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Paysandu Sport Club - Wikipédia

Paysandu Sport Club

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Paysandu Sport Club
Dados do Time
Local Belém, PA
Apelido Papão da Curuzu
Fundação 2 de Fevereiro de 1914
Estádio Leônidas Castro
Capacidade 15.000
Presidente Arthur Guedes Tourinho
Técnico Sinomar Naves
Divisão 2007 Série C
2006 Série B, 17º (rebaixado)

Paysandu Sport Club é um dos maiores clubes do Norte, É sediado em Belém, Pará. É também conhecido como "Papão da Curuzu", junção do seu mascote (Bicho Papão) com o seu estádio (Curuzu)

Paysandu x Remo, ou Re-Pa, é o principal clássico da cidade de Belém e da Amazônia: estes dois clubes se confrontam desde 10 de Junho de 1914 (Remo 2x1) . Nenhum outro clássico do Brasil foi jogado tantas vezes quanto este, o maior clássico da Região Norte do Brasil. Ver estatísticas abaixo.

Índice

[editar] História

O Paysandu foi fundado no dia 2 de fevereiro de 1914 após um desentendimento com diretoria da Liga Paraense de "Foot-Ball" (atual Federação Paraense de Futebol) que foi ocasionado pela não anulação da partida Norte Club 1 x 1 Guarany, realizada em 15 de novembro de 1913, cujo resultado deu ao Grupo do Remo (atual Clube do Remo) o título de campeão paraense de futebol.

Naquele ano, o Norte Club realizava uma boa campanha e precisava vencer o Guarany para forçar uma partida extra com o Grupo do Remo. Após o empate em 1 a 1, os integrantes do Norte Club, inconformados, solicitaram à Liga a anulação da partida devido a diversas irregularidades. Porém a diretoria da Liga Paraense de Foot-Ball julgou improcedente o recurso.

A decisão não agradou nem um pouco aos integrantes do Norte Club que decidiram criar um movimento, sob a liderança de Hugo Manoel de Abreu Leão, para a fundação de uma nova agremiação, mais forte, para poder enfrentar em igualdade de condições os seus adversários. Este movimento não agradava aos integrantes do Grupo do Remo que tentaram persuadir Hugo Manoel a abandoná-lo.

No domingo do dia 7 de dezembro de 1913, o jornal "O Estado do Pará", na sua 3a página - Coluna "Chronica Sportiva", publicava a 1a. nota na história a fazer menção à nova agremiação que estava para surgir. Tal nota segue abaixo:

"PAYSANDU CLUB Entre elementos esportivos de valor e da "elite" belemense, por iniciativa de nomes acatados em nosso meio, deverá em reunião a realizar-se nesta Capital, fundar-se sob o nome de Paysandu Club, uma sociedade esportiva que iniciará logo suas secções de remo e foot-ball." ...

Na edição de 1 de fevereiro de 1914, assim se reportava o jornal sobre a fundação do novo Clube:

"Amanhã, às 8 horas da noite, em casa n.º 22, à rua Pariquis, realizar-se-á importante reunião que terá por fim assentar as bases de uma nova sociedade esportiva, em Belém" ...

A convocação feita pelo jornal surtiu efeito, fazendo com que comparecessem à reunião 42 desportistas, muitos dos quais eram integrantes do Norte Club, além de outros de agremiações diferentes, como, por exemplo, do Internacional Sport Club, ou Recreativa.

A reunião foi iniciada às 20:15 horas de uma segunda-feira, 2 de fevereiro de 1914, na residência de Abelardo Leão Conduru, localizada à rua do Pariquis, 22, entre as travessas Apinagés e São Matheus (atual Padre Eutíquio).

Por unanimidade, a assembléia escolheu Hugo Leão para presidir os trabalhos. Como líder do movimento, ele propôs a denominação de Paysandu Foot-Ball Club para a nova agremiação. O nome foi escolhido "como homenagem ao feito glorioso e heróico da Marinha de Guerra Brasileira ao transpor o Passo do Paysandu na guerra contra o Paraguai".

