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Arte paleocristã - Wikipédia

Arte paleocristã

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

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O Bom Pastor, mausoléu de Galla Placidia, Ravena, Itália. Início do século V d.C..
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O Bom Pastor, mausoléu de Galla Placidia, Ravena, Itália. Início do século V d.C..

O termo arte paleocristã, ou paleocristianismo, não designa propriamente um estilo, referindo-se antes a todo o tipo de formas artisticas produzidas por ou para cristãos, durante a vigência do império romano do ocidente. As formas mais antigas remontam ao século III, evoluindo posteriormente até ao século V d.C..

[editar] Contexto e legado artístico

Da produção artística dos primeiros 200 anos do cristianismo pouca informação chegou aos nossos dias. Esta aparente ausência de legado deve-se, em grande parte, à dificuldade de atribuição clara de criações desta época à arte paleocristã. Neste período de embrionagem do cristianismo, a sua arte adopta muitas das tipologias formais da arte romana pagã, “escondendo” os seus novos significados e conteúdos religiosos sob elementos de uma liguagem artística já profundamente enraízada no império romano. Também as restrições do Antigo Testamento à idolatria deverão ter tido um impacto castrador no que diz respeito à liberdade artística e às suas possibilidades expressivas.

Por outro lado, a nova religião é maioritariamente representada pelas classes sociais mais desfavorecidas, sem os apoios financeiros da arte imperial, não é ainda reconhecida oficialmente e é persseguida pela figura do imperador. Os primeiros indícios claros na afirmação de um estilo próprio surgem em inícios do século III com as pinturas murais nas catacumbas romanas, único lugar de culto e refúgio cristãos.

Com o Édito de Milão de 313, Constantino, convetido ao cristianismo, reconhece a liberdade de culto à nova religião que acaba por se transformar, após finais do século IV, na religião oficial do império. Com esta oficialização dá-se um impulso na produção artística e são edificados os primeiros lugares de culto próprio.

É também importante referir a transição, em 324, da capital do império romano para Constantinopla a oriente (anterior Bizâncio), factor crucial que levará à cisão do cristianismo em duas grandes vertentes (catolicismo a ocidente e ortodoxia a oriente) e consequentemente à evolução de um estilo artístico diferente no Império Bizantino, a arte bizantina.

[editar] Catacumbas

Artigo principal: Catacumba cristã

Nos primeiros 200 anos da nova religião, antes de Constantino, é provável que tenham existido vários centros artísticos com estilos artísticos próprios, como Alexandria e Antióquia), mas é em Roma que se revelam as primeiras pinturas murais em catacumbas, locais que serviam de cemitério subterrâneo aos aderentes do cristianismo, para quem a se baseava na esperança da vida eterna após a morte. É nesta constante aspiração ao Paraíso que o ritual funerário do enterro, e a consequente manutenção da sepultura, vai ser o elemento chave das primeiras representações da arte cristã.

A pintura a fresco vai dominar essencialmente tectos num estilo ainda muito influenciado pela pintura mural romana tardia, onde vai buscar os motivos arquitectónicos para a ilusão espacial e as figuras planas de corpo proporcional. Mas este vocabulário tradicional é adaptado a uma nova mensagem onde se revelam temas bíblicos com especial preferência pela narração de milagres do Antigo Testamento (Milagre de Jonas). Alguns dos motivos da arte romana são transpostos para os novos conteúdos, como o cacho de uvas, a imagem do Bom-Pastor (que surge na figura de Cristo com o seu rebanho de ovelhas) e o pavão que, assim como o peixe (que alguns autores defendem também derivar da arte romana pagã), simbolizam a esperança na ressurreição e imortalidade.

[editar] Arquitectura

Ilustração de 1891 do traçado original da Basílica de S. Pedro em Roma.
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Ilustração de 1891 do traçado original da Basílica de S. Pedro em Roma.

Até à declaração de liberdade de culto, a arte cristã não tinha uma tipologia arquitectónica própria, optando por celebrar o seu culto em lugares pouco relevantes. Com o Édito de Milão, Constantino apoia a construção de templos próprios, em Roma, Milão, Ravena, de modo a divulgar a nova religião e acolher o crescente número de convertidos.

