Rio Grande do Norte
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Hino | |||||
Localização | |||||
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Região | Nordeste | ||||
Capital | Natal | ||||
Estados limítrofes | Paraíba e Ceará | ||||
Mesorregiões | 4 | ||||
Microrregiões | 19 | ||||
Municípios | 167 | ||||
Características geográficas | |||||
Área | 52.796,791 km² | ||||
População | 3.003.087 hab. IBGE/2005 | ||||
Densidade | 51,98 hab./km² | ||||
Clima | tropical BSh, As | ||||
Indicadores | |||||
Analfabetismo | % ' | ||||
Mortalidade infantil | ‰ ' | ||||
Expectativa de vida | anos ' | ||||
Índice Gini | ' | ||||
IDH | 0,705 PNUD/2000 | ||||
PIB | R$ 13.897.768 mil IBGE/2003 | ||||
PIB per capita | R$ 5.967 | ||||
Outros | |||||
Gentílico | Potiguar/Norte-rio-grandense | ||||
Sigla | BR-RN |
O Rio Grande do Norte é uma das 27 unidades federativas do Brasil. Está localizado na Região Nordeste e tem como limites a norte e a leste o Oceano Atlântico, ao sul com a Paraíba e a oeste com o Ceará. Ocupa uma área de 52.796,791 km², sendo pouco maior que a Costa Rica. Sua capital é a cidade de Natal.
As cidades mais populosas são: Natal, Mossoró, Parnamirim, São Gonçalo do Amarante,Ceará-Mirim, Macaíba , Caicó e Jardim de Piranhas. O território apresenta um relevo modesto, com mais de 80% de sua área possuindo menos de 300m de altura. Mossoró, Apodi, Açu, Piranhas, Potenji, Trairi, Jundiaí, Jacu, Seridó e Curimataú são os rios principais. Veja lista de rios do Rio Grande do Norte
O clima é tropical e sua economia está em franca expansão. Na extração mineral a produção é principalmente de petróleo (segundo maior produtor do País) e sal marinho. No setor agropecuário, destaca-se a carcinocultura, a fruticultura irrigada (abacaxi, banana, melão e coco-da-baía, dentre outros) e a tradicional pecuária. Na indústria, são relevantes o parque têxtil e o as instalações de processamento de petróleo e gás natural da Petrobrás.
Embora o maior litoral dentre os estados brasileiros seja o da Bahia, o Rio Grande do Norte é o com maior projeção para o Atlântico, já que se situa em uma região onde o litoral brasileiro faz um ângulo agudo, a chamada "esquina do Brasil". Foi por esse motivo, que os americanos decidiram estabelecer uma base aérea no estado durante a Segunda Guerra Mundial. Tal base, de tão importante que foi para o sucesso no desembarque na Normândia, foi apelidada na época de "Trampolim da Vitória", devido ao grande "salto" que ela proporcionou para a frente aliada.
Índice |
[editar] História
Com a distribuição das capitanias hereditárias, o então Rio Grande é doado, em 1535, a João de Barros pelo Rei Dom João III de Portugal. A colonização fracassa e os franceses, que traficavam o pau-brasil, passam a dominar a área até 1598, quando os portugueses, liderados por Manuel de Mascarenhas Homem e Jerônimo de Albuquerque, iniciaram a construção do Forte dos Reis Magos para garantir a posse da terra.
O domínio lusitano durou até 1634, quando o Forte dos Reis Magos caiu em poder dos holandeses, que só foram expulsos em 1654. Nesse período, todos os arquivos, documentos e registros do governo português foram destruídos, o que até hoje dificulta a reconstituição da história da época [1].
Em 1701, após ser dirigido pelo governo da Bahia, o Rio Grande do Norte passou ao controle da capitania de Pernambuco. Em 1817, a capitania aderiu à Revolução Pernambucana, instalando-se na cidade de Natal uma junta do governo provisório. Com o fracasso da rebelião, aderiu ao Império e tornou-se província em 1822. Em 1889, com a República, transformou-se em Estado.
[editar] Etnias
Cor/Raça | Porcentagem |
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Brancos | 37% |
Negros | 2% |
Pardos | 60% |
[editar] Educação
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte, localizada na cidade de Natal, é o principal centro de ensino universitário e de pesquisa científica do estado. Essa universidade está localizada na capital e, por isso, recebe um grande fluxo de pessoas, principalmente estudantes.