A sugestão de Hugo Leão foi motivo de acirrado debates na assembléia, que logo se dividiu em duas alas, uma a favor e outra contrária que propunha o nome de Team Negra Foot-Ball para a nova agremiação. Feita a votação, registrou-se a vitória da denominação de Paysandu Foot-Ball Club.

Escolhido o nome, a assembléia elegeu o primeiro presidente, Deodoro de Mendonça, que encabeçou a diretoria durante 1914. Foi escolhida ainda a comissão destinada a redigir os Estatutos do Clube, recaindo a escolha nos nomes de Deodoro de Mendonça, Eurico Amanajás e Arnaldo Morais.

[editar] Apresentação

Fundado em 2 de fevereiro de 1914. Foi 42 vezes campeão Paraense, bicampeão do Campeonato Brasileiro Série B, campeão da Copa Norte e campeão da Copa dos Campeões em 2002, o que lhe valeu ser o único clube do norte do país a participar da Copa Libertadores da América.

  • Mascote: Bicho Papão.
  • Estádio: Leônidas Castro (Estádio da Curuzu).
  • Capacidade: 17 mil.
  • Uniforme: Camisa listrada verticalmente em azul celeste e branco, short azul celeste.

[editar] Fiel Bicolor

Um fato memorável que marca a história do Paysandu Sport Club é a fantástica torcida que segue e empurra o time. Um fato curioso foi a presença da torcida em campeonatos nacionais e internacionais que superaram a média de público dos grandes times do Brasil e da América do Sul. Sendo o campeão de público do Campeonato Brasileiro de 2002, o Papão da Curuzú também teve o 3° maior público do Brasil em 2003 e 2° maior público em 2004. Também não se pode deixar de mencionar a campanha da torcida alvi-celeste paraense nas arquibancadas, que, fazendo jus à magnífica campanha do time dentro de campo, lotou todos os jogos da Copa dos Campeões 2002, no Estádio Olímpico Mangueirão. Ainda mais memorável foi a maciça presença da torcida bicolor na campanha da Copa Toyota Libertadores da América 2003. Esta edição, que teve o Paysandu Sport Club como eliminado pelo Boca Juniors nas oitavas - de - final mesmo tendo vencido na primeira partida no estádio "La Bombonera" na Argentina pelo placar de 1 a 0 e teve a Fiel Bicolor como a grande campeã de média de público.


[editar] Títulos no futebol

O Paysandu conta apenas seus títulos conquistados em campeonatos oficiais, organizados por entidades oficiais de futebol.O Paysandu é o clube que mais tem títulos no futebol do Pará. São 42 títulos estaduais, dois títulos nacionais da segunda divisão, um título da Copa Norte e um título da Copa dos Campeões.

  • Campeonato Paraense: 1920, 1921, 1922, 1923, 1927, 1928, 1929, 1931, 1932, 1934, 1939, 1942, 1943, 1944, 1945, 1947, 1956, 1957, 1959, 1961, 1962, 1963, 1965, 1966, 1967, 1969, 1971, 1972,1976, 1980, 1981, 1982, 1984, 1985, 1987, 1992, 1998, 2000, 2001, 2002, 2005, 2006.
  • Campeonato Brasileiro Série B: 1991 e 2001
  • Copa Norte: 2002
  • Copa dos Campeões: 2002

[editar] Estatísticas do Paysandu x Remo

Jogos : 681 .

Vitórias do Remo : 239 Vitórias do Payssandu : 219 Empates : 101 Gols do Remo : 888 Gols do Payssandu : 882 Maior goleada do Remo : 4x0 em 05/03/1996 Maior goleada do Payssandu : 7x0 em 22/07/1945 Último jogo considerado : Paysandu 1 x 3 Remo, Série B 2006

[editar] Uniforme

O tradicional uniforme do Paysandu Sport Club é composto de camisa azul e branca, com listas verticais e calções azuis. O uniforme foi uma sugestão de Hugo Leão, primeiro presidente do clube, em reunião de Assembléia Geral em 10 de fevereiro de 1914. A proposição de Hugo Leão foi aprovada por unanimidade pelos atuais associados, em reunião de Assembléia Geral, realizada em 19 de fevereiro de 1914, apenas dezessete dias após a fundação do clube.

