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Santíssima Trindade - Wikipédia

Santíssima Trindade

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Cristianismo
HISTÓRIA

Teologia cristã
Santíssima Trindade:
Deus, o Pai
Cristo, o Filho
O Espírito Santo

A BÍBLIA

Igrejas Cristãs:
Igreja Católica
Igreja Ortodoxa
Igrejas Protestantes

Catolicismo
Denominações Cristãs
Culto Cristão

Ícone ortodoxo representando os três anjos que visitaram Abraão como símbolo da Trindade.
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Ícone ortodoxo representando os três anjos que visitaram Abraão como símbolo da Trindade.


A Trindade é a doutrina acolhida pela maioria das igrejas cristãs que acredita no único Deus preconizado em três pessoas distintas: referidas como o Pai; o Filho e o Espírito Santo.

Trata-se de vertente doutrinária da religião cristã, que professa o monoteísmo.

As outras duas grandes religiões monoteístas, o Judaísmo e o Islamismo, bem como algumas denominações cristãs, não acolhem a doutrina trinitária.

Índice

[editar] Fundamentos Bíblicos

A doutrina trinitária professa que o conceito da existência de um só Deus, onipotente, onisciente e onipresente, revelado em três Pessoas distintas, pode-se depreender de muitos trechos da Bíblia. Um dos exemplos mais referidos é o relato sobre o batismo de Jesus, em que as chamadas "Três Pessoas da Trindade" se fazem presentes, com a descida do Espírito Santo sobre Jesus, sob a forma de uma pomba, e com a voz do Pai Celeste dizendo: "Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo" (Lucas 3, 21-22; Mateus 3, 17) e na fórmula tardia, mas canónica, de Mateus 28, 19: «Portanto ide, fazei discípulos de todas as naçöes, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo». Sublinha-se que o termo "Trindade" não se encontra na Bíblia.

Ainda segundo os seguidores desta doutrina, ao longo da Bíblia há todo um conjunto de passagens que revelam quer a divindade, quer a pessoalidade de cada uma das três pessoas divinas:

  • No que concerne à divindade de Deus-Filho, referem-se, por exemplo, à sua onisciência (Colossenses 2, 3), à sua onipotência (Mateus 28, 18), à sua omnipresença (Mateus 28, 20), ao facto de perdoar os pecados (Marcos 2, 5-7; conferir a afirmação de Isaías 1, 18) e ser dador da vida (João 10, 28) em íntima unidade - e não igualdade - diferenciada com o Pai: «Eu e o Pai somos um» (João 17, 21-22). Contudo, mais do que estas simples passagens isoladas, a afirmação da plena divindade de Jesus - pois a sua pessoalidade nunca foi seriamente posta em causa - é o resultado da reflexão, na Fé, sobre a sua missão redentora;
  • No que concerne à divindade do Espírito Santo, os seguidores desta doutrina, reportam-se, por exemplo, à sua omnisciência (1 Coríntios 2, 10-11), à sua omnipotência (1 Coríntios 12, 11), à sua omnipresença (João 14, 10) e sobretudo ao facto de ser Espírito "de" verdade (João 16, 13) e "de" vida (Romanos 8,2), prerrogativas que, tais como as apresentadas para Deus-Filho, para a Bíblia são unica e exclusivamente divinas;
  • No que concerne à pessoalidade da terceira pessoa da Trindade, assunto que foi muito debatido ao longo dos primeiros séculos do cristianismo, é comum referirem-se a atributos d'Este que, tal como os que no Antigo Testamento são aduzidos para a pessoalidade do Deus do Antigo Testamento, YHWH - cuja divindade e pessoalidade nunca foram alvo de críticas substânciadas entre os cristãos -, testemunham o seu caracter pessoal: Ele glorificará Cristo (João 16, 14); ensina a comunidade (Apocalipse 2, 7) e os fieis (Lucas 12, 12), distribui os dons segundo o seu desígnio (1 Corintios 12, 11), fala nas escrituras do Antigo Testamento (Hebreus 3, 7; 1 Pedro 1, 11-12), é enviado pelo Pai em nome de Jesus aparecendo como distinto de ambos (1 João 2, 1) pois não é Cristo sob outra forma de existência, mas seu interprete ou testemunha (João 15, 26). Mas mais importante do que as passagens isoladas é o conjunto que revela-O como Aquele que tem a missão de recordar, universalizar e realizar em cada pessoa a obra de Jesus, o que não ocorre mecanicamente, mas somente onde houver a liberdade do Espírito, dado que «onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade» (2 Corintios 3, 17). Para os cristão trinitários, esta liberdade do Espírito exclui que Este possa ser um princípio impessoal, um meio ou instrumento, mas antes pressupõe a sua independência relativa.

[editar] A evolução do Dogma

[editar] Do Kerigma aos símbolos de Fé

Iluminura medieval com a representação clássica da Santíssima Trindade.
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Iluminura medieval com a representação clássica da Santíssima Trindade.

