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Santa Rita de Cássia (Bahia) - Wikipédia

Santa Rita de Cássia (Bahia)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Santa Rita de Cássia
[[Imagem:|250px|none|]]
"Santa Rita"
Brasão desconhecido
Bandeira desconhecida
Brasão desconhecido Bandeira desconhecida
Hino
Aniversário 26 de março
Fundação 1840
Gentílico santarritense
Lema
Prefeito(a) Antônio Augusto Aragão Júnior (Gugu)
PSDB, no cargo até 2008
Localização
Localização de Santa Rita de Cássia
11° 00' 32" S 44° 31' 08" O
Estado Bahia
Mesorregião Extremo Oeste Baiano
Microrregião Cotegipe
Região metropolitana
Municípios limítrofes Cotegipe, Formosa do Rio Preto, Mansidão e Riachão das Neves, no estado da Bahia.

Cristalândia do Piauí, Júlio Borges, Parnaguá e Sebastião Barros, no Piauí

Distância até a capital 816 quilômetros
Características geográficas
Área 6.071,116 km²
População 24.518 hab. est. 2005
Densidade 4,1 hab./km²
Altitude 440 metros
Clima tropical Aw
Fuso horário UTC -3
Indicadores
IDH 0,651 PNUD/2000
PIB R$ 50.207.930,00 IBGE/2003
PIB per capita R$ 2.063,11 IBGE/2003

Santa Rita de Cássia (antiga Rio Preto e Ibipetuba) é um município brasileiro do estado da Bahia. Em 01/07/2005, sua população era de, aproximadamente, 24.518 habitantes. O município é cortado no sentido leste-oeste pelo rio Preto, sub-afluente do rio São Francisco.

Índice

[editar] História

[editar] A chegada dos colonizadores

Não é possível determinar em que ano exatamente Santa Rita de Cássia foi fundada, uma vez que não existem registros dos primeiros habitantes. Tudo o que se sabe é que a história das primeiras comunidades presentes no oeste da Bahia remonta às primeiras décadas do século XVII, época do Brasil Colônia.

O gado foi um fator importante para a penetração das primeiras levas de migrantes naquelas regiões ainda inóspitas. Os grandes rebanhos vindos do litoral iam avançando em direção às terras inexploradas, banhadas por pequenos rios de águas claras, córregos e regatos.

Enfrentando dificuldades e constantes combates com os índios, os colonos foram se apossando das terras da margem esquerda do rio São Francisco, estabelecendo núcleos de criação de gado, engenhos de cana-de-açúcar e agricultura em geral. Em meados de 1600, os colonos chegaram ao rio Grande através de sua confluência com o rio São Francisco. O primeiro afluente do rio Grande que encontraram foi o rio Preto, através do qual chegaram à área onde viria a ser fundada a Vila de Santa Rita.

Com as conquistas de novas áreas para pastagem, os índios locais foram combatidos e, em muitos casos, foi feito um trabalho de catequização.

Três eram os povos indígenas que habitavam o oeste da Bahia antes da chegada dos portugueses: os Acroás e os Chacriabás, que habitavam as margens do Iassu, nome dado por eles ao rio Grande; e os Aricobés, que viviam um pouco mais ao norte, na região onde hoje é Angical, município que fica ao sul de Santa Rita de Cássia.

Com a chegada dos colonizadores no início do século XVII, esses índios tiveram suas terras invadidas e tomadas à força. Depois de muitos combates, a população indígena ficou bastante reduzida, contudo não chegaram a ser exterminados.

Entre os líderes dessas campanhas de desbravamento destacam-se Francisco Garcia D'Avila, o Conde da Torre, e Domingos Afonso Sertão, o Matrense. Em meados do século XVII, esses dois sertanistas, que ambicionavam se apossar das terras à oeste do rio São Francisco, conseguiram de D. Afonso VI, então rei de Portugal, uma permissão formal para fazer guerra contra os índios. Ambos ganharam patente militar, sendo o Conde da Torre nomeado coronel comandante e Domingos Afonso capitão do exército.