[editar] Hino

No início da década de 1920 o Paysandu passou a ter hino oficial. A letra é do poeta José Simões, enquanto que a música foi feita pelo professor Manuel Luis de Paiva. A seguir, segue a letra do hino:


"De vitórias e louros coroado,
Altivo, o Paysandu jamais temeu...
Tem um belo, honradíssimo passado,
São nobres as batalhas que venceu

Cada um de nós guarda no peito,
Valor e orgulho extraordinários
Das nossas cores têm respeito
Os mais pujantes adversários
"Lutar"! eis a divisa que trazemos!
"Vencer"! eis a esperança que nos guia!
Leais e destemidos seguiremos
A glória que o futuro nos confia!

Cada um de nos guarda no peito...
Somos jovens e ousados paladinos,
E sempre achar-nos-hão de gladio nu,
Elevando nos prélios mais ferinos
Com honra o pavilhão do Paysandu
Cada um de nós guarda no peito...
Amamos os cambates! e na luta,
Como antigos heróis nos comportamos,
Por isso a vez do público se escuta,
Saudar o Paysandu com meus aclamos
Cada um de nós guarda no peito..."

[editar] O gol mais rápido do mundo

Uma das maiores façanhas no mundo do futebol em todos os tempos, o gol mais rápido do mundo, até o momento, foi realizado por um atleta do Paysandu.

Após apenas quatro segundos do primeiro tempo, o atleta camisa 9 do time do Paysandu, Vital Filho, marcou um gol histórico. O jogo foi realizado em Belém, no Estádio Leônidas Castro, às 21h00, no dia 4 de junho de 1997.

Apesar da súmula oficial do jogo constar dois segundos, a televisão mostrou que o gol foi realizado em quatro segundos, o que não impede de ser, de fato, o gol mais rápido do mundo.

O jogo era entre Paysandu e o Santa Rosa, válido pelo campeonato paraense de 1997.

[editar] 1947 - O pentacampeão invicto

Treinado inicialmente por Alfredo Gama e nos jogos finais por Nagib Coelho Matni, o Paysandu conquistou o título de pentacampeão paraense de futebol, na temporada de 1947, no maior feito de sua história de participante do certame. O "Esquadrão de Aço" realizou explendida campanha, sagrando-se campeão invicto, e por antecipação, ao derrotar o Clube do Remo por 2x0 em seu penúltimo compromisso na tabela, na data de 21 de dezembro de 1947.

O "Papão" jogou 8 partidas, com sete vitórias e um empate. Seu ataque marcou 27 gols e sua defesa deixou passar somente 7 bolas, com saldo de vinte gols. O grande centroavante Hélio foi o artilheiro do Paysandu e do campeonato com onze gols. Sóia fez 4, Rivas, 4, Dengoso, 2, Hosana, 2, Brias, Guimarães, Adimar e Conde (zagueiro da Tuna), contra, 1 gol cada.

O time base da campanha e que jogou a penúltima partida foi este: Aluísio, Bendelaque e Rafael Bria; Pedro, Manoel Pedro e Taco; Hosana, Dengoso, Hélio, Guimarães e Soiá. Tomaram parte na conquista do penta estes outros atletas : Simeão, goleiro, Anthenagoras e Jesus, zagueiros; Adinamar, médio; Farias, Aracati e Rivas, atacantes.

Na partida final, contra o Transviário, vitória do 'Esquadrão de Aço" por 9 a 1, os atletas do Papão receberam as faixas de campeões. A diretoria pagou a cada atleta o "bicho" de Cr$1.000,00, e numa campanha entre os torcedores arrecadou-se uma boa soma, que deu a cada atleta mais Cr$500,00 de prêmio.

