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Guajeru - Wikipédia

Guajeru

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Se procura pela árvore da família das crisobalanáceas, consulte Guajuru.
Guajeru
Igreja de Guajeru
""
Brasão de Guajeru
Bandeira de Guajeru
Brasão Bandeira
Hino
Aniversário 25 de novembro
Fundação 25 de fevereiro de 1985
Gentílico guajeruense
Lema "União Participação e Renovação"
Prefeito(a) Neuton Souza Viana
PFL, no cargo até 2008
Localização
Localização de Guajeru
14° 32' 49" S 41° 56' 24" O
Estado Bahia
Mesorregião Centro-Sul Baiano
Microrregião Brumado
Região metropolitana
Municípios limítrofes Rio do Antônio, Presidente Jânio Quadros, Condeúba, Jacaraci, Caculé
Distância até a capital 657 quilômetros
Características geográficas
Área 643,439 km²
População 15.973 hab. est. 2006
Densidade 24,8 hab./km²
Altitude 628 metros
Clima Semi-árido
Fuso horário UTC -3
Indicadores
IDH 0,633 PNUD/2000
PIB R$ 23.323.064,00 IBGE/2003
PIB per capita R$ 1.604,95 IBGE/2003

Guajeru é um município brasileiro do estado da Bahia, distante cerca de 657 quilômetros da capital. Sua população estimada em 2006 era de 15.973 habitantes. IBGE

Tem a sua origem no Povoado de Santa Rosa do Panasco, criado como distrito de Santa Rosa do município de Condeúba no final do século XIX pela Lei municipal nº 4 de 19 de fevereiro de 1893. O município de Guajeru passou a figurar no cenário político em 1911 quando então o Povoado de Santa Rosa do Panasco passou a fazer parte da Divisão Administrativa do Município de Condeúba, como um de seus vários distritos da época. Sua história confunde-se com a deste município, explorado, no início do século XVIII, pelos portugueses em busca de riquezas minerais. A criação do Município de Guajeru foi decretada pela Lei Estadual Nº 4.402 de 25 de Fevereiro de 1985 assinada pelo Governador do estado da Bahia João Durval Carneiro.

Índice

[editar] Origem do Nome

O nome Guajeru é de origem indígena Tupi-guarani, língua falada pelos primitivos habitantes do litoral brasileiro. Segundo o estudioso Antonio Houaiss, provém do vocábulo ÏWAYU’RU, denominação dada pelos indígenas às plantas de até 10 metros (mato baixo). O termo Guajeru também é comumente utilizado para designar plantas da família das rosáceas (Chrysobalanus icaco). Pequenas árvores de regiões tropicais da América e da África com flores em racemos e pequenos frutos comestíveis. O topônimo Guajeru foi adotado em 5 de Fevereiro de 1944, por ocasião da reforma toponímica nacional, em substituição a Santa Rosa do Panasco, o antigo nome do distrito que pertencia ao município de Condeúba.

[editar] História

O município de Guajeru teve suas origens históricas no início do século XIX, tudo indica que nessa época houve a exploração do sertão da região sudoeste do estado da Bahia. Fazendeiros penetram no sertão e servindo-se de trabalho escravo, formaram povoados e vilarejos. Alguns desses povoados prosperaram–se, mas a maioria acabou em pouco tempo. A seca fez do sertão um lugar difícil de se morar, os sertanejos acabaram se tornando nômades. É bem provável que na região onde se situa a cidade de Guajeru, um grupo de famílias resolveram fixar moradia no local que hoje é chamada “Rua Velha”, como o próprio nome justifica, esse é o lugar onde foram edificadas as primeiras habitações da cidade atual.

