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Megalópole - Wikipédia

Megalópole

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Vista por satélite, a mancha urbana de São Paulo, Brasil. Pode-se observar ainda parte das manchas de São José dos Campos e Jacareí (a leste), da Baixada Santista (ao sul) e de Campinas (ao norte).
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Vista por satélite, a mancha urbana de São Paulo, Brasil. Pode-se observar ainda parte das manchas de São José dos Campos e Jacareí (a leste), da Baixada Santista (ao sul) e de Campinas (ao norte).

Uma megalópole é uma extensa região urbanizada, pluri-polarizada por metrópoles conurbadas. Correspondem às mais importantes e maiores aglomerações urbanas da atualidade.

São encontradas em regiões de intenso desenvolvimento urbano, e nelas as áreas rurais estão praticamente (senão totalmente) ausentes.

O conjunto da megalópole apresenta uma forte integração econômica e intensos fluxos de pessoas e mercadorias. Meios de transporte rápidos — trens expressos, autopistas e pontes aéreas — sustentam esses fluxos.

A megalópole representa, ao mesmo tempo, concentração e dispersão. Concentração, pois a imensa zona urbanizada forma um mercado consumidor de grandes dimensões, atraindo atividades econômicas diversificadas e de alta capitalização; Dispersão, visto que o espaço da megalópole, irrigado por meios de transportes e comunicação, oferece alternativas de localização para áreas residenciais e industriais fora dos congestionamentos e problemáticos núcleos metropolitanos. A megalópole não é apenas uma aglomeração de metrópoles, mas também uma coleção de subúrbios.


Índice

[editar] Origem

[editar] A concepção de Geddes

O termo foi idealizado nos primeiros anos do século XX pelo escocês Patrick Geddes — considerado o pai do planejamento regional — ao perceber o fabuloso ajuntamento urbano que cobria parte do noroeste estadunidense (Bos-Wash).

Geddes afirmou que as megalópoles têm um caráter "apocalíptico" e degenerativo deste desenvolvimento. Essas afirmações geraram certa polêmica e iniciou-se uma discussão pioneira quanto às aglomerações urbanas; especolou-se que as metrópoles, as megalópoles (as cidades, enfim) estariam fadadas à destruição, tornando-se necrópoles (cidades mortas).

[editar] A concepção mundial

A visão determinística e apocalítica deste gigantescos complexos urbanos terminaria consolidando-se em parte do imaginário popular. No entanto, com o forte movimento de "metropolização" ocorrido, nas cidades européias e dos Estados Unidos, a partir da década de 1950, essa idéia enfraqueceu-se.

Contudo, nas últimas décadas do século passado até os dias atuais, as grandes metrópoles e também as megalópoles tem virado sinônimo de caos, estresse e violência, ainda que tenha ganho sinônimos possitivos como modernidade e cosmopolitismo.

Atualmente, para uma interpretação sábia destes novos conceitos que têm surgido na área do Urbanismo mundial, é necessário uma profunda análise de três fenômenos que têm intensificado-se a partir da década de 1970: o Neoliberalismo, a Reestruturação Produtiva e a Globalização[1].

[editar] Crescimento das megalópoles

Mapa mundial localizando os pontos com população superior à cinco milhões de habitantes. Compare com a legenda ao lado.
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Mapa mundial localizando os pontos com população superior à cinco milhões de habitantes. Compare com a legenda ao lado.

O êxodo rural, junto à outros fenômenos sociais, tem cada vez mais expandido as cidades do mundo inteiro, num ritmo cada vez mais veloz. Para se ter uma idéia dessa velocidade, em 1985 haviam, no mundo inteiro, apenas nove megacidades, contra vinte e cinco no outubro de 2005[2].

Essa tendência mundial nunca esteve tão forte, e também representa um grande problema social e ecológico, uma vez que multiplicam-se as dimensões e a quantidade de favelas, e o crescimento das cidades muitas vezes avança sobre o meio natural destruindo-o.

Até as últimas décadas, o fenômeno das megalópoles e das megacidades estava restrito aos países desenvolvidos, especialmente na Europa e na América do Norte. Recentemente cidades de países emergentes têm crescido de forma anormal formando imensas e caóticas aglomerações urbanas, chegando às vezes, ao status de megalópole. Essas cidades localizam-se sobretudo na Ásia, havendo também exemplos na África, América Central e América do Sul.

[editar] Nos países desenvolvidos

Crescimento de BosWah no decorrer dos decênios.
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Crescimento de BosWah no decorrer dos decênios.

Podemos citar a cidade de Nova Iorque, nos Estados Unidos, que na década de 1950 era a maior aglomeração do planeta[3] com 12.463.000 de habitantes. Atualmente a cidade tem crescimento lento, quase-nulo, com cerca de 16,6 milhões de habitantes.

Nova Iorque era seguida, em 1950, também por cidades de países desenvolvidos como Londres, no Reino Unido, Paris, a capital francesa e Tóquio.

