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Coca-Cola - Wikipédia

Coca-Cola

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Um copo com Coca-Cola e gelo.
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Um copo com Coca-Cola e gelo.

Coca-Cola (também conhecida no Brasil por Coca e em Portugal por Coca-Cola e Coke nos USA) é um refrigerante de noz de cola vendido em mais de 140 países. É produzida pela Coca-Cola Company, que também é ocasionalmente referida como Coca-Cola ou Coca. É a marca mais conhecida e vendida do mundo. A maior concorrente da Coca-Cola é a Pepsi.

Originalmente produzida como um remédio patenteado, quando foi inventada em 1886, a Coca-Cola alterou sua fórmula original e gradativamente conquistou novos mercados. Um dos responsáveis pelos sucesso da Coca-Cola Company foi o empresário Asa Griggs Candler, cujas táticas agressivas de marketing levaram a empresa a conquistar largas fatias do mercado de refrigerantes no mundo, a partir do século XX até os dias atuais.

A Coca-Cola Company enfrenta acusações de que a Coca-Cola traria efeitos colaterais perversos na saúde de consumidores, não havendo comprovação científica ou consenso sobre o assunto. Há também acusações de práticas monopolistas por parte da multinacional.

No Brasil, a sua matriz está localizada na cidade do Rio de Janeiro.

Índice

[editar] História

O museu World of Coca-Cola em Las Vegas, EUA, mostra memorábilia de várias décadas e oferece amostras de refrigerante de vários lugares do mundo.
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O museu World of Coca-Cola em Las Vegas, EUA, mostra memorábilia de várias décadas e oferece amostras de refrigerante de vários lugares do mundo.

A Coca-Cola foi inventada pelo farmacêutico John S. Pemberton, um ex-coronel tenente do Exército dos EUA, em 1886 em Columbus, no estado da Geórgia, EUA. Recebeu originalmente o nome de Pemberton's French Wine Coca. Ele foi inspirado pelo sucesso formidável de um produto similar europeu de Angelo Mariani.

A bebida recebeu o nome de Coca-Cola porque originalmente o estimulante misturado na bebida era cocaína, que vem das folhas de coca da América do Sul. A bebida também recebeu seu sabor de noz de cola. Hoje, o estimulante foi alterado para cafeína, mas o sabor ainda é feito através de noz de cola e folha de coca. A cocaína foi removida das folhas e a bebida não contém traços da droga. Era vendida originalmente como remédio por cinco cents o copo. Depois foi relançada como bebida leve. As primeiras vendas foram feitas na Farmácia de Jacob na cidade de Atlanta, em 8 de maio de 1886, e pelos primeiros oito meses apenas nove bebidas eram vendidas durante o dia todo. Pemberton anunciou a bebida pela primeira vez em 29 de maio do mesmo ano no Atlanta Journal.

A princípio, o concentrado era embalado em pequenos barris de madeira, na cor vermelha. Por isso, o vermelho foi adotado como cor oficial da bebida. Até 1915, uma pequena quantidade de cocaína estava entre os ingredientes do refrigerante.

Asa Griggs Candler comprou Pemberton e seus parceiros em 1887 e começou a realizar uma campanha agressiva de marketing do produto. A eficiência destes anúncios não seria percebida até muito tempo depois. Pela época de seu 50º aniversário, a bebida já tinha alcançado status de ícone nacional americano.

A Coca-Cola foi vendida em garrafas pela primeira vez em 12 de março de 1894 e as primeiras latas de alumínio da Coca apareceram em 1955. O primeiro engarrafamento da Coca-Cola ocorreu em Vicksburg, Mississippi na Biedenharn Candy Company em 1891. Seu proprietário era Joseph A. Biedenharn. As garrafas originais eram garrafas Biedenharn, muito diferentes do visual atual de silhueta que as garrafas possuem. Asa Candler estava em dúvidas quanto ao engarrafamento da bebida, mas os dois empreendedores que propuseram a idéia foram tão persuasivos que Candler assinou um contrato dando-lhes controle total do procedimento. Porém o contrato tornar-se-ia ainda um problema por décadas para a companhia, devido aos seus termos um tanto falhos.

