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Maceió - Wikipédia

Maceió

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Maceió
"Paraíso das águas"
Brasão de Maceió
Bandeira de Maceió
Brasão Bandeira
Hino
Aniversário
Fundação Não informado
Gentílico maceioense
Lema
Prefeito(a) José Cícero Soares de Almeida
PTB, no cargo até 2008
Localização
Localização de Maceió
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Estado Alagoas
Mesorregião Leste Alagoano
Microrregião Maceió
Região metropolitana {{{região_metropolitana}}}
Municípios limítrofes Não informado
Distância até a capital Não informado
Características geográficas
Área 511 km²
População 922.458 hab. 2006
Densidade 1.805,06 hab./km²
Altitude 7 metros
Clima tropical
Fuso horário UTC -3
Indicadores
IDH 0,739 PNUD (2000)
PIB R$ 6,74 bi 2004
PIB per capita R$ 7.632 2004

Maceió é a capital do estado brasileiro de Alagoas. Tem uma população de 922.458 habitantes (2006) e um território de aproximadamente 511 km². Forma com outros dez municípios a Região Metropolitana de Maceió (ver abaixo), que possui mais de 1,14 milhão de habitantes (est. 2005). Sua altitude média é de sete metros acima do nível do mar, e tem uma temperatura média de 28°C. A cidade se situa entre o Oceano Atlântico, que presenteia a cidade com belas praias, e a Lagoa Mundaú, que tem grande importância econômica para os povoados de pescadores que vivem em sua margem. É sede da Universidade Federal de Alagoas.

Índice

[editar] Histórico

Seu nome se origina de um engenho às margens da lagoa Mundaú, chamado maçaio, nome este vindo do tupi "Massayó-k", ou "o que tapa o alagadiço". Sua data de fundação é 5 de dezembro de 1815, sendo o município desmembrado do município de Alagoas (atual Marechal Deodoro), e em 29 de dezembro de 1816 ocorre a elevação da condição de povoado a vila, principalmente por causa do desenvolvimento vindo do porto de Jaraguá, um "porto natural" que facilitava o atracamento de embarcações, por onde eram exportados açúcar, fumo, coco e especiarias. Com o contínuo processo de desenvolvimento da cidade, se torna a capital da província de Alagoas em 9 de dezembro de 1839, com o simbólico ato da transferência do Tesouro da Província para Maceió.

“Que saudade das festas do major Bonifácio Silveira”

Um dos mais antigos e festeiros bairros de Maceió, Bebedouro é lembrado nos livros de história de Maceió como palco de memoráveis festas, de encontros políticos, comercio em franco desenvolvimento e a hospitalidade de seus moradores, que continuam sendo preservados pelas novas gerações. O bairro já foi o preferido da elite alagoana, que construíam seus casarões na rua principal, próximo à lagoa Mundaú e a linha férrea. Serviu de reduto do português Jacintho Nunes Leite e do major Bonifácio Silveira, os dois verdadeiros construtores do progresso. Mas Bebedouro também foi palco de manifestos políticos, que desencadearam em verdadeiras guerrilhas, como a dos Lisos e Cabeludos. Os políticos sempre tiveram no bairro um reduto para suas propagandas em tempos de eleições, elegendo a Praça Lucena Maranhão como centro dos comícios, atraindo muitos eleitores. Prometiam e continuam prometendo melhorias para o bairro, que nunca chegam. Pouco se faz por aquele pedaço de Maceió, que mais parece uma cidade do interior, com moradores preservando hábitos ainda provincianos; a pracinha; a feira-livre; a estação ferroviária e as missas na matriz. Bebedouro nos tempos do major Bonifácio Silveira era um reduto festeiro, conhecido de todos os maceioenses, que se deslocavam para lá e participavam do Natal e do Carnaval. A praça principal virava um imenso parque de diversões. Na época dos bondes, os festeiros usavam esse tipo de transporte para chegar até lá ou mesmo pegavam o trem de passageiros no curto percurso partindo da estação central de Maceió e ainda observando a paisagem de bairros como Levada, Cambona, Bom Parto e Mutange, com o visual da Lagoa Mundaú. E o Colégio Bom Conselho? Quantas normalistas passaram por aquele casarão da rua Cônego Costa desde o tempo do Asilo dos Órfãos? Lembranças de professoras aposentadas que viveram sua adolescência naquela escola, e que ainda hoje mantém as religiosas na administração; a capelinha, os salões imensos com móveis coloniais, e as salas de aula arejadas e bem cuidadas. O casarão da família Nunes Leite permanece lá intacto, preservados pelos descendes do comendador Jacintho Nunes Leite, um português que elegeu Bebedouro como seu reduto, e levou o progresso para lá. Casarões imponentes, como o da família Leão, hoje ocupados pela Clínica de Repouso Dr. José Lopes de Mendonça, e tantos outros que margeiam a principal rua de acesso ao bairro, a maioria já descaracterizada.

