Mamonas Assassinas
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Mamonas Assassinas | |
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Origem | Guarulhos |
País | Brasil |
Período | 1995 - 1996 |
Gênero(s) | Rock and Roll |
Gravadora(s) | EMI |
Integrantes | Dinho Samuel Reoli Júlio Rasec Sérgio Reoli Bento Hinoto |
Ex-Integrantes | |
Site oficial |
Mamonas Assassinas foi uma banda de rock. Eles fizeram imenso sucesso em 1995 entre crianças, adolescentes e adultos. Com um humor singular e contagiante conquistaram o Brasil.
Os Mamonas Assassinas foram o maior fenômeno musical, em apenas oito meses de carreira eles tiveram 2,8 milhões de cópias vendidas em apenas um disco, o único que eles lançaram. Até hoje não houve uma banda no mundo que igualasse ou superasse o recorde deles.[2 de março de 1996, quando o avião onde eles estavam colidiu com a Serra da Cantareira, em São Paulo, o que matou instantaneamente todos os membros da banda, assim como os tripulantes do avião. Os Mamonas Assassinas devem virar filme no meio de 2007[ ].
] A banda teve seu fim em
Índice |
[editar] Membros
Todos nascidos em Guarulhos, São Paulo, exceto Dinho, baiano de Irecê.
- Dinho (Alecsander Alves) - vocal, nascido em 5 de março de 1971
- Samuel Reoli (Samuel Reis de Oliveira) - baixo, nascido em 11 de março de 1973
- Júlio Rasec (Júlio César Barbosa) - teclados, nascido em 4 de janeiro de 1968
- Sérgio Reoli (Sérgio Reis de Oliveira) - bateria, nascido em 30 de setembro de 1969
- Bento Hinoto (Alberto Hinoto) - guitarra, violão, nascido em 7 de agosto de 1970
Grande parte do sucesso dos Mamonas deveu-se ao vocalista Dinho, o mais palhaço dos cinco, que ainda arrancava suspiros das meninas. Bento, um japonês que se apresentava usando o cabelo no estilo rastafári, era o responsável pela mistura de estilos musicais da banda, que misturava em sátira vários ritmos brasileiros pagode, sertanejo e baião e outros ritmos com rock and roll bem pesado, passando pelo vira, tradicional da música portuguesa. Julio Rasec (teclados) – o sobrenome artístico era, na verdade, seu segundo nome, César, escrito ao contrário – ficou conhecido pela performance de Maria, na música "Vira-Vira". Os irmãos Reoli, Samuel (baixo) e Sérgio (bateria), usavam uma corruptela do verdadeiro nome da família, Reis de Oliveira, como nome artístico.
[editar] O início
Os Mamonas começaram sem Dinho, numa banda chamada Utopia, especializada em covers de de grupos como Legião Urbana e Rush. O vocalista foi incorporado em meio a um show, e desde então o Utopia passou a apresentar-se na periferia de São Paulo e lançou um disco que vendeu 85 cópias. Aos poucos, os integrantes começaram a perceber que as palhaçadas e as letras de música deles próprios eram mais bem recebidas pelo público do que os covers. Decidiram, então, mudar o perfil da banda, a começar pelo nome. A fita demo que prepararam caiu nas mãos, e nas graças, de Rafael, filho do diretor artístico da EMI-Odeon, João Augusto Soares e baterista da banda Baba Cósmica, que foi lançada logo depois da morte dos Mamonas. João Augusto ouviu e contratou a banda em 28 de abril de 1995, consolidando uma parceria que rendeu um milhão de cópias vendidas em menos de um ano de carreira. Em pouco tempo a banda estava fazendo 10 shows semanais e seduzindo fãs adolescentes, infantis e adultos, que adoravam as letras escrachadas e a performance divertida e irreverente. Além do "Vira-Vira", todas as musicas foram sucesso, "Pelados em Santos", "Robocop Gay" e "Sabão Crá-Crá" e varias outras. Depois do desastre, a gravadora ainda lançou um disco ao vivo e a imagem dos integrantes chegou a ser comercializada em produtos como álbum de figurinhas. Eles foram um grupo de muito sucesso, até hoje eles são lembrados ,homenageados e idolatrados.
