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Campina Grande - Wikipédia

Campina Grande

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Campina Grande
""
Brasão de Campina Grande
Bandeira de Campina Grande
Brasão Bandeira
Hino
Aniversário {{{aniversário}}}
Fundação 11 de outubro de 1864
Gentílico campinense
Lema Solum Inter Plurima
Prefeito(a) Veneziano Vital do Rêgo Segundo Neto
PMDB, no cargo até 2008
Localização
Localização de Campina Grande
07° 13' 50" S 35° 52' 52" O
Estado Paraíba
Mesorregião Agreste Paraibano
Microrregião Campina Grande
Região metropolitana
Municípios limítrofes Não informado
Distância até a capital 120 quilômetros
Características geográficas
Área 620,63 km²
População 399.871 hab. est. 2006 PB: 2º
Densidade 606,6 hab./km²
Altitude 552 metros
Clima tropical
Fuso horário UTC -3
Indicadores
IDH 0,721 PNUD/2000
PIB R$ 1,778 bi IBGE/2003
PIB per capita R$ 4.824 IBGE/2003

Campina Grande é a segunda cidade mais populosa do estado da Paraíba (após João Pessoa, capital do estado, distante 120 km). É considerada um dos principais pólos industrial e tecnológico da Região Nordeste do Brasil. O município foi criado em 1788.

A cidade possui uma agenda cultural variada, destacando-se os festejos de São João, que acontecem durante todo o mês de junho (chamado de "O Maior São João do Mundo"), a Micarande, um dos mais tradicionais carnavais fora de época do país, além do Festival de Inverno.

Tem destaque nas áreas de informática, serviços (saúde e educação), no comércio e na indústria, principalmente indústria de calçados e têxtil, suas atividades econômicas principais. Sedia empresas de porte nacional e internacional.

Campina Grande também é conhecida como cidade universitária, pois conta com duas universidades públicas. É comum estudantes do Nordeste e de todo o Brasil virem morar na cidade para estudar nas universidades locais. Além de um ótimo ensino superior, a cidade oferece boa capacitação para o nível médio e técnico.

Índice

[editar] História

Origem

Normalmente a origem de Campina Grande é creditada à ocupação pelos índios Ariús no sítio de Campina Grande, liderados por Teodósio de Oliveira Ledo, Capitão-mor dos Sertões, em 1º de dezembro de 1697. Entretanto, alguns autores não concordam com essa versão, sugerindo que o local já era povoado (com o nome de Campina Grande) na chegada de Teodósio com os Ariús. O Capitão-mor teria feito, nessa última versão, a consolidação do povoado e seu desenvolvimento, integrando o sertão com o litoral, levando em consideração que o posicionamento geográfico de Campina Grande é privilegiado, sendo passagem dos viajantes do oeste para o litoral paraibano.

O aldeamento dos Ariús, realizado por Teodósio de Oliveira Ledo, teve importância política, tendo até sido citado na carta de maio de 1699 do Capitão-mor ao rei de Portugal. A partir de então a localidade passa a ser conhecida formalmente.

Os Ariús residiam no sítio das Barrocas, onde se formou a primeira rua com casas de taipas. Mais tarde a rua foi chamada de Rua do Oriente e hoje é a rua Vila Nova da Rainha. A igreja construída no alto da ladeira deu origem a várias casas em seus arredores e atualmente é a Catedral de Campina Grande. O largo da Matriz, a rua onde foi contruída a igreja, posteriormente tornou-se uma das ruas mais importantes da cidade: a Avenida Marechal Floriano Peixoto. A economia do povoado era sustentada pela feira das Barrocas, por onde passavam vários boiadeiros e tropeiros.

Assim, aos poucos o povoado torna-se Vila, devido ao progresso comercial que havia obtido. Quando o povoado de Campina Grande surgiu, poucos locais populosos existiam na Paraíba, a exemplo: Alhandra e Jacoca, Baía da Traição e Cabedelo, no litoral; Monte-mor, Taipu e Pilar, na região da Várzea; Boqueirão, no Cariri; e Piranhas e Piancó, no Sertão.