Matriz de Santo Antonio tem azulejos portugueses

Foi o comendador Jacintho Nunes Leite quem importou de Portugal os azulejos que adornam a matriz de Bebedouro, Sob a invocação de Santo Antonio. É desse rico industrial, a principal liderança do bairro no século passado, e também a doação do sino da velha igreja feito na Fundição Alagoana de sua propriedade. A matriz é o símbolo da fé católica dos moradores do bairro. Nela são realizados, batizados, casamentos e outros atos religiosos. Por ela passaram varias sacerdotes, amigos fiéis dos católicos, como o atual bispo de Palmeira dos Índios, Dom Fernando Iório. A igreja fica na principal praça, com coreto, bancos e sempre movimentada. Em dias de festa de Santo Antonio e no Natal, é o ponto de concentração dos moradores e visitantes. O coreto, que ornamenta mais ainda a praça também foi obra do comendador Jacintho Nunes Leite, que viveu no casarão, e ainda hoje é preservado pelos seus descendentes. Os saudosistas lembram das retretas em dia de festa. A praça sempre foi o centro de convergência dos bebedourenses. Em dias de baile, no Clube 29 de Julho, ela ficava fervilhando de jovens, que paqueravam e aguardavam os primeiros acordes da orquestra para começar a farra.

Família Nunes Leite levou o progresso a Bebedouro

A história de Bebedouro tem marca de uma família portuguesa: A Nunes Leite, cujo tronco é o comendador Jacintho José Nunes Leite, que chegou ao bairro quando ainda era um arrebalde. Construiu a casa grande, ergueu um engenho de açúcar e o progresso foi chegando aos poucos, até se tornar num espaço urbano preferido da burguesia do século passado, nos primeiros anos do século XX.

Liberal, o comendador Nunes Leite, sempre se manteve à frente de sua época na defesa do desenvolvimento econômico e social da cidade que escolheu para viver e criar seus filhos.

Tornou-se logo antipático em meio aos senhores de engenho já que comprava escravos e libertava. Mas seu poder econômico, como dono da única fundição da província, fazia com que os coronéis sempre recorressem aos seus serviços, pois todo o material necessário à manutenção de um engenho bangüê, era fornecido por ele.

Mas a trajetória desse português começou mesmo no comercio, quando inaugurou uma loja de ferragens na rua do comércio, em Maceió. Era a Jacintho Leite & Cia. Ltda, que marcou época. Depois comandou a Fundição Alagoana, em Jaraguá, a fábrica de tecidos de Fernão Velho, a companhia de bondes de Maceió, e implantou o serviço de abastecimento de água de Bebedouro, o pioneiro na cidade.

A família Nunes Leite é a mais tradicional de Bebedouro. Faz questão de manter o “Solar dos Nunes”, um casarão construído pelo patriarca, que fica na praça principal do bairro, e tudo lembra a trajetória desse português, verdadeiro construtor do progresso de Maceió.

Memórias de minha rua

Félix Lima Júnior deixou uma grande contribuição à preservação de Maceió. Veja a origem de algumas ruas de Bebedouro, um dos mais tradicionais bairros da cidade:

-Rua Bernardo Mendonça: antiga rua do Cardoso. O Dr. Bernardo de Mendonça Castelo Branco foi deputado por Alagoas e prestigioso chefe do Partido Conservador.