Combates constantes se seguiram, mas os colonos continuaram avançando, estabelecendo-se pouco a pouco na região. Navegando pelos rios Preto e Grande, eles iam penetrando cada vez mais nos vales, chegando até a lagoa de Parnaguá, no atual estado do Piauí.

Ao longo do caminho, no rastro que esses sertanistas deixavam atrás de si após sua passagem, foram surgindo arraiais e vilarejos, dentre eles o Arraial de Santa Rita do Rio Preto.

[editar] De arraial a vila

Em meados do século XVII, chegou ao Arraial de Santa Rita do Rio Preto um casal de portugueses que, deixando o local, esqueceu uma imagem de Santa Rita de Cássia no casebre onde morou. Novos colonos que ali se estabeleceram fundaram às margens do rio Preto a fazenda "Ribeira do Rio Preto", que mais tarde passou a se chamar Fazenda Santa Rita, devido à imagem encontrada e para a qual foi erigida uma pequena capela.

Em carta enviada ao então Governador-Geral do Brasil, D. João de Lancaster, datada de 02 de dezembro de 1698, o novo rei de Portugal, D. Pedro II, determinou que fossem fundados "núcleos de civilização" nas bacias do rio São Francisco, do rio Grande e do rio Preto, para atender aos pedidos dos habitantes locais que chegavam insistentemente à Lisboa, solicitando segurança contra os ataques dos índios às suas fazendas e também reivindicando a presença de instituições que representassem o Estado. Além do mais, a metrópole percebeu a necessidade da presença de colonos naquela região para garantir aos portugueses a posse das terras à oeste do rio São Francisco.

Inicia-se assim a implantação dos primeiros povoados na região, em núcleos já habitados que existiam desde meados de 1600: São Francisco das Chagas da Barra do Rio Grande do Sul, na confluência do rio Grande com o rio São Francisco, atual Barra; Campo Largo, à margem esquerda do rio Grande, 80 quilômetros abaixo de onde surgiria Barreiras; Vila de Nossa Senhora do Livramento de Paranaguá, atual Parnaguá, junto à lagoa de mesmo nome, no Piauí; e Santa Rita do Rio Preto, na margem esquerda do rio Preto. Mais tarde, por volta de 1700, surgiu a comunidade de São João de Barreiras, atual Barreiras.

A ordem foi apenas um complemento, uma formalização para um movimento que já estava se consolidando. Com o crescimento da atividade comercial entre Barra e São João de Barreiras, barqueiros e aventureiros subiam o rio Grande e seus afluentes explorando áreas desabitadas, o que culminou na formação de novas comunidades. Os povoados prosperaram e foram durante muito tempo os principais "núcleos de civilização" da região.

Foi nesse contexto que surgiu a Vila de Santa Rita.

[editar] De vila à cidade

Como os ataques dos índios continuavam, em 17 de dezembro de 1699 o rei português, D. Pedro II, autorizou a D. João de Lancaster, Governador-Geral do Brasil, que fizesse oficialmente guerra contra os índios, assinando assim a sentença de morte contra os indígenas. As tribos foram praticamente dizimadas, com exceção dos índios Aricobés, de Angical, que por serem de índole mansa, foram poupados e posteriormente catequizados, primeiro por Capuchinhos e depois por Franciscanos vindos de Salvador, iniciando-se assim um trabalho educativo que se desenvolveu por toda a região. Mesmo assim, a perseguição sistemática contra esses índios continuou até a década de 1930.

Embora no período colonial essa região fizesse parte da Capitania de Pernambuco, ela ficava geograficamente mais próxima da Capitania da Bahia, por isso foram os desbravadores baianos que, em combates com os índios, se apossaram das terras da margem esquerda do rio São Francisco.

Pernambuco não se conformava com a perda de uma parte tão significativa do seu território e após mais de um século de reivindicações, obteve a reanexação, em caráter administrativo, das terras da margem esquerda do São Francisco.

Em 1810, D. João VI, com a Família Real já no Brasil, criou, a pedido dos pernambucanos, a Comarca do Sertão de Pernambuco nas terras à margem esquerda do São Francisco, que mais tarde passou a chamar-se Comarca do Rio São Francisco.