Monumento da Praça Clementino Procópio. Feito em homenagem a Teodósio de Oliveira Lêdo
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Monumento da Praça Clementino Procópio. Feito em homenagem a Teodósio de Oliveira Lêdo
A vila

Campina Grande alcançou a categoria de vila somente em 1790, quando também mudou de nome: passou a ser chamada de Vila Nova da Rainha, em 6 de abril. A partir de então, a vila passa a ter uma câmara municipal, cartório, pelourinho e pouco mais de cem casas.

Apesar da mudança de nome, os habitantes locais continuaram a chamar o lugar de Campina Grande, e somente em textos oficiais e formais o nome Vila Nova da Rainha era utilizado.

O desenvolvimento da Vila Nova da Rainha veio com o cultivo do algodão na economia regional, favorecida pelas rotas e estradas utilizadas na época. A Vila possuía a maior feira de gado da Paraíba, mas a feira de Cereais era a principal base na economia local.

O território ocupado pelo município era bastante abrangente: compreendia o Cariri (a não ser por serra do Teixeira), parte do Agreste, parte do Brejo, abrangendo os povoados de Fagundes, Boqueirão, Cabaceiras, Milagres, Timbaúba do Gurjão, Alagoa Nova, Marinho, e outros, ao todo somando um território de mais de 900 km².

A criação da Vila de Cabaceiras, em 1835, e a Vila de Alagoa Nova, em 1850, justamente com outros desmembramentos, fez a área da cidade reduzir-se consideravelmente. Além de reduzir muitas terras férteis que em Campina havia.

A Cadeia de Campina Grande foi contruída em 1814, no largo da Matriz (hoje Avenida Floriano Peixoto). Este prédio hoje em dia é o Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande. Mais tarde, a cadeia foi transferida do prédio do museu para onde hoje é o Bompreço do centro.

Em 1829, foi iniciada a contrução da barragem sobre o riacho das Piabas, que deu origem ao Açude Velho. Em 1852 a população da Vila já era de 17.900 pessoas. Mas em 1856, uma epidemia matou cerca de 1.550 pessoas no município, diminuindo quase 10% de sua população, chegando aos corpos ficarem sem espaço para serem sepultados nas igrejas.

Em 1871, chegam em Campina Grande os primeiros imigrandes: árabes, ingleses, italianos, americanos, turcos, alemães, franceses, ingleses, indianos, turcos e principalmente os dinamarqueses.

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A cidade

Em 11 de outubro de 1864, de acordo com a Lei Provincial nº 137, Campina Grande se eleva à categoria de Cidade. No entanto, nesta época a cidade de Areia, que se tornou cidade já em 1846, havia se tornado a mais destacada no interior da Paraíba, tanto economica, social e politicamente. Além disso, Areia tinha grande influência cultural e intelectual. Embora Campina Grande não fosse tão bem edificada quanto Areia, não era menor que ela. Na época, a cidade de Campina Grande tinha três largos, quatro ruas e cerca de 300 casas. Possuia, ainda, duas igrejas: a da Matriz (hoje a Catedral) e a Igreja Nossa Senhora do Rosário, que veio a ser destruída mais tarde pelo prefeito Vergniaud Wanderley (hoje existe outra igreja com o mesmo nome). Possuia também uma cadeia e uma Câmara Municipal, entre outras contruções.

Apesar de todo o desenvolvimento comercial que a cidade obteve, o aspecto urbano da mesma não mudava praticamente nada. Em alguns anos, apenas os prédios da Cadeia Nova, da Casa de Caridade, do Grêmio de Instrução e o Paço Municipal foram construídos.Porém, em se tratando de casas, muitas foram construídas fazendo com que, no fim do século XIX, Campina Grande tivesse cerca de 500 casas.

No ano de 1864 foi contruído um prédio onde se faria o mercado. Este lugar teve vários nomes, dentre os quais: "Largo do Comércio Novo", "Praça da Uruguaiana", "Praça das Gameleiras", "Praça da Independência" e, por fim, "Praça Epitácio Pessoa". Em 1870 uma lei (Lei Provincial n.º 381) proibia que se fizesse banhos ou lavagem de roupas e de animais no Açude Novo, assim como ficou proibido vaquejadas nas ruas da cidade. Em 1872, conforme o Decreto Iimperial do dia 18 de setembro de 1865, faz padrão o sistema métrico decimal francês em Campina Grande.

