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Timor-Leste - Wikipédia

Timor-Leste

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Timór Lorosa’e
Timor-Leste     
Bandeira de Timor-Leste Brasão de Timor-Leste
(Em detalhe) (Em detalhe)
Lema: "Honra, Pátria e Povo"
Imagem:LocationEastTimor.png
Línguas oficiais Tétum e português, o inglês e o bahassa indonésio são consideradas línguas de trabalho.
Capital Díli
Presidente Xanana Gusmão
Primeiro-Ministro Ramos Horta
Área
 - Total
 - % água
154º maior
14.615 km²
Insignificante
População


 - Total (2002)
 - Densidade

152º mais populoso


924.000
63,22/km²

Independência


 - Declarada


 - Reconhecida

De Portugal


28 de Novembro de 1975

Da Indonésia
20 de Maio de 2002

Moeda Dólar americano
Fuso horário UTC +9
Hino nacional Pátria
TLD (Internet) .tp (vai a mudar a .tl)
Código telefónico 670

Timor-Leste é um dos países mais jovens do planeta Terra, e ocupa a parte oriental da ilha de Timor no extremo sudeste da Ásia, além do enclave de Oecussi-Ambeno, na costa norte da banda ocidental de Timor, da ilha de Ataúro, a norte, e do ilhéu de Jaco ao largo da ponta leste da ilha. As únicas fronteiras terrestres que o país tem ligam-no à Indonésia, a oeste da porção principal do território, e a leste, sul e oeste de Ocussi, mas tem também fronteira marítima com a Austrália, no Mar de Timor, a sul. Sua capital é Díli, situada na costa norte.

Conhecido como Timor Português, foi uma colônia portuguesa até 1975, altura em que foi invadido pela Indonésia. Permaneceu oficialmente como território português por descolonizar até 1999. Foi considerado pela Indonésia como a sua 27.ª província com o nome de "Timor Timur". 80% do povo timorense optou pela independência em referendo organizado pela Organização das Nações Unidas.

A língua mais falada em Timor-Leste é o tétum. Grande parte da população compreende a língua indonésia mas só uma minoria o português.

Geograficamente, o país enquadra-se no chamado sudeste asiático, enquanto do ponto de vista biológico aproxima-se mais das ilhas vizinhas da Melanésia, o que o colocaria na Oceânia e, por conseguinte, faria dele uma nação transcontinental.

Índice

[editar] História

Ver artigo principal: História de Timor-Leste.

O primeiro conta(c)to europeu com a ilha foi feito pelos portugueses quando estes lá chegaram em 1512 em busca do sândalo, madeira nobre utilizada na fabricação de móveis de luxo e na perfumaria, que cobria praticamente toda a ilha. Durante quatro séculos, os portugueses apenas utilizaram o território timorense para fins comerciais, explorando os recursos naturais da ilha. Díli, a capital do Timor Português, apenas nos anos 60 do século XX começou a dispôr de luz elétrica, e na década seguinte, água, esgoto, escolas e hospitais. O resto do país, principalmente em zonas rurais, continuava atrasado.

Após a Revolução dos Cravos, o governo português decidiu abandonar a ilha em agosto de 1975, passando o poder à FRETILIN (Frente Revolucionária de Timor-Leste) que proclamou a república em 28 de Novembro do mesmo ano. Porém, a independência durou pouco tempo. O general Suharto, governante da Indonésia, mandou tropas do exército invadirem a ilha. Em 7 de Dezembro, os militares indonésios desembarcavam em Díli, ocupando brevemente toda a parte oriental de Timor, apesar do repúdio da Assembléia-Geral da ONU.

A ocupação militar da Indonésia em Timor-Leste fez com que o território se tornasse a 27.ª província indonésia, chamada "Timor Timur". Uma política de genocídio resultou num longo massacre de timorenses. Centenas de aldeias foram destruídas pelos bombardeios do exército da Indonésia, sendo que foram utilizadas toneladas de napalm contra a resistência timorense. O uso do produto queimou boa parte das florestas do país, limitando o refúgio dos guerrilheiros na densa vegetação local.

