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Trânsito - Wikipédia

Trânsito

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Para outros usos deste termo, veja Trânsito (desambiguação).


Trânsito noturno na Avenida Paulista, São Paulo (capital), Brasil.
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Trânsito noturno na Avenida Paulista, São Paulo (capital), Brasil.

Trânsito se refere ao movimento de veículos motorizados, veículos não-motorizados e pedestres numa via. Leis de trânsito são as leis que regem o tráfego e regulamentam os veículos, enquanto que leis da estrada são tanto as leis quanto as regras informais que se desenvolveram ao longo do tempo para facilitar e ordenar o fluxo preciso do trânsito.

Índice

[editar] Organização

Em muitas partes do mundo, o trânsito é geralmente organizado, fluindo em faixas de tráfego numa direção particular, com cruzamentos e sinais de trânsito. O trânsito pode ser separado em classes: motorizado, não-motorizado (por exemplo, bicicletas) e peões (pedestres). Classes diferentes podem compartilhar limites de velocidade e direitos, ou podem ser segregadas. Alguns países podem ter leis de trânsito muito detalhadas e complexas enquanto outros confiam no bom senso dos motoristas e na boa vontade deles em cooperar, evidenciando o bom desenvolvimento da educação para o trânsito.

Tipicamente, a organização reduz o tempo de viagem. Embora os veículos tenham de esperar em alguns cruzamentos, o tempo de espera em outros é muito menor. Um acontecimento inesperado pode fazer com que o trânsito degenere numa bagunça generalizada: abertura de estradas, acidentes de carro ou destroços podem quebrar o fluxo. Em rodovias particularmente movimentadas, uma desordem secundária pode persistir num fenômeno conhecido como "ondas de tráfego". Um colapso total da organização pode resultar num engarrafamentos de trânsito. Simulações do tráfego organizado freqüentemente envolvem a teoria das filas, processos estocásticos e equações de Física Matemática aplicados ao ao fluxo de tráfego.

[editar] Regras da estrada

Limite de velocidade
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Limite de velocidade

Regras da estrada são as prácticas e procedimentos gerais que os utilizadores das estradas seguem, especialmente motoristas e ciclistas. Elas governam as interações com outros veículos e pedestres. As regras básicas de trânsito são definidas por um tratado internacional sob a autoridade das Nações Unidas, a Convenção de Viena sobre Tráfego Rodoviário, de 1968. Nem todos os países são signatários da convenção e, mesmo entre os signatários, podem ser encontradas variações locais na práctica. Dirigir com segurança é geralmente mais fácil se um motorista puder se adaptar tanto as regras escritas quanto às não escritas da estrada.

Estas regras devem ser distingüidas dos procedimentos mecânicos exigidos para a operação de um veículo. Veja direção.

[editar] Direcionalidade

O trânsito que segue em direções opostas deverá ser separado de tal modo que um não bloqueie o caminho do outro. A regra mais básica a respeito deste conceito diz respeito sobre qual lado da via deve ser usado para o tráfego. Cerca de 34% da população mundial dirige à esquerda, e 66% dirige à direita. Nas rodovias, cerca de 72% dirigem à direita.

[editar] Código da estrada

Em muitos países, as regras da estrada são codificadas, discriminando os requisitos legais e as punições para quem quebrá-las.