Em 1874, foi deflagrada a insurreição dos Quebra-Quilos, liderada por João Vieira (João Carga d'Água). Descendo a serra de Bodopitá, João Vieira e os demais revoltos invadiram a feira da cidade, quebrando as medidas (caixas de um e cinco litros) que eram consedidas pelo município aos feirantes e jogaram os pesos no Açude Velho. A revolta foi tão generalizada, que não somente se alongou para outras cidades do Brejo e do Cariri, como também extrapolou as fronteiras do estado, chegando a Pernambuco e até Alagoas.

Depois de algum tempo os revoltosos já se encontravam em bom número e armados. Eram liderados por Manoel de Barros Souza, conhecido como Neco de Barros, e também por Alexandre de Viveiros. Um dos objetivos de Alexandre de Viveiros era se livrar das provas de crime que lhe denunciava, daí, juntos, Manoel de Barros e Alexandre de Viveiros, invadiram a cadeia da cidade e libertaram todos os presidiários (que incluiam o pai de Manoel) e tocaram fogo nos cartórios e no arquivo municipal. Demais de alguns meses, a revolta de Quebra-Quilos foi impedida pelas forças policiais. Alexandre Viveiro foi preso, mas João Carga d'Água ficou desaparecido.

Após o incidente, os policiais abusaram da população sem motivo, prendendo ou espancando campinenses inocentes e até ilustres. Assim, os campinenses sofreram por conta de João Carga d'Água e seus Quebra-Quilos. Sofreram novamente com os cangaceiros de Neco de Barros e Alexandre Viveiros e, por fim, sofreram com a própria polícia.

Em termos de desenvolvimento urbano, no final do sécolo XIX, podemos destacar a construção do Paço Municipal do lado direito da atual Catedral em 25 de março de 1877, a construção do primeiro sobrado da cidade, um dos mais elegantes do estado, e o surgimento das primeiras residências no bairro de São José e nas ruas da Lapa (hoje rua 15 de Novembro), Serrotão e do Emboca (hoje Peregrino de Carvalho).

Em maio de 1891, um prédio foi construido com o intuito de ensinar e exibir o teatro, assim surge o Colégio Alfredo Dantas. Mas antes do Colégio Afredo Dantas existia o Grupo Solon de Lucena que funcionava no antigo prédio da reitoria da UEPB, atualmente, Escola de ensino Fundamental Solon de Lucena, Colégio Clementino Procópio e o Campinense.

Em julho de 1900, surge a primeira escola de Belas Artes.

Em março de 1904, chegam em campina os primeiros carros e ônibus.

Com o tempo a cidade ia se desenvolvendo, mas somente no início do século XX foi que mudanças econômicas e mudanças nas condições de vida vieram a realmente acontecer significativamente. Tais mudanças foram devidas à vinda da ferrovia para a cidade: o trêm, por consistir de um transporte barato e de larga escala, pois um grande número de mercadorias pôde ser transportada como nunca visto antes, foi quem propiciou tamanha mudança na economia local.

Cronologia

Cronologia desde a fundação do sítio Campina Grande, passando pelo aparecimento da Vila Nova da Rainha até a elevação à categoria de cidade.