[editar] A vida dos primeiros habitantes

Durante muitos anos, várias famílias viveram neste lugar, trabalhavam na agricultura e na criação de animais, principalmente de gado, galinha e cabra. Relacionavam-se com os povoados vizinhos e viviam com costumes sertanejos, herdados dos índios. Nos povoados vizinhos, que hoje é a zona rural do município, a maneira de viver era a mesma, mas ambos enfrentaram um grande problema: A seca. Essa rotina pode ter durado muito tempo, e em porções menores e resistentes até hoje, é verdade que o progresso e a maneira de viver do povo tenha mudado muito, mas mesmo assim, temos que admitir que ainda conservamos muitos costumes desses nossos antepassados.

[editar] A mudança do povoado

O povoado no lugar onde hoje é conhecido por “Rua Velha”, deve ter durado cerca de 100 anos, mas na época das chuvas esse lugar ficava inundado as casas caíam e era preciso reconstruí-las novamente, assim as pessoas que moravam nesse povoado naquela época resolveram mudar suas casas para um lugar mais alto, bem próximo de onde moravam. Essa mudança deve ter ocorrido por volta de 1920. A mudança foi muito demorada porque o chefe do povoado, Eugênio Bispo de Souza era contra, falava que só mudaria se levasse a sua casa, pois ele não queria construir outra. Quando ele mudou para Condeúba, Jesuíno Pereira de Souza convidou o povo para mudar, o povo aceitou e a mudança foi feita. Em pouco tempo essas casas foram construídas ao redor da Igreja, que foi erguida quando o povoado era ainda "Rua Velha". Eram duas ruas de casas que formavam o povoado de Santa Rosa do Panasco, nome dado pelos moradores à cidade em homenagem a padroeira. O nome Panasco figurou na denominação porque na região havia uma espécie de capim conhecido por Panasco.

[editar] História da imagem de Santa Rosa

Imagem de Santa Rosa de Viterbo da Igreja de Guajeru
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Imagem de Santa Rosa de Viterbo da Igreja de Guajeru

Desde o início da urbanização de Santa Rosa do Panasco (atual cidade de Guajeru) já existia em prática a doutrina católica. Herdada dos antepassados, mas nessa época não existiam locais definidos para celebrar as missas, pois não havia sido construída a Igreja. Por esse motivo as eventuais missas eram celebradas na então fazenda Posse, nas residências dos senhores Ângelo Custódia de Andrade e Francisco Manoel Novais.

As missas eram escassas pelo fato de na época haver muitas dificuldades, como transporte e comunicação e muitos outros justificados. Essas causas levavam o vigário a só celebrar missas de seis em seis meses ou de não em ano. O reverendíssimo Belarmino Silvestre Torres foi o primeiro padre a trabalhar no pequeno povoado.

Na época que era paróquia de Santo Antônio da Barra (atual Condeúba), ele vinha ao povoado celebrar missas, fazer batizados e casamentos. A construção da Igreja foi feita com a celebração do padre Belarmino e a ajuda de alguns moradores da fazenda Posse, dentre eles: Francisco Manoel Novais, José Pinto, Clemente Pinto, Joaquim Pinto e Antônio Ribeiro.

Supõe-se que a Igreja tenha sido construída por volta de 1880, é certo no entanto, que foi reconstruída duas vezes. A primeira imagem colocada na igreja foi uma imagem de Santa Rosa, comprada em Salvador a pedido do senhor Reinaldo José das Virgens, morador da fazenda Posse. A singela imagem foi colocada na igreja no dia 22 de janeiro de 1883. Preserva-se até hoje, dois recibos assinados por ocasião da compra da imagem, um assinado pelo Senhor Antonio Joaquim Pinto e o outro pelo padre Belarmino Silvestre Torres.

Eis a íntegra uma cópia dos mesmos.