O Paysandu recebeu o Bronze "Belas Vitórias"oferta de uma firma de Belém do Pará. Eis a campanha realizada:

18/05/47 - Paysandu 4 a 2 Tuna Luso 15/06/47 - Paysandu 6 a 1 Júlio César 20/07/47 - Paysandu 2 a 1 Transviário 14/09/47 - Paysandu 1 a 1 Clube do Remo 19/10/47 - Paysandu 3 a 1 Tuna Luso 09/11/47 - Paysandu 2 a 1 Júlio César 21/12/47 - Paysandu 2 a 0 Clube do Remo 27/12/47 - Paysandu 9 a 1 Transviário

Quando da realização da primeira partida do Paysandu contra a Tuna, morreu o torcedor Clementino Nazaré Monteiro, que não agüentou tanta emoção, deu um salto e caiu fulminado pelo coração.


[editar] 7 a 0: A maior goleada do RExPA (Paysandu sobre o Remo)

Para muitos, foi a maior vitória alcançada pelo Paysandu em toda sua história, os 7x0 sobre o Clube do Remo. Realmente, vencer um clássico como o Paysandu x Remo por um placar tão grande, em jogo de Campeonato não deixa de ser um fato significante, ainda mais se levarmos em conta a grande rivalidade existente entre os dois grandes clubes paraenses.

A vitória de 7 a 0 do Paysandu sobre o Clube do Remo ainda hoje é lembrada por todos como se tivesse acontecido ontem e já são passados mais de 50 anos daquela partida, sem que se repita outro placar igual entre as duas equipes.

É bom lembrar os 7 a 0, lendo-se a descrição de "A Vanguarda".

Súmula:

Paysandu 7 x 0 Clube do Remo Data : 22 de julho de 1945 Representante da FPD: Tenente Euclides Rodrigues (Júlio César E. Clube). Campo: Antonio Baena (Remo) Juiz: Alberto Monard da Gama Malcher Bandeirinhas: Antonio Francisco Monteiro e Madson Leite Vasconcelos Renda: Cr$ 25.000,00 Caráter: 1o Turno do Campeonato Paraense de Futebol da 1o divisão de 1945 Paysandu: Palmério, Izan e Athenagoras; Mariano, Manoel Pedro e Nascimento; Arleto, Hélio, Guimarães, Farias e Soiá. Remo: Tico-Tico, Jesus e Expedito; Mariosinho, Rubens e Vicente; Monard, Jiju, Jango, Capi e Boró. 1o Tempo: Paysandu 1 x 0 Hélio aos 37 minutos; 2o Tempo: Paysandu 2 x 0 Farias a 1 minuto; Paysandu 3 x 0 Soiá aos 4 minutos; Paysandu 4 x 0 Soiá aos 9 minutos; Paysandu 5 x 0 Soiá aos 20 minutos; Paysandu 6 x 0 Hélio aos 24 minutos; Paysandu 7 x 0 Nascimento aos 44 minutos; Anormalidades: Expulsos Arleto e Vicente, aos 43 minutos do 1o tempo.

ALVI-AZUIS DERAM BAILE (A Vanguarda, 23.07.45)

Quem apreciou a peleja de ontem desde os seus primeiros minutos há de ter notado o fracasso absoluto, total, decepcionante, que constituiu a esquadra do Remo no segundo período, após ter realizado um promissor primeiro tempo, dando sérios trabalhos a defesa do Paysandu para com a ausência de um só elemento, entregar-se de maneira envergonhante, humilhando-se frente ao seu adversário de todos os tempos , o Paysandu.

O marcador final não diz absolutamente o que foi o primeiro período da luta, quando escoou-se o tempo com uma bola apenas de diferença e destacava-se no conjunto dos times que iríamos assistir um belo espetáculo futebolístico, que, se não mostra-se técnica, apresentava pelo menos vibração e entusiasmo.

Tal não se deu, entretanto. O Remo, com um "Buraco" na linha média resultante da saída de Vicente, entregou-se logo nos primeiros minutos do segundo tempo. E a turma da Curuzu não conversou. Tirou partido da situação, como qualquer um faria. Meteu gol, e muito. Depois procurou debochar, humilhando ainda mais o time de Antonio Baena que deixou-se abater por alto escore, numa verdadeira debacle para todo onze.