  • No Brasil, as regras de trânsito são normatizadas por uma lei federal, o Código de Trânsito, Lei nº 9.503 de 23 de Setembro de 1997.
  • No Reino Unido, as regras são discriminadas no Highway Code, incluindo algumas obrigações, mas também uma série de outros conselhos sobre como dirigir sensatamente e com segurança. Para este segundo conjunto de recomendações, ele enuncia: Embora a falha em adequar-se às outras regras do Código não se constitua, por si mesma, em motivo para que uma pessoa seja processada, o Código da Estrada pode ser usado como evidência nos procedimentos judiciais de qualquer corte sobre Leis de Tráfego, para estabelecer responsabilidades. Muitas de suas ex-colônias ainda mantém este aviso.
  • Nos Estados Unidos, as leis de tráfego são regulamentadas pelos estados e municipalidades através de seus respectivos códigos de trânsito. O Departamento de Transportes do governo federal tem algum controle sobre sinalização de vias e segurança veicular, e controle limitado sobre o sistema de rodovias interestaduais (o qual é realmente construído e mantido pelos estados). Todavia, todas as leis estaduais de trânsito e veículos têm elementos comuns. Estas incluem o requisito do seguro veicular obrigatório, regras de direito de passagem, a regra básica de velocidade (vá tão rápido quanto seja seguro nas circunstâncias, até o limite máximo de velocidade autorizado) e a exigência de parar após um acidente. A variação mais comum entre estados está no limite de velocidade máximo; por exemplo, estados rurais como Montana têm limites de velocidade tão altos quanto 75 milhas/h (120 km/h), enquanto no Oregon tem um limite máximo de velocidade de 65 mph (104 km/h) e no Havaí este limite é de 60 mph (97 km/h).

[editar] Limites de velocidade

Sinal para pedestres
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Sinal para pedestres

Quanto mais alta for a velocidade de um veículo, mais difícil torna-se evitar uma colisão e maior é o dano se uma colisão ocorrer. Em conseqüência, muitos países do mundo limitam a velocidade máxima permitida. Não se espera que veículos sejam dirigidos em velocidades maiores do que o máximo especificado.

Para que os limites de velocidade sejam respeitados, geralmente são utilizadas duas abordagens. Nos EUA, é comum que a polícia patrulhe as ruas e use equipamentos especiais (como um radar móvel) para medir a velocidade dos veículos e "enquadrar" qualquer infrator do limite de velocidade. No Brasil e em alguns países europeus, existem dispositivos computadorizados medidores de velocidade espalhados pelas grandes cidades, os quais detectam automaticamente a velocidade dos veículos e batem uma fotografia da placa de identificação, a qual é enviada posteriormente para o infrator juntamente com a multa de trânsito.

Outro mecanismo interessante desenvolvido na Alemanha é a Grüne Welle, ou onda verde, a qual é um indicador que mostra a velocidade ideal para viajar entre os semáforos verdes ao longo do caminho. Isto encoraja os motoristas a viajar na velocidade delimitada.

[editar] Prioridade

Assim como o lado da via, as regras de prioridade também diferem entre os países. No Reino Unido, a prioridade é sempre indicada pelos sinais de trânsito ou marcas viárias, e cada cruzamento segue o conceito de via principal e via secundária (exceto aqueles controlados por semáforos). Na maior parte da Europa continental, a prioridade-padrão é dar passagem pela direita, mas este padrão pode ser sobreposto pela sinalização ou marcas viárias. Na França, até os anos 1980, a regra da "priorité à droite" (dar passagem pela direita) foi empregada na maioria dos "giradores", na qual o tráfego dentro do girador dava passagem ao tráfego entrando no girador. A maioria dos giradores franceses têm agora sinais que dão a preferência ao tráfego dentro do girador, mas ainda restam algumas exceções notáveis que operam na regra antiga, tais como a Place de l'Étoile ao redor do Arco do Triunfo. O trânsito neste girador em particular é tão caótico que as companhias de seguros francesas julgam qualquer acidente ocorrido no girador como de mútua responsabilidade. A regra-padrão de dar passagem pela direita usada na Europa Continental causa problemas para muitos motoristas britânicos e irlandeses que estão acostumados a tomar a direita da via, a menos que lhes seja dito especificamente para dar passagem.

