São Marcos e o Evangelho de São Lucas. Possui 28 capítulos.

Os evangelhos são tradicionalmente impressos com São Mateus em primeiro lugar porque, segundo Santo Agostinho, era esse o mais antigo (segundo ele, este evangelho teria sido escrito de 50 a 75). Atualmente, a maioria dos estudiosos aceita a tese que defende que o Evangelho de Marcos é o mais antigo dos Evangelhos Canônicos. Em contrapartida, o evangelho de Mateus foi o primeiro dos evangelhos a ser lido publicamente nas comunidades cristãs (o que era sinal de sua aceitação como "literatura sagrada" entre os primeiros cristãos).

É seguido pelo Evangelho de São Marcos, Evangelho de São Lucas e Evangelho de São João, nessa ordem. Para o uso litúrgico na Igreja Católica Romana, os evangelhos são apresentados desde o Concílio Vaticano II num livro chamado de lecionário.

É neste evangelho que temos o belíssimo Sermão da Montanha, muito destacado nos ensinamentos cristãos.

Índice

[editar] Autoria

O primeiro evangelho do Novo Testamento é tecnicamente anônimo, ou seja, não há uma informação explícita de sua autoria em seu conteúdo textual. Mesmo assim, a autoria Mateus é atribuída a este evangelho de forma universal e não é muito controversa, sendo justificada principalmente devido a confirmações dos pais da Igreja cristã primitiva além de evidências textuais internas ao próprio evangelho.

[editar] Testemunho dos Pais da Igreja

  • Papias
Este pai apostólico, que foi discípulo do apóstolo João ou do presbítero João, identificou este evangelho como de Mateus, apóstolo do Senhor:
"Mateus compôs sua história [a respeito de Jesus] em dialeto hebraico e cada um traduzia segundo a sua capacidade" (Papias - História Eclesiástica de Eusébio)
O bispo de Lyon, na França, declarou o seguinte a respeito deste evangelho e seu autor:
"Mateus, de fato, produziu seu evangelho escrito entre os hebreus no dialeto deles..." (Irineu - História Eclesiástica de Eusébio)
Declara a autoria deste Evangelho a Mateus, conferindo-lhe natureza autoritária:
"Segundo aprendi com a tradição a respeito dos quatro evangelhos, que são os únicos inquestionáveis em toda Igreja de Deus em todo o mundo. O primeiro é escrito de acordo com Mateus, o mesmo que fora publicano, mas depois apóstolo de Jesus Cristo, o qual, tendo-o publicado para os convertidos judeus o escreveu em hebraico" (Orígenes - História Eclesiástica de Eusébio)
O bispo de Cesaréia, que herdou a formação teológica de Orígenes, aceita o testemunho antigo e aprova a autoria de Mateus neste evangelho:
"...de todos os discípulos, Mateus e João são os únicos que nos deixaram comentários escritos e, mesmo eles, foram forçados a isso. Mateus tendo primeiro proclamado o evangelho em hebraico, quando estava para ir também às outras nações, colocou-o por escrito em sua língua natal e assim, por meio de seus escritos, supriu a necessidade de sua presença entre eles." (Eusébio - História Eclesiástica)

[editar] Evidências textuais em prol da autoria de Mateus

Como já foi dito, além do testemunho dos pais da igreja cristã primitiva, podemos encontrar internamente ao texto deste evangelho algumas evidências, não conclusivas, que reforçam a idéia da sua composição ter sido efetuada pelo apóstolo Mateus:

  • Alguns estudiosos acreditam que a passagem em referência ao "publicano" (Mt 10:3) é um sinal do autor deste livro sagrado. Mateus, um cobrador de impostos, teria assim se chamado como sinal de sua humildade uma vez que sua profissão - um publicano - era muito odiada naqueles dias, por ser sinônimo de fraude, corrupção, ganância, exploração e subserviência ao império dominador.
  • A citação ao discipulado de Mateus pode ser uma outra evidência textual deste evangelho. Mt 9:9 menciona de forma bastante discreta o fato de que Mateus, ao ser chamado por Jesus, levantou-se e passou a segui-lo. A referência paralela desta chamado em Lucas 5:28 trás este episódio de forma mais adornada, dizendo que Mateus "deixou tudo" ao assim fazer.
  • Outra evidência textual pode ser a lista dos apóstolos. Supõe-se que Mateus, propositalmente, pôs seu nome após o de Tomé (Mt 10:3), ao passo que em outras listas o seu nome aparece antes do de Tomé (conforme Mc 3:18 e Lc 6:15).

Em conseqüência dos relatos acima e dos testemunhos dos pais da Igreja, desde o princípio e de forma universal, tem-se julgado que esse evangelho foi escrito por Mateus, o publicano que era chamado Levi (conforme Marcos 2:10), tendo-se tornado um dos discípulos e apóstolos de Jesus.

