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Botafogo de Futebol e Regatas - Wikipédia

Botafogo de Futebol e Regatas

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Botafogo de Futebol e Regatas
Dados do time
Cidade Rio de Janeiro, RJ
Cores Preto e Branco
Apelidos Fogão, Estrela Solitária,
Glorioso, Alvinegro
Fundação 1 de Julho de 1894 (Regatas),
12 de Agosto de 1904 (Futebol),
8 de Dezembro de 1942
(Futebol e Regatas)
Estádio Caio Martins - 15mil
Mascote Manequinho
Presidente Bebeto de Freitas
Técnico Cuca
Patrocinadores Supergasbras, Ale e Unisuam
Material
Esportivo
Kappa
Divisão 2006 Série A, 12°

Botafogo de Futebol e Regatas é um famoso clube sócio-esportivo brasileiro com sede no bairro de mesmo nome, na cidade do Rio de Janeiro. Suas maiores glórias esportivas vem principalmente do futebol, mas também do remo, voleibol, basquete, esportes aquáticos e outros mais. O clube atual é resultado da fusão do Botafogo Football Club com o Club de Regatas Botafogo. Sua origem no remo é datada de 1 de Julho de 1894 e a do futebol de 12 de Agosto de 1904. A fusão ocorreu em 8 de dezembro de 1942.

Foi escolhido pela FIFA como o 12º dos maiores clubes do futebol no século XX. Conquistou seu primeiro título nos gramados com apenas trÊs anos de fundação e vem até hoje vencendo competições importantes, formando grandes jogadores e novos torcedores. Sua torcida é estimada em milhões de torcedores no Brasil. É o clube que mais cedeu jogadores para as Seleções Brasileiras em Copas do Mundo: 46 até a Copa de 2006. É também o responsável pela maior goleada aplicada no futebol brasileiro, Botafogo 24 a 0 Mangueira, em partida realizada em 30 de maio de 1909, válida pelo Campeonato Carioca do mesmo ano. Além disso, o Botafogo é atualmente o clube carioca que mais disputou partidas contra adversários estrangeiros e o detentor da maior sequência de invencibilidade da história do futebol brasileiro, 52 jogos (em 10 meses, entre 1978 e 1979), e do Campeonato Brasileiro (durante o mesmo período), 42 jogos.

Atualmente, o Botafogo é o único clube brasileiro campeão em qualquer modalidade esportiva em três séculos distintos (séculos XIX, XX e XXI).

É considerado o clube mais supersticioso do futebol brasileiro. Existem várias místicas em torno dos números relacionados ao clube, a mais famosa é a da camisa 7, usada por Garrincha, Jairzinho e Túlio Maravilha, que é a inspiração de grandes craques do time. Há também a crença do clube se sair de maneira anormal em certos acontecimentos, pois em diversas ocasiões fatos impensáveis aconteceram ao Botafogo, como títulos perdidos, partidas viradas, contusões de jogadores em momentos totalmente favoráveis. Com a repetição de tantos fatos, o jornalista Armando Nogueira eternizou a seguinte frase: "Há coisas que só acontecem ao Botafogo".

O ano de 2006 foi de retomada de glórias para o clube. Em 9 de Abril sagrou-se campeão do Campeonato Carioca derrotando o Madureira (2 a 0 no primeiro jogo e 3 a 1 no segundo). O time ainda havia vencido o 1° turno do campeonato, Taça Guanabara, vencendo o América na final por 3 a 1, no dia 12 de Fevereiro. Contudo, na segunda metada do ano o Botafogo limitou-se a apenas competir nas outras competições que disputou (Copa do Brasil, Copa Sul-Americana e Campeonato Brasileiro). Em 2007 o clube irá disputar as mesmas quatro competições de 2006.

Índice

[editar] História

[editar] Club de Regatas Botafogo

Primeira sede do CR Botafogo
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Primeira sede do CR Botafogo

No dia 1 de Julho de 1894, nascia na praia de Botafogo o Club de Regatas Botafogo, o clube ganhou esse nome em homenagem a enseada do bairro onde competiam os seus barcos. Originou-se da dissidência de uma turma de remadores oriundos do clube Guanabararense que fundou, em 1891, o "Grupo de Regatas Botafogo", de que surgiu o Clube, sendo, portanto, a entidade poliesportiva mais antiga do Brasil.

A sede do clube era em um casarão, atualmente demolido, no sul da praia do Botafogo, encostado ao morro do pasmado, onde hoje termina a Avenida Pasteur.

Os fundadores do Club de Regatas Botafogo: Alberto Lisboa da Cunha, Arnaldo Pereira Braga, Arthur Galvão, Augusto Martins, Carlos de Souza Freire, Eduardo Fonseca, Frederico Lorena, Henrique Jacutinga, João Penaforte, José Maria Dias Braga, Julio Kreisler, Julio Ribas Junior, Luiz Fonseca Quintanilha Jordão, Oscar Lisboa da Cunha e Paulo Ernesto de Azevedo.

A embarcação botafoguense Diva tornou-se uma lenda nas águas da Baía de Guanabara, tendo vencido todas as 22 regatas que disputou, sagrando-se campeão carioca de 1899. Apesar da larga tradição no esporte, o Club de Regatas Botafogo só foi esta vez campeão carioca de remo (os outros títulos estaduais vieram após a fusão).

O Club de Regatas Botafogo foi o primeiro clube carioca campeão brasileiro de alguma modalidade esportiva: de remo, em campeonato realizado no Rio de Janeiro, em outubro de 1902.

Na primeira regata disputada pelo recém fundado Clube de Regatas do Flamengo, os remadores deste bateram em uma bóia de sinalização e adernaram, tendo sido salvos por uma guarnição do Botafogo, que rebocou o barco rubro-negro até a linha de chegada.

[editar] Botafogo Football Club

[editar] A fundação

No ano de 1904 surgia no bairro de Botafogo um novo clube de futebol, o Electro Club, primeiro nome dado ao Botafogo Football Club. O clube nasceu de uma conversa entre dois amigos durante uma aula. Flávio Ramos e Emmanuel Sodré estudavam juntos no colégio Alfredo Gomes e durante uma aula de álgebra ministrada pelo general Júlio Noronha, que se arrastava, nascia a primeira idéia de fundar um clube, através de um bilhete passado por Flávio a Emmanuel, que dizia: “O Itamar tem um clube de football na rua Martins Ferreira. Vamos fundar outro no Largo dos Leões? Podemos falar aos Werneck, ao Arthur César, ao Vicente e ao Jacques”.

Emmanuel aguardou ansioso o fim da aula para expressar seu entusiasmo. Os meninos, que residiam no bairro de Botafogo, próximo ao Largo dos Leões, logo convenceram outros colegas de que não surgiria opção melhor para preencher o vazio daqueles dias de comecinho do século no Rio de Janeiro, em que eram raras as atrações para os adolescentes. Na tarde de sexta-feira, 12 de agosto de 1904, Flávio, Emmanuel e alguns amigos, todos com idades entre catorze e quinze anos, reuniram-se em um velho casarão localizado nas esquinas da Rua Humaitá com o Largo dos Leões para oficializar a fundação do Clube.

Electro Club foi o primeiro nome dado ao Botafogo, já que os meninos decidiram cobrar mensalidade e acharam um talão de um extinto grêmio de pedestrianismo com esse nome, que resolveram então adotar.

O uniforme de listras verticais em preto e o branco também foi aclamado por unanimidade. A sugestão partiu de Itamar Tavares. Ele estudara na Itália, onde torcia para a Juventus de Turim, que nasceu em 1897 e que é hoje o clube mais popular do país. A primeira diretoria do Electro, que não teve ata de fundação, era composta por: Flávio da Silva Ramos (presidente), Octávio Werneck (vice-presidente), Jacques Raimundo Ferreira da Silva (secretário) e Álvaro Werneck (tesoureiro).

Flávio e Emmanuel não gostariam de ver o clube tomar o destino de tantos outros, que desapareceram sem deixar vestígio. Logo, procuraram gente com mais idade e mais experiência para administrá-lo, como Alfredo Guedes de Mello e Alfredo Chaves.

Mas o Electro Club só durou até o dia 18 de Setembro, quando foi feita outra reunião na casa da avó do Flávio, Dona Chiquitota, que se assustou ao saber o nome do clube e não se conteve. “Afinal, qual é o nome deste clube?“, perguntou. “Electro“, respondeu Flávio. “Meu Deus. Que falta de imaginação! Ora, morando onde vocês moram, o clube só pode se chamar Botafogo”, aconselhou Dona Chiquitota, e assim foi feito então passando a se chamar Botafogo Football Club. Nesse mesmo dia, tomou posse a nova diretoria, composta por Alfredo Guedes de Mello (presidente), Itamar Tavares (vice-presidente), Mário Figueiredo (secretário) e Alfredo Chaves (tesoureiro). Os primeiros treinos aconteceram no Largo dos Leões, e as palmeiras imperiais serviram de balizas. Assim nascia o Botafogo Football Club. Fundadores: Álvaro Werneck, Artur César de Andrade, Augusto Paranhos Fontenele, Basílio Viana Junior, Carlos Bastos Neto, Emanuel de Almeida Sodré, Eurico Viveiros de Castro, Flávio da Silva Ramos, Jacques Raimundo Ferreira da Silva, Lourival Costa, Octávio Werneck, Vicente Licínio Cardoso.

Time do Botafogo em 1906
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Time do Botafogo em 1906

O primeiro amistoso ocorreu no dia 2 de Outubro de 1904, contra o Football and Athletic Club, na Tijuca: derrota por 3 x 0. O time que entrou em campo usava o esquema 2-3-5 e era composto por: Flávio Ramos; Victor Faria e João Leal; Basílio Vianna, Octávio Werneck e Adhemaro Delamare; Norman Hime, Itamar Tavares, Álvaro Soares, Ricardo Rêgo e Carlos Bitencur. A primeira vitória viria no segundo jogo: em 21 de maio de 1905 sobre o Petropolitano, 1 a 0, gol de Flávio Ramos.

O Botafogo serviu de inspiração até na fundação de outros clubes , como por exemplo: O Botafogo da Paraíba , no Brasil e o Botafogo de Cabo Verde, na África.

[editar] O Glorioso

Em 1906, o time participou do primeiro Campeonato Carioca ficando em quarto lugar. No ano seguinte, terminou empatado em pontos com o Fluminense numa grande polêmica só resolvida nove décadas depois. O Botafogo teria de enfrentar o Internacional, lanterna da competição. Porém, o Internacional, que também não tinha enfrentado o Fluminense, não compareceu ao jogo. O Botafogo venceu o jogo por W.O, mas não teve gols acrescentados na tabela. Enquanto isso, o Fluminense venceu o Paysandu por 2 a 0 e empatou na classificação final do campeonato com o alvinegro. Como tinha saldo melhor, o Fluminense reivindicou o título. Prejudicado por não ter a oportunidade de marcar vários gols na última partida, o Botafogo pedia um jogo extra, maneira considerada pelos diretores alvinegros justa de decidir a disputa, o que não foi aceito. O regulamento da competição não especificava nenhum critério de desempate além do número de pontos. Os dois clubes não chegaram a um acordo sobre como decidir o campeonato. A Liga não conseguiu encontrar uma solução e se dissolveu, e o campeonato ficou sem um campeão até 1996, quando Eduardo Viana, presidente da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro, decidiu dividir o título de 1907 entre ambos os clubes.

