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Filipe III de Espanha - Wikipédia

Filipe III de Espanha

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Armas Reais Portuguesas

Rei de Portugal

Filipe II, Rei de Portugal

Ordem: 19.º Rei de Portugal
Cognome(s): O Pio
Início do Reinado: 13 de Setembro de 1598
Término do Reinado: 31 de Março de 1621
Aclamação: Madrid, Espanha, Setembro de 1598
Predecessor: Filipe I
Sucessor: Filipe III
Pai: Filipe I
Mãe: Ana de Áustria
Data de Nascimento: 14 de Abril de 1578
Local de Nascimento: Madrid, Espanha
Data de Falecimento: 31 de Março de 1621
Local de Falecimento: Madrid, Espanha
Consorte(s): Margarida de Áustria
Príncipe Herdeiro: Príncipe Filipe (filho)
Dinastia: Áustria (Filipina

Filipe III de Espanha nasceu em Madrid em (14 de Abril de 1578 e morreu em Madrid, no Alcazar, de febre ou erisipela em 31 de Março de 1621). Foi Rei de Espanha e Rei de Portugal da dinastia Filipina, como Filipe II, entre 1598 e a sua morte. Era filho de Filipe II de Espanha e Ana, filha de Maximiliano II do Sacro-Império. Chamado O Pio.

Índice

[editar] Dados biográficos iniciais

Foi rei aos 20 anos, em 13 de setembro de 1598: e como Filipe II Rei de Nápoles, da Sicília, Rei titular de Jerusalém, Rei da Sardenha, Filipe II Rei de Portugal. Foi ainda Duque de Milão, Conde de Artois, Conde da Borgonha, Conde de Charolais.

Nasceu no mesmo ano em que morreu seu irmão Don Fernando, sendo jurado herdeiro seu outro irmão, don Diego. Ultimo filho varão da quarta esposa do pai, dividia-se entre exercícios pios e os prazeres, sendo educado afastado do mundo. Ficou órfão de mãe aos dois anos. Quando em 1582 seu irmão Diego morreu, e foi jurado herdeiro, era enfermiço e débil. Com ele, têm início os chamados «Austrias Menores»: Filipe III, Filipe IV e Carlos II) , os quais não puderam manter o poderio internacional alcançado por seus predecessores e começou a lenta perda de territórios: desde 1621 (embora reconhecido oficialmente só em 1648) as Provincias Unidas, em 1640 (tampouco reconhecido senão em 1668) Portugal e as suas colônias, e em 1659 o Rossilhão e outras praças nos Países Baixos.

[editar] Início do reinado

Educado pelo pai para governar um império extenso, jamais demonstrou aptidão. Desfazendo-se dos antigos conselheiros do pai, cercou-se de jovens ministros, deslocando antigos funcionários como foi o caso de Cristóvão de Moura, nomeado Vice-Rei de Portugal. Pôs em curso um processo de centralização política da União Ibérica, empossando em 1601 e em 1602 magistrados e ministros espanhóis para Portugal, decisão que contrariava o arranjo de seu pai Filipe II em Tomar.

Caráter fraco, apático e irresoluto, foi dominado pelo seu ministro Lerma. Don Francisco Gomez de Sandoval, Marquês de Denia e depois Duque de Lerma, foi seu favorito, e o favorito de Lerma era Don Rodrigo Calderón. A Duquesa de Lerma, camarera mayor, tiranizava a rainha que, com o próprio filho de Lerma, o Duque de Uceda, e alguns religiosos, tentou derrubar o favorito.

Don Cristóvão de Moura, elevado a Marquês de Castelo Rodrigo, foi nomeado vice-Rei de Portugal, o que muito indignou os portugueses, apesar da sua administração ser das mais hábeis. Lerma procurava um pouco favorecer Portugal e cimentar a união com medidas de importância. Tratou do desenvolvimento da marinha, aboliu os portos secos, as alfândegas, abriu os portos de Portugal ao comércio inglês, e por algum tempo também os teve abertos ao comércio holandês, o que pouco durou, prejudicando Portugal.

Em 1609, sem poder lutar por mais tempo com os Estados da Holanda, assinou trégua de 12 anos, mas tão ineptamente procedeu o Marquês de Castelo Rodrigo que, assinou a trégua na Europa, mas deixou que continuassem as hostilidades nas colònias onde mais prejudiciais eram justamente os portugueses.