Também na capital, encontra-se o CEFET-RN - Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte, instituição pública federal que, além dos tradicionais cursos técnicos no nível de 2º Grau, oferta a educação tecnológica de nível superior; mantendo, ainda, duas Unidades de Ensino Descentralizadas (UNED): nas cidades de Mossoró e Ipanguaçu, ambas no Estado.
O estado conta também com a UERN e a UFERSA, ambas centradas em Mossoró. Tendo a primeira Campus espalhados por várias cidades do estado. Destaca-se também a Universidade Potiguar (UNP). Universidade particular com vários cursos nas mais diversas áreas. FARN, FACEX, FAL, Câmara Cascudo, são algumas outras facudades particulares do estado.
[editar] Símbolos
[editar] Geografia
[editar] Agropecuária
A agricultura do estado é a que mais cresce em 2002, apoiada na expansão da fruticultura irrigada e, principalmente, na cana-de-açúcar (produzida nesse mesmo ano em um total de 2.011.241 t). Mandioca, milho, coco e melão são outras culturas de destaque nesse crescimento. A base da agricultura é a cana-de-açúcar, cuja safra cresce 22% em 1999 em relação ao ano anterior.
A produção de caju, melão, melancia, acerola e manga é quase inteiramente destinada ao exterior, principalmente para a Europa. A fruticultura, beneficiada pelo processo de irrigação, não sofre com a estiagem.
As principais atividades do Rio Grande do Norte concentram-se nas áreas de Agricultura: castanha-de-caju, coco-da-baía, arroz, mandioca (esses últimos em processo de expansão), cultivo de algodão, banana, cana-de-açúcar, feijão, milho, batata-doce, sisal, fumo, abacaxi e mamona; Pecuária: bovina, suínos, avicultura; Pesca/Extração vegetal: Carnaúba e Mineração: sal marinho, calcário, diatomito, estanho, caulim, gás natural, petróleo, tungstênio, feldspato, nióbio.
Das atividades de subsistência, a pecuária foi a que mais se desenvolveu, com a criação de gado em grandes fazendas destinadas ao abastecimento das outras cidades próximas. As fazendas de criação de gado deram origem aos distritos que hoje formam os 166 municípios do Estado do Rio Grande do Norte.
Ainda na região litorânea, a bovinocultura e a avicultura representam respectivamente 50% e 60% do rebanho e da produção de ovos do Estado.
Embora no período colonial o Rio Grande do Norte tenha sido um importante centro de criação de gado, hoje tem uma pecuária pouco expressiva, apresentando o menor rebanho do Nordeste.
Um dos estados nordestinos mais afetados pela seca, o Rio Grande do Norte inicia em 1999 a construção de duas novas adutoras abastecidas pelas bacias dos rios Piranhas e Açu, parte de um projeto que prevê mais quatro até o final de 2000.
A atividade agropecuária caracteriza-se pelo baixo grau de mecanização, e ocupa cerca de 70% da área do estado. A partir dos anos 90, diminui a área plantada e a produção das principais lavouras, como a do algodão, atingida por um tipo de praga.
[editar] Potiguares ilustres
- Fernanda Tavares - modelo
- João Café Filho - ex-presidente da república
- Luís da Câmara Cascudo - historiador e maior folclorista do Brasil
- Marina Elali - cantora
- Marinho Chagas - ex-futebolista
- Oscar Schmidt - ex-jogador de basquete
- Virna - jogadora de vôlei
[editar] Ver também
[editar] Referências
- ^ Domínio holandês (tribunadonorte.com.br)
[editar] Ligações externas
- Página oficial do Rio Grande do Norte
- Tribunal de Justiça do Estado do Rio Grande do Norte
- Anuário Estatístico do Rio Grande do Norte
- História do Rio Grande do Norte
Capital | Natal |
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Regiões metropolitanas | Natal |
Mais de 40.000 habitantes | Natal | Mossoró | Parnamirim | Macaíba | Caicó | Currais Novos |
Regiões geoeconômicas | Amazônica | Centro-Sul | Nordeste |
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