[editar] Cruzamentos quádruplos

Nos Estados Unidos e Canadá, existem muitos cruzamentos quádruplos com um semáforo em cada entrada. Neste caso, a regra-padrão é:

  1. Qualquer que seja o veículo que pare primeiro, ele tem prioridade.
  2. Se dois veículos param ao mesmo tempo, a prioridade é dada ao veículo da direita.
  3. Se três veículos param ao mesmo tempo, a prioridade é dada aos dois veículos que seguem na mesma direção.
  4. Se quatro veículos param, os motoristas geralmente usam gestos e outras formas de comunicação para estabelecer o direito de passagem. Em algumas áreas, o costume é a via norte-sul ou aquela com maior tráfego ter prioridade, embora isso seja raro.

[editar] Ultrapassagem

Ultrapassagem se refere à manobra de passar à frente de um veículo que se desloca na mesma direção, na mesma faixa de tráfego e em menor velocidade. Em vias de duas ou mais pistas, quando há linha divisória simples seccionada ou dupla seccionada à esquerda daquele que ultrapassa, o motorista pode ultrapassar quando for seguro. Em vias de múltiplas pistas de rolamento, na maioria das jurisdições, a ultrapassagem é permitida nas faixas mais 'lentas'. Veja faixas abaixo.

[editar] Faixas

Auto-estrada em Moscou, com muitas faixas e tráfego pesado.
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Auto-estrada em Moscou, com muitas faixas e tráfego pesado.

Quando uma rua é larga o suficiente para acomodar vários veículos deslocando-se lado a lado, é costumeiro que o trânsito seja organizado em faixas, isto é, corredores de tráfego paralelos. Algumas vias possuem uma faixa para cada direção de deslocamento e outras possuem múltiplas faixas para cada direção. Alguns países aplicam marcas na pavimentação para indicar claramente os limites de cada faixa e a direção do deslocamento a ser utilizado. Em outros países as faixas não têm nenhuma marcação e os motoristas as seguem mais por instinto do que por estímulo visual.

Em estradas que possuem múltiplas faixas seguindo na mesma direção, os motoristas podem geralmente mudar de faixas da forma como lhes aprouver, mas devem fazê-lo de modo a não causar inconveniências aos outros motoristas. Culturas motorizadas variam grandemente no quesito "dono da faixa": em alguns países, motoristas deslocando-se numa faixa serão muito defensivos do seu direito de trafegar nela enquanto que em outros, os motoristas irão esperar rotineiramente que os outros condutores se movimentem de um lado para o outro.

[editar] Designação e ultrapassagem

A identificação habitual para as divisões das auto-estradas divididas em faixas, é que a mais veloz seja aquela mais próxima do centro da estrada, e a mais lenta aquela mais próxima à margem da via.

Ao dirigir pela esquerda:

  • A faixa destinada ao tráfego mais rápido fica à direita
  • A faixa destinada ao tráfego mais lento fica à esquerda
  • A maioria das saídas das auto-estradas fica à esquerda
  • A ultrapassagem é permitida à direita, e algumas vezes, à esquerda.

Ao dirigir pela direita:

  • A faixa destinada ao tráfego mais rápido fica à esquerda
  • A faixa destinada ao tráfego mais lento fica à direita
  • A maioria das saídas das auto-estradas fica à direita
  • A ultrapassagem é permitida à esquerda, e algumas vezes, à direita.

Nos Estados Unidos, a faixa interior representa a faixa mais rápida, mas no Reino Unido, significa a faixa mais lenta.

Geralmente, se espera que os motoristas se mantenham na faixa mais lenta, exceto quando ultrapassando; todavia, quando o tráfego se torna mais intenso, todas as faixas são utilizadas. Muitas áreas nos Estados Unidos não têm quaisquer leis sobre permanecer nas faixas mais lentas exceto quando em ultrapassagem. Nestas áreas, diferentemente de muitas partes na Europa, é permitido ao tráfego ultrapassar por qualquer lado, mesmo numa faixa lenta. Esta prática é conhecida nos Estados Unidos como passar pela direita, onde é comum, e ultrapassar por dentro e 'undertaking' (infrapassagem) no Reino Unido.