Entre o fim e o começo das décadas de 1900 e 1910 o Botafogo se popularizou por aplicar aos seus adversários diversas goleadas, tais quais os famosos 24 a 0 sobre o Sport Club Mangueira (até hoje a maior goleada da história do futebol brasileiro), 15 a 1 sobre o Riachuelo, 13 a 0 e 11 a 0 no Haddock Lobo, 9 a 0 contra o Internacional, entre outras. Por tal motivo o time recebeu o apelido de "O Glorioso" durante o Campeonato Carioca de 1910.

Em 1911, o clube desligou-se da Liga Metropolitana de Sports Athleticos após uma confusão num jogo contra o América. O incidente foi iniciado quando o jogador do time rubro Gabriel de Carvalho fez falta violenta em Flávio Ramos, que revidou, originando uma briga generalizada. Insatisfeita com as punições que foram impostas aos jogadores alvinegros envolvidos na briga, a diretoria solicitou o desligamento do próprio clube da LMSA, e em seguida passou uma longa fase realizando apenas amistosos contra equipes paulistas. No final do mesmo ano o clube perdeu a sua sede na rua Voluntários da Pátria, onde realizava seus jogos. Teve de disputar o campeonato de 1912, organizado pela Associação de Football do Rio de Janeiro, em um modesto campo na rua São Clemente, vencendo o campeonato.

Em 1913, o Botafogo retornou à Liga Metropolitana de Sports Athleticos. E, em 1915, voltou à liga municipal forte e renovado, com a concessão do terreno da rua General Severiano pela prefeitura em 1912 (até hoje o palacete de General Severiano é a sede oficial do clube). Porém, o Botafogo amargou um longo jejum de títulos que durou até a década de 1930.

[editar] Entressafa alvinegra

A fase entre 1912 e 1930 pode ser considerada como o primeiro período de jejum de títulos do Botafogo. Todavia, foram conquistados dois Campeonatos Cariocas de Segundos Quadros, em 1915 e 1922. O clube ainda foi vice-campeão carioca por duas vezes, 1916 e 1918, e fez vários artilheiros do torneio até 1920, entre eles Mimi Sodré, Aluízio Pinto, Luiz Menezes e Arlindo Pacheco.

Antes de ser formado o magnífico time do início da década de 1930 o Botafogo, na década de 1920, obteve como melhor resultado um terceiro lugar no Campeonato Carioca de 1928. De resto, foram cinco quartas colocações e outras classificações inferiores mais inferiores. Em 1923 o time quase foi rebaixado, ficou em 8° lugar (último) no Campeonato Carioca. Teve de disputar um partida elimitatória, para não cair, contra o Vila Isabel, vencida por 3 a 1.

Este período também pode ser marcado por um série de problemas internos na cúpula do clube. Tanto que o atacante Nilo, que viria a ser um dos destaques do time de 30, foi para o Fluminense devido à problemas com a diretoria. Só retornou ao alvinegro em 1927, para ser o artilheiro do Carioca do mesmo ano.

[editar] Geração de 30: o Tetra-Campeonato

Na década de 1930, liderado pelos craques Nilo e Carvalho Leite, o clube conquistou o campeonato de 1930 e o tetra-campeonato em 1932, 1933, 1934 e 1935 (até hoje o Botafogo é o único clube a ser tetra-campeão carioca, dentro de campo e sem divisão de título). O título de 1931 não foi conquistado devido a problemas internos que atrapalharam o time durante a campanha. Nesse mesmo período, nove jogadores do Botafogo foram convocados para a Copa do Mundo de 1934 na Itália: Carvalho Leite, Waldyr, Áttila, Canalli, Ariel, Martim Silveira, Octacílio e os goleiros Germano e Pedrosa. Durante a campanha dos cinco títulos o clube realizou 113 jogos, vencendo 75, empatando 22 e perdendo 16. Marcou 320 gols (sendo 79 marcados por Carvalho Leite) e sofreu 176. Leônidas da Silva, ídolo do Flamengo, atuou pelo clube na conquista de 1935 e chegou a estrear pelo time em 1936, entretanto, logo foi negociado ao rival rubro-negro. No mesmo ano, o clube realizou sua primeira excursão ao exterior: foi jogar no México e nos Estados Unidos. Em nove partidas, venceu seis.

O ano de 1938 foi o que o Botafogo inaugurou seu estádio em General Severiano. No Campeonato Carioca e no Torneio Municipal o clube ficou em terceiro lugar, foi prejudicado pois cedera cinco jogadores para a disputa da Copa da França. No ano seguinte surgiu no clube o craque Heleno de Freitas. Com temperamento controvertido, impulsivo e sobretudo elegante, estreou no clube em 28 de Abril de 1940, substituindo o ídolo Carvalho Leite, numa partida contra o São Cristovão. Durante os próximos oito anos foi o maior ídolo do clube e, por conseguinte, o primeiro craque do recém criado "Botafogo de Futebol e Regatas".

[editar] Botafogo de Futebol e Regatas

[editar] A fusão

O Botafogo de Futebol e Regatas nasceu oficialmente, no dia 8 de Dezembro de 1942, resultado da fusão de dois clubes com o mesmo nome: o Club de Regatas Botafogo, que foi fundado no dia 1 de julho de 1894, e o Botafogo Football Club, fundado em meados de 1904. Os dois clubes tinham suas sedes no bairro de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, e depois de um triste fato se uniram. A fusão já era estudada desde 1931, mas durante muitos anos foi combatida porque gente ligada aos dois clubes, como o Históriador Antônio Mendes de Oliveira Castro, do remo, e João Saldanha, do futebol, garantiam que o Regatas estava "infiltrado de torcedores do Fluminense", que, dos cinco grandes clubes da cidade, é um dos dois (junto com o América) que nunca tiveram um departamento ligado a esse esporte.

A união foi apressada por uma tragédia: no dia 11 de junho de 1942 os dois clubes (que tinham obviamente outros esportes) disputavam uma partida de basquete pelo campeonato estadual, no Mourisco Mar, sede do Club de Regatas Botafogo. Nesse dia, o jogador Armando Albano do Botafogo F.C. chegou atrasado, o jogo já havia começado mas ele entrou com o jogo em andamento. Durante o intervalo Armando Albano abaixou-se para pegar uma bola e caiu desfalecido. Os médicos correram, fizeram todos os esforços possíveis, mas não adiantava mais, o jogador havia sido fulminado por um infarto.

Depois de confirmado o falecimento do jogador a partida foi interrompida a dez minutos do final, quando o placar marcava Clube de Regatas 21 a 23 Football Club. O corpo de Albano saiu da sede de General Severiano e, quando passava em frente ao Mourisco Mar, houve uma parada. O então presidente do Clube de Regatas Botafogo, Augusto Frederico Schimidt, pronunciou um elogio que terminou com essas palavras: "E comunico nesta hora a Albano que a sua última partida resultou numa nítida vitória. O tempo que resta do jogo interrompido, os nossos jogadores não disputarão mais. Todos nós queremos que o jovem lutador desaparecido parta para a grande noite como um vitorioso. E é assim que o saudamos."

O então presidente do Botafogo Football Club, Eduardo Góis Trindade, respondeu: "Nas disputas entre os nossos clubes só pode haver um vencedor, o Botafogo!" Schimidt então selou a fusão: "O que mais é preciso para que os nossos dois clubes sejam um só?". A partir dessa data, começou o procedimento para a fusão dos clubes, nascendo então o Botafogo de Futebol e Regatas.

Com a fusão foram feitas algumas alterações: a bandeira perdeu o escudo com letras entrelaçadas do B.F.C., e ganhou um retângulo preto com a Estrela Solitária branca, do Clube de Regatas, ao alto, e a equipe de futebol passou a usar calções pretos. O escudo incorpora ao distintivo com a estrela solitária branca, num fundo preto com contorno branco, no lugar das letras entrelaçadas.

[editar] Retomada de títulos

Fundado o Botafogo atual em 1942, estava preparado o caminho para torna-se um dos maiores clubes de futebol do mundo nas décadas de 50/60. A fusão, entretanto, demorou a trazer sorte ao Botafogo. Apesar dos craques que desfilaram com a sua camisa, como Gérson dos Santos, Zezé Procópio, Sarno, Tovar, Heleno de Freitas e Tim, o alvinegro só conseguiu reconquistar o título carioca em 1948. Curiosamente, no ano em que Heleno deixou o clube.

Após quatro vice-campeonatos seguindos nos anos de 1944, 1945, 1946 e 1947, em 1948 foi conquistado o primeiro título sob o novo nome. O Botafogo de Futebol e Regatas sagrou-se Campeão Estadual do Rio de Janeiro, após bater na final o favorito Vasco da Gama. Botafogo estreou no Carioca de 1948 perdendo de 4 a 0 para o São Cristóvão. Fim de jogo, o presidente Carlito Rocha garantiu que o time não perderia mais e que seria o campeão. Poucos acreditaram. O clube havia acabado de vender Heleno de Freitas para o Boca Juniors (ARG) e efetivara o ex-centro-médio Zezé Moreira como técnico. Pouco para quem não ganhava um campeonato havia 12 anos. Mas, guiado pela fé inabalável de Carlito, pelos gols de Otávio de Moraes e de Sílvio Pirilo e pelo mascote Biriba, um cãozinho preto e branco, o time obteve 17 vitórias e dois empates nos outros 19 jogos. Resultado: ganhou o título, derrotando na final o apelidado "Expresso da Vitória" do Vasco. A decisão foi em General Severiano, no dia 12 de dezembro de 1948, e o Botafogo venceu por 3 a 1. Até hoje, os cruzmaltinos dizem que os alvinegros devem ter acrescentado alguma substância ao café que os craques do Vasco beberam no intervalo. O Botafogo jogou com Osvaldo, Gérson e Nílton Santos; Rubinho, Ávila e Juvenal; Paraguaio, Geninho, Pirilo, Otávio e Braguinha. Foi o primeiro título de Nílton Santos, que logo se transformaria em lenda do futebol brasileiro.

[editar] As seleções alvinegras

Nas décadas de 50 e 60 Botafogo viveu um dos seus períodos mais áureos, tendo contado com a prestação de craques, como Garrincha, Nilton Santos (melhores de todos os tempos em suas posições), Didi, Zagallo, Amarildo, Quarentinha e Manga. Conseguiu conquistar os campeonatos estaduais de 1957, 1961 e 1962 e chegou às semi-finais da Taça Libertadores da América, perdendo apenas para o Santos de Pelé, campeão do ano anterior e que entrara na competição a partir daquela fase, quebrando a até então invencibilidade do time. O Botafogo foi ainda um dos clubes que mais jogadores cedeu às Seleções Brasileiras que conquistaram os títulos mundiais de 1958 e 1962 (o Botafogo cedeu cinco jogadores à Seleção que conquistou o bicampeonato mundial no Chile).