Resumo Cronológico
Ano Acontecimento
1697 Teodósio de Oliveira Lêdo, Capitão-mor dos Sertões, aldeou os índios Ariús na região onde hoje fica Campina Grande.
1790 Como o novo nome de Vila Nova da Rainha, o sítio Campina Grande é elevado à categoria de Vila
1814 Inaugurado o Edifício Municipal (hoje o Museu Histórico e Geográfico de Campina Grande), que também servia de cadeia, no largo da matriz (hoje Avenida Floriano Peixoto).
1822 Na Vila Nova da Rainha é criada sua primeira escola.
1828 Construção do Açude Velho.
1830 Construção do Açude Novo, como segunda fonte de abastecimento d'água para a região.
1864 Em 11 de outubro de 1864 é elevada à categoria de Cidade. Possuia quatro mil habitantes.
1896 Inauguração da primeira Agência de Telégrafos em Campina Grande, onde funcionava a Cadeia.
1907 Inaugurada a Estação Ferroviária, no dia 2 de outubro.
1909 A cidade de Campina Grande ganha seu primeiro cinema, não muito depois dos primeiros filmes produzidos.
1914 Fundado o Campinense Club.
1917 Construção do Açude de Bodocongó.
1923 Inaugurada a Agência do Banco do Brasil, primeiro banco da cidade.
1925 Inaugurado a Feira Central (Mercado Público).
Inaugurado o Banco de Campina
1925 Criado o Treze Futebol Clube.
1927 Inaugurado o sistema de abastecimento d’água em Puxinanã.
1933 Inaugurado o edifício dos Correios e Telégrafos, onde hoje fica a Praça da Bandeira.
1940 Inaugurado o Aeroclube de Campina Grande.
1942 Fundação do SENAI em Campina Grande.
1949 Fundada a Federação das Indústrias do Estado da Paraíba – FIEP.
1950 Inauguração do prédio atual dos Correios e Telégrafos.
1958 Construído o sistema de abastecimento d’água de Boqueirão.
1962 Criação do Clube do Trabalhador, por iniciativa da FIEP e SESI.
1963 Concluído o Teatro Municipal Severino Cabral.
Criada a Companhia de Eletricidade da Borborema – CELB.
1966 Fundada a TV Borborema Ltda
Fundada a Telingra, hoje Telemar
1967 Criado o Museu de Artes Assis Chateaubriand.
1974 Construção do Estádio "O Amigão".
Criado o Centro de Ciências e Tecnologia (CCT), passando as unidades da UFPB em Campina Grande, no conjunto, à denominação de Campus II.
1976 Criada a Central de Abastecimento (CEASA), ligada ao Sistema Nacional de Centrais de Abastecimento – SINAC.
1976 Inaugurado o Parque Evaldo Cruz – "Parque do Açude Novo".
1983 Pela primeira vez acontece O Maior São João do Mundo
1984 Criada a Fundação Parque Tecnológico da Paraíba – PaqTcPB.
1985 Construído o Parque do Povo.
Construído a Terminal Rodoviário Argemiro de Figueiredo, a Rodoviária Nova.
1988 Realizada a primeira Feira de Tecnologia de Campina Grande – FETEC.
1989 Melhoramento genético da fibra do algodão colorido
1989 Realizada a primeira MICARANDE - Primeiro micareta fora da Bahia.
1991 Concluído o Shopping Luiza Motta.
1992 Inaugurado o Complexo Esportivo "O Meninão".
Inaugurado o Museu Vivo de Ciência e Tecnologia.
1993 Inaugurado o Parque da Criança.
1999 Criação a FACISA, a primeira faculdade particular de Campina Grande.
2002 Desmembramento da UFPB,criação da UFCG
Criação do consórcio de exportação de software - PBTECH

[editar] Território

Fuso horário

O mesmo de Brasília e de -3h do Tempo Universal Coordenado com relação a Greenwich.

Localização

Localizada no Agreste da Borborema

Vegetação

A paisagem florística é bastante diversificada, apresentando formações de palmáceas, cactáceas em geral, legumináceas e bromeliáceas, além de rarefeitas associações de marmeleiros, juazeiros, umbuzeiros, algarobos, etc.

Hidrografia

A principal característica hidrográfica do município de Campina Grande é separar, como área dispersora de águas fluviais, os afluentes do Rio Paraíba do Norte (nas direções sul e sudeste) dos afluentes do Rio Mamanguape (direções norte e nordeste)

Clima

O clima de Campina Grande é do tipo equatorial semi-árido, com temperaturas médias bastante amenas, apesar de sua baixa latitude, sofrendo relativamente pequenas variações no decorrer do ano. As temperaturas médias compensadas são sempre inferiores aos 25 C. O inverno começa em maio e termina em agosto.

[editar] Economia

Ver artigo principal: Economia de Campina Grande.

De acordo com dados do IPEA do ano de 1996, o PIB era estimado em 591,93 milhões de reais, sendo que 3,3% correspondia às atividades baseadas na agricultura e na pecuária, 19,8% à indústria e 76,9% ao comércio e setor de serviços. O PIB per capita era de 1.717,09 reais .

Em 2002, conforme estimativas do IBGE, o PIB havia evoluído para 1,6 bilhão e o PIB per capita para 4.387,00 reais. São José da Mata

[editar] Bairros

Mapa dos bairros de Campina Grande
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Mapa dos bairros de Campina Grande

[editar] Administração

Campina Grande conta com o segundo maior colégio eleitoral da Paraíba. Possui 255.282 eleitores distribuídos em 598 secções e quatro zonas eleitorais.