[editar] A basílica

As novas igrejas, desenvolvidas a partir da basílica romana, vão revelar a base do que será a arquitectura religiosa da europa ocidental ao longo dos séculos. A basílica clássica, um espaço amplo onde se possibilita o agrupamento de um avultado número de pessoas, pode satisfazer várias necessidades (tribunal, mercado, audiências etc), mas nunca serve o propósito de local de culto. Com a nova necessidade arquitectónica do cristianismo este espaço vai-se revelar como o indicado à nova procura de grandiosidade da nova religião e ao acolhimento dos fiéis, sem entrar em conflito com possíveis significados religiosos anteriormente atribuídos ao espaço. Observa-se o nascimento de um espaço que sintetiza em si elementos da basílica romana, da casa particular e originais.

Basílica de S. Paulo extra-muros, já bastante alterada.
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Basílica de S. Paulo extra-muros, já bastante alterada.

Mas embora se tenham levado a cabo várias edificações, estas foram sendo alteradas ao longo dos tempos e nenhuma se apresenta hoje com o seu traçado original. É possível, mesmo assim, formar uma ideia da sua caracterização observando a ilustração da planta original da Basílica de São Pedro, ou o interior da Basílica de São Paulo extra-muros em Roma (que apresenta já algumas alterações, mas que se manteve no seu estado original até 1823).

A basílica paleocristã compõe-se, então, por uma nave central com clerestório de janelas altas, ladeada de arcadas com ligação a outras duas naves laterais (colaterais) de menor altura. Todo o espaço segue um eixo longitudinal e converge a oriente na ábside, onde se situa o altar, e que é emoldurada por um arco triunfal. Este arco pode estar assente numa área elevada denominada bema, correspondente ao cruzeiro, zona onde se cruzam as alas principal com a transversal (o transepto). O tecto é em travejamento de madeira e na existência de um cruzeiro (menos comum) este é coroado por uma cúpula.

O exterior, pouco ornamentado, oferece a entrada do recinto a ocidente através de um atrium, um pátio rodeado de arcadas, que estabelece a sua ligação à igreja através de um nártex (ver ilustração).

[editar] Edificações de planta centralizada

Ainda contemporâneo das edificações de Constantino surge o edifício religioso de planta centralizada (circular, poligonal ou em cruz) baseado no balneário romano, adaptado agora como basílica (como a Basílica de Santa Constanza) e que servirá de base ao tipo de panteão construído a partir do Renascimento. O interior desenvolve-se à volta do núcleo com deambulatório concêntrico de cobertura em abóbada de berço, clerestório e coroação em cúpula. A esta estrutura podem surgir também anexados capelas funerárias e baptistérios. Embora se tenha observado também a ocidente, esta edificação vai sobretudo ter maior aderência na arte bizantina.

[editar] Mosaico

Basílica de São Apolinário, Ravena, séc. VI.
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Basílica de São Apolinário, Ravena, séc. VI.

O desenvolvimento da arquitectura e a emergente necessidade de decorar vastas superfícies vão impulsionar a produção artística do mosaico, uma técnica com origens na arte antiga, difundida na Mesopotâmia e com profundas tradições no período greco-romano. O mosaico romano, geralmente utilizado para o revestimento de pavimentos, é feito à base de pequenos cubos de mármore (tesserae) que se adaptam bem à reprodução cuidada de pinturas, mas de pouca intensidade cromática.

A arte paleocristã, podendo agora usufruir de maiores bases financeiras e relegando para segundo plano a pintura mural a fresco, vai procurar aperfeiçoar a técnica e vai brindar o interior da igreja com intensas e vibrantes imagens policromáticas, possíveis pela substituição do mármore por pedaços de vidro colorido. Este novo material não permite, no entanto, uma paleta complexa de matizes e a modelação das figuras perde o seu contacto com o mundo real, as personagens apresentam-se como seres transcendentais, imateriais, habitantes de um reino de luz e ouro.

Pouco sobreviveu destes primeiros mosaicos do paleocristianismo, mas supõe-se que cobririam as grandes superfícies da ábside, do arco triunfal e da nave, representando cenas bíblicas. Crê-se que a sua variedade formal tenha ainda herdado muito da arte romana adaptando-a aos novos conteúdos religiosos e isso pode-se ainda observar-se na Basílica de Santa Maria Maggiore pela forte geometrização e pelo ilusionismo espacial. É também de referir o novo objectivo de sintetizar as formas para que estas sejam compreensíveis à distância, ou seja, para que a mensagem principal possa ser compreendida de longe. Este facto vai acentuar a importância simbólica do gesto e do olhar como elementos relevantes na transmissão de mensagens, sendo também para isso distorcida a sua proporção em relação à figura.