[editar] Práticas estaduais específicas dos EUA

Em alguns estados norte-americanos, tais como Massachusetts, embora existam leis exigindo que todo tráfego numa via pública use a faixa mais à direita exceto quando em ultrapassagem, esta regra é freqüentemente ignorada e raramente reforçada em rodovias de múltiplas faixas.

[editar] Direito de passagem

Avenida Prestes Maia, em São Paulo, Brasil, perto da hora do rush, já mostrando uma considerável densidade de tráfego.
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Avenida Prestes Maia, em São Paulo, Brasil, perto da hora do rush, já mostrando uma considerável densidade de tráfego.

Veículos irão freqüentemente entrar em conflito com outros veículos porque suas trajetórias de deslocamento traçadas irão se cruzar e portanto interferir com as trajetórias dos outros. O princípio geral que estabelece quem têm o direito de passar primeiro é chamado de "direito de passagem". Ele estabelece quem tem o direito de usar a parte conflitante da estrada e quem tem de esperar até que o outro motorista exerça tal prerrogativa.

Diversos países têm regras diferentes para estabelecer quem têm o direito de passagem, mas um padrão comum é que uma das vias, geralmente a de menor tamanho, tenha uma marcação indicando que ela "cede a vez" para motoristas da outra via. Isto pode ser feito sob a forma de um sinal de parada, linhas tracejadas pintadas no pavimento ou outros dispositivos. Motoristas que se aproximam vindos da estrada com o sinal de parada ou dispositivo equivalente, precisam parar antes da interseção e somente prosseguir quando ocorre uma interrupção no tráfego da outra via. Alguns países também incluem uma travessia de pedestres próximo ao sinal de parada e, neste caso, os motoristas que se aproximam devem também permitir que os peões cruzem a via antes de avançar. A este respeito, é prática comum em muitos países que os motoristas parem imediatamente quando um pedestre começa a atravessar a via, mesmo que o semáforo esteja aberto para o veículo; esta prática, lamentavelmente, raramente é respeitada em território brasileiro.

Outro modo de resolver o conflito de direito de passagem é estabelecer uma regra geral tal como a priorité-à-droite francesa ou prioridade à direita. Esta regra estabelece que o direito de passagem pertence ao motorista que vem pela direita e o motorista que procede da esquerda deverá ceder a passagem a ele. Esta regra é inequívoca, mas pode levar a algumas situações que contradizem o senso comum, tais como em interseções em T, onde, estranhamente, o tráfego que passa direto pelo segmento superior do T deve ceder a passagem ao tráfego que entra pela perna vertical do T.

Na maioria das cidades modernas, o semáforo é usado para estabelecer o direito de passagem em ruas movimentadas. Sua idéia básica é dar a cada via uma parcela de tempo na qual o tráfego pertinente possa usar o cruzamento de forma organizada. Os intervalos de tempo destinados para cada via podem ser ajustados para levar em conta fatores tais como diferenças no volume de tráfego.

[editar] Vias expressas e vias de trânsito rápido

Em grandes metrópoles, mover-se de uma parte a outra da cidade através de ruas e avenidas comuns pode demandar tempo considerável, visto que a velocidade do tráfego é freqüentemente reduzida por passagens de nível, áreas de manobra exíguas, pistas estreitas e falta de um limite de velocidade mínimo. Por isso, tem se tornado prática comum em grandes cidades a construção de vias expressas ou vias de trânsito rápido, as quais são vias com acesso limitado e que se estendem por grandes distâncias sem quaisquer entroncamentos.