-Ladeira do Calmon: Salvador Calmon de Siqueira, farmacêutico e dentista, nasceu na Bahia, ma radicou-se em Maceió, onde chegou a eleger-se deputado e vice-prefeito de Maceió. Esteve à frente dos negócios municipais por pouco tempo, devido à agitação política da época. Construiu uma casa na ladeira, a qual, por esse motivo tomou seu nome.

-Rua Cônego Costa: antiga rua do Comércio é a principal do bairro a mais movimentada ainda hoje, onde está localizada a maior parte das casas comerciais, além do majestoso Colégio Bom Conselho. Antonio José da Costa, sacerdote e político exaltado, foi proprietário do jornal Diário de Alagoas, o primeiro que circulou diariamente em Maceió nos últimos anos do século passado.

-Rua Faustino Silveira. O patrono foi o professor da Escola Normal. Jornalista e despachante federal, tendo residido em Bebedouro por muito tempo.

-Rua Carteiro João Firmino: Carteiro aposentado do Correio, era uma figura muito popular no bairro.

O ponto chique do Natal de Bebedouro

O major Bonifácio Silveira, com seu espírito festeiro, conseguiu transformar Bebedouro no ponto chique da temporada de festas de final de ano. Por mais de três décadas, ele conseguiu promover o Natal mais animado de Maceió. Recebia visitantes na praça principal do bairro e em sua casa.

O sábio J. P. Porto Carrero, quando estudante, passou o Natal de 1902 em Maceió, e visitou Bebedouro, onde dançava-se o autentico coco, que na época não era uma dança popular e sim, uma manifestação folclórica dos salões chiques da cidade. Ele descreveu seu primeiro Natal em Bebedouro assim: “Foi em Bebedouro que travei conhecimento no celebrado coco das Alagoas, que sem dúvida é o nosso de Pernambuco também, porém é ali que se dança com mais fervor. Direi o mesmo como algum rito de religião tradicionalmente venerado. Foi ali no alto da residência do sr. Bonifácio Silveira, toda iluminada a giorno na fronteira e nos oitos”.

Para quem viveu em Maceió nas primeiras décadas desse século, não esquece as festas de Bebedouro. O Natal era o mais animado da cidade. A praça se enfeitava de bandeirolas multicoloridas e outros adornos natalinos; fogos de artifício pipocavam no céu iluminado de estrelas; as retretas; o pastoril; o guerreiro, o coco, a chegança e outras manifestações folclóricas, além das barracas de bebidas e guloseimas.

O mês de maio também era comemorado na matriz de Bebedouro, ainda nos tempos de Império. Era um acontecimento que merecia destaque na imprensa local. O Diário de Alagoas publicava em uma de suas um apelo aos moradores do bairro para que varressem as calçadas e ruas, por onde passaria a procissão.

Saudosistas lembram dos passeios de bonde

Quem viveu em Bebedouro até a década de 50, não esquece o passeio de bonde até o Centro que se prolongava ao Farol, Pajuçara e Trapiche. Eram momentos de intenso prazer, apreciando a paisagem bonita dos casarões e dos trens de passageiros, que percorriam quase o mesmo trajeto. Fazer compras no comercio central ou mesmo ir até a praia da Avenida, na época ponto de encontro da juventude, era programa obrigatório dos jovens e adultos que viviam naquele bairro. Tomar banho de rio, saborear frutas da Granja Conceição, passear pela praça depois da missa do domingo, paquerar, bailar no clube do bairro, que ficava na esquina entre a praça e a principal rua do bairro, se constituíam em momentos agradáveis que ninguém esquece. Quando não tinha mesmo o que fazer dava uma chegada até a ferroviária, onde aguardava-se o trem que saia de Maceió em demanda as margens do rio São Francisco e ao Recife.