Em 1967 e 1968 o Botafogo triunfou duplamente na Taça Guanabara e no Campeonato Carioca, além ter sido campeão nacional da Taça Brasil de 1968. Em seu plantel atuavam craques como Jairzinho, Gérson, Paulo César Caju, Rogério, Roberto Miranda, Sebastião Leônidas e Carlos Roberto.

No ano seguinte, o clube absteve-se de disputar a Libertadores sob o pretexto de ser contra a violência aplicada pelos outros times. Não só o Botafogo, mas outras equipes brasileiras não disputaram o torneio daquele ano.

Mas, estava a se iniciar um período de declínio. O clube ficou por 21 anos, de 1968 a 1989, sem conquistar títulos oficiais. Dos grandes clubes brasileiros é o segundo maior período de escassez, perdendo somente para o Corinthians, que ficou por 23 anos sem glórias.

[editar] 21 anos de drama

Entre 1968 e 1989 o Botafogo não conquistou nenhum título oficial. Desde a Taça Brasil de 1968 o clube não soube aproveitar as oportunidades que teve. Neste período de tempo o clube da Estrela Solitária pôde colecionar diversas quartas colocações no torneio estadual.

Na final do Campeonato Carioca de 1971, em que a equipe perdeu de 1 a 0 para o Fluminense, com um gol sofrido aos 42 minutos do segundo (o time jogava pelo empate). O lance do gol foi um tanto quanto confuso: o árbitro da partida José Marçal Filho apontou falta do jogador adversário Flávio sobre o zagueiro alvinegro Brito, que foi jogado para dentro da meta botafoguense, e, quando viu ao decorrer da jogada que o atacante Lula fez o gol, girou o corpo para o centro do campo validando o lance a favor do tricolor.

No mesmo ano o Botafogo se classificou para o triangular final do primeiro Campeonato Brasileiro de futebol organizado pela CBF, ficando em 3° lugar. Naquela ocasião o time perdeu para o São Paulo por 4 a 1, no Morumbi, e, no último jogo, para o campeão Atlético Mineiro, no Maracanã, por 1 a 0. No ano seguinte, mesmo fazendo mais pontos que o campeão, foi vice do Brasileiro perdendo a final para o Palmeiras com um empate de 0 a 0. Fica registrado neste Campeonato Brasileiro os 6x0 aplicados no Flamengo no dia do aniversário dele em 15 de Novembro de 1972.

Anos mais tarde, foi vendo a qualidade de seu plantel ir se deteriorando ano a ano. O Botafogo não era mais o celeiro de tantos craques como antes, o número de talentos criados pelo clube também foi diminuindo com o tempo. Entretanto, alguns jogadores ainda conseguiram se destacar pelo time nesse período, como Marinho Chagas, Wendell, Mendonça, Nílson Dias, Fischer, Gil, Rodrigues Neto, Paulo Sérgio, , Alemão, Josimar, entre outros. Parte desses jogadores não atuaram juntos, mas foram alguns dos ídolos do Botafogo em uma de suas épocas mais amargas.

Logo, o Botafogo viu-se envolvido numa grave crise financeira e, em 1977, teve de vender a sede de General Severiano para pagar dívidas. O clube ficou sem campo até para treinar. Só no dia 12 de agosto de 1977, quando completou 73 anos de idade, conseguiu transferir seu futebol para o subúrbio de Marechal Hermes, onde construiu um outro estádio. O campo foi inaugurado em 22 de outubro de 1978, com vitória de 2 a 1 sobre a Portuguesa da Ilha pelo Campeonato Estadual.

Porém, nesta fase o Botafogo conseguiu estabelecer dois recordes dentro do futebol do país: é o detentor da maior sequência de invencibilidade da história do futebol brasileiro, 52 partidas, num período de 10 meses. Com esta sequência, o clube também conseguiu a maior série invicta do Campeonato Brasileiro: 42 jogos. Nos anos de 1977 e 1978, o alvinegro ficou, respectivamente, em 5° e 8° lugar no torneio nacional. No ano seguinte, no entanto, o Botafogo conseguiu sua pior colocação na história do Brasileirão: 53°. Isto se deve ao fato do campeonato ter sido disputado por 94 clubes e sua fórmula previa a eliminação precoce de alguns, foram apenas 7 jogos disputados pela equipe botafoguense.

Já em 1981, o clube voltou a fazer campanha que merecesse certo destaque. Ficou na 4ª colocação do Brasileiro, sendo eliminado numa semi-final emocionante com o São Paulo. No primeiro jogo, no Maracanã, o time carioca venceu por 1 a 0. No segundo duelo, no Morumbi, o Botafogo chegou a abrir 2 a 0 frente ao tricolor paulista. Mas, no segundo tempo, o São Paulo virou para 3 a 2, conquistando a vaga para a final. Essa semi-final foi marcada por algumas confusões, como a volta dos times ao campo atrasada após o intervalo, expulsão e infrações mal interpretadas pelo árbitro Bráulio Zannoto.

Até 1989, os melhores resultados obtidos pelo Botafogo foram quatro torneios de verão conquistados no exterior, como o de Palma de Mallorca, na Espanha em 1988. O Campeonato Carioca daquele ano foi determinante para a retomada de glórias do clube na década de 1990. Em 21 de Junho de 1989, o Botafogo conseguiu vencer o título estadual, de forma invicta, sobre o Flamengo, que tinha Zico, Bebeto e Leonardo. O primeiro jogo da final encerrou-se empatado em 0 a 0. Já o segundo, e último, teve o placar final de 1 a 0 para o Botafogo.

Este jogo foi marcado por diversas coincidências: o Botafogo não era campeão havia 21 anos. O jogo foi disputado no dia 21. O gol foi marcado aos 12 minutos do segundo tempo (21 ao contrário). O time também utilizou 12 jogadores na partida. A bola do gol foi cruzada por Mazolinha, no vigésimo primeiro cruzamento dado à área pelo time, e chutada por Maurício. Os números das camisas deles eram, respectivamente, 14 e 7, que somados dão 21. A temperatura no estádio do Maracanã marcava 21°C. Ou seja, tudo levava ao número 21, e para todos os Botafoguenses, bastante supersticiosos, isso foi um sinal de que aquele era o grande dia. E foi! O time, que começara desacreditado, era campeão invicto.

No ano seguinte, 1990, repetiu o triunfo no torneio estadual. Desda vez contra o Vasco, sagrando-se bicampeão estadual pela terceira vez seguida.

[editar] Década de 90 e a geração Túlio Maravilha

Com as vitórias em 1989 e 1990, o Botafogo começou retornar a seu posto de vencedor. Passados vinte anos, o clube voltou em 1992 a uma final de Campeonato Brasileiro. Disputou com o rival Flamengo o título nacional daquele ano em duas partidas no Estádio do Maracanã. O jogo foi marcado em suas vésperas por uma polêmica: o então craque o time Renato Gaúcho fez uma aposta com os jogadores do time adversário, se perdesse faria um churrasco com eles. O Botafogo perdeu o primeiro jogo por 3 a 0 e Renato cumpriu sua aposta. Este fato não foi bem visto pela diretoria alvinegra que afastou o jogador do elenco e ele não pôde participar do segundo jogo da final. Nesta partida o Botafogo saiu perdendo, mas bravamente conseguiu empatar em 2 a 2, placar final. O Botafogo sagrava-se vice-campeão e conseguia uma vaga a a Copa Conmebol do ano seguinte. Porém, um fato triste marcaria definitivamente aquela partida. A arquibancada cedeu e dezenas de pessoas caíram sobre o antigo setor da geral do estádio, matando três torcedores do Flamengo. Nunca mais o Maracanã receberia um público tão grande quanto aquele, 122 mil pagantes.

Em 1993, mesmo com toda a fama e reconhecimento ao redor do mundo já existente, o clube finalmente conquistou seu primeiro título internacional oficial. Ganhou, apesar do time fraco tecnicamente, a Copa Conmebol (atualmente representada pela Copa Sul-Americana), uma das mais importantes competições do futebol sul-americano, do o Peñarol (URU). No ano seguinte, o alvinegro perdeu para o São Paulo, campeão da Copa Libertadores de 1993, o título da Recopa Sul-Americana numa partida no Japão com placar de 3 a 1.

Em 1995 o Botafogo conquistou o seu único Campeonato Brasileiro, desde que passou a ser organizado pela CBF em 1971. Com uma equipe onde alinhavam o ídolo Túlio Maravilha, Gonçalves, Donizete, Sérgio Manoel, Wilson Gottardo, Wágner, entre outros. Destaca-se a atuação do técnico Paulo Autuori que guiou o alvinegro na sua conquista contra o Santos). O ano de 1995 ficou ainda marcado pelo regresso do Botafogo à sua sede histórica de General Severiano. Neste ano, graças ao carisma de Túlio, que foi artilheiro dos Campeonatos Brasileiros e Carioca de 1994 e 1995, houve um elevado crescimento de torcedores do clube que não se via há muito tempo. Túlio teve três passagens pelo clube: de 1994 a 1996, 1997 (quando retornou de uma passagem sem sucesso pelo Corinthians e Vitória) e 1999.

No ano seguinte o clube conquistou o Torneio Municipal, e numa excursão internacional brilhante, o Botafogo conquistou o Troféu Tereza Herrera (ESP), o Torneio de Osaka (JAP) e o Torneio Pres. da Rússia, vencendo grandes clubes como a Juventus (ITA), Deportivo La Coruña (ESP) e Auxerre (FRA).

Em 1997 o Botafogo ganhou mais um campeonato estadual do Rio de Janeiro, novamente contra o Vasco com um gol de Dimba na final vencida por 1 a 0. E no ano seguinte conquistou o Torneio Rio-São Paulo (pela quarta vez, recorde entre os clubes cariocas). O vice-campeonato da Copa do Brasil contra o Juventude em 1999 decepcionou os 101.581 pagantes presentes a final (última vez que um dos grandes clubes cariocas colocou mais de 100.000 torcedores no estádio do Maracanã).

Na virada do século o clube foi incluído pela FIFA como um dos maiores clubes do século XX (o terceiro do Brasil), atrás apenas de clubes como o Real Madrid, Manchester United, Bayern Munique, Barcelona, Santos, Flamengo etc.

Entretanto, entrou novamente em crise desporto-administrativa, o que levou-o à queda à segunda divisão do Campeonato Brasileiro, após ter ficado em último lugar no campeonato de 2002.

[editar] A Segunda Divisão

Desde o início dos anos 2000 o Botafogo flertou com o rebaixamento. Campanhas pífias foram realizadas em 1999 (onde o clube escapou graças a pontos conquistados no STJD devido ao "Caso Sandro Hiroshi"), 2000, 2001 e a culminação do rebaixamento em 2002. Elencos frágeis, sálarios atrasados, má gestão administrativa, baixa atendência aos estádios, início de movimentos de torcidas organizadas foram marcas desse período dramático da história do alvinegro, o pior de todos.