Quando os Estados Unidos entraram na Segunda Guerra Mundial, os soldados estado-unidenses enviaram cartas para a Coca-Cola Company, pedindo que a bebida lhes fosse fornecida. Motivada com as cartas, a Coca-Cola desenvolveu "fábricas" móveis que foram enviadas para as frentes de batalha junto com técnicos da empresa, que garantiam a produção e a distribuição da bebida para os soldados. Apesar dos custos de produçao na frente de batalha serem elevados, a companhia decidiu arcar com os mesmos, numa tática de marketing, vendendo o refrigerante pelo mesmo preço praticado nos EUA. Tendo em vista a sua associação com os produtos americanos e os Estados Unidos, ela acabou exercendo o papel de um símbolo patriótico. A popularidade da bebida aumentou bastante após a guerra, quando os soldados voltaram fazendo propaganda do refrigerante. Então foi lançado um tipo de embalagem que vendia 6 garrafas de coca-cola (sixposts), a qual se tornou preferida das donas de casa americanas.

Hoje em dia, são vendidas cerca de 40 mil latinhas e garrafas de Coca-Cola por segundo nos Estados Unidos. O produto é vendido em mais de 140 países.

[editar] Fórmula da Coca-Cola

A fórmula exata da Coca-Cola é um segredo comercial. A cópia original da fórmula é guardada no cofre principal do SunTrust Bank em Atlanta. Seu predecessor, a Trust Company, supervisionou a oferta pública inicial em 1919 da Coca-Cola Company ([1]). Uma lenda urbana diz que apenas dois executivos têm acesso à fórmula, com cada um deles tendo acesso a apenas metade da fórmula. De fato, a Coca-Cola possui uma regra restringindo o acesso a apenas dois executivos, cada um sabendo a fórmula completa e outros, além da dupla descrita, conhecem o processo de formulação.

A fórmula original da Coca-Cola foi publicada no livro Por Deus, Pela Patria e Pela Coca-Cola, de Mark Pendergrast:

  • Citrato de cafeína - 1 onça (28,350g)
  • Extrato de baunilha - 1 onça
  • Saborizante - 2 1/2 onças
  • Re. coco - 4 onças
  • Ácido cítrico - 3 onças
  • 2 folhas virgens de coca
  • Suco de lima - 1 quarto
  • Açúcar - 30 libras-peso
  • Água - 2 1/2 galões (3,785 litros)
  • Caramelo - o suficiente
  • Misture o ácido de cafeína e suco de lima em um quarto de água fervente e acrescente baunilha e saborizante quando frio.

[editar] Saborizante

  • Óleo de Laranja 80
  • Óleo de Limão 120
  • Óleo de Noz-Moscada 40
  • Óleo de Canela 40
  • Óleo de Coentro 20
  • Óleo de Pau-Bosta 80
  • Nerol 40 Álcool 1 Quarto

[editar] Controvérsia sobre o uso de folha de coca

Apesar de a Coca-Cola Company negar há muito tempo, a agência anti-drogas peruana, DEVIDA, disse que a companhia compra 115 toneladas de folha de coca do Peru e 105 toneladas da Bolívia por ano, para usar como ingrediente em sua fórmula secreta [2]. Recentemente, na Bolívia, o presidente Evo Morales afirmou que a Coca-Cola usa a produção de coca na fabricação do refrigerante.

No Brasil, já há alguns anos a fabricante de refrigerantes Dolly vem brigando na justiça pela cassação do registro da Coca-Cola junto ao Ministério da Agricultura e recentemente um laudo do Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal concluiu que a Coca-Cola usa folhas de coca como matéria-prima na fabricação do extrato vegetal (também chamado de mercadoria nº 05) [3]. O referido laudo diz o seguinte: ...segundo os dados publicados na literatura científica [...] as folhas de coca provenientes do vegetal cientificamente denominado Erytroxylum novagranatense, variedade truxillensi, cultivada no Peru, são utilizadas como matéria-prima na fabricação do extrato vegetal a partir do qual é fabricado o refrigerante Coca-Cola. [4]

Em sua defesa, a empresa alega que as folhas de coca não poderiam ser comercializadas por uma empresa que vende quase 1 bilhão de copos do refrigerante por dia no mundo, e que, sendo assim, teria de reexportar essas folhas de coca para mais de 150 paises no mundo, a um custo que seria "astronômico" e que considera "teoricamente impossível", uma vez que o preço de uma lata de Coca-Cola, por exemplo no Brasil, gira em torno de pouco mais de 1 real nos supermercados. O preço brasileiro para o consumidor atinge, no entanto, 2 reais em máquinas automáticas, podendo atingir até 3 reais em alguns estabelecimentos comerciais. Em outros países, entretanto, como na França, o preço ao consumidor de uma lata de Coca-Cola é bem mais alto, sendo equiparável em alguns casos ao de uma taça de vinho (cerca de 5 euros). O argumento da empresa não leva em conta, também, quantos gramas ou microgramas de folha de coca seriam necessários para cada copo ou lata do refrigerante, no caso de ser verdadeira a alegação de uso da folha de coca.