Nessa época Filipe III publicou edito expulsando definitivamente de Espanha os descendentes dos mouros. Depois da conquista de Granada por Fernando de Aragão, os mouros tinham sido forçados a abraçar o Cristianismo, formavam massa de população submissa, cultivando a terra e enriquecendo o Estado. Mas o fanatismo espanhol não perdoava sua origem. A expulsão foi grande fatalidade e a Espanha perdeu perto de um milhão de habitantes industriosos, e arruinou a agricultura e a indústria. Os desgraçados que se recusavam a abandonar a pátria eram perseguidos e assassinados, ficando as crianças de menos de sete anos vendidas como escravas, depois de serem batizadas. A expulsão não foi movida só pelo fanatismo, porque Filipe III tratava ao mesmo tempo com os judeus de Portugal para os proteger da Inquisição, a troco dum subsídio.

Filipe III criou o Conselho da Índia (1604) e estabeleceu a paz com a Inglaterra (1604) e as Províncias Unidas (1609). Mandou fazer a Plaza Mayor em Madri (1620) que copiava a Place Royale (hoje place des Vosges), construída em Paris em 1610.

[editar] Apreciação

Decretou as Ordenações Filipinas, em 1603, um código unificado das leis inspirado nas Ordenações Manuelinas, com algumas alterações, válido para Portugal e Ultramar.

Herdara a coroa e os inimigos do pai: Inglaterra, Holanda, França. No Oriente, os holandeses fustigaram Moçambique, forçaram a retirada dos portugueses das Molucas em 1600, tomaram Ceilão em 1609 e expulsaram os portugueses do Japão em 1617. Os franceses se instalaram no Maranhão em 1612, onde criaram a França Antártica ou Equinocial, fundaram a ciadade de São Luís, mas em 1615 foram derrotados por Jerônimo de Albuquerque. Desde 1608 , aliás, o rei Fiipe II de Portugal dividira a administração da colônia brasileira em duas partes: no sul da capitanias do Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Vicente; no norte, reuniram-se as demais. Em 1612 foi criado o Estado do Maranhão, subordinado diretamente a Lisboa e separado do Estado do Brasil em 1618.

Ordenou em 1618 a visitação do Santo Oficio ao Brasil.

Participou da longa Guerra dos Trinta Anos, iniciada em 1618, a um só tempo territorial e religiosa.

Diz a Crönica de Faria e Sousa, de 1730: «Em seu reinado floresceram Luís Molina, Ticho Brahe, Francisco Mendoza, Francisco Suárez e outros historiadores e escritores graves. 1609 foi o ano memorável da expulsão dos Mouros que haviam ficado na Espanha e fingido ser católicos, saindo mais de 900 mil. D. Agostinho de Menezes, arcebispo de Goa e Braga, Vice-Rei português na India, morreu em Madri em olor de santidade. Foi beatificado o Apóstolo e santo varão francês frei Bartolomeu dos Mártires, Arcebispo de Braga, cujo corpo se acha na igreja da vila de Viana. Margarida de Chaves foi em sua vida e morte, milagrosa.»

[editar] Visita ao reino de Portugal

Visitou Lisboa em 1620, falecendo quando já se encontrava a caminho de Madrid. O descontentamento dos portugueses era grande. O rei, que não o ignorava, empreendeu em 1619 uma viagem a Portugal, aplaudida pelo novo ministro e valido, o Duque de Uzeda, filho do Duque de Lerma, que descaíra do valimento real, e se havia afastado da corte.

Da viagem ficou a interessante narrativa ilustrada de João Baptista Lavanha, impressa em Madrid à custa da cidade de Lisboa. Foi acolhido com entusiasmo, as câmaras e as corporações gastaram enormes somas para pomposa recepção, esperando proveitos e imaginando que o rei daria providencias contra os danos de que todos se queixavam das arbitrariedades dos governadores. Filipe III, porém, nada fez, nem cativar simpatias. Insinuou-se-lhe que fizesse de Lisboa a capital da vasta monarquia espanhola e ele nem se dignou responder; os fidalgos e os jurisconsultos queixaram-se de que nem recebiam mercês, nem eram empregados nos tribunais, nas embaixadas, nas Universidades espanholas, e Filipe não fez caso. O Duque de Uzeda, menos hábil que o pai, tratou com aspereza o Duque de Bragança, que viera prestar homenagem.

Depois de meses em Lisboa, com grandes despesas aos portugueses, Filipe partiu em Outubro, deixando o país descontente, sobretudo depois da recondução do Marquês de Alenquer no cargo de vice-Rei. Seu filho, o futuro Filipe IV, foi jurado herdeiro legítimo pelos portugueses. No resto dos antigos domínios de Portugal, mantinha-se o domínio, mas a custo; os holandeses haviam tentado tomar as Molucas, Málaca e Moçambique, sendo vencidos por André Furtado de Mendonça e Estêvão de Ataíde.

No seu reinado publicou-se em Portugal a reforma das Ordenações do reino, de que o rei tratou bem no começo do seu reinado; apesar de já estar concluída em 1597, só veio a publicar-se em 1603. São as conhecidas ordenações denominadas Ordenações Filipinas, que na ordem dos tempos foram precedidas pelas intituladas Afonsinas e Manuelinas.