[editar] O acidente
A morte dos Mamonas Assassinas, em 1996, chocou o Brasil. Os músicos voltavam de um show em Brasília quando o avião, após uma tentativa frustrada de arremetida, não atingiu altura suficiente e se despedaçou ao chocar-se contra a Serra da Cantareira, em São Paulo.
[editar] O Álbum
Mamonas Assassinas | ||
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LP, CD e K-7 | ||
Editado | Junho de 1995 | |
Gravado | ? | |
Género | Rock and Roll | |
Duração | 39'08 | |
Editora | EMI | |
Produtor | Rick Bonadio |
Em 1995, os Mamonas lançaram seu único álbum oficial, que conseguiu vender num periodo forte da pirataria de CDs no Brasil, mais de 2,8 milhões de cópias em menos de 8 meses, um marco histórico até hoje no mundo todo.
- 1406 - A música faz uma sátira sobre o dinheiro e o comércio. 1406 é o telefone de compras de um famoso canal de televendas.
- Vira - Vira - Paródia do estilo musical português, o vira, contando a história de Manuel, que é convidado para uma suruba e sem saber do que se trata, manda sua esposa Maria, no seu lugar.
- Pelados Em Santos - O grande hit dos Mamonas Assassinas. É um convite para amor em Santos, numa Brasília amarela, de roda gaúcha. Fora regravada em espanhol com o nome "Desnudos en Cancún".
- Chopis Centis - Um peão de obras descreve seu passeio no Shopping center.
- Jumento Celestino - Paródia ao forró e ritmos nordestinos. Um baiano resolve ir para a cidade de São Paulo montado no seu jumento.
- Uma Arlinda Mulher - Paródia à música romântica. O título aproveita-se de um filme com Julia Roberts. O Tecladista, Júlio Rasec, satiriza o estilo vocal do cantor Belchior.
- Cabeça De Bagre II - Satiriza a escola e vida escolar das crianças. Baseada na experiência do vocalista Dinho na quinta série primária. A canção é uma sátira ao rock com letras pretensiosas (música popularmente chamada de "cabeça") de bandas como Titãs.
- Mundo Animal - Idéias novas sobre os animais. Do tatu ao camelo, passando por vacas, pombos, cachorros, elefantes, baleias e cabritas.
- Robocop Gay - Homenagem ao personagem de Jô Soares, o Capitão Gay,ligando com o do personagem do cinema, o Robocop.
- Bois Don't Cry - Paródia ao sertanejo de dor de corno. O título é uma paródia à "Boys Don´t Cry", do The Cure.
- Débil Me Tal - Paródia ao heavy metal. Muitos brasileiros não compreendem a inglês, "Chacoalham a cabeça", como a música solicita.
- Sábado De Sol - conta sobre amigos que se reunem para comer feijão mas encontram com maconheiros que os atrapalham.
- Lá Vem o Alemão - Paródia à um pagode de muito sucesso na época, "Lá Vem o Negão".
[editar] Referências aos Mamonas
- Os Titãs gravaram "Pelados em Santos" no álbum de covers As Dez Mais (2000).
- A Turma da Mônica fez a história "Mamonamania" pouco após o acidente. Em outra história, Mônica conhece o grupo Azeitonas Assassinas, que toca uma versão de "Pelados em Santos":"Mina...seu jumento é da hora...mas como ele demooora..."
- Em uma história, o Professor Pardal tenta espantar um bando de gatos tocando "Babonas Rebeldes".
- Em um jogo do Rock & Gol de Praia, foi citada "Mundo Animal":
- Bonfá-Acabei de ser informado que o churrasco que serviram era o Tatoo, da Ilha da Fantasia.
- Bianchi-Isso me lembra, como diriam os Mamonas Assassinas, "Comer tatu é bom", mas acho que não era disso que falavam.
- Os Mamonas voltam do além em um episódio da Mega Liga MTV de VJs Paladinos para impedir o vilão Roberto Leal.
- O popular Charges.com.br fez diversas "charge-okê" com músicas dos Mamonas. "Pelados em Santos" cantada por fãs de Guga, "Robocop Gay" cantada por Joana Prado, "Vira-vira" cantada por portugueses 2 vezes:uma parodiando os reality shows, e outra zombando o Rock in Rio em Lisboa[1]; e "Lá Vem o Alemão" cantada por Elias Maluco[2]
- Uma banda cover chamada Som Risal foi ao Covernation duas vezes.