Niterói, 17 de Novembro de 2002. Hora: 18:20. Jogo: Botafogo 0 x 1 São Paulo. Local: Caio Martins. O Botafogo iniciava nesse momento a pior fase de sua gloriosa história. Nesse exato instante o clube da Estrela Solitária acabara de cair para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro de Futebol. O time entrou em campo com 20 minutos de atraso, tentando levar alguma vantagem em relação aos outros 12 jogos da rodada. Porém sem resultado. Com um gol de Dill, a favor do São Paulo, e já não dependendo de sua próprias forças para continuar na Série A, já que o time precisava de uma combinação de resultados, o Botafogo terminou o campeonato daquele ano na última colocação. A revolta da torcida foi enorme, assim como dos jogadores mais identificados com o clube. O zagueiro Sandro chegou a quebrar a porta do vestiário, pois fora expulso durante a partida. Além do Botafogo, mais dois times considerados grandes foram rebaixados: o Palmeiras e a Portuguesa, ambos de São Paulo

A gestão do presidente Mauro Ney Palmeiro acabava no fim desse mesmo ano. No início de 2003 assumia o cargo Bebeto de Freitas, ex-atleta do clube e ex-técnico de vôlei campeão mundial pela Itália e medalha de prata pelo Brasil nos Jogos Olímpicos de Los Angeles. Bebeto chegava ao cargo com a difícil missão de levar seu clube ao lugar de onde não deveria ter saído, a primeira divisão.

Com o clube afundado em dívidas, com jogadores de empresários nas divisões de base, sem um lugar para treinar, sem patrocínios, sem um estádio que suportasse toda a sua torcida e com jogadores pedindo para não atuar mais pelo clube devido aos salários atrasados, o Botafogo iniciava com o técnico Levir Culpi a sua missão. O Campeonato Carioca foi usado como "laboratório", mas sem sucesso. O time não se classificou para as semi-finais, nem da Taça Guanabara, nem da Taça Rio.

A estréia do Brasileiro aconteceu no dia 26 de Abril. Jogando contra o Vila Nova, em Goiás, a equipe perdeu por 2 a 1. A torcida temia que acontecesse com o clube o mesmo que já acontecera com o rival Fluminense, cair para a terceira divisão. No segundo jogo, em casa, o Botafogo empatou em 1 a 1 com o Avaí. A primeira vitória só viria na terceira rodada, fora de casa, contra o CRB, 3 a 0. Com o decorrer da competição o clube chegou a liderar o campeonato por várias rodadas, o que gerou por parte de torcedores rivais a alcunha de 25° colocado, já que na Série A 24 clubes disputavam a competição.

Ao final da primeira fase, o time se classificou em segundo lugar para a disputa da segunda fase. Eram dois grupos de quatro clubes cada, com jogos de ida e volta. No Grupo A ficaram: Palmeiras, Sport, Brasiliense e Santa Cruz. No B: Botafogo, Remo, Marília e Náutico. Em seu grupo o Botafogo se classificou em 2° lugar com 10 pontos. O quadrangular final estava formado com Palmeiras, Marília, Sport e Botafogo.

Time do Botafogo antes do jogo contra o Marília
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Time do Botafogo antes do jogo contra o Marília

Nos dois primeiros jogos empates: 1 a 1 contra o Palmeiras, em casa, e 0 a 0 contra o Marília, fora. A primeira vitória só veio contra o Sport, na terceira rodada, 3 a 1 no Caio Martins. Placar este que foi dado de volta pelo Leão, na Ilha do Retiro, 3 a 1 para o Sport. A situação estava preocupante. Com 5 pontos o Botafogo precisava vencer o Marília, em casa, e torcer para o Palmeiras derrotar o Sport, fora, num estádio modesto na cidade de Garanhuns. A combinação veio. Em 22 de Novembro de 2003, um ano e cinco dias após cair para a Segundona, o clube vence o Marília, em Caio Martins, por 3 a 1, com um gol de Sandro e dois de Camacho (ambos de pênalti), Camanducaia descontou para a equipe paulista. No mesmo dia o Palmeiras conquistou o campeonato vencendo o Sport por 2 a 1. Na última rodada o time vice-campeão foi até São Paulo enfrentar o campeão. O Botafogo perdeu por 4 a 1, mas todos já estavam satisfeitos por reconquistarem sua posição na elite do futebol brasileiro.

Mesmo com todas as adversidades o Botafogo voltou a Série A como vice-campeão. Para alguns torcedores o vice-campeonato foi considerado até bom, já que o clube conseguiu voltar para a Primeira Divisão e não teve "borrado" em sua história o título de Campeão da Segunda Divisão. O time base durante a competição era: Max, Jorginho Paulista (Rodrigo Fernandes), Sandro, Edgar e Daniel; Fernando, Túlio, Valdo e Camacho; Dill (Almir) e Leandrão. Os artilheiros da equipe foram Leandrão e Almir com 12 gols cada. Dill, o mesmo que levou o clube a Segunda Divisão fazendo o gol pelo São Paulo em 2002, fez 8 gols.

O presidente Bebeto de Freitas durante esse ano de 2003 reestruturou o clube, pagou parte das dívidas, manteve arduamente o salário em dia, assinou com dois patrocinadores: Finta, para confeccionar os uniformes, e a rede de lanchonetes Bob’s, para estampar suas marca nas mangas da camisa e ajudar a construir arquibancadas no estádio Caio Martins, e baniu os jogadores de empresários das divisões de base do clube. Também foi criado o Botafogo no Coração, projeto de "sócio-torcedor" para agariar mais fundos para o clube e identificar os torcedores.

Na sua volta à elite em 2004, a equipe voltou a fazer uma má campanha no Campeonato Brasileiro e só escapou de um novo rebaixamento na última rodada, ao empatar em 1 a 1 com o Atlético-PR, em Curitiba e graças a uma combinação de resultados.

[editar] A nova realidade

A partir de 2005 as coisas foram se estabilizando no Botafogo. Administrativamente, salários foram postos em dia, jogadores tiveram seus contratos estendidos para resguardar o clube e diversos patrocínios foram fechados. Gradualmente, o clube vai se adequando a uma nova realidade. Com os grandes craques do futebol brasileiro jogando no exterior, o time passa a tentar competir montando equipes de nível médio, para conseguir equacionar suas dívidas e voltar a ser a potência que fora no passado.

No início daquele ano, a equipe conquistou o terceiro lugar no Estadual, sendo a segunda equipe que mais somou pontos nas fases de pontos corridos. No Campeonato Brasileiro o time começou de forma fulminante. Liderou o torneio, fato que não ocorria desde o título de 1995, por sete rodadas. Porém, o então técnico Paulo César Gusmão se desentendeu com a diretoria do clube e pediu demissão. Logo a equipe caiu de rendimento, perdeu a liderança e teve mais duas trocas de treinador. O Botafogo teve que se contentar com a nona colocação e uma vaga na Copa Sul-Americana.

Em 2006 a equipe de futebol profissional finalmente conquistou seus primeiros títulos no Século XXI. Venceu a Taça Guanabara, primeiro turno do Estadual do Rio, e depois conquistou o título do Campeonato Carioca ao bater o Madureira na final com duas vitórias: 2 a 0 e 3 a 1. Os destaques do time comandado pelo ex-jogador alvinegro Carlos Roberto foram: Dodô (artilheiro da competição com 9 gols), Lúcio Flávio, Zé Roberto e o capitão Scheidt.

Pelo Campeonato Brasileiro, o time começou mal a campanha e o técnico Carlos Roberto foi substituído por Cuca. O novo técnico levou o clube que corria risco de rebaixamento a conquistar uma vaga na Copa Sul-Americana de 2007. Além disso, o atacante Marcelinho fez o milésimo gol do clube pela competição, no dia 13 de Agosto, em partida disputada no Maracanã contra o Palmeiras válida pela 16ª rodada. O Botafogo terminou o campeonato em 12° lugar. Ainda nesta competição, o Zé Roberto recebeu dois troféus, o Prêmio Craque do Campeonato Brasileiro, de melhor meia-direita, e a Bola de Prata da Revista Placar, por seu excelente papel representado na sua posição.

Na Copa Sul-Americana 2006, o time foi eliminado, após dois empates com o Fluminense por 1 a 1, nos pênaltis. O atacante William perdeu um pênalti de forma bizonha: cobrou de forma fraca e errada, dando tempo para o goleiro que havia pulado para um lado, retornar para o meio do gol para fazer a defesa. Caiu em desgraçada com a torcida e só voltou a atuar em jogos fora do estado do Rio de Janeiro.

[editar] Escudo

Sequência de escudos dos Botafogos
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Sequência de escudos dos Botafogos

O Club de Regatas Botafogo não possuía um escudo oficial. Os estatutos especificavam apenas que a Estrela Solitária seria o símbolo maior. Havia, porém, um escudo não-oficial de uso popular: trazia a estrela solitária, remos e o monograma do Clube. No uniforme, o clube usava um monograma encimado pela Estrela; em 1919, a Estrela cresceu e o monograma passou a estar dentro dela.

O escudo do Botafogo Football Club foi desenhado a nanquim por um de seus fundadores, Basílio Viana Júnior. Era um escudo no estilo suíço, tendo o seu contorno em preto. Sobre um fundo branco, havia, ao centro, as iniciais do clube: B F C, entrelaçadas, em preto.

Em 1942, com a fusão dos dois clubes, manteve-se o formato do escudo do Botafogo Football Club, com a Estrela Solitária branca, do Club de Regatas, no lugar das letras, em um fundo preto. Além disso, o escudo recebeu dois contornos: de dentro para fora, o primeiro branco e o segundo preto.

  • Estrelas:

Durante a década de 1990, quatro estrelas amarelas estavam sobre o escudo do clube. Elas representavam o tetra-campeonato carioca do clube nos anos de 1932, 1933, 1934, 1935. No começo da década de 2000, mais uma estrela foi incluída acima do escudo. Desda vez, a quinta estrela, na cor branca, lembrava o título brasileiro de 1995.

Em 2003, todas as cinco estrelas foram retiradas, deixando apenas a Estrela Solitária do escudo, pois o departamento de marketing do clube afirmava que aquela é a única estrela do Botafogo.

[editar] Bandeira

A bandeira do Botafogo de Futebol e Regatas surgiu após a fusão do Botafogo Football Club com o Club de Regatas Botafogo. O Football Club possuía uma bandeira com faixas horizontais pretas e brancas, com o escudo do Clube ao centro. Já a bandeira do Club de Regatas era branca, com um quadrilátero preto no canto superior esquerdo e a tradicional Estrela Solitária em branco. Com a fusão, em 1942, permaneceram as faixas horizontais e o quadrilátero preto, com a Estrela Solitária branca no canto superior esquerdo.

O formato oficial da bandeira é de 1,28 metro x 90 centímetros. As listras horizontais têm 10 centímetros de largura. São cinco listras pretas e quatro brancas. O retângulo preto, que contém a Estrela Solitária (em branco), mede 56 x 40 cm.

[editar] Uniforme

Uniformes do CRB, BFC e BFR.
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Uniformes do CRB, BFC e BFR.

O C.R. Botafogo dispunha, inicialmente, de dois uniformes diferentes. O primeiro, com camisetas e calções inteiramente negros, era utilizado para as competições em si. O segundo, com camisa alvinegra listrada na horizontal e calções negros, era utilizado somente nos treinamentos. Posteriormente, o clube passou a utilizar como segundo uniforme o traje inteiramente branco.