"Recebi do Sr. Reinaldo José das Virgens a quantia de Sessenta mil réis para entregar ao Sr. Vigário Belarmino Silvestre Torres, para comprar uma imagem de Santa Rosa que o mesmo Sr. Vigário trouxe da Bahia encomendada pelo mesmo Sr. Reinaldo. Após termos recebido pedimos o compadre Alexandre José de Novais que este mim fizesse. Santa Rosa, 20 de janeiro de 1883 Antônio Joaquim Pinto"

"Recebi do Sr. Antônio Joaquim Pinto a quantia de sessenta mil réis, sendo cinqüenta mil réis a importância de uma imagem de Santa Rosa encomendada por mim na capital da Bahia e dez mil réis de frete que paguei pela condução. A dita imagem vai num caixão para esta freguesia por mim achado, pago da quantia, e por eu ser pedido passei este em que me assino. Santo Antônio da barra, 22 de Janeiro de 1883 Vigário Belarmino Silvestre Torres"

Nessa época, moravam poucas pessoas em Santa Rosa do Panasco e estas não se interessavam pelas celebrações religiosas. Vinham então da fazenda Badico algumas senhoras, dentre elas Justa e Justina, para ajudar nas celebrações da igreja. Como nessa época a igreja era muito pequena, os fiéis sentava-se em roda para rezar o terço, o ofício de Nossa Senhora e a ladainha. Cantavam benditos sacros e faziam grandes procissões na época das festas da igreja.

Na igreja e também no povoado não havia energia elétrica ; a iluminação era feita através de candeeiros de azeite e velas. Durante a quaresma e a semana santa o povo rezava a via sacra em suas casas. Na sexta-feira da paixão, iam todos para a igreja participar da procissão do senhor Morto.

Depois do padre Belarmino trabalharam no povoado os seguintes padres: João Gualberto, Padre Daniel, padre Valdemar, padre Ademar, Padre Homero e outros mais recentes. Antigamente não havia retiros espirituais pois os padres vinham de longe e não podiam ficar no povoado, já que tinham muitos trabalhos a fazer.

Não havia comunidades na zona rural e nem celebração de cultos. Na época que o padre Valdemar trabalhava no povoado o senhor Antônio Alves Ribeiro comprou a imagem de Nossa Senhora do Rosário e colocou na igreja. Em 1958 o senhor José Pinto foi buscar em Condeúba essa imagem de carro de boi, a pedido do senhor Antônio Alves Ribeiro. Nessa ocasião houve a discursão na igreja, o senhor Antônio Alves Ribeiro, queria que Nossa Senhora do Rosário fosse a padroeira, mas Antônio Novais, parente dos moradores da fazenda posse que colocaram a imagem de Santa Rosa na igreja não aceitou a troca. Depois de muita discursão, concordaram em deixar suas imagens na igreja.

[editar] A Excomunhão do Povoado

Em 1933 seis missionários capuchinhos (missionários da ordem de São Francisco) vieram pregar as missões no povoado de Santa Rosa do Panasco (atual cidade de Guajeru).

Havia no povoado um professor chamado Manoel Pedro dos Santos, conhecido por baiano que professava o ateísmo. Ao saber da vinda dos missionários ele preparou um protesto para recebê-los. Quando os missionários se aproximaram do povoado ele e seus alunos saíram com bandeiras vermelhas, sinal de rejeição e foram encontrar-se com eles. Os missionários não gostaram do protesto e começaram a criticar aquela altitude; contrariados entraram no povoado, fizeram batizados, celebraram casamentos e administraram o sacramento da crisma a muitos jovens.

Nessa época, José Porto morador do povoado, hospedou em sua casa alguns palhaços que vieram montar um circo no povoado. Os missionários pediram a José Porto para parar com as apresentações do circo, pois estavam atrapalhando as pregações. Como o senhor José Porto não atendeu ao pedido dos missionários houve uma grande discursão entre ambos.

Certo dia os missionários foram fazer uma grande pregação na igreja, era a celebração da missa de encerramento das missões. No momento da pregação o senhor Jesuíno Cascavel e a senhora Perolina estavam se beijando encostados no cruzeiro que havia na frente na igreja, como os missionários já estavam nervosos, começaram a reclamar, mas eles não obedeceram.