Este rei ficou conhecido em Portugal pelo cognome de O Pio ou O Piedoso. Ao deixar Portugal em 1619 adoeceu gravemente em Covarrubias, e nunca mais se restabeleceu, falecendo em um ano. Sua morte foi atribuída ao rigor de etiqueta, pois se sentiu muito incomodado com o calor dum braseiro que teve de suportar enquanto não apareceu o fidalgo, pela hierarquia, segundo a praxe palaciana, encarregado de o fazer remover. No Panorama, volume II da 2.ª série, 1843, a páginas 218, 238 e 253, uma narrativa intitulada O Brazeiro descreve o fato.

[editar] Casamento e posteridade

Casou-se em 18 de abril de 1599 na catedral de Valencia com Margarida da Áustria-Estíria ou de Habsburgo (nascida em Graz em 25 de dezembro de 1584 e morta de sobreparto no Escorial em 3 de outubro de 1611). Eram parentes próximos, tratando-se de uma neta do Imperador Fernando, filha do Arquiduque Carlos (1540-1590) da Estiria, Duque de Gratz, Duque de Estiria, Carintia e Cariole, irmão do Imperador Maximiliano II. Foi mãe de quatro filhas e de quatro filhos. Na mesma cerimônia de casamento, a irmã de Filipe III, Isabel Clara Eugênia, casou com o irmão da noiva, o Arquiduque Alberto.

  • 1 - Ana de Áustria - batizada Ana Maria Maurícia, nascida em 1601 e morta em 1666 em Paris) Rainha da França e da Navarra porque em 24 de novembro de 1615 se casou com Luís XIII (1605-1643), filho de Henrique IV (1553-1610), cuja filha Isabel de Bourbon (1602-1644) casou-se com seu irmão Filipe. Alta e bonita, devota, teimosa, de pouca cultura, o marido deu provas de pouca afeição. Ela se teria comprometido com o Duque de Buckingham. Fez cabala contra Richelieu com Mme de Chevreuse e foi acusada de participar da conspiração de Chalais e da de Cinq Mars. Correspondia-se em segredo com Filipe IV mas a acusação de traidora não é justificada. Richelieu mandava espioná-la e sempre falava mal dela ao rei. Foi regente em 1643, obteve do Parlamento cassar o testamento do marido, que limitava seus poderes. Apaixonou-se por Mazarino, que talvez tenha-se casado secretamente com ela, e permitiu-lhe governar mesmo durante a Fronda. Seu papel politico cessou em 1661 com a maioridade de Luis XIV. Retirou-se à abadia do Val-de-Grâce, que mandara construir.
  • 2 - Maria nascida e morta em 1603.
  • 3 - Filipe IV (1605-1665) em 1621 rei da Espanha.
  • 4 - Infanta Maria Ana de Espanha ou de Habsburgo (Madrid agosto de 1606-13 de maio de 1646, Linz). Imperatriz do Sacro Império Romano e Rainha da Boêmia, Hungria e Croácia. Charles Stuart depois Carlos I veio à Espanha para conhecê-la em 1623. Casada em fevereiro de 1631 com o Imperador Ferdinando III (1608-1657), futuro rei da Hungria.
  • 5 - don CARLOS (Madrid 1607-1632 Madri) Infante de Espanha.
  • 6 - terceiro filho, Infante Don Fernando (Madrid, maio de 1609-26 de outubro de 1641, Bruxelas). O Cardeal-infante Fernando, Arcebispo de Toledo em 1619, Prior do Crato, abade de Alcobaça. Foi nomeado cardeal em 1620 sem jamais ter sido ordenado. Vice-Rei ou lugar-tenente (1632) na Catalunha; em 1633 governador de Milão. Governador Geral dos Países Baixos do Sul (1623), assumiu funções em 1634 quando, na batalha de Nördlingen, os católicos derrotaram os protestantes. Tinha mais afeição pela politica e guerra do que por assuntos eclesiasticos. Ilustrou-se pelo valor militar e boa administração. Repeliu em 1635 a invasão franco-holandesa e penetrou em 1636 na França, recuando depois para defender Flandres. A partir de 1640 não pode impedir Richelieu de conquistar a maior parte do Artois.
  • 7 - Margarida (1610-1617).
  • 8 - Alonso, (setembro de 1611-1612) chamado o Caro; cujo parto matou a mãe.

[editar] Ver também


Precedido por:
Filipe II de Espanha, I de Portugal
Rei de Portugal e dos Algarves
daquém e dalém-mar em África

1598 - 1621
Seguido por:
Filipe IV de Espanha, III de Portugal
Rei de Espanha
1598 - 1621
Rei da Sicília
Rei de Nápoles


BIOGRAFIAS

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