Nos primeiros anos, o Botafogo F.C. usava camisas e calções brancos, com meias pretas. O uniforme inteiro era feito na Inglaterra, então a capital mundial do futebol, até em figurinos de material esportivo. Em 1906, para estrear seu novo uniforme, também encomendado na Inglaterra (na fábrica Benetfink & Co.), o clube fez um jogo festivo contra o Fluminense. Surgia pela primeira vez diante dos olhos de seus torcedores a camisa alvinegra em listras verticais. Só que com botões na frente. Completavam esse uniforme os calções brancos e as meias pretas. A camisa listrada é uma homenagem a Juventus/ITA, clube pelo qual torcia um dos fundadores do clube.

Com a fusão entre os dois clubes predominou no futebol a camisa alvinegra listrada, porém com golas e calções negros e meiões pretos. Algumas décadas depois, o time chegou a atuar com meiões brancos e, na década de 90, o meião cinza se tornou bastante popular e querido pelos torcedores. No remo, o Botafogo F.R. manteve o uniforme inteiramente negro. Hoje, a base de seu uniforme principal do futebol é igual ao anterior, voltando a utilizar meias pretas.

O número total de listras da camisa do Botafogo deve ser de sete a nove, conforme o estatuto do clube. Normalmente a listra central é da cor preta, porém em algumas opurtunidades foram utilizadas na cor branca. Detalhes nas mangas e na altura do ombro também são aceitos para facilitar a diversidade ano a ano.

De acordo com o estatuto do clube o uniforme deve ser nas cores alvinegras. Portanto, suas camisas reservas são predominantemente brancas ou pretas, tal qual são as cores dos calções e das meias. O uniforme de goleiro não precisa seguir o regulamento do clube.

[editar] Sedes

  • General Severiano
Antigo Estádio de General Severiano
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Antigo Estádio de General Severiano

General Severiano é o antigo palacete construído em um terreno cedido pela prefeitura para ser a sede do Botafogo, em 1912. Construída como um belo casarão, a sede foi inaugurada com um baile de gala para a alta sociedade do Rio de Janeiro. A estrutura da sede praticamente é a mesma de 1912, no casarão que chama a atenção de quem passa por perto, está um belíssimo salão nobre, a sala de troféus do clube, que concentra os Campeonatos que o Botafogo conquistou ao longo dos anos, e salas onde está instalada a administração do clube.

Neste local existia o antigo estádio do clube (Estádio General Severiano). Em 1937 começou a Campanha do Cimento, que consistia num livro de ouro para doações de torcedores. A construção foi concluida em 1938 e o estádio inaugurado em 28 de agosto do mesmo ano. Na cerimônia de realizada antes do primeiro jogo, um mapa do Brasil foi desenhado no centro do gramado com terra originada de cada estado do país. O jogo foi contra o Fluminense e Botafogo venceu por 3x2. Contudo, o estádio foi demolido quando o clube perdeu a posse do terreno na década de 1970.

Em 1977 a sede foi vendida para a Companhia Vale do Rio Doce, o clube na época era presidido por Charles Macedo Borer. Com a venda da sede o Botafogo se mudou para o Mourisco Pasteur, onde ficou de 1977 até 1992, quando foi para o Mourisco Mar. O futebol foi para Marechal Hermes, e como o antigo estádio foi demolido, lá foi construído um novo. Nesses anos que esteve fora de General Severiano o futebol e a torcida sentiu a saída da sede e lutou para retornar à General Severiano. Foi no ano de 1992 que o Botafogo conseguiu recuperar a sede de General Severiano, pois ela foi tombada pelo patrimônio histórico, logo não interessava mais a Cia. Vale do Rio Doce, então o clube fez uma troca com a empresa, voltando para General Severiano e deixando a Vale do Rio Doce se estabelecer no Mourisco Pasteur.

Vista aérea de Gal. Severiano
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Vista aérea de Gal. Severiano

No período de 1992 a 1994, o Botafogo ficou instalado no Mourisco Mar, enquanto General Severiano passava por uma reforma para receber novamente o clube e seus funcionários. A volta definitiva para General Severiano aconteceu em Maio de 1994 sob o comando do presidente Carlos Augusto Montenegro, apesar de que parte da área original tenha sido perdida devido a construção de um shopping center, atualmente chamado Rio Plaza, em parte do antigo terreno e no sub-solo do clube.

Hoje na sede social do clube está concentrada a diretoria do Botafogo e toda a parte administrativa do clube, além das dependências sociais como: Piscina, quadras de vôlei e basquete, Ginásio e escolinhas de esporte. Uma das grandes atrações da sede é o Centro de Treinamento da equipe de futebol Profissional inaugurado no ano do centenário do futebol. No Centro de Treinamento João Saldanha os atletas do clube dispõem de toda estrutura necessária para realizar os treinamentos e se concentrar para os jogos da melhor forma possível, como: sala de fisioterapia, sala de musculação, piscinas para fisioterapia, campo para treinar e quartos para os jogadores e comissão técnica se concentrarem antes dos jogos.

Endereço: Av. Venceslau Brás n° 72. Botafogo, Rio de Janeiro-RJ. CEP 22290-140 - Telefone: 55 21 2543-7272.

  • Complexo Esportivo Caio Martins (Estádio Mestre Ziza)

A sede de Caio Martins, localizada em Niterói, é o estádio onde o Botafogo mandou muitos jogos nos últimos Campeonatos Brasileiros, com exceção dos clássicos que foram disputados no Maracanã. O campo também foi, e às vezes ainda é, utilizado para treinamento do time profissional.

Estádio Caio Martins
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Estádio Caio Martins

No início da década de 2000, o nome do estádio foi renomeado, pela Câmara de Vereadores da cidade, de Caio Martins para Mestre Ziza, em homenagem ao craque niteroiense Zizinho. Entretanto, alteração não foi de agrado da maioria do torcedores alvinegros, já que Zizinho fez sua brilhante carreira jogando pelo rival Flamengo. O nome original, que continua sendo o do complexo esportivo administrado pela SUDERJ, homenageava o escoteiro Caio Vianna Martins, que ficou conhecido por, com quinze anos de idade, após um grave acidente automobilístico envolvendo vários mortos e feridos, ter recusado ajuda médica e aconselhado o socorro de outras vítimas. Sua frase: "Há muitos feridos. Um escoteiro caminha com as próprias pernas" foi determinante para seu óbito. Saiu caminhando, para cair a uns cem passos adiante. Morreu horas mais tarde, em conseqüência do rompimento de vísceras e um grave derrame interno.

O estádio sofrera no início de 2003 uma grande reforma. Chegou a ter capacidade de 15 mil pessoas, divididas entre arquibancadas de concreto e tubulares, cadeiras vips e camarotes. Foi apelidado de "Caldeirão". As arquibancadas do caldeirão também foram reformuladas, após a obra uma das arquibancadas foi transformada na cadeira vip, e mais duas arquibancadas tubulares foram acrescentadas para comportar mais torcedores. Além disso, o mais moderno painel eletrônico do estado do Rio de Janeiro fora instalado no estádio.

Entretanto, em 2005, as obras foram desfeitas pois a diretoria do clube acreditava que o clube estava "apequenando-se" ao jogar num estádio pequeno e acanhado. Hoje, o local recebe escolinhas e as categorias de base do clubem além de ser um dos locais alternativos de treinamento da equipe profissional.

Endereço: Rua Presidente Backer, s/n°. Santa Rosa, Niterói.

  • Marechal Hermes

No fim da década de 1970, o Botafogo perdeu sua sede de General Severiano. No mesmo ano deste ocorrido, 1977, o clube transeferiu suas atividades futebolísticas para esta sede no bairro de Marechal Hermes, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A mudança aconteceu no dia do aniversário de 73 anos de fundação do Botafogo Football Club, 12 de Agosto. O campo só foi utilizado oficialmente pela primeira vez em 22 de Outubro do ano seguinte.

Nos anos 1990 o Botafogo voltou a sua sede tradicional na Zona Sul da cidade. Hoje, na sede de Marechal Hermes localiza-se as divisões de base do futebol alvinegro. Lá treinam as seguintes categorias: mirim, infantil, juvenil e junior, além de uma escolinha de futebol. No final do ano é realizada a famosa "peneira" para descobrir novos jogadores para o time. A estrutura da sede conta com dois campos de futebol, com medidas oficiais, e um alojamento, onde moram alguns jogadores.

Endereço: Rua Xavier Curado, n° 1.705. Marechal Hermes, Rio de Janeiro-RJ.

  • Mourisco Mar

A sede do Mourisco Mar fica situada na praia de Botafogo, onde o clube dispõe de uma piscina olímpica para treinamento, aulas e competições de pólo aquático e natação. O local também dispõe de um amplo espaço onde são promovidas festas e eventos, normalmente durante os finais de semana. No período de 1992 a 1994 a administração do clube ficou instalada no Mourisco Mar aguardando o término das obras em General Severiano.

Endereço: Av. Repórter Nestor Moreira, s/n°. Botafogo, Rio de Janeiro.

  • Sacopã

Na bela visão da Lagoa Rodrigo de Freitas está situada a sede do Botafogo de remo, conhecida internamente pelo nome de Sacopã. Lá concentra-se o departamento de regatas do clube. A sede é apropriada para os treinamentos dos atletas e para a escolinha de remo que funciona no mesmo local. O espaço conta com uma grande garagem para os barcos, tanque (piscina), em solo, com capacidade para oito remadores, para treinamentos a seco, sala de musculação e alongamento, alojamento e uma pequena oficina.

O clube utiliza como raia para os profissionais a principal da Lagoa Rodrigo de Freitas (a mesma usada pelos rivais). Para a escolinha a raia é mensurada da sede até a curva da Av. Epitácio Pessoa, próximo a entrada da rua Fonte da Saudade. No mais, os atletas costumam dar voltas pela ciclovia da lagoa fazendo cooper para também desenvolver o potencial atlético.

Endereço: Av. Epitácio Pessoa, n° 1561. Lagoa, Rio de Janeiro.

  • Sedes extintas
    • Antiga sede do Club de Regatas Botafogo

Tratava-se de um casarão no sul da praia de Botafogo, encostado ao Morro do Pasmado, onde hoje termina a Avenida Pasteura, no bairro de Botafogo.

    • Sede da Rua Voluntários da Pátria

Antigo local onde o Botafogo Football Club mandava seus jogos no fim dos anos 1900. Ficava na rua Voluntários da Pátria, no bairro de Botafogo.

    • Campo da Rua São Clemente

Local onde o Botafogo Football Club passou a realizar seus jogos como mandante após perder a sede da rua Voluntários da Pátria. Localizava-se na rua São Clemente, no bairro de Botafogo.

  • Lojas oficiais
    • Fogão Shop Botafogo (Rio de Janeiro)

Fica instalada na entrada da sede de General Severiano. Esta Fogão Shop foi a primeira a se inaugurada, em 2004. É uma das maiores lojas de clubes de futebol do Brasil. Possui dois andares, onde é possível comprar os mais diversos artigos relacionados ao Botafogo, desde uniformes de jogo a utensílios domésticos licensiados. Além disso, também está disponível produtos da Seleção Brasileira de Futebol, da de Vôlei e produtos da empresa patrocinadora Kappa.

Endereço: Av. Venceslau Brás, n° 72. Botafogo, Rio de Janeiro.