Conta-se que o bispo ao perceber do fato disse que era uma pouca vergonha, e que para ver o demônio não era preciso ir ao inferno, pois o mesmo era capaz de vir até a porta da igreja atentar. Disse também que o povo que aqui morava nessa época não sabia se dar ao respeito, por isso, receberiam o castigo merecido: "Este lugar há de crescer como o rabo de cavalo".

Não convém no entanto encarar esse fato como uma excomunhão, o certo era encarar como uma advertência dois bispos. Pois a excomunhão oficial da igreja não é lançada em casos simples como este, para excomungar a pessoa ou o lugar, é preciso que o mesmo tenha cometido um erro muito grande contra a igreja. Além do mais uma excomunhão é levada a público através de uma bula, e não há nada desse tipo que comprove a veracidade do fato.

[editar] Outras Histórias

Em 1926 a população do povoado ficou amedrontada com a invasão de revoltosos que vinham de todas as partes do sertão para saquearem casas e comércio. Há notícias de muitas lutas travadas entre população e revoltosos, muitas pessoas fugiram com medo de serem mortas.

  • A Revolta de Braulino Rocha em 1928

[editar] Geografia

[editar] Municípios limítrofes

Municípios vizinhos
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Municípios vizinhos
  • 1 Com o Município de Presidente Jânio Quadros: começa no marco existente no lugar Monte Alto, daí em reta até o centro da Lagoa de Jurema;
  • 2 Com o Município de Condeúba: começa no centro da Lagoa de Jurema e daí em reta até o marco da passagem no Riachão, seguindo ainda em reta até o marco existente no Morro São Domingos;
  • 3 Com o Município de Jacaraci: começa no marco existente no Morro São Domingos, daí em reta até o centro da Lagoa do Estevão e daí, por outra reta, até o centro da lagoa do Morro;
  • 4 Com o Município de Caculé: começa no Centro da Lagoa do Morro, daí em reta até o centro da Lagoa das Tapagens, seguindo, a partir daí por outra reta até o lugar Lagedos dos Furados, continuando em reta até o centro da Lagoa da Várzea;
  • 5 Com o Município de Rio do Antônio: começa no centro da Lagoa da Várzea, seguindo em reta, até o centro da Lagoa da Pedra e, daí, até o marco existente no lugar Monte Alto.

Fonte Lei Estadual Nº 4.402 de 25 de Fevereiro de 1985 do Governo do estado da Bahia

[editar] Clima

O município de Guajeru está situado no Alto Sertão baiano e tem como clima predominante o semi-árido. Em geral, as chuvas são escassas na região, os índices pluviométricos oscilam entre 400mm a 600mm. As secas prolongadas são comuns no município, o que dificulta a agricultura. A distribuição das chuvas no território guajeruense não é uniforme, ou seja, chove mais em um lugar que em outro e há lugares em que quase não chove. Em geral, em toda a área do município o sol brilha o ano inteiro e o calor é intenso durante o dia, refrescando à noite. As temperaturas costumavam ultrapassar 30ºC, principalmente no verão. O período chuvoso estende-se dos meses de Outubro a Abril, apesar de que nas últimas décadas vem se observando uma irregularidade nas chuvas que caem sobre a região, certamente causa das alterações climáticas. A época mais fria abrange os meses de Junho, Julho e Agosto. Por está localizado na região do Polígono das secas, historicamente o município de Guajeru sempre sofreu bastante com a escassez de água nos períodos de seca prolongada, situação que permanece até os dias atuais em algumas regiões.