[editar] Geografia

Há vários anos formavam-se terrenos alagados, criados da vinda de sedimentos e vegetais dos rios Mundaú e Paraíba do Meio, o mar também mandou sedimentos, fechando as fozes dos respectivos rios, formando assim o que hoje conhecemos por Lagoas Mundaú e Manguaba, um dos maiores complexos estuarinos do Brasil.

Foi sobre esses alagadiços e restingas que a cidade de Maceió cresceu. Dois bairros da capital abrigam pouco menos da metade da população, são eles: Benedito Bentes e Jacintinho, ambos com 200 mil habitantes cada, o Jacintinho é um complexo de favelas, já o Benedito Bentes é um Conjunto Habitacional criado há vinte anos que, atualmente, abriga muitos outros conjuntos ao seu redor, que juntos às favelas e grotas formam o bairro. Já tramitou na Câmara Municipal de Maceió uma proposta para o desmembramento do Benedito Bentes de Maceió, transformando-o em uma nova cidade.

Segundo os próprios investidores do setor, a construção civil na capital é uma das mais bem-sucedidas do país, o número máximo de andares na parte que vai do Pontal da Barra à parte de Cruz das Almas é de oito andares na beira-mar, motivo: O Farol da Marinha do Brasil localizado no bairro do Jacintinho. É sabido que quanto menos andares um edifício tem, mais caro é o preço dos apartamentos; mas hoje a especulação imobiliária está no Litoral Norte da cidade, bairros como Riacho Doce, Guaxuma e Ipioca estão com os terrenos super-valorizados, o que preocupa tanto os moradores do local, quanto as autoridades, que vêem que lá não existe a infra-estrutura necessária para uma grande urbanização, tal como se pretende. Por isso, este local ganhou grande destaque na criação do Plano Diretor, que está tramitando na câmara municipal. Entre as principais propostas de estruturação do lugar, pretende-se: Sanear a região, para proteger os rios que a cortam; duplicar as rodovias de acesso; e é claro, o ponto mais crítico do Plano, o número de andares que cada prédio poderá ter, os construtores divergem com a prefeitura a altura máxima e afastamento mínimo dos edifícios, vale lembrar que o bem-estar físico, mental e econômico da população é o que deveria pesar.

Maceió tem, segundo pesquisas, a segunda melhor água potável do Brasil, possui clima tropical, a menor temperatura registrada na capital foi 11,3ºC, no dia 16 de junho de 1980, o sol aquece a cidade durante 270 dias do ano.

[editar] Economia

A cidade é rica em sal-gema, e tem um setor industrial diversificado (industrias químicas, açúcareiras e de álcool, de cimento e alimentícias), além da agricultura, pecuária e extração de gás natural e petróleo.

Em 2004, o PIB da capital girava em torno de 6,7 bilhões de reais, número significativo que mereceu destaque por ter vindo antes do "boom" do comércio e turismo em Maceió, que ocorreu com a abertura de diversos hipermercados, hotéis, do Centro de Convenções e do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares. A expectativa é de que os próximos números sejam ainda mais animadores.

[editar] Turismo

Praia de Pajuçara. Maceió/AL.
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Praia de Pajuçara. Maceió/AL.

Outro ponto forte na economia da cidade é o turismo, pois a cidade possui um grande potencial de atrair turistas, por suas belezas naturais e grande diversidade cultural, além de oferecer várias opções de lazer e espaços modernos para negócios, tais como o novo Centro Cultural e de Exposições de Maceió, no bairro de Jaraguá. Em setembro de 2005, foi inaugurado o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, um dos mais modernos do Brasil. O bairro de Jaraguá foi muito frequentado durante o fim dos anos 90, com grandes investimentos da prefeitura de Maceió, hoje em dia é apenas um bairro comercial.

[editar] Agricultura

Mesmo sendo bastante urbanizada, a cidade tem muitas áreas desocupadas, surgindo espaço para a criação de grandes canaviais, como o que existe no bairro do Benedito Bentes (200 mil habitantes).

Os canaviais, como atividade monocultora, são o grande destaque do setor primário em Maceió.