Champlin constata que o testemunho da autoria de Mateus nesse evangelho passou a ser universalmente aceito: "Assim é que Jerônimo, o mais sábio das autoridades eclesiásticas (400 d.C.) ensinou tal coisa, aliando-se a Agostinho (400 d.C.), o mais notável dos primeiros teólogos cristãos"

[editar] As Logia ("Declarações") de Mateus

A tradição da igreja cristã diz que nos 15 anos após a ressurreição de Jesus, Mateus pregou na Palestina e depois foi como missionário a outras nações. Das declarações de Papias, Irineu e Orígenes (citadas acima), temos a afirmação de que Mateus escreveu uma versão resumida das declarações de Jesus em hebraico, ou aramaico (língua falada na Palestina naqueles dias), denominada "Logia", que quer dizer "declarações". Com o passar do tempo, Mateus teria escrito seu evangelho em grego, a um público maior, tomando como base o evangelho de Marcos.

Concluímos, portanto, que a paternidade literária desse livro é de Mateus, um cobrador de impostos a quem Jesus chamou para que o seguisse como um de seus apóstolos. Muito embora esta seja a conclusão da grande maioria dos estudiosos, uma minoria sugere que possivelmente esse livro, assim como outros do Novo Testamento, poderiam ser de autores anônimos que se utilizavam ora das tradições ora dos documentos pré-existentes do autor a quem se credita o livro para, no momento de compilar sua edição definitiva, utilizar um costume literário da antigüidade: o faziam sob o nome do autor cujos relatos tinham sido recolhidos.

[editar] Data da composição

A grande controvérsia para a determinação da data deste evangelho é saber se ele foi escrito antes ou depois da destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C. A Epístola aos Erminianos (110 d.C.), de Inácio de Antioquia, é apontada como a mais antiga referência ao evangelho de Mateus, portanto, a data de composição deste livro dificilmente pode ser posterior ao ano 100 d.C. Alguns estudiosos têm datado este evangelho em 50 d.C.

É certo que o escritor deste evangelho utilizou o Evangelho de Marcos como referência histórica. Supondo-se que Marcos tenha escrito seu evangelho com a ajuda de Pedro, em Roma, uma data apropriada para Mateus poderia ser estimada entre os anos 67 a 70 d.C.

Os discursos no Monte das Oliveiras (24 e 25) e o tom judeu deste evangelho são algumas evidências para uma data anterior ao ano 70 d.C. Uma data mais provável para este livro é entre 58-68 d.C.

Muito embora vários estudiosos concordem com a data acima, outros preferem datar este evangelho entre o ano 80 a 100 d.C.

[editar] Local da composição

A maioria dos estudiosos contemporâneos concorda que este evangelho foi escrito em Antioquia da Síria, embora esta não seja o pensamento único a respeito da proveniência deste evangelho. Champlin informa que a preferência de Inácio, bispo Antioquia, por este evangelho, é uma das evidências para se crer que ele teria sido escrito nesta cidade.

Outra evidência, esta interna ao texto, revela que apenas em Antioquia e em Damasco o estáter equivalia a duas drácmas (cf. Mateus 17:24-27). Uma minoria de estudiosos aponta outros lugares, como a própria Palestina ou outras cidades sírias, como Edessa e Apamea.

[editar] Destinatários e Propósito

Mateus escreveu seu evangelho primariamente para judeus. O seu propósito é afirmar e defender, perante os judeus recém convertidos, que Jesus é o Messias prometido do Antigo Testamento: “para se cumprir o que fora dito pelo profeta...” (Mateus 1:22 ... 27:9). Neste trabalho de defesa, Mateus estabelece uma série de relações entre Jesus e o Antigo Testamento, principalmente ao apresentar Jesus como um novo Moisés, assim como os seus ensinamentos são uma nova Lei (Mt. 5 a 7).

[editar] Linguagem

Como era publicano, Mateus sabia escrever. Como era judeu, escreveu em aramaico. Mais tarde, possivelmente em Antioquia da Síria, Mateus apóia-se no evangelho de Marcos e em mais as suas anotações em aramaico (Logia), elaborando, em grego, a sua narrativa a respeito de Jesus.

Seu evangelho está repleto de características judaicas:

  • As várias ocasiões (cerca de 14 vezes) onde ele afirma que Jesus cumpriu a Lei e as profecias messiânicas do Antigo Testamento, “para se cumprir o que fora dito pelo profeta...”;
  • Há uma genealogia, algo de interesse dos judeus;
  • A genealogia de Jesus recua até Abraão, pai da nação judaica, por intermédio de Davi;
  • As várias designações judaicas de Deus como “Pai que está nos céus” (cerca de 15 vezes);
  • A substituição do nome de Deus por expressões como “céus”, “reino dos céus”, etc.
  • Um interesse tipicamente judaico pela escatologia;
  • Referências freqüentes de Jesus como “Filho de Davi”;
  • Alusões a costumes judaicos sem quaisquer explicações, isto é, Mateus não se preocupa em explicar tais costumes (23:5,27; 15:2);
  • O registro do pagamento do imposto do Templo por parte de Jesus (17:24-27)
  • Declarações de Jesus revestidas de tempero judaico (15:24; 10:5,6; 5:17-24; 6:16-18; 23:2,3)
  • Mateus parece ter narrado a história da natividade com o objetivo de rebater as acusações de judeus no sentido de que Jesus não era filho legítimo (1 e 2)
  • Mateus combate a acusação judaica a respeito do furto do corpo de Jesus (28:11-15)
  • Mateus era bem informado a respeito de assuntos financeiros. Dentre os evangelistas ele é o que mais vezes fala em dinheiro (12 vezes). Ele também distinguiu mais variedades monetárias do que os demais evangelhos e usou mais vezes termos financeiros (Mateus 38 vezes; Lucas 22 vezes; Marcos 8 vezes; João 2 vezes).
  • O Dr. B. P. Bittencourt, expõe um significativo quadro sobre a linguagem “rabínica contemporânea” utilizada por Mateus em seu evangelho:
  • Grupos de 3
- Três divisões na genealogia de Jesus (1:1-7);
- Três tentações (4:1-11);
- Três determinações (7:7);
- Três milagres de cura (8:1-15);
- Três milagres de poder (8:23 – 9:8);
- Três parábolas de semeadura (13:1-32);
- Três orações no Getsêmani (26:39-44);
- Três negações de Pedro (26:69:75);
- Três perguntas de Pilatos (27:11-17);
  • Grupos de 7
- Sete cláusulas da oração dominical (6:9-13);
- Sete demônios (12:45);
- Sete parábolas (13);
- Sete pães (15:34);
- Sete irmãos (22:25);

[editar] Manuscritos Antigos

Os principais manuscritos gregos (unciais) trazem sempre os quatro evangelhos presentes. Os manuscritos que trazem apenas os evangelhos são mais numerosos que os que contêm outras partes do Novo Testamento, portanto, temos mais de 1.400 manuscritos gregos dos evangelhos, o que torna o livro de Mateus um dos mais bem documentados da Antigüidade.

[editar] Mateus 28:19 - Ide

O penúltimo verso do livro de Mateus em muitas traduções modernas tem muitas controvérsias. A tradução portuguesa mais comum Ferreira de Almeida diz: "Portanto ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo;"

Esse texto é muito utilizado atualmente durante o batismo de uma pessoa convertida ao cristianismo. Muito conhecido como "Fórmula Batismal". Entretanto, esta foi uma ordenança de Cristo aos seus discípulos e o que vemos no livro de Atos é que os discípulos batizavam somente em nome de Jesus. Uma nota de rodapé na Bíblia de Jerusalém diz: "É possível que em sua forma precisa, essa fórmula reflita influência do uso litúrgico posteriormente fixado na comunidade primitiva. Sabe-se que o livro dos Atos fala em batizar 'no nome de Jesus' (Atos 1:5, 2:38). Mais tarde deve ter-se estabelecido a associação do batizado às três pessoas da Trindade". Isso ocorreu no segundo século conforme Enciclopédia Britânica décima primeira edição, Vol.3 - págs. 365-366 (Inglês). É provável que o livro de Mateus tenha sido escrito primeiramente em aramaico e depois traduzido para o hebraico. E não grego como nos outros evangelhos. O certo é que o original não existe e o que temos hoje são cópias - muito antigas - em diversas línguas. Numa dessas cópias em hebraico consta somente a ordenança "ide".

O texto então ficaria assim a partir do verso 18: "18 Jesus, aproximando-se deles, disse-lhes: Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. 19 Ide 20 e ensinai-os a observar todas as coisas que vos ordenei para sempre."

A Didaquê, escrito do primeiro século, está em consonância com o que formula a maioria dos cristãos, e está em consonância com a referência de Mateus 28:19, em efetuar o batismo no nome da três pessoas da Trindade, contradizendo os que afirmam que essa ordenança só veio a existir em tempos futuros.

[editar] Referências

  • CHAMPLIM, Russell Norman; Enciclopédia de Bíblia, Teologia e Filosofia, Volume 4, Editora Candeia, São Paulo, 1991
  • ________ ; Bíblia de Estudo Genebra, Editora Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, São Paulo e Barueri, 1999
  • ________ ; Bíblia de Estudo das Profecias, Editora Atos e Sociedade Bíblica do Brasil, Belo Horizonte e Barueri, 2001
  • CESARÉIA, Eusébio de ; História Eclesiástica, 1ª Edição - Rio de Janeiro: CPAD - Casa Publicadora das Assembléias de Deus, 1999
  • GUNDRY, Robert H.; Panorama do Novo Testamento; São Paulo: Edições Vida Nova, 2002
  • TURNER, D.D.; Introdução ao Novo Testamento, São Paulo:Imprensa Batista Regular, 1987


[editar] Ligações externas


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