O primeiro Colégio Eleitoral de Campina Grande foi criado em 1878, e possuía 34 eleitores.

O cargo de Prefeito Municipal foi criado em 2 de março de 1895, pela Lei Estadual No 27

O primeiro prefeito de Campina foi o Major Francisco Camilo de Araújo e o primeiro vice-prefeito Silvino Rodrigues de Souza Campos. Somente em 1947 o povo passou a escolher os prefeitos da cidade diretamente, através de eleições.


[editar] Turismo e cultura

Herdeira da cultura nordestina, Campina Grande luta por manter vivo o rico patrimônio representado pelas manifestações culturais e populares dessa região. A quadrilha junina, o pastoril, as danças folclóricas, o artesanato, etc., são alguns exemplos de manifestações da cultura popular que ainda encontra lugar na cidade. Historicamente, Campina Grande teve, e continua tendo, papel destacado como pólo disseminador da arte dos mais destacados artistas arraigados na cultura popular nordestina, a exemplo dos "cantadores de viola", "emboladores de coco", poetas populares em geral. Especialmente na música, é inegável a importância desta cidade na divulgação de artistas do quilate de Luiz Gonzaga, Rosil Cavalcante, Jackson do Pandeiro, Zé Calixto, dentre muitos, e até pelo surgimento de outros tantos como Marinês, Elba Ramalho, etc. Eventos como "O Maior São João do Mundo", Festival de Violeiros, "Canta Nordeste", as vaquejadas que se realizam na cidade, além de programações específicas das emissoras de rádio compinenses, contribuem fortemente para a preservação da cultura regional.

[editar] Áreas verdes

[editar] Bibliotecas

  • Biblioteca Municipal Felix Araújo
  • Biblioteca do Sesc Açude Velho
  • Biblioteca do Sesc Centro
  • Biblioteca Atílio Almeida da UEPB
  • Biblioteca Central da Universidade Federal de Campina Grande
  • Biblioteca do Museu Histórico e Geográfico

[editar] Eventos

Nome do evento Quando acontece
Encontro da Nova Consciência fevereiro, nos dias de Carnaval
Encontro Para a Consciência Cristã fevereiro, nos dias de Carnaval
MIEP - Movimento de Integração do Espírita Paraibano fevereiro, nos dias de Carnaval
Vaquejada Parque Ivandro Cunha Lima março
Micarande abril
O Maior São João do Mundo junho
Festival de Inverno de Campina Grande agosto
Vaquejada Parque Maria da Luz outubro
Exposições de Animais outubro

[editar] Centros culturais

  • Academia Campinense de Letras
  • Centro Cultural Lourdes Ramalho
  • Espaço Cultural do Sesc Centro
  • Espaço Cultural Casa Severino Cabral
  • Centro de Cultura Hare Krisna

[editar] Museus

Campina Grande possui seis museus, onde guardam-se partes importantes de acervos culturais. São eles:

[editar] Teatros

[editar] Esporte

[editar] Ginásios

  • Complexo Esportivo Plínio Lemos
  • Ginásio BNB
  • Ginásio da AABB
  • Ginásio do Campestre
  • Ginásio do Trabalhador
  • Ginásio O Meninão

[editar] Estádios

[editar] Times locais

[editar] Infra-estrutura

[editar] IDH

PNUD (2000)
IDH 1991 2000
Renda 0,615 0,678
Longevidade 0,585 0,641
Educação 0,741 0,844
Total 0,647 0,721

[editar] Educação

Campina Grande dispõe de uma ampla rede escolar que se destaca não só pela quantidade dos estabelecimentos públicos e privados existentes, mas pela qualidade do ensino e pela extensão, desde o ensino fundamental até a pós-graduação, abrangendo várias áreas do conhecimento humano.

Possui duas universidades: a Universidade Federal de Campina Grande – UFCG, considerado um dos pólos de desenvolvimento científico e tecnológico do Nordeste, onde realizam-se diversos cursos de pós-graduação, nos níveis de especialização, mestrado e doutorado, e a Universidade Estadual da Paraíba – UEPB, também multicampi, cuja sede encontra-se nesta cidade. Outras escolas de ensino superior são:

  • Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas - FACISA (particular)
  • Centro de Educação Superior Reinaldo Ramos - CESREI (particular)
  • Faculdade Anglo-Americano (particular)
  • Faculdade de Teologia e Filosofia da Católica - CATÓLICA (particular)
  • Universidade Cooperativa das indústrias da Paraíba - UCIP
  • Instituto Campinense de Ensino Superior- ICES(particular)

Há, ainda, instituições de ensino profissionalizante em nível médio, tanto públicas quanto privadas, capacitando ou treinando mão-de-obra especializada em atendimento às demandas dos diversos setores econômicos.