[editar] Apreciação da luta

Quando Malcher deu início ao prélio, os quadros procuraram a se empregar de maneira admirável. Com técnica restrita, mas com disposição de pelo menos, fazer uma boa demonstração de fibra. O Remo passou a fazer pressão séria. Forte. E o arco de Palmério passou por maus bocados, pois, nada menos de dois escanteios foram dados, seguidos por uns "melés" seríssimos, que quase abriram a contagem. O público azulino passou a vibrar de entusiasmo. Notava-se mais harmonia e mais direção no quadro alvi-azulino, mais harmonia e mais direção no quadro alvi-azul, mas a gente remista estava possuída de maior vontade. Parece que, não confiando em sua produção física, os atletas remistas davam tudo nos primeiros momentos, para consolidar a vantagem nos minutos primeiros, esquecidos talvez de que o jogo é atuado em 90 minutos.

Entretanto, a pressão do Remo, não nada para o "placard" pois só uma bola foi atirada ao arco, em arremate de Jiju que bateu na trave lateral.

O quadro alvi-celeste não se entregava, porém. Apesar do embaralhamento de certos momentos da defesa. Izan policiava Jango de maneira espetacular e Nascimento atuava um pouca recuado para auxiliar Athê.

Em 30 minutos de luta, o Remo fez maior pressão, ainda. Atacava em denodo, procurando embaralhar os adversários da defesa. Mas, com o arremesso de Farias a Arleto, o ponteiro direito do Paysandu que atuava em forma esplêndida, chamou Expedito e deu alto a Hélio. O centroavante pulou com Jesus no lance. A bola caiu-lhe nos pés e Hélio arrematou sem apelo. Era a abertura da contagem.

Após o lance de Hélio com a partida quase no final do primeiro tempo, Arleto e Vicente trocaram "impressões". Foi um lance rápido, esse do médio remista e do ponta alvi-azul. Não vimos a razão, pois o jogo se desenvolvia em outra parte do gramado e foi "sururu" sem bola. Nem mesmo Malcher Filho apercebeu-se do incidente, senão depois, quando as autoridades envadiram o campo para conter os dois jogadores. Serenados os ânimos, ambos foram expulsos de campo, já com a primeira parte da pugna em seus minutos finais.

No segundo tempo, o Remo cometeu a pior "gafe" para um quadro futebolístico. Ao invés de cobrir o claro deixado por Vicente na linha média com qualquer jogador de ataque, persistiu em continuar com dois homens na intermediária e cinco na linha. Se a saída de Vicente iria a deixar um autêntico "buraco" técnico, a não inclusão de outro jogador no lugar do excelente médio pôs a defesa andando às tontas, com o barco dando "água" de um lado.

Para o Paysandu, aquilo foi de "colher" naturalmente. E, com apenas 1 minuto de jogo, Farias aumentou a contagem. Mais tarde, passados uns cinco minutos, outro tento do Paysandu. Era a consolidação da vitória. Passaram os alvi-azuis a dar "baile". Baile com música e tudo, como se diz na gíria. Todos os ataques pela direita com Farias fazendo de extrema e meia. Expedito parou. Era impossível atuar sozinho, mormente tendo em vista que o grande zagueiro ressentiu-se da atuação de Jesus. Foi uma debacle do Remo. O Paysandu passou a dominar o seu antagonista, não procurando encurralá-la mas abrindo o jogo para mais se fazer sentir o "claro" da defesa azul escura, e com isso, veio o quarto tento, o quinto, o sexto, o sétimo, feito por Nascimento após fintar três adversários dentro da área. Ninguém mais se entendia no quadro remista. Tontos , completamente tontos, os atletas da camisola azul-marinho.