[editar] Comércio

A cidade de Maceió tem seu PIB intimamente ligado ao comércio, já que os outros setores da economia não são tão fortes na cidade. Constituem o setor terciário em Maceió:

  • Grandes redes de supermercados e hipermercados;
  • Lojas de vestuário;
  • Lojas de departamento;
  • Shoppings centers;
  • Empresas terceirizadas etc.

[editar] Indústria

A cidade conta com o Pólo Cloroquímico, que abriga a maior empresa do estado, a Braskem, que extrai sal-gema de uma grande mina, conta também com o Distrito Industrial do Tabuleiro, que há alguns anos possuia 60 indústrias de pequeno e médio porte, mas o que falta para o D.I. atrair novas indústrias são melhorias na infra-estrutura e vantagens oferecidas pelo governo aos investidores. Maceió também conta com diversas indústrias do ramo alimentício. O Pólo Multifabril de Marechal Deodoro, na Região Metropolitana de Maceió, tem atraído muitas indústrias, especialmente das cadeias de produtos químicos e plásticos.

[editar] Dados estatísticos e indicadores socioeconômicos

PNUD/2000 - IDH
IDH 1991 2000
Renda 0,682 0,715
Longevidade 0,636 0,667
Educação 0,743 0,834
Total 0,687 0,739
IBGE/2003
Ensino Alunos matriculados Professores
Pré-escola 15.073 721
Fundamental 156.592 5.431
Médio 45.591 1.858
Superior 29.742 2.237

Desde a década de 60 Maceió vem crescendo em um ritmo acelerado, na epóca contava com cerca de 184.644 habitantes, 24 anos depois, em 1984, a cidade já tinha cerca de 399.298 habitantes, em 2000, o censo demográfico do IBGE registrou cerca de 796.842 pessoas, hoje são aproximadamente 922 mil habitantes, divididos em 511 km². A cidade tem uma densidade demográfica de 1.805,06 hab./km².

Existem cerca de 124 estabelecimentos de saúde em Maceió, destes, 37 são públicos e 87 são privados, dos 37 públicos 9 têm internação e dos 87 privados, 29 têm internação. São, aproximadamente, 3.698 leitos, dos quais 3.117 são disponíveis ao Sistema Único de Saúde.

[editar] Transportes

Maceió conta com transporte aéreo, rodoviário, ferroviário e urbano, alguns em boa situação e outros em situação precária, confira logo abaixo.

[editar] Transporte Aéreo

Aeroporto Int. de Maceió
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Aeroporto Int. de Maceió
Foto de satélite
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Foto de satélite

Em setembro de 2005, Maceió passou a contar com um dos mais modernos aeroportos do país, o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, que conta com sistema de co-geração de energia e capacidade para 1,2 milhão de pessoas. O aeroporto foi construído com recursos da Infraero, Governo Federal e Governo Estadual. Os destinos diários diretos (sem escala/conexão) saindo da capital alagoana são: Salvador (SSA), Aracaju (AJU), São Paulo (GRU), Brasília (BSB), Recife (REC) e Rio de Janeiro (GIG).

[editar] Transporte ferroviário

A linha é precária, assim como os vagões. A passagem,comparada com a de ônibus,é barata e liga o centro de Maceió até Rio Largo,passando pelo bairro histórico,Bebedouro. Hoje o transporte de cargas pelas ferrovias está em desuso devido à falta de manutenção nas linhas, trazendo prejuízo para a economia.

[editar] Transporte portuário

O Porto de Maceió, ou de Jaraguá, está localizado na Área Leste da cidade, entre as praias de Pajuçara e Jaraguá; é administrado pela Companhia Docas do Rio Grande do Norte - CODERN por meio da Administração do Porto de Maceió (ADPM) e tem o maior terminal açucareiro do mundo, além de ser um dos mais movimentados do Nordeste. O porto têm obras em andamento por toda a parte, inclusive o novo Cais de Passageiros, que vai aumentar o fluxo de turistas vindos pelo mar na cidade. O porto conta com um arado capaz de operar navios das frotas mais modernas do mundo, do tipo pós-paramax, com cerca de 200m de comprimento.