[editar] Iluminura

Génesis de Viena
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Génesis de Viena

Em oposição à arte romana pagã, o cristianismo baseia o seu conteúdo nos textos sagrados da bíblia, cunhando os manuscritos com ilustrações, as iluminuras, de elevada importância no processo de manutenção e propagação das escrituras. Acompanhando este aumento produtivo está também o desenvolvimento da técnica da produção dos suportes para manuscritos. Até então eram usados rolos de papiro que não permitiam grande liberdade artística no que diz respeito à ilustração. O permanente enrolar e desenrolar do papiro causava a deteriorização da tinta criando–se apenas cabeçalhos com formas simples e lineares. Com a introdução do pergaminho, na século II a.C., que se pode dobrar sem partir, surgem os primeiros livros com encadernações ricas em madeira e decoração em metal e pedras preciosas, os códices (vellum codex), onde a liberdade formal e cromática não encontra os limites anteriormente estabelecidos pelo suporte.

Poucas são as iluminuras do paleocristianismo que sobreviveram até aos nossos dias, mas o pouco que se conhece a partir do século V, apresenta uma rica variedade cromática que recebe inicialmente muita da influência da estrutura espacial e geometrização da pintura greco–romana. No Génesis de Viena, uma das mais antigas iluminuras conhecidas do cristianismo, pode–se observar a sumptuosidade das cores e já a quebra com o uso de molduras de limite espacial. Aqui as imagens e o texto fazem parte de um todo em comunhão. De modo a optimizar o aproveitamento de espaço no pergaminho, a descrição dos acontecimentos não se desenrola em bandas horizontais, mas sim seguindo uma linha curva imaginária onde os diferentes momentos se vão sucedendo sem interrupção, a designada narração contínua.

[editar] Escultura

Díptico de marfim, representando Cristo e dois apóstolos, século V.
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Díptico de marfim, representando Cristo e dois apóstolos, século V.

A escultura assume um papel secundário pela proíbição à idolatria, evitando a representação da figura humana em tamanho natural, orientando-se, por isso, mais no sentido decorativo e de dimensões reduzidas. Podem-se referir, principalmente, trabalhos de relevo em sarcófagos, efectuados a partir do século III, de carácter simbólico, primando pela serenidade e artificialismo formal das figuras. Os primeiros 200 anos levantam novamente algumas dúvidas quanto à atribuição de peças a este estilo pela possível assimilação de elementos da antiguidade clássica. Somente no século III se identificam com claridade relatos bíblicos e o monograma Chi-Ro que permitem a atribuição clara ao paleocristianismo.

[editar] Dípticos de marfim

De herança clássica, os dípticos de marfim (duas abas com relevos no exterior em marfim e superfície de cera no interior) eram peças pessoais de trabalho decorativo requintado, que serviam de invólucro para guardar documentos ou manuscritos. Reflectindo gostos pessoais estas peças possuiam, muitas vezes, a conjugação de elementos clássicos e simbologia cristã, consoante a fé do autor da encomenda.

[editar] Bustos

Embora se tenha renunciado à escultura de escala monumental, o busto de forte tradição clássica mantém-se por um longo período, efectuando-se retratos de carácter formal abstracto e transcendental, de imperadores e altos funcionários do estado.

[editar] Ver também

Commons
O Wikimedia Commons possui multimedia sobre Arte paleocristã

[editar] Bibliografia

  • CALADO, Margarida, PAIS DA SILVA, Jorge Henrique, Dicionário de Termos da Arte e Arquitectura, Editorial Presença, Lisboa, 2005, ISBN 20130007
  • HINDLEY, Geoffrey, O Grande Livro da Arte - Tesouros artísticos dos Mundo, Verbo, Lisboa/São Paulo, 1982
  • JANSON, H. W., História da Arte, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa, 1992, ISBN 972-31-0498-9
  • PARTSCH, Susanna, Kunst-Epochen – Frühchristliche und byzantinische Kunst, Reclam, Stuttgart, 2004, ISBN 3-15-01868-4
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