Desde o acontecimento pascal e sua proclamação catequética - génese da experiência e da reflexão trinitária - até à formulação conceptual do mistério trinitário, um longo percurso foi trilhado. Na verdade, desde a proclamação primitiva da morte e ressurreição de Jesus de Nazaré (Atos 2, 22-36), passando pelas primeiras afirmações do Novo Testamento da plena divindade de Jesus - (Romanos 9, 5; Tito, 2, 13) -, da pessoalidade do Espírito Santo - (João 14, 16) - e o surgir das primeiras fórmulas trinitárias - (2 Coríntios 13, 13) - até ao Credo Niceno-Constantinapolitano, um tortuoso caminho foi burilado pelas primeiras gerações de cristãos.

Embora a Igreja primitiva fosse plenamente consciente do caracter trinitário da soteriologia - a doutrina da salvação - (veja-se Inácio de Antioquia, "Carta aos Efésios", 9, 1; 18, 2 e a "Primeira Carta de Clemente Romano" 42; 46, 6), do ponto de vista historico, um dos primeiros a utilizar no Ocidente cristão o termo "Trindade", para expressar a unidade divina que existe nas três pessoas distintas, foi Tertuliano, no início do século III, na sua obra "Adversus Praxeas" (2,4; 8,7), onde ele utilizou o termo latino de "trinitas". Antes dele, e no Oriente cristão, só há o registo do termo grego "Τριας" nos escritos de Teófilo de Antioquia ("Três Livros a Autolycus", 2, 15) datado de meados do século II.

Na realidade, mais do que a partir da especulação teórica e abstracta - que mais tarde viria a ser preponderante -, a afirmação teológica da "Trindade" ocorreu sobretudo a partir do uso dos textos bíblicos em âmbiente liturgico eclesial. Esta doutrina, de facto, foi-se apoiando e alicerçando no âmbito da práxis baptismal (veja-se "Didaké" 7, 1; Justino, "Apologia" 1, 61, 13) e eucarística (veja-se Justino, "Apologia" 1, 65.67; Hipólito, "Tradição Apostólica" 4-13 ).

Somente depois da pacificação do Império Romano, sob Constantino I, é que ocorreu aquela convergência de factores - a paz, as facilidades de comunicação e diálogo entre as diversas Igrejas e teólogos, entre outros - que permitiu a elaboração de um edificio conceptual - a definição precisa das noções de "ousia"/"natureza", "hipostasis"/"pessoa", "homoousios"/"consubstancialidade", bem como a sua mútua relação e aplicação teológica - apto para a descrição e explanação da Divindade revelada em Jesus Cristo.

[editar] Os símbolos de Fé

Ícone oriental que representa Constantino I entre os padres reunidos no Primeiro Concílio de Niceia: o distico por eles suspenso contem o texto do credo de Niceia.
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Ícone oriental que representa Constantino I entre os padres reunidos no Primeiro Concílio de Niceia: o distico por eles suspenso contem o texto do credo de Niceia.

A primeira formulação dogmática do pensamento teológico cristão trinitário, no que concerne à relação entre cada uma das três Pessoas divinas, foi postulada como um artigo de fé pelo credo de Niceia (proclamado em 325 no Concílio de Niceia) - realizado para dirimir as questões levantadas por Ario que negava a divindade plena do Filho -, bem como pelo Primeiro Concílio de Constantinopla de 381 - realizado para, em oposição aos pneumatômacos, afirmar a plena divindade pessoal do Espírito Santo - e apresentada no credo de Atanásio (depois de 500 d.C.).

Estes credos foram progressivamente formulados e ratificados pela Igreja dos séculos III e V, em reação a noções algumas delas envolvendo a natureza da Trindade, a posição de Cristo nela e a divindade do Espírito, tais como as do arianismo, do docetismo, do modalismo e a dos pneumatômacos - nome dado àqueles que negavam a divindade pessoal da terceira pessoa da Trindade -, que foram depois declaradas como heréticas na medida em que atentariam contra o essêncial da Revelação. Estes credos foram mantidos não só na Igreja Católica e Ortodoxa, mas também, de algum modo, pela maioria das igrejas protestantes, sendo inclusive citados na liturgia de igrejas luteranas e Igrejas Reformadas.

O credo de Niceia, que é uma formulação clássica desta doutrina, usou o termo "homoousia" (em Grego: da mesma substância) para definir a relação entre as três pessoas. A ortografia desta palavra difere em uma única letra grega, "iota", da palavra usada por não-trinitários do mesmo tempo, "homoiousia", (Grego: de substância semelhante): um facto que se tornou proverbial, representando as profundas divisões ocasionadas por aparentemente pequenas imprecisões, especialmente em Teologia.

[editar] Críticas à doutrina da Trindade

Ver artigo principal: Críticas à doutrina da Trindade.

Várias denominações cristãs discordam da doutrina trinitariana, fornecendo soluções diversas para a natureza de Deus. As principais são os unicistas, e as Testemunhas de Jeová, incluindo vários movimentos pára-protestantes e os seguidores da Mensagem de William Branham.

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas


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