[editar] Transporte rodoviário

Maceió é cortada pelas principais rodovias federais, como as BR-104 e BR-115, além de ser ponto de convergência de rodovias estaduais, destaque para a AL-101 Sul e AL-101 Norte, são poucas as rodovias estaduais bem-sinalizadas, as mais bem conservadas e sinalizadas estão no litoral; a cidade também conta com uma rodoviária interestadual um tanto confortável, diariamente ônibus saem em direção a vários pontos do país, como São Paulo.

As avenidas da cidade são, em sua maioria, bem conservadas; como a cidade é cercada por planaltos, uma solução prática para problemas comuns do trânsito foi a construção de várias passagens de nível, que é uma "mistura" de viaduto com túnel, a tática que foi utilizada no passado está em destaque também na nova gestão.

Desde 2004, todos os pardais e radares eletrônicos que existiam na cidade foram retirados, segundo o prefeito, para acabar com a "indústria de multas".

  • Veículos em 2004: 120.231 mil (automóveis, caminhões, ônibus...)

[editar] Transporte urbano

Maceió conta com cerca de 1.437 ônibus (2004), grande parte da frota é antiga, mas hoje já existem muitos carros dotados de ar-condicionado, carros articulados e carros com circuladores de ar, que funcionam como um ventilador. Apesar disso, grande parte dos usuários queixam-se da falta de melhores condições dos ônibus em circulação na capital.

Existe um Sistema Semi-Integrado de transporte, todavia muito mal estruturado, pois só existe um Terminal de Integração - localizado no bairro Benedito Bentes -, na prática, a maioria das pessoas que moram longe do trabalho acaba por pagar duas ou mais passagens.

O valor da passagem é alto, 1,60 real, se cogita a possibilidade de aumento em mais trinta centavos, chegando ao mesmo da tarifa na cidade de Curitiba, que tem o melhor sistema de transporte urbano da América do Sul.

Apesar de só existirem duas ciclovias na cidade, uma na Beira-Mar e outra na Orla Lagunar, a maioria dos moradores da periferia se dirige ao trabalho por meio de bicicletas, andando junto aos carros em vias arteriais como a Av. Fernandes Lima e a Via Expressa. São registrados vários acidentes diários com ciclistas, alguns fatais. A questão da ciclovia também é tratada no Plano Diretor, que prevê a construção de várias delas entre as principais avenidas da cidade.

Um outro problema do Transporte Urbano em Maceió são os táxis-lotação, que não pagam impostos e concorrem diretamente com as empresas de ônibus, cobram o mesmo preço e aceitam vale-transporte. A atividade é ilegal, mas ainda assim é bastante praticada e aceita pela maioria da população, principalmente pela rapidez no deslocamento comparado ao ônibus.

Não é difícil encontrar táxis na cidade, mas a tarifa é uma das mais caras do Brasil. Ao entrar no táxi já se paga três reais, e a maioria da frota é associada a empresas que, na sua maioria, atendem ao cliente via telefone.

[editar] Cultura

Maceió Fest Indoor 2005.
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Maceió Fest Indoor 2005.

Maceió tem uma cultura marcante, representada principalmente pelo seu rico folclore. Dentre as manifestações folclóricas há os folguedos, tais como: Caboclinho, Carvalhada, Chegança, Coco Alagoano, Festa de Reis, Guerreiro, Pastoril, Reisado, Quilombo, Zabumba, e, também, o artesanato representado pelo filé e pela cerâmica que encanta a todos por sua criatividade, originalidade e beleza.

A cidade conta com vários locais de comercialização de sua cultura e artesanato, como a Feirinha da Pajuçara, Feirinha do Mercado , este que após um incêndio em dezembro de 2005, foi transferido da Jatiuca para a Ponta Verde e agora tem um futuro incerto.

Em novembro é realizado um dos maiores carnavais fora de época do país, o Maceió Fest, que em 2005 adotou o formato Indoor, o que causou vários protestos e muita polêmica, se cogita a volta dos foliões a rua.