De qualquer forma, a folha de coca - o objeto da controvérsia - não é considerada nociva à saúde, e não possui qualquer propriedade alucinógena ou entorpecente, sendo legalmente produzida em países andinos como a Bolívia e o Peru, e largamente consumida pelas populações locais, a fim de oxigenar o sangue e neutralizar os efeitos da altitude e do ar rarefeito sobre o corpo humano, evitando assim problemas respiratórios. Sua relação com a cocaína é meramente uma relação entre produto bruto e produto derivado, tal como a relação entre um barril de petróleo e uma lata de tinta, ou entre um chumaço de algodão e uma camisa.

[editar] Publicidade e a Coca-Cola

Desde o início, os anúncios faziam parte da estratégia de venda da Coca-Cola. Nesta foto, um anúncio do ano de 1900.
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Desde o início, os anúncios faziam parte da estratégia de venda da Coca-Cola. Nesta foto, um anúncio do ano de 1900.

A Coca-Cola passou por vários slogans em seus anúncios na sua longa história, incluindo "A pausa que refresca", "Gostaria de comprar uma Coca para o mundo", "Isso é que é", "Coca-Cola dá mais vida a tudo...", "Tudo vai melhor com Coca-Cola", "Emoção pra valer", além das mais recentes: "Essa é a real", "Tudo de vibe" e as últimas lançadas "Viva o que é bom." e "Viva o lado Coca-Cola da Vida". Tambem é sobejamente conhecida a frase "Sempre Coca-Cola", assim como, em Portugal, o famoso slogan criado pelo poeta Fernando Pessoa : "Primeiro estranha-se, depois entranha-se!"

[editar] Onipresença dos anúncios

Os anúncios da Coca foram sempre muito penetrantes e influentes, já que um dos objetivos de Woodruff era assegurar que todo mundo na Terra bebesse Coca-Cola como sua bebida preferida. Em alguns lugares, anúncios da Coca-Cola são quase onipresentes, especialmente em áreas mais ao sul da América do Norte, como em Atlanta, onde a Coca surgiu. Os Jogos Olímpicos de Verão de 1996 foram em Atlanta, e como resultado, a Coca-Cola recebeu publicidade gratuita. A Coca-Cola também foi a primeira patrocinadora dos Jogos Olímpicos, nos Jogos de 1928 em Amsterdã.

Trem na Alemanha completamente anunciado pela Coca-Cola
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Trem na Alemanha completamente anunciado pela Coca-Cola

[editar] Compra da Columbia Pictures

Numa tentativa de aumentar seu portfólio, a Coca-Cola comprou a Columbia Pictures em 1982. A Columbia ofereceu publicidade para produtos da Coca em seus filmes enquanto esteve sob comando da empresa, mas depois de alguns sucessos, a Columbia começou a ir mal nas finanças, e foi largada pela companhia em 1989.

[editar] Coca-Cola vs. Papai Noel

A publicidade da Coca-Cola tem tido um impacto significativo na divulgação da cultura norte-americana, sendo freqüentemente creditada à bebida a "invenção" da imagem moderna do Papai Noel como um homem idoso em roupas vermelhas e brancas, justamente as cores da Coca-Cola. Apesar disso, a companhia começou a promover esta imagem de Papai Noel somente na década de 1930, nas suas campanhas de inverno; mas usar esta imagem de Papai Noel já era comum antes disso [5]. Na década de 1970, uma canção de um comercial da Coca-Cola chamado "I'd Like to Teach the World to Sing (eu gostaria de ensinar o mundo a cantar)", produzida por Billy Davis, tornou-se uma música popular de sucesso, mas não há evidências de que tenha, de fato, ajudado a aumentar as vendas do produto.

[editar] Uso de crianças em propagandas

A Coca-Cola tem a política de evitar usar crianças menores de 12 anos de idade em suas propagandas, como resultado de um processo no início do século XX que alegou que a cafeína da Coca era perigosa para crianças. Apesar disso, mais recentemente, isto não fez a companhia parar de ter como público-alvo jovens consumidores. Além disso, não ficou claro quão segura a Coca é para o consumo de jovens e crianças ou até mesmo para mães grávidas.