Tóquio, a capital nipônica, junto à Yokohama e Kawasaki soma atualmente inimagináveis 34,2 milhões de habitantes — número comparável à população do Canadá, na América do Norte —, contra os 7 milhões do início da década de 1950.

[editar] Nos países subdesenvolvidos

Bombaim à noite.
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Bombaim à noite.

A cidade indiana de Bombaim, por exemplo, teve um fabuloso e desordenado crescimento que a fez chegar a marca de 18 milhões de habitantes, sendo superada apenas por Tóquio e pela Cidade do México. Estima-se que até 2020 o local tornarár-se lar de 28,5 milhões de pessoas, superando a capital japonesa e consagrando-se o maior núcleo populacional do globo terrestre[4].

Outra grande cidade digna de ser citada é a Cidade do México, a capital mexicana, sendo atualmente a segunda maior do mundo com cerca de 22,8 milhões de habitantes.

[editar] No Brasil

Vista aérea do Rio de Janeiro, um dos pólos da megalópole brasileira.
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Vista aérea do Rio de Janeiro, um dos pólos da megalópole brasileira.
São Paulo, o principal pólo da egalópole brasileira.
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São Paulo, o principal pólo da egalópole brasileira.

Os livros e sítios didáticos geraram uma grande ambiguação quanto à existência de uma megalópole brasileira. Existem os livros que afirmam a existência de tal, onde estariam no eixo localizado no sudeste, vale do Paraíba, as regiões metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro, interligadas especialmente pela Via Dutra. No entanto, existem outras fontes de informação que adicionam mais uma metrópole à região, uns citam a Baixada Santista[5], outros, Campinas.

Todo esse caos na informação ainda é expandido diante das obras que indicam a inexistência de tal megalópole, ou ainda, que acusam sua existência para então afirmar que de fato não há ligação entre as regiões metropolitanas, que a mesma ainda está em processo de formação, contra-dizendo-se, assim[6]. Nessas condições, consideraremos a megalópole como existente, embora tornemos a realçar as contradições.

Essa área é o lar de nada menos de 22% da população daquele país, embora cubra míseros 0,5% de todo o território nacional. O lugar corresponde, ainda, há 60% de toda produção industrial[7].

Naturalmente, a megalópole brasileira desempenha funções que a encaixam nesse grau de urbanização, tanto em aspectos culturais, como em financeiro; seus dois principais pólos estabelecem uma forte conexão entre as outras cidades brasileiras e com o restante do planeta.

Crescimento
Policial agindo em uma favela, reflexo de uma região violenta.
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Policial agindo em uma favela, reflexo de uma região violenta.

Podemos afirmar que a região continuará a crescer por vários anos, embora seus pólos passem por um momento de baixo aumento populacional. Isso por que algumas cidades médias que a compõe (em especial as situadas na Baixada Fluminense) passaram a ter um explosivo crescimento de aproximadamente 5% ao ano[8].

Problemas urbanos e sociais

Sendo uma megalópole do terceiro mundo, é comum que ocorram grandes problemas sociais e urbanos em larga escala como a favelização e a miséria, a criminalidade, a prostituição, os congestionamentos, etc.

São Paulo, o maior dos pólos, ocupa uma desconfortável primeira posição no ranking das cidades brasileiras com mais favelas (no total abriga 2018 delas). O Rio de Janeiro também tem gravíssimos problemas sob esse aspecto, abrigando, diga-se de passagem, a maior favela do país e uma das maiores do mundo, a Rocinha (que recentemente foi transformada em bairro). A criminalidade também assola a população de ambas cidades, que possuem altíssimos e alarmantes números de seqüestros, assassinatos e assaltos; os bandidos têm se organizado e formado fortíssimas e temidas facções criminosas (como o Primeiro Comando da CapitalPCC — e o Comando VermelhoCV —, por exemplo), muitas vezes sustentadas com o capital gerado pelos tráficos de armas e de drogas.

Os casos de seqüestros na megalópole cresceram bastante nas últimas décadas. E atualmente as causas não limitam-se à dinheiro (os familiares são orbigados a pagar pela liberdade da vítima), mas também está havendo opressão para com a mídia. No início do século o jornalista Tim Lopes foi cruelmente assassinado num ponto de chacinas após ser sequestrado por traficantes, por estar granvando uma reportagem acerca do crime na capital fluminense. Em 2006 outro jornalista foi sequestrado e a exigência era que a emissora pela qual a vítima trabalhava transmitisse uma mensagem da facção criminosa PCC. A emissora cumpriu a tarefa e o repórter foi libertado[9]. Casos como esses restrigem o jornalismo livre brasileiro. No ranking mundial da ONG "Repórteres Sem Fronteiras", por exemplo, o país ocupa a modesta 63ª posição, estando qualificado como um país de problemas consideráveis.

Os problemas de favelização tentam ser minimizados com a criação de grandiosos complexos habitacionais.
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Os problemas de favelização tentam ser minimizados com a criação de grandiosos complexos habitacionais.