Manifestação contra a ocupação indonésia de Timor-Leste, na Austrália
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Manifestação contra a ocupação indonésia de Timor-Leste, na Austrália

Entretanto, a visita do Papa João Paulo II a Timor-Leste, em outubro de 1989, foi marcada por manifestações pró-independência que foram duramente reprimidas. No dia 12 de Novembro de 1991, o exército indonésio disparou sobre manifestantes que homenageavam um estudante morto pela repressão no cemitério de Santa Cruz, em Díli. Cerca de 200 pessoas foram mortas no local. Outros manifestantes foram mortos nos dias seguintes, "caçados" pelo exército da Indonésia.

A causa de Timor-Leste pela independência ganhou maior repercussão e reconhecimento mundial com a atribuição do Prêmio Nobel da Paz ao bispo Carlos Ximenes Belo e José Ramos Horta em outubro de 1996. Em julho de 1997, o presidente sul-africano Nelson Mandela visitou o líder da FRETILIN, Xanana Gusmão, que estava na prisão. A visita fez com que aumentasse a pressão para que a independência fosse feita através de uma solução negociada. A crise na economia da Ásia no mesmo ano afetou duramente a Indonésia. O regime militar de Suharto começou a sofrer diversas pressões com manisfestações cada vez mais violentas nas ruas. Tais atos levam à demissão do general em maio de 1998.

Em 1999, os governos de Portugal e da Indonésia começaram, então, a negociar a realização de um referendo sobre a independência do território, sob a supervisão de uma missão da Organização das Nações Unidas. No mesmo período, o governo indonésio iniciou programas de desenvolvimento social, como a construção e recuperação de escolas, hospitais e estradas, para promover uma boa imagem junto aos timorenses.

Percebendo que Timor-Leste estava prestes a conquistar a independência, a ala radical do exército indonésio recrutou e treinou milícias armadas locais para espalharem o terror entre a população. Apesar das ameaças, mais de 98% da população timorense foi às urnas no dia 30 de agosto de 1999 para votar na consulta popular, e o resultado apontou que 78,5% dos timorenses queriam a independência.

As milícias, protegidas pelo exército indonésio, desencadearam uma violência incrível antes da proclamação dos resultados. Homens armados mataram nas ruas todos as pessoas suspeitas de terem votado pela independência. Milhares de pessoas foram separadas das famílias e colocadas à força em caminhões, cujo destino ainda hoje é desconhecido. A população começou a fugir para as montanhas e buscar refúgio em prédios de organizações internacionais e nas igrejas. Os estrangeiros foram evacuados, deixando Timor entregue à violência dos militares e das milícias indonésios.

A ONU decide criar uma força internacional para intervir na região. Em 22 de setembro de 1999, soldados da ONU entraram em Díli e encontraram um país totalmente incendiado e devastado. Grande parte da infra-estrutura de Timor-Leste havia sido destruída e o país estava quase totalmente devastado. Xanana Gusmão, líder da resistência timorense, foi libertado logo em seguida.

Em abril de 2001, os timorenses foram novamente às urnas para a escolha do novo líder do país. As eleições consagraram Xanana Gusmão como o novo presidente timorense e, em 20 de Maio de 2002, Timor-Leste tornou-se totalmente independente.

Em 2005, a cantora colombiana Shakira gravou uma música-protesto intitulada de "Timor". A música, escrita e composta pela cantora, fala de como a mídia ocidental deu importância ao caso da independência de Timor-Leste há alguns anos, e como agora essa mesma mídia não se interessa mais pelo país.