    • Fogão Shop Brasília

Segunda Fogão Shop a ser inaugurada, em 18 de Julho de 2005. Foi criada em Brasília para atender ao grande número de botafoguenses residentes no Centro-Oeste brasileiro.

Endereço: SHC/Sul CL 308, Bloco B - loja 26. Brasília.

    • Fogão Shop Belém

Terceira e mais recente Fogão Shop a ser aberta. Foi inaugurada no final de 2005 para ser o elo entre o Botafogo e os torcedores da região Norte, que não costumam ver o time alvinegro jogar devido a falta de representantes da região nas principais competições nacionais.

Endereço: Rua dos Mundurucus, n° 3956. Guamá, Belém do Pará

[editar] Hinos

[editar] Hino Popular

Este é o hino mais difundindo na mídia e no conhecimento popular, apesar de não ser o oficial. A letra e a música são de Lamartine Babo, foi criado em 1942.

Botafogo, Botafogo,
Campeão desde 1910*
Foste herói em cada jogo
Botafogo
Por isso é que tu és
E hás de ser
Nosso imenso prazer
tradições,
Aos milhões tens também
Tu és o Glorioso
Não podes perder,
Perder pra ninguém

Noutros esportes
Tua fibra está presente
Honrando as cores
Do Brasil e de nossa gente
Na estrada dos louros,
um facho de luz
Tua estrela solitária
Te conduz

*: "Botafogo, Botafogo,
Campeão desde 1907"
Adaptado em 1991 quando conquistou definitivamente o título de 1907.

[editar] Hino Oficial do Futebol

O Botafogo possui um outro hino, o oficial, que tem letra de Octacílio Gomes e música de Eduardo Souto, que fala em força, saúde.

Botafogo Gentil!
Pura Glória do esporte brasileiro
A expressão mais viril
Da energia e do brio verdadeiro!
A lutar com afã
Tu farás, corrigindo a juventude,
Que o Brasil de amanhã
Seja a pátria da força e da saúde
Teu futuro e teu passado
Defendidos sem repouso
Façam sempre respeitado
Esse teu nome glorioso!
O alvinegro pendão,
O caminho a apontar-nos da vitória
Do Cruzeiro o clarão
As estrelas traduza a nossa glória!
Não te falte jamais
Da ousadia a nobreza e o puro fogo
Que o primeiro, entre os mais,
Há de ser ó glorioso Botafogo.

Fonte: Site oficial

[editar] Hino Oficial do Remo

O hino do antigo Club de Regatas Botafogo foi escrito por Alberto Ruiz.

Salve! Ó Club,
dos mais-mais antigo,
que na glória e fama és sublime,
o esplendor do teu vulto se exprime
pela força que vive contigo.

Botafogo qual nave imensa
de velas pandas sobre o mar
nao há perigo que não vença
para as vitórias alcançar

Nem há mais que em valor os iguale
na defesa da Estrela Isolada
que guarnece a bandeira adorada
que à da patria gentil equivale.

Fonte: site não-oficial

[editar] Mascotes

  • Manequinho
Estátua do Maneken Piss na Bélgica.
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Estátua do Maneken Piss na Bélgica.

A estátua que reproduz o "Maneken Piss" enfeita uma praça de Bruxelas, na Bélgica. Em 1922, uma cópia da estátua foi construída no Mourisco, bem em frente a sede social do Botafogo. No campeonato de 1957, um torcedor "vestiu" a estátua com a camisa do Botafogo. A partir daí, torcedores consideram-na como mascote e toda vez que o Botafogo é campeão a estátua é vestida novamente. Por ser uma fonte, alguns bebem da água para comemorar. Às vezes aparece alguém para enfiar no "Manequinho" uniformes de outros clubes. Mas há sempre um alvinegro de plantão para defendê-lo.

  • Pato Donald

Lorenzo Mollas, chargista argentino que trabalhou no Rio nas décadas de 40 e 50, vestiu no Pato Donald a camisa do Botafogo na década de 40. Ele foi logo adotado como mascote pela torcida. Mollas escolheu o Pato Donald porque ele reclama seus direitos, luta briga, defende-se, como eram os dirigentes alvinegros da época. E, segundo Mollas, sem perder a sua elegância ao deslizar pelas águas.

  • O cachorro Biriba

O presidente Carlito Rocha era paixão pura pelo clube ao qual sempre devotou muita admiração. Supersticioso e determinado, levou o vira-latas Biriba a todas as partidas do Botafogo no Campeonato Carioca de 1948. Ele achava que o cachorro dava sorte e ai daquele que tentasse barrar o animal. A diretoria do Vasco tentou impedir a entrada de Biriba em São Januário. Carlito Rocha não fez por menos, colocou o cachorro embaixo do braço e desafiou: "Ninguém impede o presidente do Botafogo de entrar onde quer que seja e quem estiver com ele entra, com certeza" garantia Carlito. Com a presença de Biriba, em 19 jogos, o Botafogo venceu 17 partidas e empatou as outras 2 no campeonato e sagrou-se campeão, após jejum de 13 anos.

É a partir de Biriba que o cachorro foi adotado como mascote. Anos depois, o cachorro passou a ser um símbolo bastante admirado pelos torcedores alvinegros. A torcida Fúria Jovem, inclusive, divide seus grupos por "canis". As torcidas adversárias apelidaram, também, a torcida do clube de a "cachorrada".

[editar] Títulos - Futebol

[editar] Principais títulos

* Invicto

[editar] Títulos internacionais

  • Torneio Internacional da Colômbia (Quadrangular de Bogotá): 1960
  • Pentagonal do México: 1962
  • Torneio de Paris: 1963
  • Torneio Jubileu de Ouro da Associação de Futebol (Torneio de La Paz): 1964
  • Quadrangular do Suriname: 1964
  • Torneio Íbero-Americano (Quadrangular de Buenos Aires): 1964
  • Copa Carranza de Buenos Aires: 1966
  • Taça Círculo de Periódicos Esportivos (VEN): 1966
  • Taça Carranza de Buenos Aires: 1966
  • Torneio de Caracas: 1968 e 1970
  • Hexagonal do México: 1968
  • Torneio de Genebra: 1984
  • Torneio de Berna (Philips Cup) (SUI): 1985
  • Pentagonal da Costa Rica: 1986
  • Taça Cidade Palma de Mallorca: 1988
  • Torneio do Suriname: 1988
  • Copa Sharp (JAP): 1989
  • Torneio da Amizade (MEX): 1990
  • Triangular Eduardo Paes (Triangular do Rio de Janeiro): 1994
  • Troféu Tereza Herrera (ESP): 1996
  • III Torneio Pres. da Rússia (President of Alaniya Cup (Vladikavkaz)): 1996

[editar] Títulos nacionais

  • Taça Caxambu: 1906
  • Taça dos Campeões Estaduais Rio-São Paulo: 1931
  • Torneio Início: 1934, 1938, 1947, 1961/1962/1963, 1967 e 1977
  • Torneio Início Amador: 1944
  • Taça Guanabara: 1967/1968, 1997** e 2006
  • Campeonato Carioca de Segundos Quadros: 1906/1907, 1909/1910, 1915, 1922
  • Campeonato Carioca Amador: 1942/1943/1944
  • Campeonato Carioca de Aspirantes: 1944/1945, 1958/1959, 1965
  • Campeonato Carioca de Terceiros Quadros: 1915/1916,1920, 1928, 1931
  • Torneio Municipal do Rio de Janeiro: 1951
  • Torneio Triangular de Porto Alegre: 1951
  • Torneio Quadrangular do Rio de Janeiro: 1954
  • Torneio J. Teixeira de Carvalho: 1958
  • Torneio Quadrangular de Belo Horizonte: 1964
  • Torneio Quadrangular de Teresina: 1966
  • Taça Triton de Bangu: 1971*
  • Torneio Independência: 1974*
  • Taça Augusto Pereira da Mota: 1975
  • Taça J. Vander Rodrigues Mendes: 1976
  • Torneio Ministro Ney Braga: 1976
  • Torneio Incentivo: 1979*
  • Torneio 23º Aniversário de Brasília: 1983
  • Taça Rio de Janeiro: 1989, 1997
  • Torneio da Capital da Copa Rio: 1995
  • Torneio Cidade de Brasília: 1996
  • I Taça Cidade Maravilhosa: 1996*

* Invicto **' 100% de vitórias

[editar] Títulos em partida única

04/08/1906 - 2 a 1 Seleção Paulista.

15/08/1910 - 7 a 2 AA Palmeiras (SP).

01/05/1914 - 1 a 0 São Cristóvão.

17/12/1916 - 2 a 1 Bangu AC.

29/04/1917 - 2 a 1 Fluminense FC.

29/07/1917 - 2 a 0 América FC (RJ).

  • Taça Inauguração do Estádio (Recife/PE).

26/01/1919 - 6 a 1 Sport CR.

17/02/1919 - 7 a 1 Seleção Bahiana.

  • Taça Gargeol - 2º lugar do Estadual de 1918 (RJ).

06/04/1919 - 3 a 2 São Cristóvão FR.

15/11/1919 - 7 a 2 América FC (MG).

07/09/1924 - 2 a 2 América FC (RJ).

04/01/1925 - 0 a 0 Palestra Itália (SP).

10/03/1929 - 3 a 2 Palestra Itália (SP).

16/02/1941 - 7 a 4 España (MÉX).

18/04/1948 - 1 a 1 The Strongest FC.

31/01/1952 - 6 a 1 Figueirense FC.

31/01/1952 - 6 a 1 Figueirense FC.

05/06/1955 - 2 a 2 Real Murcia FC.

26/01/1958 - 4 a 0 CD Farquiteño AS (EL SAL).

02/02/1958 - 1 a 1 CA Independiente.

22/06/1958 - 7 a 0 Seleção de Saquarema (RJ).

  • Troféu Alonso Hijos - 2° lugar (Quadrangular de Santiago-CHI).

13/01/1962 - 3 a 2 CSD Colo Colo.

12/09/1965 - 3 a 2 Seleção Mineira.

24/08/1968 - 1 a 0 Seleção Argentina.

27/08/1968 - 2 a 0 SL Benfica.

Obs: Muitos dizem que o Botafogo conquistou o Triangular de Caracas, quando na verdade o alvinegro ganhou dois troféus. Um na vitória sobre a Seleção Argentina por 1 a 0 e outro na vitória sobre o Benfica por 2 a 0. Não houve confronto entre a Seleção Argentina com o Benfica já que o Botafogo não poderia ser alcançado pelas duas equipes, portanto não houve triangular, mas duas taças conquistadas em jogos únicos.

  • Troféu Alcaide Dr. José M. Rodríguez Arnaiz (Lima-PER).

06/10/1970 - 3 a 1 C Alianza Lima.

  • Troféu Ramón de Carranza (Pequena Réplica), 3° lugar (Cádiz-ESP).

27/08/1972 - 4 a 2 FC Bayern München.

01/06/1976 - 1 (3) a 1 (1) CEUB (DF).

30/05/1985 - 0 (4) a 0 (1) EC Bahia.

29/06/1985 - 2 a 1 AA Colatina (ES).

13/05/1986 - 2 a 1 Sobradinho EC (DF).

27/07/1996 - 3 a 1 Cerezo Osaka.