Por causa das revoluções separatistas que os pernambucanos fizeram em 1817 e em 1824 com o fim de se separar do Brasil e formar um país independente que se chamaria Confederação do Equador, D. Pedro I, em represália, anexou primeiramente a Comarca do São Francisco a Minas Gerais e posteriormente, em 1827, incorporou definitivamente toda a margem esquerda do São Francisco à Bahia.

Durante muito tempo rolou nos tribunais uma questão judicial entre a Bahia e Pernambuco pela disputa desta área que ficou conhecida como Região do Além São Francisco. Até hoje alguns dos seus habitantes ainda lutam e sonham com a criação do Estado do São Francisco. Esta área hoje compreende a Região Oeste da Bahia, que é onde está localizado o município de Santa Rita de Cássia.

Ruínas da primeira Igreja Matriz de Santa Rita de Cássia
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Ruínas da primeira Igreja Matriz de Santa Rita de Cássia

Crescendo rapidamente, a Vila de Santa Rita alcançou foros de freguesia com a criação da Paróquia de Santa Rita de Cássia, em 1804.

Somente em 26 de março de 1840, por meio da Lei Provincial nº 119, é que a até então Vila de Santa Rita foi elevada à condição de cidade, se tornando assim sede do município de Santa Rita do Rio Preto. Uma vez que esse decreto é de fundamental importância para a história do município, considera-se o ano de 1840 como sendo a data oficial de fundação da cidade.

Em 1892 é criada a Comarca do Rio Grande, abrangendo Santa Rita de Cássia, Campo Largo, Angical e Barreiras, com sede em Santa Rita de Cássia. Em 06 de setembro de 1898, com a criação da Comarca da Ribeira, sediada em Barreiras, as cidades de Angical, Campo Largo e Barreiras foram desmembradas do município de Santa Rita do Rio Preto.

[editar] Século XX

Em 1931, o município teve seu nome alterado para Rio Preto e mais tarde, em 1943, para Ibipetuba, que significa "banco de areia". A partir de 1957, passou a se chamar Santa Rita de Cássia, nome que ostenta desde então.

Em 1961, Santa Rita de Cássia perdeu grande parte do seu território devido à emancipação de Formosa do Rio Preto, que deixou de ser um distrito subordinado à Santa Rita de Cássia para se tornar sede do município de Formosa do Rio Preto.

No ano de 1980 ocorreu uma grande enchente no rio Preto devido ao grande volume de chuvas que a região recebeu naquele ano. A enchente destruiu o antigo cais da cidade e arrancou o calçamento original de muitas ruas, além de ter arruinado lavouras e deixado várias pessoas desabrigadas. Demorou meses até que as águas se recolhessem ao leito do rio.

Em 1985, o município de Santa Rita de Cássia sofre nova perda de espaço, dessa vez por causa da emancipação de Mansidão.

[editar] Geografia

[editar] Clima

[editar] Hidrografia

Vista parcial do rio Preto
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Vista parcial do rio Preto

Santa Rita de Cássia está geograficamente inserida na região mais rica em recursos hídricos do Nordeste brasileiro. A cidade se encontra na bacia hidrográfica do rio São Francisco, na margem esquerda do rio Preto, afluente do rio Grande, que por sua vez é afluente do Velho Chico.

Típica lagoa temporária formada pela acúmulo de água das chuvas em regiões de terreno rebaixado da área rural de Santa Rita de Cássia
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Típica lagoa temporária formada pela acúmulo de água das chuvas em regiões de terreno rebaixado da área rural de Santa Rita de Cássia

Nas áreas rurais do município, é comum o surgimento de lagoas temporárias durante a estação chuvosa em regiões de terreno rebaixado devido ao acúmulo de água das chuvas.

[editar] Relevo

Santa Rita de Cássia está localizada na porção nordeste do Planalto Central. Seu terreno tem topografia suave, sem grandes variações de altitude. O sítio onde a cidade se encontra está a 440 metros acima do nível do mar.