Em 2006, após uma greve que levou a uma demissão em massa nas forças armadas leste-timorenses, um clima de tensão civil emergiu em violência no país. Em 26 de Junho o então primeiro-ministro Mari Bin Amude Alkatiri deixou o cargo, assumindo interinamente a coordenaria ministerial José Ramos Horta, que, em 8 de Julho, foi indicado para o cargo pelo presidente Xanana Gusmão, pondo termo ao clima vigente.

A situação permanece razoavelmente estável devido à intervenção militar vinda da Malásia, Austrália, Nova Zelândia e à pressão política e militar de Portugal que tenta apoiar Timor-Leste no seu desenvolvimento.

[editar] Política

Ver artigo principal: Política de Timor-Leste.

[editar] Divisão administrativa

Ver artigo principal: Subdivisões de Timor-Leste.

Timor-Leste está subdividido em 13 distritos administrativos:

Mapa dos distritos de Timor-Leste
  1. Lautém
  2. Baucau
  3. Viqueque
  4. Manatuto
  5. Díli
  6. Aileu
  7. Manufahi
  8. Liquiçá
  9. Ermera
  10. Ainaro
  11. Bobonaro
  12. Cova-Lima
  13. Oecussi-Ambeno


Os actuais distritos de Timor-Leste mantêm, com poucas diferenças, os limites dos 13 concelhos existentes durante os últimos anos do Timor Português.

Cada um destes 13 distritos possui uma cidade capital e é formado por subdistritos, variando o seu número entre três e sete, numa média de cinco subdistritos por distrito, num total de 67. Os subdistritos possuem, cada um, uma localidade sede e subdivisões administrativas, os sucos, que variam entre dois e 18 por subdistrito, totalizando 498 sucos.

[editar] Geografia

Ver artigo principal: Geografia de Timor-Leste.

Timor-Leste possui um território de 18 mil km², ocupando a parte oriental da ilha de Timor. O país é muito montanhoso e tem um clima tropical. Com chuvas dos regimes das monções, enfrenta avalanches de terra e freqüentes cheias. O país possui 800 mil habitantes.

A ilha de Ataúro, ao norte de Díli, e o ilhéu de Jaco, a leste do país, também fazem parte do território timorense.

[editar] Clima

Timor possui um clima de características equatoriais, com duas estações anuais determinadas pelo regime de monções. A fraca amplitude térmica anual é comum a todo o território e só o regime pluviométrico tem alguma variabilidade regional. Podem considerar-se três zonas climáticas: a situada mais a norte é a menos chuvosa (menos de 1500 mm anuais) e a mais acidentada, com uma estação seca que dura cerca de cinco meses. A montanhosa zona central regista muita precipitação e um período seco de quatro meses. Por fim, a zona menos acidentada do Sul, com planícies de grande extensão expostas aos ventos australianos, é bastante mais chuvosa do que o Norte da ilha e tem um período seco de apenas três meses.

[editar] Economia

Ver artigo principal: Economia de Timor-Leste.
Frutos do cafeeiro numa moeda de 50 centavos de 2003
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Frutos do cafeeiro numa moeda de 50 centavos de 2003

O investimento secular de Portugal na sua colónia na Insulíndia não foi suficiente para a desenvolver adequadamente, tendo esta permanecido pobre até aos nossos dias.

Foram, no entanto, construídas algumas infra-estruturas de saúde, ensino e transportes depois da Segunda Guerra Mundial. O comércio de sândalo, uma das principais mercadorias do território perdeu importância e a sua única fonte de rendimento passou a ser uma modesta produção de café.

A contribuição dada pela Indonésia na construção de infra-estruturas foi superior ao de Portugal, apesar de corresponder também a interesses próprios, como o do transporte mais rápido das tropas ou da absorção sócio-cultural indonésia e descaracterização da cultura própria timorense. No entanto, grande parte das edificações foi destruída pelas milícias pró-indonésias no período que se seguiu à declaração de vitória dos independentistas: bancos, hotéis, escolas, centros de saúde, etc. A já débil economia timorense foi completamente arrasada, tendo ficado dependente totalmente da cooperação internacional para a sua reconstrução.