As palavras via expressa e via de trânsito rápido têm significados variados em diferentes jurisdições; todavia, existem dois tipos diferentes de vias usadas para prover acesso de alta velocidade através de áreas urbanas:

  • A via de trânsito rápido (ou auto-estrada) é uma estrada de rodagem divididas em múltiplas pistas com acesso totalmente controlado e sem interseções em nível (ou seja, sem pontos de parada). Algumas vias de trânsito rápido são denominadas vias expressas, super-auto-estradas ou estradas pedagiadas, dependendo do costume local. O acesso às vias de trânsito rápido é totalmente controlado; a entrada e a saída da via somente é permitida em alguns pontos específicos.
  • A via expressa (quando o nome não se refere a uma via de trânsito rápido ou auto-estrada) é geralmente uma grande avenida multi-pistas (como a Avenida Brasil, no Rio de Janeiro), com algumas passagens de nível (embora usualmente apenas nos locais onde há interseção com outras vias expressas ou arteriais).

[editar] Manobras

Freqüentemente, é necessário que um veículo deixe de trafegar numa linha reta e adentre uma outra via. As luzes indicadoras de direção (pisca-piscas no Brasil) são utilizadas com freqüência como forma de indicar aos demais motoristas que o veículo irá mudar de direção. O uso das luzes indicadoras varia grandemente ao redor do mundo, mas normalmente indicam o lado para o qual a manobra irá ser executada (esquerda ou direita).

A mudança de curso geralmente significa que o veículo que pretende mudar de direção terá de reduzir a velocidade ou mesmo parar antes de efetuar a manobra, e isto pode trazer incômodos para veículos que venham atrás e que não desejem realizar idêntica manobra. É por este motivo que pistas dedicadas e sinais de trânsito específicos são por vezes utilizados no intuito de melhorar o fluxo de tráfego. Em interseções congestionadas, onde uma pista protegida seria ineficaz ou não poderia ser construída, virar a esquerda ou direita pode ser inteiramente proibido, e exige-se que os motoristas contornem o quarteirão para realizar a manobra desejada.

Em vias de múltiplas pistas, espera-se que os condutores que desejem mudar de direção movam-se para a pista mais próxima da direção para a qual desejam manobrar. Por exemplo, o tráfego que pretenda virar à direita deverá mover-se para a pista mais à direita antes do próximo cruzamento. Da mesma forma, o tráfego que pretenda seguir para a esquerda, deverá mover-se para a pista mais à esquerda. Em certas partes do mundo, o tráfego irá se adaptar a padrões informais que surgem naturalmente, em vez de impostos pela força de lei; no Brasil, por exemplo, é comum que os motoristas observem (e confiem) nos sinais de mudança de direção feitos por outros motoristas antes de dobrar à esquerda ou à direita. Por exemplo, se vários veículos na pista direita estão dobrando à direita, um veículo pode sair da pista imediatamente à esquerda e dobrar à direita também, fazendo-o em paralelo com os outros veículos que estão realizando a manobra.

[editar] Ruas de mão única

Em sistemas mais sofisticados, tais como os de grandes cidades, este conceito é levado mais além: algumas ruas são marcadas como de mão única e nestas ruas, todo o tráfego deve fluir em somente uma direção. Um motorista que deseje chegar a um local que já tenha ultrapassado, deve usar outras ruas para poder retornar. O uso de ruas de mão única, a despeito dos inconvenientes que possa trazer para alguns indivíduos, pode melhorar consideravelmente o fluxo de tráfego, visto que geralmente permite que o tráfego se mova mais rápido e simplifique as interseções.

[editar] Travessia de pedestres

Travessia de pedestres com semáforo em Mong Kok, Hong Kong.
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Travessia de pedestres com semáforo em Mong Kok, Hong Kong.

Com freqüência, pedestres necessitam cruzar de um lado para outro da via, e ao fazê-lo, atravessam o caminho dos veículos que transitam por ela. Em muitos lugares, os pedestres são relegados inteiramente à própria sorte, isto é, eles têm de observar a via e atravessar quando percebem que o tráfego não os irá pôr em perigo. Cidades movimentadas geralmente pintam "travessias de pedestres" sobre a via, que são faixas sobre as quais se espera que os pedestres atravessem.