09/04/2006 - 3 a 1 Madureira EC.

[editar] Títulos nas categorias de base do Futebol

  • Competições Internacionais:
    • 1 Torneio Mundial Oficial de Juvenis de Croix - França: 1973
  • Competições Nacionais:
    • 1 Taça Belo Horizonte de Juniores: 1999
    • 4 Copas Rio/Campeonato Brasileiro de Juvenis: 1989/1990, 1992, 1999
    • 1 Copa da Amizade Categoria Infantil: 1998

[editar] Títulos - Esportes amadores

[editar] Basquete

  • Competições Internacionais:
    • 1 Campeonato Sul-Americano Masculino Adulto: 1968
  • Competições Nacionais:
    • 1 Campeonato Brasileiro Masculino Adulto: 1967

[editar] Natação

  • Competições Nacionais:
    • 4 Campeonatos Brasileiros Absolutos de Inverno - Troféu José Finkel: 1972/1973/1974/1975
    • 4 Campeonatos Brasileiros Absolutos Séniores - Taça Brasil: 1971/1972/1973/1974
    • 1 Troféu Brasil:1967
  • Competições Estaduais:

[editar] Pólo Aquático

  • Competições Nacionais:
    • Troféu João Havelange Masculino Adulto: 2005
    • Taça Brasil Masculino Adulto: 2006
    • Campeonato Brasileiro Masculino Juvenil: 2006

[editar] Remo

  • Competições Nacionais:
    • 1 Campeonato Brasileiro: 1902

[editar] Vôlei

  • Competições Nacionais:
    • 1 Campeonatos Brasileiro Masculino Adulto: 1976

[editar] Elenco 2006

Time Base: Max; Rafael Marques, Juninho e Asprilla; Ruy, Diguinho, Claiton, Zé Roberto e Júnior César; Wando e Reinaldo.

*: lesionado e com volta prevista para mais de 2 meses (datado do dia da lesão)

Obs.: Números de inscrição da Copa Sul-Americana 2006

[editar] Patrocinadores

[editar] Atuais

[editar] Histórico

[editar] Grandes jogadores do Botafogo

[editar] Técnicos de futebol

O Botafogo já contou, ao longo de sua existência, com uma enorme quantidade de técnicos em seu comando. Alguns dos que mais se destacaram foram:

[editar] Presidentes

[editar] Presidentes do CR Botafogo

[editar] Presidentes do Botafogo FC

* Entrou de licença em 1935, sendo substituido por Rivadávia Corrêa Meyer (Riva)

[editar] Presidentes do Botafogo FR

[editar] Principais torcidas organizadas

  • Torcida Jovem do Botafogo

Popularmente conhecida como "TJB". Fundada em 9 de Setembro de 1969, o Grêmio Recreativo Torcida Jovem do Botafogo é a mais antiga e tradicional torcida organizada do Botafogo. Teve sua atuação diminuída em 2001, após a criação da Fúria Jovem. A divisão da torcida é feita por esquadrões. Seu símbolo é representado pelos dois braços cruzados em formato de "X" com a mão fechada e, somente o dedo médio de cada mão levantado (formando um gesto obsceno).

  • Fúria Jovem do Botafogo

Foi criada em 21 de Junho de 2001 a partir de torcedores dissidentes da Torcida Jovem do Botafogo. A Fúria Jovem é hoje a torcida organizada mais atuante em favor do clube. Seu lema é "Por amor ao Botafogo", e suas diretrizes são: "Ética, Respeito e Atitude". A torcida é dividida por "canis" em homenagem a um dos mascotes alternativos do clube, o cachorro. Seu símbolo é um triângulo feito com as duas mãos abertas, com as palmas viradas para a frente, ligadas, em cima pelos dedos indicadores, e embaixo pelos polegares. Há grupos de supostos membros desta facção que costumam se envolver em brigas com torcidas rivais. Ultimamente, vários membros da Fúria foram mortos em confrontos contra rivais.

  • Bota-Chopp

Fundada em 6 de Julho de 2003, a Bota-Chopp é uma torcida organizada do Botafogo que reúne bebedores alcoólicos botafoguenses, que vão aos estádios com o objetivo de beber e se divertir.

  • Torcida Estrela Solitária

A Torcida Estrela Solitária surgiu no dia 1 de Agosto de 2003. Seu nome foi escolhido depois de uma grande pesquisa pela internet em fóruns relacionados ao clube. Os lemas dessa torcida são: "Paz dentro e fora dos estádios", "Fazer sempre um show nos jogos do Fogão" e "Nem maior, nem melhor. Apenas diferente!"

  • Loucos Pelo Botafogo

Não se considera uma torcida organizada. Um grupo de torcedores criou em 2006 este movimento inspirado em torcidas argentinas, que costumam cantar o jogo inteiro, mesmo se o time estiver perdendo. Não se envolvendo em brigas, é um grupo pacífico que exalta o Botafogo em todos os momentos possíveis. Ao contrário das outras torcidas, costuma ficar nas Arquibancadas Amarelas do Maracanã, ao lado da Arquibancada Branca (também chamada de Setor Turístico ou Arquibancada Neutra, por sempre receber torcedores de todos clubes e ser paralela a lateral do gramado). É atualmente o movimento ligado ao clube que mais vem crescendo.

[editar] Estatísticas do clube

[editar] Retrospecto em campeonatos estaduais

Campeonato Carioca
Ano Torneio Posição Jogos Vits Emps Drts GP GC Artilheiro da Equipe N° de Gols
1906 Campeonato Carioca 10 4 0 6 18 34 Ataliba Sampaio e Gilbert Hime 5 gols cada
1907 Campeonato Carioca 6 5 0 1 14 9 Flávio Ramos
(Artilheiro da Competição)
6 gols
1908 Campeonato Carioca 10 6 2 2 20 11 Flávio Ramos 7 gols
1909 Campeonato Carioca 10 7 2 1 53 6 Flávio Ramos
(Artilheiro da Competição)
18 gols
1910 Campeonato Carioca 9 0 1 66 9 5 Abelardo de Lamare
(Artilheiro da Competição)
22 gols
1911 Campeonato Carioca Retirou-se 3 2 1 0 8 1 Abelardo de Lamare 6 gols
1912 Campeonato Carioca 10 9 0 1 41 6 Mimi Sodré 12 gols
1913 Campeonato Carioca 15 10 2 3 33 12 Mimi Sodré
(Artilheiro da Competição)
13 gols
1914 Campeonato Carioca 12 7 3 2 24 12 Mário Fontenelle 6 gols
1915 Campeonato Carioca 12 5 2 5 24 24 Luiz Menezes 11 gols
1916 Campeonato Carioca 13 6 3 4 32 29 Aluízio Pinto
(Artilheiro da Competição)
12 gols
1917 Campeonato Carioca 18 11 0 7 56 48 Luiz Menezes
(Artilheiro da Competição)
16 gols
1918 Campeonato Carioca 19 13 2 4 58 24 Luiz Menezes
(Artilheiro da Competição)
21 gols
1919 Campeonato Carioca 18 11 2 5 51 33 Petiot Menezes 18 gols
1920 Campeonato Carioca 18 10 1 7 56 34 Arlindo Pacheco
(Artilheiro da Competição)
17 gols
1921 Campeonato Carioca 12 4 3 5 21 17 Petiot Menezes 8 gols
1922 Campeonato Carioca 12 6 3 3 21 13 Alkindar Castilho 6 gols
1923 Campeonato Carioca 15 3 0 12 24 40 Nilo 6 gols
1924 Campeonato Carioca 14 7 1 6 24 20 Neco Soares 9 gols
1925 Campeonato Carioca 18 10 2 6 43 36 Neco Soares 11 gols
1926 Campeonato Carioca 18 7 0 11 55 67 Neco Soares 10 gols
1927 Campeonato Carioca 18 9 6 3 67 43 Nilo
(Artilheiro da Competição)
30 gols
1928 Campeonato Carioca 19 10 4 5 55 32 Benedicto Menezes 10 gols
1929 Campeonato Carioca 20 8 4 8 55 54 Nilo 15 gols
1930 Campeonato Carioca 20 15 2 3 60 30 Carvalho Leite 14
1931 Campeonato Carioca 20 10 4 6 46 36 Carvalho Leite 13 gols
1932 Campeonato Carioca 22 15 6 1 59 24 Carvalho Leite 20 gols
1933 Campeonato Carioca 18 12 4 2 51 27 Nilo
(Artilheiro da Competição)
19 gols
1934 Campeonato Carioca 11 7 2 2 31 17 Nilo 10 gols
1935 Campeonato Carioca 22 16 4 2 73 42 Carvalho Leite 16 gols
1936 Campeonato Carioca 12 7 1 4 34 17 Carvalho Leite 15 gols
1937 Campeonato Carioca Não terminou 6 2 1 3 7 9 Carvalho Leite 21 gols
1938 Campeonato Carioca 16 8 3 5 44 27 Carvalho Leite
(Artilheiro da Competição)
16 gols
1939 Campeonato Carioca 24 14 5 5 80 42 Carvalho Leite
(Artilheiro da Competição)
19 gols
1940 Campeonato Carioca 24 12 6 6 60 46 Carvalho Leite, Patesko e Pascoal 10 gols cada
1941 Campeonato Carioca 28 18 3 7 91 65 Heleno de Freitas 24 gols
1942 Campeonato Carioca 27 18 8 1 83 36 Heleno de Freitas
(Artilheiro da Competição)
28 gols
1943 Campeonato Carioca 18 6 2 10 40 51 Heleno de Freitas 9 gols
1944 Campeonato Carioca 18 12 2 4 38 21 Heleno de Freitas 10 gols
1945 Campeonato Carioca 18 12 3 3 43 14 Heleno de Freitas 13 gols
1946 Campeonato Carioca 24 15 4 5 65 30 Heleno de Freitas 22 gols
1947 Campeonato Carioca 20 13 4 3 51 21 Heleno de Freitas 11 gols
1948 Campeonato Carioca 20 17 2 1 59 24 Octávio Moraes
(Artilheiro da Competição)
21 gols
1949 Campeonato Carioca 20 11 4 5 47 21 Octávio Moraes 11 gols
1950 Campeonato Carioca 20 13 2 5 41 28 Ariosto 12 gols
1951 Campeonato Carioca 20 13 4 3 41 19 Ariosto e Pirillo 7 gols cada
1952 Campeonato Carioca 20 9 4 7 46 38 Zezinho 16 gols
1953 Campeonato Carioca 27 16 5 6 59 28 Garrincha 20 gols
1954 Campeonato Carioca 27 12 6 9 61 47 Dino da Costa
(Artilheiro da Competição)
24 gols
1955 Campeonato Carioca 22 10 3 9 38 33 João Carlos 8 gols
1956 Campeonato Carioca 22 14 3 5 45 18 Didi 16 gols
1957 Campeonato Carioca 22 16 4 2 64 21 Paulinho Valentim
(Artilheiro da Competição)
22 gols
1958 Campeonato Carioca 26 15 5 6 61 32 Quarentinha
(Artilheiro da Competição)
20 gols
1959 Campeonato Carioca 24 17 2 5 67 29 Quarentinha
(Artilheiro da Competição)
25 gols
1960 Campeonato Carioca 22 15 5 2 64 24 Quarentinha
(Artilheiro da Competição)
25 gols
1961 Campeonato Carioca 25 18 6 1 54 18 Amarildo
(Artilheiro da Competição)
18 gols
1962 Campeonato Carioca 24 17 5 2 49 14 Quarentinha 7 gols
1963 Campeonato Carioca 24 15 5 4 44 15 Quarentinha 11 gols
1964 Campeonato Carioca 24 15 4 5 45 21 Quarentinha 15 gols
1965 Campeonato Carioca 14 6 5 3 18 16 Gérson 4 gols
1966 Campeonato Carioca 18 9 5 4 21 14 Gérson 7 gols
1967 Campeonato Carioca 18 15 2 1 30 11 Gérson e Roberto Miranda 6 gols cada
1968 Campeonato Carioca 18 15 2 1 40 10 Roberto Miranda
(Artilheiro da Competição)
13 gols
1969 Campeonato Carioca 18 10 5 3 40 13 Roberto Miranda 12 gols
1970 Campeonato Carioca 18 10 4 4 29 13 Jairzinho 9 gols
1971 Campeonato Carioca 20 11 7 2 28 13 Paulo César Caju
(Artilheiro da Competição)
11 gols
1972 Campeonato Carioca 25 12 6 7 29 17 Jairzinho 9 gols
1973 Campeonato Carioca 23 11 7 5 39 25 Ferretti 10 gols
1974 Campeonato Carioca 25 10 10 5 37 24 Nílson Dias 18 gols
1975 Campeonato Carioca 31 22 3 6 67 25 Nílson Dias 18 gols
1976 Campeonato Carioca 31 12 7 12 40 33 Manfrini 10 gols
1977 Campeonato Carioca 28 18 4 6 62 16 19 gols
1978 Campeonato Carioca 22 12 6 4 38 18 14 gols
1979 Campeonato Carioca Especial 18 9 5 4 41 14 Luisinho Lemos 18 gols
1979 Campeonato Carioca 33 18 10 5 67 30 16 gols
1980 Campeonato Carioca 22 10 6 6 25 18 Mendonça 10 gols
1981 Campeonato Carioca 33 17 12 4 44 24 Mirandinha 12 gols
1982 Campeonato Carioca 22 11 7 4 38 20 Mirandinha 9 gols
1983 Campeonato Carioca 22 6 12 4 23 18 Berg e Nunes 5 gols cada
1984 Campeonato Carioca 22 11 6 5 34 23 Baltazar
(Artilheiro da Competição)
12 gols
1985 Campeonato Carioca 22 5 6 11 14 22 Antônio Carlos 3 gols
1986 Campeonato Carioca 22 11 5 6 24 15 Helinho 7 gols
1987 Campeonato Carioca 26 9 10 7 20 18 Berg 7 gols
1988 Campeonato Carioca 22 8 9 5 31 24 Paulinho Criciúma 11 gols
1989 Campeonato Carioca 24 15 9 0 37 11 Paulinho Criciúma 10 gols
1990 Campeonato Carioca 23 12 10 1 28 10 Donizete e Paulo Roberto 5 gols cada
1991 Campeonato Carioca 23 14 7 2 51 22 Chicão e Valdeir 13 gols cada
1992 Campeonato Carioca 24 10 10 4 32 24 Marcelo Costa, Bujica, Vivinho e Macalé 5 gols cada
1993 Campeonato Carioca 22 10 5 7 35 26 Eliel 9 gols
1994 Campeonato Carioca 17 6 4 7 24 25 Túlio Maravilha
(Artilheiro da Competição)
14 gols
1995 Campeonato Carioca 28 19 5 4 62 16 Túlio Maravilha
(Artilheiro da Competição)
27 gols
1996 Campeonato Carioca 22 11 9 2 47 24 Bentinho 15 gols
1997 Campeonato Carioca 26 18 5 3 42 18 Bentinho 10 gols
1998 Campeonato Carioca 14 3 5 6 17 24 Bebeto e Túlio 4 gols
1999 Campeonato Carioca 18 6 4 8 21 21 Zé Carlos 9 gols
2000 Campeonato Carioca 20 13 4 3 43 20 Sérgio Manoel 8 gols
2001 Campeonato Carioca 16 6 6 4 24 26 Taílson 8 gols
2002 Campeonato Carioca 25 10 8 7 41 37 Daniel 12 gols
2003 Campeonato Carioca 11 5 2 4 18 20 Fábio 5 gols
2004 Campeonato Carioca 11 6 3 2 19 12 Dill 4 gols
2005 Campeonato Carioca 12 6 3 3 19 17 Alex Alves e Guilherme 5 gols
2006 Campeonato Carioca 15 8 4 3 32 21 Dodô
(Artilheiro da Competição)
9 gols