[editar] Vegetação

O município de Santa Rita de Cássia está localizado na faixa de transição entre os domínios morfoclimáticos do cerrado e da caatinga.

[editar] Fauna

[editar] Governo

Fórum João Santos, instituição que abriga as instalações do Poder Judiciário na Comarca de Santa Rita de Cássia - BA
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Fórum João Santos, instituição que abriga as instalações do Poder Judiciário na Comarca de Santa Rita de Cássia - BA
Prédio da Prefeitura Municipal de Santa Rita de Cássia
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Prédio da Prefeitura Municipal de Santa Rita de Cássia

O Poder Executivo do município de Santa Rita de Cássia é representado pelo prefeito e seu gabinete de secretários, seguindo o modelo proposto pela Constituição Federal de 1988.

O Poder Legislativo é representado pela Câmara Municipal, composta por 9 vereadores eleitos diretamente pela população para cargos de quatro anos. Cabe à Câmara elaborar e votar leis fundamentais à administração e ao Executivo, especialmente o orçamento municipal (conhecido como Lei de Diretrizes Orçamentárias).

O Fórum João Santos abriga as instalações do Poder Judiciário na Comarca de Santa Rita de Cássia, e é mantido pela Instituição Pedro Ribeiro de Administração Judiciária - IPRAJ.

Dados do TRE/BA mostram que em 2004 o eleitorado votante do município era formado por 18.514 eleitores.

[editar] Economia

Segundo dados da SEI/IBGE, em 2003 o PIB do município apresentava a seguinte composição setorial: 38,65% agropecuária, 8,39% indústria e 52,96% serviços.

[editar] Setor primário

Desde o início da sua história, a economia santarritense é tradicionalmente caracterizada pela pecuária extensiva, com destaque para os rebanhos de asininos, bovinos, ovinos e suínos. A criação de aves, embora menor, também tem grande peso na vida econômica do município.

Na produção agrícola de Santa Rita de Cássia, destacam-se os cultivos de feijão, mandioca, melancia e milho.

Os trabalhadores rurais do município estão organizados em três grandes associações: Associação dos Pequenos Produtores Rurais; Associação dos Produtores Rurais da Fazenda Senhor do Bonfim, vinculada ao Incra, com sede na Fazenda Senhor do Bonfim (Coinfra); e por fim, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Santa Rita de Cássia, que é vinculado à Central Única dos Trabalhadores (CUT) e à Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura.

[editar] Telecomunicações

Prédio da Rádio Comunitária Santa Rita
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Prédio da Rádio Comunitária Santa Rita

A Rádio Comunitária Santa Rita é a emissora responsável por levar à população santarritense entretenimento e notícias dos principais acontecimentos locais. Como apoio à rádio, existe um serviço de alto-falante chamado "A Voz da Igreja Matriz", que é um carro da paróquia que percorre toda a cidade anunciando missas, batismos, casamentos e funerais.

Primeira torre de telefonia móvel do município de Santa Rita de Cássia, inaugurada no final de 2004
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Primeira torre de telefonia móvel do município de Santa Rita de Cássia, inaugurada no final de 2004

Em 2004, foi inaugurada a primeira torre de telefonia móvel do município, o que permitiu à população o uso de telefones celulares. Porém essa torre capta apenas o sinal da operadora Vivo.

Existe também um blog chamado "Folha do Rio Preto", que disponibiliza na internet as últimas notícias sobre Santa Rita de Cássia, mas que é pouco divulgado.

[editar] Energia elétrica

No ano de 2001, o município registrou 4.721 consumidores de energia elétrica, com um consumo de 4721mwh. A voltagem usada em Santa Rita de Cássia é de 220 v.

[editar] Demografia

Segundo dados do IBGE/2000, a taxa de urbanização de Santa Rita de Cássia era de 50,70%. A população urbana do município naquele ano era de aproximadamente 12.185 habitantes, enquanto a rural era de 11.841.

A organização espacial da área urbana de Santa Rita de Cássia é dividida em bairros, para fins administrativos. São eles: Centro, BNH, Samambaia e Alto da Boa Vista.