[editar] Vegetação

A vegetação predominante em Guajeru é a Caatinga que pode compreender:

Em maio à caatinga, crescem gramíneas que formam as pastagens que alimentam o gado. As plantas da vegetação de Caatinga apresentam folhas pequenas e grossas, cheias de pêlos ou espinhos, que evitam a perda excessiva de água e tornam possível a sobrevivência dessas espécies vegetais nos períodos de seca. O Município de Guajeru localiza-se geograficamente na região Sudoeste do Estado da Bahia. Posicionado na área do Alto Sertão apresenta clima semi-árido e tem como vegetação predominante a Caatinga. Conforme origem etimológica a palavra é formada pelos vocábulos indígenas caa = a mata; tinga = clara. Trata-se de uma vegetação rala formada principalmente por plantas espinhentas. Entre as plantas típicas da Caatinga guajeruense pode-se citar: Baraúna (Melaxilon brauna); Jatobá (Hymenaea Coubaril); Aroeira (Terebinthaceas, schinus aroeira); Umbuzeiro (Spondia tuberosa); Guabiroba ou Gabiraba (Eugenia psidium); Jurema (acacia jurema); Mulungu (Erytrina corallededrum); Umbaúba (Tectropia palmata) e Maracujá (Passiflora malifornis').

[editar] Hidrografia

O municipio de Guajeru é banhado pelo Rio do Antônio. Segundo o estudioso Tranquilino L. Torres na obra "Memória Descritiva do Município de Condeúba", mapas antigos do século XVIII indicam que o rio se chamava Santo Antônio, a denominação do Antônio proveio de assim chamar um antigo morador da margem direita do mesmo. Em época de enchentes esse morador oferecia aos viajantes recursos para atravessar, reza a lenda que era comum o grito dos viajantes: Vamos para o rio do Antônio! Devido a isso o rio passou a ter esse nome e o mesmo conserva-se até os dias atuais. Nesse rio na localidade denominada Poço da Pedra há a barragem que abastece a cidade de Guajeru. O Rio do Antônio tem um curso de aproximadamente 30 léguas (180Km), nasce no Morro do Chapéu na Serra das Almas, nesse lugar é chamado de rio Palmeiras, recebe como afluentes o rio do Salto e o rio São João, deságua no rio Brumado e este por sua vez no rio das Contas.

[editar] Relevo

Situado na área geográfica de abrangência da Chapada Diamantina, o município de Guajeru apresenta um relevo predominantemente formado por Planaltos. Aliás, seu espaço territorial está bem localizado no Planalto da Conquista, área compreendida por vários municípios do sudoeste baiano. Apresentando altitude aproximada de 628 metros acima do nível do mar, o município de Guajeru possui vários morros e serras, sendo os mais importantes: Morro do Incó, Morro dos Coqueiros e serra da Umbaúba. No município são encontradas várias áreas de Tabuleiros com altitudes de 20 a 50 metros, de topo plano e laterais íngrimes, sendo regiões de Caatinga.

  • O ponto culminante do município de Guajeru é o Morro do Incó.

[editar] Transportes

O município de Guajeru não é servido por estradas asfaltadas, por esse motivo é mal servido por linhas de transporte. Não há empresas de transporte rodoviário atuando na região e as viagens intermunicipais são feitas em veículos particulares. Há viagens permanentes para os municípios vizinhos, principalmente para Brumado e Caculé. Existem estradas vicinais que ligam a sede do município aos povoados da zona rural e ainda estradas que ligam a sede do município aos municípios vizinhos. São todas estradas sem asfalto, conhecidas na região apenas como “estradas de terra”, as quais apresentam grande dificuldade de tráfico nos períodos chuvosos. A cidade por ser de pequena extensão não possui transporte coletivo, há no município grande quantidade de Motocicletas usadas nas viagens mais curtas.

[editar] Rodovias

As principais estradas vicinais do município são:

[editar] Turismo

O município de Guajeru geograficamente está situado no Alto Sertão baiano em uma região de vegetação típica da Caatinga. Entre suas paisagens naturais de maior destaque pode-se citar:

  • O morro do Incó – uma das serras mais altas do município, há inúmeras pedreiras que podem ser visitadas. O ponto mais visitado fica no povoado de Serra Linda, desse local pode-se ter uma visão privilegiada de toda a região.
  • A pedra Redonda – enorme formação rochosa localizada na região sul do município, nessa pedra há marcas pré-históricas que se assemelham a rastros deixados por dinossauros.
Guajeru  - Praça da Feira
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Guajeru - Praça da Feira
  • O jenipapoárvore centenária plantada pela família Porto no inicio da construção da cidade. Essa árvore está localizada na praça principal – a Praça da Feira. Por seu valor histórico é considerada o cartão postal da cidade.