IBGE (2003)
Ensino Alunos matriculados Professores
Fundamental 80.427 3.688
Médio 19.764 1.108
  • Analfabetos com mais de quinze anos: 17,12% (IBGE, Censo 2000).

[editar] Meios de Comunicação

[editar] Saúde

Existe em Campina Grande 18 hospitais, distribuídos entre públicos – federal, municipais e filantrópicos – e privados. Juntos, estes hospitais oferecem um total de 3.266 leitos hospitalares. Na média, existem aproximadamente 181 leitos por unidade hospitalar.

Praticamente, isto significa que há um leito para 104 habitantes. Os hospitais de maior porte são o público federal, com 239 leitos, e os dois hospitais públicos filantrópicos, com uma média de 224 leitos por unidade.

[editar] Saneamento urbano

Os serviços de abastecimento d’água e esgoto sanitário da cidade são realizados pela Companhia de Água e Esgoto da Paraíba (CAGEPA), empresa estatal de economia mista, em operação no âmbito de Estado. Localmente esta empresa opera com três adutoras do Açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, com capacidade de reservação de 41.420 m³ de água tratada, 540 Km de rede de distribuição, com diâmetro variando de 50 mm a 1.000 mm. A Rede coletora mede cerca de 250 Km, incluindo coletor, interceptor e emissão, com diâmetro variando de 100 mm a 1200 mm.

IBGE (2000)
Serviço Domicílios (%)
Água 96,6%
Esgoto sanitário 81,0%
Coleta de lixo 94,6%

[editar] Transporte

Rodoviário

A cidade de Campina Grande possui um importante entroncamento rodoviário que possibilita sua interligação com todas as capitais, principais centros do Nordeste e demais cidades do Estado e da Região. Rota natural entre o interior e o litoral, sua malha rodoviária, totalmente asfaltada, é composta pelas rodovias federais BR–104, BR–230, BR–412 e conexões BR–230/104 e Alça Sudoeste, além de outras rodovias estaduais.

Transporte Interurbano

Campina Grande dispõe de um moderno Terminal Rodoviário de Passageiros – o Terminal Rodoviário "Argemiro de Figueiredo" – que estabelece interligação com os mais importantes centros e capitais da região e de todo o país, registrando um grande fluxo diário de passageiros.

Para dar suporte a ônibus que fazem linhas intermunicipais de curta distância, a cidade dispõe ainda do Terminal Rodoviário "Cristiano Lauritzen", popularmente conhecido como Rodoviária velha.

Transporte Urbano

O sistema de transportes urbanos da cidade é gerenciado pela Superintendência de Transportes Públicos – STP, autarquia municipal de direito público, com autonomia administrativa e financeira. Entre outras atribuições, cabe à STP planejar, coordenar e executar o sistema viário de Campina Grande, além de controlar o sistema de transporte coletivo e de taxi, no âmbito municipal.

No tocante ao atendimento, cerca de 95% da área do Município é servida pelo sistema de transporte coletivo, com uma frota de mais de 190 ônibus urbanos, em 19 linhas, agrupadas em quatro grandes grupos: Circulares, Transversais, Radiais, e Distritais

Ferroviário

O Município é atendido pelo sistema de transporte ferroviário sob administração da Rede Ferroviária Federal (REFESA), que faz a interligação com várias cidades do Estado, do litoral à zona sertaneja (inclusive sua Capital, João Pessoa), com o porto de Cabedelo, além de outras capitais do Nordeste, em uma linha que percorre desde Propriá, em Sergipe, até São Luiz, Maranhão.

Este tipo de transporte disponível é um grande reforço de infra-estrutura, permitindo o escoamento de parte importante da produção do Estado para outros centros de consumo e o barateamento dos custos de transporte.