Com o desenvolvimento do plantio de soja em Barreiras na década de 80, Santa Rita de Cássia vem recebendo desde então uma quantidade razoável de migrantes do sul do país, a maioria de ascendência italiana, que passaram a se estabelecer na região devido às oportunidades econômicas que essa nova fronteira agrícola do país oferece.

[editar] Educação

Biblioteca Inah de Araújo Andrade da Escola Municipal Santarritense, a maior biblioteca pública do município de Santa Rita de Cássia
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Biblioteca Inah de Araújo Andrade da Escola Municipal Santarritense, a maior biblioteca pública do município de Santa Rita de Cássia

Entre instituições de ensino médio e de ensino fundamental, a rede educacional de Santa Rita de Cássia é composta por 20 escolas, sendo 9 municipais, 8 estaduais e 3 particulares.

O número de bibliotecas não é proporcional ao tamanho da população, sendo a Biblioteca Inah de Araújo Andrade da Escola Municipal Santarritense, que conta com um acervo de 758 volumes e é mantida pela prefeitura, a principal biblioteca pública do município. Com apenas 4 bibliotecas escolares (sendo que 3 delas são fechadas ao público externo) e 1 pública, a rede de bibliotecas de Santa Rita de Cássia é deficitária e não atende às demandas informacionais da população.

[editar] Cultura

O povo de Santa Rita de Cássia é notadamente festeiro. Durante todo o mês de janeiro, por exemplo, acontece a folia de reis, na qual grupos teatrais percorrem toda a cidade seguidos por uma multidão, representando a captura do boi em frente às casas das pessoas.

No período de 20 a 26 de março, a prefeitura patrocina as comemorações do aniversário da cidade. Em março também se inicia o Campeonato Santarritense de Futebol, campeonato esse que dura até o mês de agosto. Entre março e abril ocorrem as tradicionais festividades relacionadas à Semana Santa.

A Festa da Padroeira do Município se estende do dia 13 ao dia 22 de maio, e atrai pessoas de todos os municípios da região e de Brasília. Juntamente com a Festa de Santa Rita de Cássia, acontece a tradicional Festa da Vaquejada, entre os dias 18 e 20 de maio. Entre o final de maio e início de junho acontece outra festa de caráter religioso: a também tradicional Festa do Divino Espírito Santo.

Junho é marcado, também, pela Festa de São João, entre os dias 18 e 29 desse mês.

Em 07 de setembro, todas as escolas municipais e particulares de Santa Rita de Cássia se juntam para organizar grandes desfiles em comemoração à independência do Brasil. Assim como na folia de reis, uma grande multidão se amontoa para seguir o desfile, que percorre as principais ruas da cidade.


Praça Rui Barbosa (mais conhecida como Praça do Fórum), ponto de encontro da juventude santarritense
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Praça Rui Barbosa (mais conhecida como Praça do Fórum), ponto de encontro da juventude santarritense

A cidade conta com o Arquivo da Paróquia de Santa Rita de Cássia, local onde estão arquivados documentos das várias gerações de habitantes que a cidade já teve, tais como certidões de casamento e de batismo. A instituição mantenedora desse arquivo é a Diocese de Barreiras, que também é proprietária do prédio da Igreja Matriz. A Paróquia de Santa Rita de Cássia é a principal instituição de divulgação cultural da cidade. Além do arquivo, ela é que mantém o Coral Santa Rita, composto por um regente e 20 integrantes.

Devido à falta de opções culturais, a população de Santa Rita de Cássia costuma se reunir à noite na Praça Rui Barbosa (mais conhecida como Praça do Fórum), situada entre as avenidas Santos Dumont e Anália Nascimento, no centro da cidade. Essa praça funciona como um verdadeiro ponto de encontro, principalmente para os jovens, com quiosques e muita música. É nessa praça também que acontecem os principais eventos artísticos-culturais da cidade.