[editar] Museus

Museu Théo Brandão
‎Museu Theo Brandão
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‎Museu Theo Brandão

Possui um grande acervo de arte popular que foi doado pelo patrono Théo Brandão. É composto por peças de vários países como: Espanha, Portugal, México, além de obras brasileiras constituem o acervo do museu. Durante período natalino, desde 2005, o Museu recebe uma iluminação especial, dentro do programa Natal de Luz, da Eletrobrás.

Museu do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas

O rico acervo é composto basicamente por: telas de pintores famosos, documentos históricos, objetos e peças pertencentes aos cultos afro-brasileiros do começo do século XX, utensílios indígenas, armas que pertenceram a Lampião, móveis em variados estilos etc. No museu também encontra-se o mais completo acervo afro-brasileiro do país.

Museu Pierre Chalita

Acervo composto de imagens, em sua maioria, nordestinas dos séculos XVII, XVII e XIX. Cerâmica, prataria, mobiliário, desenhos, pinturas brasileiras e estrangeiras formam o acervo do museu. Localizado em um antigo armazém, no bairro de Jaraguá.

Museu do Esporte

O acervo é formado por fotografias do futebol alagoano, brasilero e mundial, além de revistas, jornais, camisas, taças, medalhas e outros objetos que contam a história do futebol, é possível conferir os melhores dribles, lançes e gols, com os diversos vídeos que lá estão.

Museu da Imagem e do Som - MISA

Em seu acervo está parte da memória maceioense, registrado em fotos, fitas K-7 e fitas de vídeo, lá se ponde encontrar dados sobre os principais acontecimentos políticos, sociais e artísticos do Estado. O prédio foi construído no século XIV, mais precisamente, em 1869.

[editar] Igrejas

Catedral Metropolitana

Também chamada pelo nome da padroeira de Maceió: Nossa Senhora dos Prazeres, a pedra fundamental foi lançada em 1821. O altar-mor foi fabricado em cedro, possui dois altares laterais, de São Sebastião e de São Miguel, além da bela obra do Santíssimo Sacramento.

Igreja de Nossa Sra. dos Rosários Pretos

Construída em 1836, com formas geométricas puras e paredes externas revestidas com dois tipos de azulejos. Em 1864 foi dado o ponta-pé inicial para transformar a pequena capela, num suntuoso templo.

Igreja de São Gonçalo do Amarante

Resultado de uma adaptação feita de um paiol de pólvora. Para deixar o lugar mais parecido com um templo religioso acrescentou-se alguns elementos da arquitetura religiosa, a igreja fica localizada no Planalto da Jacutinga.

Igreja de Nossa Sra. do Livramento

Essa igreja começou com o telhado coberto por palhas, depois foi sendo gradativamente melhorada. No final do século XVIII, foi transformada num pequeno templo, já em 1870, o Capuchinho Frei Cataniceta incentivou a população a colaborar na construção da igreja atual, que só foi inaugurada em 1883.

Igreja do Nosso Sr. Bom Jesus dos Martírios

Sua construção demorou algumas décadas, por isso não se pode dizer que a igreja tem na sua arquitetura o estilo barroco ou o neoclássico, ela é considerada um templo de linhas ecléticas.

Igreja de Nossa Sra. Mãe do Povo

A primeira igreja do bairro do Jaraguá, era pequena feita em taipa e coberta por telhas. Sua construção data de 1888 e no início dos anos 30 a igreja foi inaugurada.

[editar] Teatros

Teatro Deodoro

Tendo sua construção iniciada em 1905 e terminada em 1910, o Teatro Deodoro conta com um belo aspecto arquitetônico, possui estilo neoclássico com reflexos do barroco, em cada um dos lados da fachada principal do teatro, encontram-se as seguintes frases em latim:

  • "Castigat ridendo moraes" ("É rindo que se castigam os costumes");
  • "Ars longa, vita brevis" ("A arte supera a vida").
Teatro Gustavo Leite

Localizado no interior do Centro Cultural e de Exposições de Maceió, o Teatro Gustavo Leite é o maior de Maceió e possui capacidade para 1.251 pessoas sentadas e uma moderna caixa cênica de 482 m2, estacionamento para 600 veículos, ar-condicionado, e fácil acesso para deficientes.

