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Pedro III de Portugal - Wikipédia

Pedro III de Portugal

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

D. Pedro III, rei de Portugal.
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D. Pedro III, rei de Portugal.
D. Pedro III
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D. Pedro III

D. Pedro III (5 de Julho de 171725 de Maio de 1786), batizado Pedro Clemente Francisco José António de Bragança, Infante de Portugal, Senhor do Infantado, Grão-Prior do Crato, posteriormente Príncipe do Brasil e Rei consorte de Portugal, foi o quarto filho do rei D. João V e da rainha D. Maria Ana.

D. Pedro era assim irmão de D. José I. Em 6 de Junho de 1760 casou com a sobrinha e herdeira da coroa D. Maria Francisca. Com a subida da mulher ao trono em 1777 tornou-se rei consorte de Portugal sendo cognominado "O Capacidónio" pela maneira como referia-se a várias pessoas, ou "O Sacristão" pelo seu fervor religioso ou ainda "O Edificador" pela sua iniciativa de edificar o Palàcio de Queluz.

Pedro foi uma figura neutra da política e alheou-se sempre dos aspectos governativos.

[editar] História

Filho favorito do rei D. João V, que o investiu na dignidade de Grão-Prior do Crato, e Senhor da Casa do Infantado (pertença dos segundos filhos dos reis de Portugal) e ainda Cavaleiro da Ordem do Tosão de Ouro de Espanha, o infante D. Pedro terá por uma vez ou outra hostilizado seu irmão, o príncipe D. José, herdeiro do trono. No reinado deste chegou a receber ordem para se manter em Queluz (então Quinta do Infantado), retirado da corte. Deve-se a D. Pedro III a iniciativa da transformação, iniciada em 1747, da "Casa de Campo da Quinta do Infantado" em Palácio Real de Queluz, em que trabalharam o arquitecto português Mateus Vicente de Oliveira e o arquitecto escultor francês Jean-Batiste Robillon.

Não está provado que D. Pedro III, enquanto Príncipe do Brasil, se tenha oposto abertamente àquilo que se convencionou chamar terror pombalino (a que se poderia chamar terror josefino). Mas aquando da sua ascensão ao trono juntamente com sua esposa e sobrinha D. Maria I, após a morte do monarca D. José I, seu irmão, D. Pedro mostrou-se receptivo aos queixumes dos inimigos do marquês de Pombal e é conhecido o seu desejo de que a repressão contra o marquês e seus apoiantes fosse ainda mais longe. Vergennes, preocupado, escreve sobre as suas «idéias de perseguição»: " O ódio e a vingança parecem caracterizar os sentimentos do rei D. Pedro em relação ao Sr. marquês de Pombal. Estamos longe de fazer apologia deste antigo ministro, mas julgo que ele não devia ser atacado por factos que se prendem directamente com a reputação do falecido Rei (D. José I). Se se decidir perseguir e atacar o Sr. marquês de Pombal há matéria de sobra no que respeita simplesmente a diversos aspectos da sua administração." pois atacar o marquês de Pombal, poderia, implicar atingir a memória do falecido Rei, seu irmão.

Era muito religioso, tal como D. Maria, e chegou a ser apelidado de "sacristão" pelo historiador liberal do séc. XIX Oliveira Martins, que assim o classifica: "... O rei (...) não se concebe homem mais feio, com cara de idiota, expressão feroz, cabeleira desalinhada, ar de bêbado, um sacristão." ao qual o último biógrafo da rainha, Caetano Beirão, ergue-se contra tal caricatura afirmando que os reis eram decerto muito devotos mas a sua fé: "era viva, servida por uma inteligência esclarecida sem qualquer superstição". Defendeu os Jesuítas que haviam sido expulsos pelo marquês de Pombal em 1759 declarando: "Não esquecerei nunca os bons ensinamentos e instruçôes que eles me deram." o que contribuiu para a restauração da Companhia de Jesus, conseguida prudentemente pela rainha junto da Santa Sé, e com cuidado para não se indispor com a Corte dos Borbóns de Espanha. Vergennes escreveu ao embaixador de França em Lisboa sobre a "beatice" e a atitude política do rei que o inquietava: " Em nossa opinião, este príncipe comporta-se de forma muito pouco política em relação aos ex-jesuítas portugueses que acabam de ser postos em liberdade. Isso marca uma predilecção por essa ordem que só pode desagradar ao Rei Católico, nas boas graças do qual nos parece essencial que Portugal se mantenha. Mas (...) parece não ser fácil insinuar essa verdade ao rei D. Pedro."

Embora seja considerado pelos contemporâneos como uma figura politicamente neutra, possuía uma grande influência sobre sua sobrinha e esposa, que adorava e pela qual era adorado, e acabava sempre por atender as suas petições, que alguns classificavam como sendo "na maioria das vezes deslocado". Quando inquerido sobre esta ou aquela individualidade, emitia sempre a sua inalteravél opinião: " É capazeidóneo!" a verbalização, involuntáriamente aglutinada, das qualidades "capaz" e "idóneo", o que valeu-lhe o impiedoso cognome de o Capacidónio.

Lançou em 24 de Outubro de 1779, a primeira pedra da Basílica da Estrela, mandada construir pela rainha D. Maria I em cumprimento de uma promessa feita caso lhe fosse concedida descendência varonil.

D. Pedro III foi protector da alta fidalguia. Patrocinou, por isso, as petições dos herdeiros dos justiçados pelo célebre Processo dos Távoras, cuja reabilitação foi objecto de novos processos judiciais, em que os herdeiros também perderam a restituição dos bens.

Faleceu no palácio de Nossa Senhora da Ajuda, em Lisboa, a 5 de março de 1786, com 69 anos de idade, nove de reinado conjunto com D. Maria I - sua morte, com outros fatos, teria contribuído para a loucura da rainha. Jaz no Panteão dos Braganças em São Vicente de Fora.

Precedido por:
D. José I
Rei de Portugal e dos Algarves
daquém e dalém-mar em África

1777 - 1786 (com D. Maria I)
Sucedido por:
D. Maria I
Precedido por:
Mariana Vitória de Bourbon
Consorte de Portugal e dos Algarves
daquém e dalém-mar em África

1777 - 1786
Sucedido por:
Carlota Joaquina de Bourbon
Precedido por:
D. José I de Bragança
Príncipe do Brasil
Sucedido por:
D. José II de Bragança
Precedido por:
D. Francisco de Bragança

Duque de Beja

Senhor do Infantado
Sucedido por:
D. João de Bragança

Rei João VI




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