Aeroviário

O sistema de transporte aeroviário de Campina Grande dispõe do Aeroporto Presidente João Suassuna – com pista de 2.000 m de extensão por 45 m de largura – que possui todo o serviço de infra-estrutura para o apoio e a segurança das aeronaves. Operando com tráfegos regular e não regular, conta com vôos diários, interligando a cidade aos mais diversos centros e capitais do País.

A cidade dispõe também de um Aeroclube, localizado no distrito de São José da Mata, que opera com aviões de pequeno porte, nas atividades comercial e de lazer

[editar] Filhos ilustres

[editar] Generalidades

[editar] Tecnologia (tech city)

Há muito tempo o município apresenta forte participação na área tecnológica. Nos anos 40, Campina Grande era a segunda exportadora de algodão do mundo, sendo o primeiro lugar o Liverpool, na Grã-Bretanha. Em 1967, a cidade recebe o primeiro computador de toda a região Nordeste do Brasil, que ficou no Núcleo de Processamento de Dados da Universidade Federal da Paraíba, Campus II (hoje Universidade Federal de Campina Grande). Hoje, tantos anos depois, Campina Grande é referência em se tratando de desenvolvimento de Software e de indústrias de informática e eletrônica.

A revista americada Newsweek escolheu, na edição de abril de 2001, 9 cidades de destaque no mundo que representam um novo modelo de Centro Tecnológico. O Brasil está presente na lista com Campina Grande, que foi a única cidade escolhida da America Latina. Em 2003, mais uma menção foi feita à cidade: desta vez referenciada como o "Vale do Silício brasileiro", graças, além da high tech, às pesquisas envolvendo o algodão colorido ecologicamente correto.

Segundo a revista, o motivo para o sucesso foi a Universidade Federal da Paraíba, Campus II (que em 2002 tornou-se a Universidade Federal de Campina Grande). Desde 1967, quando os acadêmicos conseguiram apoio para comprar o primeiro computador do nordeste, um mainframe IBM de US$ 500 mil, criou-se uma tradição na área de computação que hoje tem reconhecimento em todo o mundo.

Campina Grande possui cerca de setenta e seis empresas produtoras de software, o que representa mais de 500 pessoas de nível superior faturando, ao todo, 25 milhões de reais por ano, o que representa 20% da receita total do município.

Ultimamente, o mais importante vínculo criado na cidade foi com o TecOut Center, em 2004, que fez aliança com a Fundação Parque Tecnológico da Paraíba, que desde 1984, em sua fundação em Campina Grande, deu origem a mais de 60 empresas de tecnologia. O TecOut Center surgiu com o objetivo de aproximar as empresas de tecnologias brasileiras com as chinesas, propiciando uma interação tecnológica entre o Brasil e a China, gerando empregos e fortalecendo o desenvolvimento local.

[editar] Arborização

Lista das 15 plantas mais utilizadas na arborização campinense. Levando em consideração as 132 espécies de árvores encontradas, 51,2% são originadas de outros países, e das 28.423 árvores da cidade, 32,8% são espécies nativas. Dados de 2004.

Nome Científico Nome Popular Quantidade
Senna siamea Cássia-amarela 4.909
Prosopis Juliflora DC Algaroba 3.980
Cliptoria fairchildiana Howard Sombreiro 2.973
Terminalia catappa Linn Castanhola 2.386
Pithecolobium dulcis Mata-fome 1.564
Pachira aquatica Aubl Cacau-bravo 1.253
Tabebuia sp Ipê-amarelo 1.111
Delonix Regia Raff Flamboyant 989
Licania tomentosa (Benth) Fritsch. Oitizeiro 915
Ficus benjamina L Figo-benjamina 753
Syzigium jambolana DC. Oliveira 645
Roystonea oleracea Cook Palmeira-imperial 573
Schinus Terebinthifolius Raddi Aroeira-da-praia 547
Spathodea campanulata Espatódia 501
Adenanthera pavonina Linn. Cássia-brasil 412

[editar] Território

Distâncias
Cidade km
Aracaju 541
Fortaleza 709
Maceió 374
Natal 270
Recife 191
Rio de Janeiro 2.378
Salvador 879
São Luís 1.530
São Paulo 2.700
Outras informações
Domicílios 136.857 (est. 2000)
Potencial de consumo 0,20%
Gini 0,650
Vereadores 17
Comarca Campina Grande

[editar] Fotos de Campina Grande

[editar] Ligações externas

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