O aspecto real das travessias de pedestres varia consideravelmente, mas as duas aparências mais comuns são: (1) uma série de faixas brancas paralelas ou (2) duas longas linhas brancas horizontais. A primeira é geralmente a preferida, visto que sobressai mais conspicuamente contra o calçamento escuro.

Algumas travessias de pedestres também são acompanhadas de um semáforo o qual faz com que os veículos parem em intervalos regulares para que os pedestres possam passar. Alguns países utilizam sinais de pedestres "inteligentes", onde os pedestres devem apertar um botão para regist(r)ar sua intenção de atravessar a via. O sinal de trânsito utilizará a informação para se auto-programar, ou seja, quando nenhum pedestre estiver presente, o sinal não irá parar o tráfego desnecessariamente.

Travessias de pedestres sem sinais de trânsito também são comuns. Neste caso, a lei de trânsito geralmente determina que o pedestre tem o direito de passagem ao atravessar, e que os veículos devem parar quando um pedestre atravessa a via. O quanto isto é respeitado varia muito de acordo com o país e a cultura de trânsito local.

Em muitos locais, um cruzamento é considerado como tendo uma passagem de pedestres, mesmo que ela não seja pintada no pavimento, visto que as vias se encontram em ângulos aproximadamente retos.

[editar] Trânsito sem controle

Trânsito sem controle ocorre na ausência de marcas viárias e semáforos. Em vias sem faixas delimitadas, os motoristas tendem a se manter no lado apropriado se a via é larga o suficiente. Motoristas freqüentemente ultrapassam uns aos outros e obstruções não são incomuns.

Os cruzamentos não têm qualquer sinalização e uma via determinada num cruzamento movimentado pode ser dominante (isto é, seu tráfego flui) até que ocorra uma interrupção no fluxo, momento no qual a dominância passa para a outra via onde os veículos aguardam em fila. No cruzamento de duas vias perpendiculares, um engarrafamento de trânsito ocorre se quatro veículos vierem a se posicionar "vis-a-vis".

[editar] Preempção de trânsito

Em alguns países, serviços de emergência possuem equipamentos especiais que permitem que os veículos de resgate, particularmente do Corpo de Bombeiros, tenham prioridade de circulação alterando para verde todos os semáforos ao longo do caminho. A tecnologia por trás destes métodos evoluiu, de painéis na sede do Corpo de Bombeiros (que permitiam ligar e controlar os sinais verdes em determinados corredores de circulação prioritários) para sistemas ópticos (que podem ser comandados diretamente dos equipamentos individuais de combate ao fogo).

[editar] Sistemas de transporte inteligentes

Os Sistemas de Transporte Inteligentes (ITS, na sigla em inglês) constituem-se num conjunto de hardware, software e operadores que permitem um melhor monitoramento e controle de tráfego a fim de optimizar o fluxo de veículos. Como a quilometragem rodada pelos veículos continua a aumentar dramaticamente ano após ano, e a quilometragem de vias construídas não cresce no mesmo passo, isto tem levado ao incremento dos congestionamentos de trânsito. Como uma solução efetiva rumo à optimização do tráfego, o ITS apresenta uma série de tecnologias para reduzir os congestionamentos pelo monitoramento do fluxo de tráfego através do uso de sensores e câmeras remotas, e em conseqüência redirecionar o tráfego via VMS (Variable Message Boards ou quadros de mensagens variáveis), rádio HAR (Highway Advisory Radio) e outros sistemas. Em acréscimo, a rede de auto-estradas (particularmente naquelas pedagiadas) têm sido crescentemente equipadas com infraestrutura adicional de comunicações e controle para permitir que o pessoal de controle de tráfego monitore condições meteorológicas e tenha condições de enviar equipes de socorro antes que a situação na via se deteriore por conta das más condições do tempo.

[editar] Referências

[editar] Ligações externas

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