[editar] Demografia

Ver artigo principal: Demografia de Timor-Leste.

A sociedade timorense conviveu durante quase três décadas com a opressão e a violência. Simultaneamente, exibiu uma capacidade de resistência e uma vontade de ser parte activa no seu destino verdadeiramente ímpares, característica que ofusca qualquer outra.

A heterogeneidade étnico-cultural é evidenciada pelos seus dialectos, variadas línguas, materiais produzidos ou diferentes estilos arquitectónicos.

Apesar de maioritariamente católicos, os timorenses não se podem considerar inteiramente convertidos, a avaliar pela rica tradição oral composta por lendas e mitologias que remontam a tempos pré-coloniais.

Crê-se que cerca de um terço da população existente em 1975 foi, até à entrada das tropas das Nações Unidas, dizimada por acção indonésia.

[editar] Cultura

Ver artigo principal: Cultura de Timor-Leste.
Ver também: Música de Timor-Leste.

[editar] Línguas

Ver artigo principal: Línguas de Timor-Leste.

De acordo com a Constituição de Timor-Leste, o tétum e o português têm o estatuto de línguas oficiais. Para além do tétum, existem mais quinze línguas nacionais em Timor-Leste: ataurense, baiqueno, becais, búnaque, cauaimina, fataluco, galóli, habo, idalaca, lovaia, macalero, macassai, mambai, quémaque e tocodede.

O inglês e o indonésio têm o estatuto de línguas de trabalho nas provisões transicionais da Constituição.

Mercê de fluxos migratórios de população chinesa, o mandarim, o cantonês e, principalmente, o hakka são também falados por pequenas comunidades.

[editar] Hino

O hino de Timor-Leste, com o título de Pátria só existe na versão em português (versão em mp3).

[editar] Feriados

Em Timor-Leste, são feriados nacionais com data fixa:

Data Nome Observações
1 de Janeiro Dia de Ano Novo
1 de Maio Dia Mundial do Trabalhador
20 de Maio Dia da Restauração da Independência em 2002
30 de Agosto Dia da Consulta Popular Aniversário da Consulta Popular de 1999
1 de Novembro Dia de Todos-os-Santos
2 de Novembro Dia de Todos-os-Fiéis Defuntos
12 de Novembro Dia Nacional da Juventude Aniversário do massacre do Cemitério de Santa Cruz em Díli em 1991
28 de Novembro Dia da Proclamação da Independência em 1975
7 de Dezembro Dia dos Heróis Nacionais Aniversário da invasão do país pela Indonésia em 1975
8 de Dezembro Dia da Nossa Senhora da Imaculada Conceição Padroeira de Timor-Leste
25 de Dezembro Dia de Natal

São feriados nacionais com data variável:

Data Nome Observações
Sexta-feira, festa móvel Sexta-Feira Santa Inserida nas comemorações cristãs da Páscoa
festa móvel Idul Fitri Dia que marca o fim do Ramadão para os muçulmanos
festa móvel Festa do Corpo de Deus
festa móvel Idul Adha Dia de sacrifício para os muçulmanos

[editar] Ver também



[editar] Ligações externas

Veja no Commons
Veja no Wikcionário
Outros projectos Wikimedia contêm material sobre este artigo.


Distritos e Cidades de Timor-Leste Bandeira de Timor-Leste
Distritos:

Aileu | Ainaro | Baucau | Bobonaro | Cova-Lima | Díli | Ermera | Lautém | Liquiçá | Manatuto | Manufahi | Oecussi-Ambeno | Viqueque

Cidades: Aileu | Ainaro | Baucau | Díli | Gleno | Liquiçá | Lospalos | Maliana | Manatuto | Pante Macassar | Same | Suai | Viqueque
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