[editar] Transportes

Ponte sobre o rio Preto que dá acesso à cidade
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Ponte sobre o rio Preto que dá acesso à cidade

Santa Rita de Cássia, distante 816 quilômetros de Brasília e 1006 de Salvador, está situada em um importante entroncamento rodoviário e hidroviário, que interliga as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste do país.

Barca navegando o rio Preto
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Barca navegando o rio Preto

Dentre os equipamentos urbanos do município estão a rodoviária e um pequeno entroncamento rodoviário localizado a 67 quilômetros da cidade, ao redor do qual se desenvolveu um vilarejo. As rodovias e estradas que atravessam o município, sejam elas federais, estaduais ou muncipais, são conhecidas pelo seu péssimo estado de conservação, o que dificulta a locomoção entre as localidades e aumenta consideravelmente o tempo de viagem.

As principais rodovias que atravessam o município de Santa Rita de Cássia são: BA-225 e BA-451 (estaduais); e a BR-135 (federal). Além dessas, existem várias estradas de chão que servem para ligar a sede do município às zonas rurais.

Atualmente, a navegação no rio Preto tem um caráter mais de lazer do que propriamente o de transporte de pessoas e cargas, ao contrário do que acontecia até a primeira metade do século XX, quando o acesso à cidade por terra era difícil devido à escassez de estradas. A região viveu durante muito tempo na dependência econômica do rio Preto, que foi de fundamental importância para seu desenvolvimento.

O município conta ainda com um pequeno aeroporto, que na verdade é apenas uma pista de pouso de pequeno porte.

[editar] Turismo

Sem dúvida a principal atração turística de Santa Rita de Cássia é o rio Preto, que proporciona lazer e sustento à comunidade. Na margem direita do rio fica a Ilha Grande, uma grande área verde onde é possível fazer caminhadas e andar a cavalo. Na margem esquerda fica o Parque do Povo, mais conhecido pelo nome de Piranhas.

Prédio da Igreja Matriz da Paróquia de Santa Rita de Cássia
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Prédio da Igreja Matriz da Paróquia de Santa Rita de Cássia

Além do rio, destaca-se o prédio da Igreja Matriz, cuja manutenção é feita pela Diocese de Barreiras.

Vista parcial do cais de Santa Rita de Cássia
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Vista parcial do cais de Santa Rita de Cássia

Há também o novo cais, inaugurado em 2004, que circunda boa parte do perímetro urbano do rio.

A época do ano em que a cidade recebe mais visitantes é no mês de dezembro. Logo em seguida vem o mês de maio, que é quando ocorrem as festividades em homenagem à padroeira da cidade.

Desde 2003, no mês de dezembro, acontece um carnaval fora de época chamado de "Santa Folia", cujas atrações são quatro blocos musicais: "Tô Piulado", "Agora é Nóis", "Zueira" e o "Zueirinha", sendo que esse último foi criado em 2006.

Em 2005 surgiu uma nova festa na cidade, chamada "Tá Tudo Bem Beer Fest", que desde então acontece sempre em dezembro, como forma de atrair mais visitantes. Santa Rita de Cássia é conhecida pela boa qualidade de suas festas; os blocos e a "Tá Tudo Bem Beer Fest" são os grandes responsáveis por esse feito.

O parque hoteleiro da cidade registra 90 leitos. A taxa de ocupação desses leitos é baixa na maior parte do ano, com exceção dos meses de maio e dezembro.

O perfil do turista que procura Santa Rita de Cássia nas férias é tipicamente pessoas que nasceram na cidade ou região e que vão visitar seus parentes; vale ressaltar que a grande maioria desses visitantes é residente em Brasília. Porém, nos últimos 10 anos, o número de visitantes que não possuem qualquer vínculo com a cidade cresceu bastante e a tendência é só aumentar. A criação dos blocos foi um dos fatores que contribuíram para esse crescimento.

[editar] Curiosidades

[editar] Referência bibliográfica

OLIVEIRA NETO, José Vicente de (Cazuza). O vale de um rio Preto de águas cristalinas / José Vicente de Oliveira Neto (Cazuza). - Campo Grande: WGA Comunicações, 1999. 896 p.; il.

[editar] Ligações externas

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