  • Teatro de Arena - Praça Mal. Deodoro - Centro
  • Teatro do SESC (Jofre Soares) - Rua Barão de Alagoas, 229
  • Teatro de Bolso Lima Filho - Rua Pedro Monteiro, 108
  • Teatro do Colégio Marista - Av. Dom Antônio Brandão, 564 - Farol

[editar] Bibliotecas

Em péssimas condições de estrutura e funcionamento, as bibliotecas públicas são um dos poucos meios de pesquisas bibliográficas em Alagoas. Abaixo estão listadas algumas.

  • Biblioteca Pública Estadual de Alagoas - Endereço: Praça Dom Pedro II - Centro
  • Universidade Federal de Alagoas - Biblioteca Central - Campus A. C. Simões - BR 104 Norte, Km 14 - Tabuleiro do Martins
  • Biblioteca Pública e Arquivo Público Estadual - Sobrado do Barão de Jaraguá.

[editar] Universidades e faculdades

Lista de algumas das universidades e faculdades de Maceió:

  • Universidade Federal de Alagoas - UFAL
  • Universidade Estadual de Alagoas - UNEAL (antiga FUNESA)
  • Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas - UNCISAL (antiga ECMAL)
  • Centro Federal de Eduação Tecnológica - CEFET-AL
  • Centro de Ensino Superior de Maceió - CESMAC
  • Escola Superior de Adm., Marketing e Comunicação - ESAMC
  • União das Faculdades de Alagoas - UNIFAL
  • Faculdade de Alagoas - FAL
  • Universidade Tiradentes - UNIT
  • Faculdade de Maceió - FAMA
  • Faculdade Alagoana de Administração - FAA
  • Faculdade da Cidade de Maceió - FACIMA
  • Instituto Batista de Educação Superior - IBESA
  • Faculdade Alagoana de Tecnologia - FAT

[editar] Bairros

Mapa dos bairros.
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Mapa dos bairros.
Jatiúca - Maceió/AL.
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Jatiúca - Maceió/AL.


Existem, hoje, cerca de 53 bairros em Maceió, todos eles estão listados abaixo:

  • Antares;
  • Barro Duro;
  • Bebedouro;
  • Benedito Bentes;
  • Bom Parto;
  • Cambona;
  • Canaã;
  • Centro;
  • Chã de Bebedouro;
  • Chã da Jaqueira;
  • Cidade Universitária;
  • Clima Bom;
  • Cruz das Almas;
  • Farol;
  • Feitosa;
  • Fernão Velho;
  • Garça Torta;
  • Gruta de Lourdes;
  • Guaxuma;
  • Ipioca;
  • Jacarecica;
  • Jacintinho;
  • Jaraguá;
  • Jardim Petrópolis;
  • Jatiuca;
  • Levada;
  • Mangabeiras;
  • Mutange;
  • Novo Mundo;
  • Ouro Preto;
  • Pajuçara;
  • Pescaria;
  • Pinheiro;
  • Pitanguinha;
  • Poço;
  • Ponta da Terra;
  • Ponta Grossa;
  • Ponta Verde;
  • Pontal da Barra;
  • Prado;
  • Riacho Doce;
  • Rio Novo;
  • Santa Amélia;
  • Santa Lúcia;
  • Santo Amaro;
  • Santos Dumont;
  • São Jorge;
  • Serraria;
  • Tabuleiro do Martins;
  • Tabuleiro do Pinto;
  • Tabuleiro Novo;
  • Trapiche da Barra;
  • Vergel do Lago;

[editar] Imagens

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Capital Maceió
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Regiões Metropolitanas Maceió
Mais de 50.000 habitantes Maceió | Arapiraca | Palmeira dos Índios | Rio Largo | Penedo | União dos Palmares
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