[editar] Cultura

Santa padroeira Santa Rosa de Viterbo.

[editar] Feriados municipais

[editar] Manifestações Culturais

[editar] Folia de Reis

A Folia de Reis ou Reisado é a manifestação cultural mais importante do município de Guajeru. Sendo parte das festas natalinas, o reisado é uma tradição popular que lembra a jornada dos três reis magos, Gaspar, Belchior e Baltazar, quando estes seguiram a estrela que os levou até a manjedoura onde estava o menino Jesus.

A Folia de Reis vem de uma tradição católica e em Guajeru acontece todos os anos na época do Natal e do Ano Novo. Na noite de natal, os foliões ou reiseiros percorrem as casas da cidade e da zona rural cantando reis; levam à frente a Bandeira e ao som de Gaitas, Bumbos, Caixas, Palminhas, Ganzá e Triângulo, entoam cantos cujas letras falam dos acontecimentos referentes ao nascimento de Jesus, sua vida e morte.

De primeiro de Janeiro ao dia seis desse mesmo mês os reiseiros percorrem as residências cantando reis e visitando os presépios. A tradição de fazer presépio é muito antiga em Guajeru e se repete todos os anos na época do Natal.

[editar] Ladainhas

São rezas de tradição católica em louvor a virgem Maria, antigamente eram cantadas em latim. A tradição permanece até os dias atuais, em muitas localidades as famílias católicas se reúnem para rezar nas comunidades e nas igrejas.

[editar] Presépios

O presépio é a representação da manjedoura onde nasceu o menino Jesus. Na região de Guajeru, o costume de fazer presépio é muito antigo. Todos os anos na época do Natal as famílias fazem nas residências o Presépio ou Lapinha, nele colocam imagens do menino Jesus, dos reis magos e dos pastores. O presépio só é desarmado no dia 6 de Janeiro, dia de Santo Reis.

[editar] A queima de Judas

Um dos costumes antigos do povo de Guajeru é a tradição da queima de Judas, feita no Sábado de Aleluia. Um boneco de pano é confeccionado e colocado no lombo de um jumento. O fantoche percorre as ruas da cidade, também é levado às vilas e povoados pelos foliões pedindo esmolas. Numa noite de festa, antes do boneco ser queimado é lido o testamento do Judas com zombarias dirigidas a moradores do município.

[editar] As festas Juninas

O mês de Junho marca os tradicionais festejos juninos em Guajeru, os moradores têm por costume acender fogueiras na noite do dia 23. As donas de casa preparam os bolos de xiringa e muitos fogos estouram nos arraiás. Os bailes caipiras realizados na zona rural animam as comemorações ao som de sanfonas tocadas por artistas da região.

[editar] A festa da padroeira Santa Rosa

A festa em honra a padroeira da cidade é a mais antiga e mais importante comemoração religiosa de Guajeru. Realizada no mês de Setembro, sendo data de costume o dia 8, é uma tradição do final do século XIX. Teve início no ano de 1883 quando a imagem de Santa Rosa foi comprada em Salvador e colocada solenemente na igreja.

[editar] As Novenas do mês de Maio

Desde 1958 que em Guajeru todos os anos durante o mês de Maio são realizadas as novenas em honra a Nossa Senhora do Rosário. No encerramento acontece grande festa com baile e leilões.

[editar] Administração

Prédio da Prefeitura.
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Prédio da Prefeitura.

[editar] Ligações externas

Outras línguas
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