Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses - Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O Partido Comunista dos Trabalhadores Portugueses - Movimento Reorganizativo do Partido do Proletariado, ou PCTP/MRPP, é um partido político de Portugal, de inspiração maoista[1]. Fundado em 26 de Dezembro de 1976 a partir do MRPP, que por sua vez foi fundado em 18 de Setembro de 1970, teve como Secretário Geral Arnaldo Matos. O seu Órgão Central é o "Luta Popular", cuja primeira edição foi lançada em 1971 (ainda no tempo do MRPP). O MRPP foi um partido muito activo antes do 25 de Abril de 1974, especialmente entre estudantes e jovens operários de Lisboa. O MRPP - tal como o PCTP - ganhou fama com as suas grandes e vistosas pinturas murais. Continuou uma grande actividade durante os anos de 1974 e 1975. Nessa altura tinha nas suas fileiras membros que mais tarde vieram a ter grande relevo na política nacional, como José Manuel Durão Barroso e Fernando Rosas, entretanto expulsos.
Logo a seguir ao 25 de Abril, O MRPP foi acusado pelo Partido Comunista Português, que sempre foi o seu maior inimigo, de ser subsidiado pela CIA. Uma crença baseada, em parte, na cooperação entre o MRPP e o Partido Socialista, durante o chamado Verão quente.
A partir de 26 de Dezembro de 1976, o MRPP, após Congresso, passou a designar-se PCTP/MRPP. O seu líder histórico é Arnaldo Matos. O primeiro director do "Luta Popular", na fase legal, foi Saldanha Sanches. O actual líder é Luís Franco.
[editar] Alguns antigos militantes:
- Durão Barroso
- Fernando Rosas
- Saldanha Sanches
- Maria José Morgado
- Diana Andringa
- Violante Saramago Matos
- Dulce Rocha
- Maria João Rodrigues
- Ana Gomes
- Luís Marques
- Alfredo Caldeira
[editar] Nota:
- ^ Há quem diga que, contrariamente à grafia corrente, e por envolverem 3 vogais separáveis em 2 sílabas distintas, as palavras maoismo e maoista não têm acento - Consultar os Acordos Ortográficos.
Mas, porque esses Acordos não são praticados por ninguém, o certo é o seguinte:
"A Nova Gramática do Português Contemporâneo, de C. Cunha e L. Cintra, a respeito das regras da acentuação, diz a certa altura o seguinte: «Põe-se acento agudo no i e no u tónicos que não formam ditongo com a vogal anterior.» É precisamente o que se passa com as palavras maoísta e maoísmo: o i, que é tó[ô]nico, não faz ditongo com a vogal anterior (o), pelo que deve ser acentuado. A possível razão por que o consulente encontra por vezes as formas "maoista/maoismo" sem acento prender-se-á com eventual contágio das formas tauista/tauismo, estas, sim, corre(c)tamente não acentuadas, de acordo com o que se diz na mesma gramática: «Não se assinala com acento agudo a base dos ditongos iu e ui quando precedidos de vogal.»"
Fonte: http://ciberduvidas.sapo.pt/php/resposta.php?id=12833