[editar] Guerra das colas

Durante a década de 1980, a Pepsi-Cola realizou uma série de anúncios televisivos mostrando pessoas que participaram em testes de gosto na qual expressaram sua preferência pela Pepsi em relação à Coca. A Coca-Cola também exibiu anúncios para combater os da Pepsi, num incidente às vezes chamado, no meio publicitário, de "a guerra da cola". Um dos anúncios da Coca comparou o então chamado "desafio Pepsi" a dois chimpanzés decidindo que bola de tênis tinha mais tecido. Após isso, a Coca-Cola manteve sua liderança no mercado global de refrigerantes, embora a Pepsi seja a líder em alguns mercados regionais, como no Rio Grande do Sul (Brasil).

[editar] Questões quanto à saúde

[editar] Controvérsia sobre acidez

A Coca-Cola vem sendo alvo de acusações, principalmente pelo seu suposto grande nível de ácido (seu valor pH é 2.5, entre vinagre e suco gástrico, resultando em que, devido a essa grande acidez, não seria recomendável ingerir o refrigerante durante as refeições). Alguns fatos pitorescos são usados para ilustrar a acusação, como por exemplo, o de que "a Coca pode dissolver um dente em 24 a 48 horas".

A empresa se defende afirmando que seu produto não é mais perigoso que outros refrigerantes, e que ele contém menos ácido cítrico do que uma laranja [6] [7] [8], havendo também evidências nesse sentido, apresentadas em inúmeros casos judiciais contra a Coca-Cola Company desde os anos 20.

[editar] Controvérsia sobre danos à saúde a longo prazo

Líquido negro (ou cor de caramelo escuro) semi-transparente caracterísitico da bebida.
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Líquido negro (ou cor de caramelo escuro) semi-transparente caracterísitico da bebida.

Enquanto muitos nutricionistas acreditam que "refrigerantes e outras comidas ricas em calorias mas pobres em nutrientes podem encaixar-se numa boa dieta" [9], é um dito popular que bebidas como a Coca-Cola podem causar danos à saúde se consumidas em excesso, particularmente em crianças jovens, cujo consumo de refrigerante compete, ao invés de complementar, com uma dieta balanceada. Por outro lado, estudos mostraram que aqueles que bebem refrigerantes regularmente têm menos quantidade de cálcio (o que pode contribuir para a osteoporose), magnésio, ácido ascórbico, vitamina B2 e vitamina A [10] [11]. Não há informações disponíveis sobre a fonte financiadora de tais estudos.

A bebida também foi criticada por usar ácido fosfórico [12] e cafeína [13]. Muitas destas críticas foram desmentidas pela companhia como mitos urbanos. [14] [15]

[editar] Acusações extremas e lendas urbanas

Há ainda acusações mais extremas, sem qualquer embasamento científico, de que o produto causaria "risco à vida" devido à sua água carbonada, além de afirmações curiosas como a de que "alguém morreu uma vez numa competição de quem bebia mais Coca".

Há diversas lendas urbanas ou curiosidades folclóricas sobre a bebida, inclusive uma que diz que a Coca-Cola já foi verde, entre outras. As inúmeras lendas urbanas sobre a Coca-Cola fizeram páginas de Internet terem seções completamente dedicadas a isso, como o Cokelore.

[editar] Popularidade conforme o país

A Coca-Cola é a bebida mais vendida na maioria dos países, mas não em todos. Lugares como a Escócia, onde a bebida local Irn Bru é a líder em vendas, e em Québec e Ilha do Príncipe Eduardo, no Canadá, onde a Pepsi é a líder do mercado, fogem dessa regra. A Coca também é menos popular em países do Oriente Médio e Ásia, como os territórios palestinos e a Índia — na maioria devido ao sentimento anti-ocidental. Mecca-Cola, uma marca "islamicamente correta", virou sucesso no Oriente Médio há poucos anos.

[editar] Referências

  1. ALLEN, Frederick. Secret Formula. New York: HarperCollins, 1994. ISBN 0-88730-672-1
  2. AZAMBUJA, César. Isso sim é real. Rio de Janeiro: Clio Editora, 2004. ISBN 8590436519
  3. KAHN, E.J. The Big Drink. New York: Random House, 1950.
  4. PENDERGRAST, Mark. For God, country, and Coca-Cola: The definitive history of the great American soft drink and the company that makes it. Nova Iorque: Basic Books, 2000 (segunda edição; ISBN 0465054684).
  5. POUNDSTONE, Willian. Big Secrets: The Uncensored Truth About All Sorts of Stuff You Are Never Supposed to Know. 1983.
  6. ZYMAN, Sergio. The end of marketing as we know it. Nova Iorque: HarperBusiness (1ª ed. (1º de junho de 1999) ISBN 0887309860).

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas

Commons
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