O crescimento das cidades médias supracitado, deve-se em parte às dezenas de desavantagens que os pólos das megalópoles apresentam. Os quilométricos congestionamentos (popularmente conhecidos por engarrafamentos) nas avenidas destes pólos é uma das desvantagens, sendo um problema altamente estressante. Ao passo que os motoritas vêem-se imobilizados e presos num trânsito infernal, uma grande quantidade de poluição é lançada à atmosfera. Essa poluição gerada por veículos somada à poluição gerada pelas milhares de fábricas pode resultar em complicações respiratórias, que por sua vez lotam os hospitais da rede pública, aonde frequentemente a população sofre com as precárias condições de infra-estrutura, falta de medicamentos, grandes filas e o descaso.

[editar] Níveis de urbanização

Mapa da maior megalópole estadunidense (em inglês).
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Mapa da maior megalópole estadunidense (em inglês).

Abaixo estão listados termos comuns ao conceito de metropolização relacionados às megalópoles.

  • Conurbação ou aglomeração urbana: Corresponde ao encontro ou junção entre duas ou mais cidades em virtude de seu crescimento horizontal. Em geral esse processo dá origem a formação de regiões metropolitanas.
  • Região metropolitana: Corresponde ao conjunto de municípios conurbados a uma metrópole e que desfrutam de infra-estrutura e serviços em comum.
  • Megacidade: Corresponde ao centro urbano com mais de dez milhões de habitantes. Hoje em torno de 21 cidades do mundo podem ser consideradas megacidades, dessas 17 estão em países subdesenvolvidos. No Brasil São Paulo e Rio de Janeiro estão nessa categoria.
Rio de Janeiro visto do espaço.
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Rio de Janeiro visto do espaço.
  • Tecnopólo: Corresponde a uma cidade tecnológica, ou seja, locais onde se desenvolvem pesquisas de ponta. Como exemplo temos o Vale do Silício na costa oeste dos EUA; Tsukuba, cidade japonesa, dentre outras. No Brasil, temos alguns tecnopolos localizados em especial no estado de São Paulo, como Campinas (UNICAMP), São Carlos (UFSCar), e São José dos Campos (ITA).
  • Cidade global: são as cidades que polarizam o país todo e servem de elo de ligação entre o país e o resto do mundo, possuem o melhor equipamento urbano do país, além de concentrarem as sedes das instituições que controlam as redes mundiais, como bolsas de valores, corporações bancárias e industriais, companhias de comércio exterior, empresas de serviços financeiros, agências públicas internacionais. As cidades mundiais estão mais associadas ao mercado mundial do que a economia nacional.
  • Desmetropolização: Processo recente associado à diminuição dos fluxos migratórios em direção das metrópoles. Esse processo se deve em especial a chamada desconcentração produtiva, que faz com que empresas em especial industrias, se retirem dos grandes centros onde os custos de produção são maiores, e se dirijam para cidades de porte médio e pequeno, onde é mais barato produzir, em função de vários fatores como, por exemplo, os incentivos fiscais. Hoje no Brasil cidades como Rio de Janeiro ou São Paulo não são mais aquelas que recebem os maiores fluxos de migrantes, mas sim regiões como interior paulista, o sul do país ou até mesmo o nordeste brasileiro, principalmente na cidade de Curitiba, Fortaleza e até mesmo Brasília e Manaus.
  • Verticalização: Processo de crescimento urbano que se manifesta através da proliferação de edifícios. A verticalização demonstra valorização do solo urbano, ou seja, quanto mais verticalizado, mais valorizado.

[editar] Principais megalópoles

Tóquio vista de satélite. A cidade é a principal de Tokkaido.
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Tóquio vista de satélite. A cidade é a principal de Tokkaido.

Abaixo está uma lista das maiores megalópoles do globo.

[editar] Ver também

Outros projectos Wikimedia contêm material sobre este artigo. Verifique na barra lateral esquerda, em correlatos.

[editar] Listas

[editar] Referências

  1. BAIGENT, Elizabeth. Patrick Geddes, Lewis Mumford, and Jean Gottmann: divisions over 'megalopolis': Progress in Human Geography. 1.ed. São Paulo:  687-700 p. v. 28. ISBN 0309-1325 ((en))
  2. City Population | Estatísticas populacionais ((de))
  3. Ranking das 10 maiores cidades de 1950 ((en))
  4. BBC News | Faces da explosão populacional de Bombain ((en))
  5. SENE, Estáquio de; MOREIRA, João Carlos. Coleção Trilhas da Geografia: Espaço geográfico brasileiro e cidadania: 7ª série.. São Paulo: Scipione, 2000. 39 p. ISBN 8526245600 ((pt))
  6. SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas. São Paulo: Ática, 2003. 98 p. ISBN 34523432
  7. A Cidade e os Cidadãos
  8. Vários autores. Almanaque Abril: A enciclopédia da atualidade. 2004, ano 30.ed. São Paulo: Abril, 2004. 118 p. ean 7893614018201 ((pt))
  9. Globo atende a exigências e exibe vídeo de sequestradores de repórter — Folha Online ((pt))

[editar] Ligações externas

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