Marcou a peleja de ontem, não só uma decepcionante atuação dos azulinos, mas, também, o maior escore até hoje verificado na história do "Clássico dos Clássicos". 7 x 0 foi muito, não há dúvida. Mas, acontece que o Paysandu tirou partido da situação. E, daí, o valor do quadro da camisa bicolor que ontem reabilitou-se amplamente no conceito de seus inúmeros admiradores. Foi uma autêntica goleada. Mesmo sem um futebol cem por cento, o Paysandu levou a melhor de maneira a não deixar dúvidas.

Com a vitória de ontem, o Paysandu deu mais um passo à campanha do tetracampeonato paraense de futebol.

[editar] Os quadros

Time do Paysandu está fazendo a defesa cerrada. Mesmo ainda nos primeiros passos, o quadro campeão já demonstra melhor produção do que nos dois jogos atrás. Nota-se uma defesa mais homogênea e um ataque pecando em certos momentos pelo "catedratismo", mas positivo e capaz de grandes arrancadas. Palmério, ontem, não teve trabalho. Mas no primeiro tempo em que predominou forte pressão azulina, o goleiro do "Papão" não teve tempo de se exibir. Izan fez a melhor partida em toda sua vida futebolística. Anulou Jango, não dando oportunidade ao comandante remista de fazer um só arremesso.

A linha média, homogênea. Na turma da vanguarda, sobressaíram todos, inclusive Hélio, voltando a forma aos poucos. Arleto estava em dia de gala. Guimarães foi o cérebro do ataque.

O time do Remo pecou por apresentar Mariozinho e Rubens na linha intermediária. O primeiro, um médio de poucos recursos e o segundo, fora de forma física. Caindo de produção no segundo tempo, Rubens comprometeu. Tico-Tico falhou em inúmeros lances. A zaga, fraca. Na vanguarda do Remo, apenas Capi dava combate e Monard demonstrava boa vontade. O resto nulo. Jango comprometeu.

[editar] A arbitragem de Malcher

Malcher atuou bem. Não foi culpado do incidente Vicente com Arleto. Malcher procurou evitar o jogo violento e conseguiu, de certa maneira. Teve algumas falhas, mas que não tiveram influência no marcador final e nem no cômputo geral de sua arbitragem que foi honesta e criteriosa.

[editar] A Copa dos Campeões e a Libertadores

O novo século marcou as maiores e mais magníficas glórias conquistadas pelo assustador time da Curuzu. Campeão brasileiro da segunda divisão em 2001, o Paysandu ganhou no ano seguinte o inédito e fantástico título da Copa dos Campeões, que reunia os melhores colocados nos torneios regionais. O Papão bateu grandes clubes de reconhecida tradição nacional e internacional, que contavam com jogadores e comissões técnicas que atuaram até mesmo pela seleção brasileira, em seus elencos. O time alvi-celeste bateu o, à época, famigerado Cruzeiro na decisão.

A conquista classificou o Paysandu para a Copa Toyota Libertadores da América 2003, onde o time foi a grande sensação e o melhor clube debutante de todas as edições da história da competição. Fez uma campanha irretocável e intocável na primeira fase, caracterizada como completamente vitoriosa, cujo destaque foi a histórica goleada de 6 a 2 sobre o paraguaio Cerro Porteño, em jogo disputado em Assunção. O time paraense só não venceu um único jogo desta fase, voltando ao Brasil com um empate.

Nas oitavas-de-final, o time do Norte brasileiro brilhou ao vencer o Boca Juniors em plena La Bombonera, por 1 a 0, e se igualar ao Santos de Pelé, até então o único time brasileiro a derrotar o time argentino em seu próprio território. No jogo de volta, em Belém, acabou derrotado por 4 a 2 pelos experientes argentinos e foi eliminado. Mesmo com a eliminação, a Copa Libertadores da América 2003 teve como dono do melhor handcap o Paysandu Sport Club e o time paraense terminou a competição em 5° lugar. A campanha ficará eternamente marcada na memória dos torcedores e na história da Copa Libertadores da América.

[editar] Bibliografia

A História do Paysandu Sport Club 1914-1995, por Ferreira da Costa . Rivalidade sim comparação jamais o Papão sempre será o melhor do Norte

[editar] Ligações externas

Outras línguas
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