Magé
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Magé[1] é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Localiza-se a uma latitude 22º39'10" sul e a uma longitude 43º02'26" oeste, estando a uma altitude de 5 metros. Sua população estimada em 2005 era de 232.251 habitantes.
Possui uma área de 386,61 km².
Pertence à mesorregião metropolitana do Rio de Janeiro.
[editar] História
A atual cidade tem origem no povoado de Magepe-Mirim, fundado em 1566 pelos colonos portugueses. Possuia um dos principais portos da região onde muitos navios negreiros descarregavam os escravos. Em 1696 foi criada a freguesia e em 1789 o concelho, com a designação actual. A vila foi elevada a cidade em 1857. Durante a monarquia foi criado o baronato de Magé em 1810. Este foi elevado a viscondado em 1811.
Dentre os seus pontos turísticos, podemos citar o Poço Bento, com água benta pelo Jesuíta José de Anchieta. Outro atrativo é a Estrada de Ferro de Guia de Pacobaíba, hoje desativada, mas que outrora fazia a ligação com a cidade de Petrópolis. A família imperial tomava uma barca no Rio de Janeiro em direção à Guia de Pacobaíba e de lá tomava o trem para a cidade imperial. Tal ferrovia é por exemplo citada por Machado de Assis em seu livro Memorial de Aires, exemplar do Realismo.
Entre os filhos ilustres, destacam-se Alcindo Guanabara, Príncipe dos Jornalistas Brasileiros; Luís Alves de Lima e Silva, Patrono do Exército Brasileiro; Mané Garrincha, a alegria do povo; Antônio Seixas, escritor; Eduardo Portella, político e parlamentar; André Victor Barcellos, maestro.
O movimento cultural está a cargo da Academia Mageense de Letras, da Casa do Mestre, do Grêmio Musical Mageense e da União Brasileira de Trovadores - seção Magé.
O Hino de Magé é de autoria dos acadêmicos Eraldo de Miranda Telles, Laércio Lindey Agra e Renato Peixoto dos Santos.
As armar do município são de autoria do acadêmico Plácido Agra Neto.
[editar] Observações
- ^ Segundo a ortografia vigente da língua portuguesa, o nome do município deveria ser grafado Majé.
Atualmente o municipio sofre uma crise economica graças ao esvasiamento da economia do Grande Rio e a concorrencia dos municipios vizinhos maiores como Duque de caxias e Teresópolis.
no passado Magé já abrigou o maior parque de industria textil do Brasil, até hoje se encontra no centro da cidade a antiga Fabrica Itatiaia de Tecidos que durante todo o século XX foi o principal motor economico da cidade. Atualmente o comercio do municipio tenta se reerguer com a entrada de novas lojas pertencentes a grandes redes como Ponto Frio e Casas Bahia e supermercados como o MultiMaeket, que ajudaeam a quebrar o monopolio de anos do comercio local.