* Vits=Vitórias; Emps=Empates; Drts=Derrotas; GP=Gols Pró; GC=Gols Contra

  • Obs.: Em 1937, o campeonato da F.M.D. não terminou devido à pacificação entre as duas ligas (a pirata Liga Carioca de Futebol e a oficial Federação Metropolitana de Desportos, filiada a CBD/CBF). Todos os jogos não foram anulados.

[editar] Retrospecto em Campeonatos Brasileiros

Taça Brasil, Torneio Roberto Gomes Pedrosa e Campeonato Brasileiro
Ano Torneio Posição Jogos Vits Emps Drts GP GC Artilheiro da Equipe N° de Gols
1962 Taça Brasil 6 2 2 2 12 14 Quarentinha 5 gols
1963 Taça Brasil 2 0 1 1 0 1 - 0 gol
1967 Taça Brasil 3 1 1 1 4 4 Gérson, Paulo César, Roberto e Rogério 1 gol
1967 Torneio Roberto Gomes Pedrosa 14° 14 1 7 6 12 21 Roberto 3 gols
1968 Taça Brasil 7 4 2 1 15 5 Ferretti
(Artilheiro da Competição)
7 gols
1968 Torneio Roberto Gomes Pedrosa 13° 16 4 5 7 17 22 Roberto 5 gols
1969 Torneio Roberto Gomes Pedrosa 19 8 3 8 22 24 Ferretti e Roberto 5 gols
1970 Torneio Roberto Gomes Pedrosa 16 7 5 4 21 13 Paulo César 8 gols
1971 Campeonato Brasileiro 27 8 12 7 27 27 Roberto Miranda 9 gols
1972 Campeonato Brasileiro 30 10 13 7 38 31 Jairzinho 10 gols
1973 Campeonato Brasileiro 37 15 13 9 47 30 Nílson Dias 13 gols
1974 Campeonato Brasileiro 33° 19 4 7 8 26 29 Fischer 12 gols
1975 Campeonato Brasileiro 14° 21 7 6 8 24 25 Fischer 7 gols
1976 Campeonato Brasileiro 20° 13 6 3 4 17 13 Nílson Dias 6 gols
1977 Campeonato Brasileiro 18 11 7 0 30 8 Mendonça 10 gols
1978 Campeonato Brasileiro 26 15 10 1 40 16 16 gols
1979 Campeonato Brasileiro 53° 7 3 3 1 9 4 Gil e Mendonça 3 gols
1980 Campeonato Brasileiro 14° 18 7 4 7 28 22 Mendonça 8 gols
1981 Campeonato Brasileiro 21 10 6 5 33 20 Mendonça 15 gols
1982 Campeonato Brasileiro 18° 14 6 3 5 21 17 Perivaldo 7 gols
1983 Campeonato Brasileiro 23° 15 5 5 5 22 17 8 gols
1984 Campeonato Brasileiro 21° 14 5 5 4 14 11 Helinho 3 gols
1985 Campeonato Brasileiro 24° 20 9 2 9 26 36 Elói 9 gols
1986 Campeonato Brasileiro 31° 26 6 10 10 21 28 Berg 5 gols
1987 Campeonato Brasileiro /
Copa União
15 4 7 4 11 9 Berg 3 gols
1988 Campeonato Brasileiro 18° 23 7 7 9 17 22 Paulinho Criciúma 6 gols
1989 Campeonato Brasileiro 18 9 4 5 20 16 Mílton Cruz 4 gols
1990 Campeonato Brasileiro 13° 19 7 4 8 17 18 Valdeir 5 gols
1991 Campeonato Brasileiro 12° 19 6 6 7 19 21 Bijuca e Renato Gaúcho 4 gols
1992 Campeonato Brasileiro 27 15 4 8 46 32 Chicão 12 gols
1993 Campeonato Brasileiro 31° 14 2 2 10 7 21 Róbson e Sinval 2 gols
1994 Campeonato Brasileiro 27 13 6 8 38 32 Túlio Maravilha
(Artilheiro da Competição)
19 gols
1995 Campeonato Brasileiro 27 14 9 4 46 25 Túlio Maravilha
(Artilheiro da Competição)
23 gols
1996 Campeonato Brasileiro 17° 23 7 7 9 33 35 Túlio Maravilha 13 gols
1997 Campeonato Brasileiro 10° 25 8 10 7 32 32 Sinval 8 gols
1998 Campeonato Brasileiro 14° 23 7 8 8 35 37 Túlio Maravilha 10 gols
1999 Campeonato Brasileiro 14° 21 8 2 11 23 37 Sandro e Valdir 5 gols
2000 Campeonato Brasileiro /
Copa João Havelange
16° 24 9 5 10 31 35 Rodrigo 7 gols
2001 Campeonato Brasileiro 23° 27 8 5 14 41 51 Rodrigo 11 gols
2002 Campeonato Brasileiro 26° 25 6 7 12 24 39 Ademílson 7 gols
2003 Campeonato Brasileiro Série B 35 16 11 8 70 41 Almir e Leandrão 12 gols
2004 Campeonato Brasileiro 20° 46 11 18 17 62 71 Luizão e Schwenck 9 gols
2005 Campeonato Brasileiro 42 17 8 17 57 56 Alex Alves 14 gols
2006 Campeonato Brasileiro 12° 38 13 12 13 52 50 Reinaldo 11 gols


* Vits=Vitórias; Emps=Empates; Drts=Derrotas; GP=Gols Pró; GC=Gols Contra

[editar] Finais

  • 1962 - Taça Brasil: Vice-Campeão contra o Santos FC
    • Pacaembu, 19 de Março de 1963: Santos 4 x 3 Botafogo;
      • Santos: Gilmar, Lima, Mauro (João Carlos), Calvert e Dalmo; Zito (Tite) e Mengálvio; Dorval, Coutinho (Toninho), Pelé e Pepe. Técnico: Lula.
      • Botafogo: Manga, Rildo, Zé Maria (Paulistinha), Nílton Santos e Ivan; Ayrton e Élton (Édison); Amoroso, Quarentinha (Romeu), Amarildo e Zagallo. Técnico: Marinho Rodrigues.
      • Gols: Quarentinha (BOT), Pepe (SAN), Coutinho (SAN), Dorval (SAN), Amoroso (BOT), Pepe (SAN) e Amarildo (BOT)
    • Maracanã, 31 de Março de 1963: Botafogo 3 x 1 Santos;
      • Botafogo: Manga, Rildo, Zé Maria, Nilton Santos e Ivan; Ayrton e Édison; Garrincha, Quarentinha, Amarildo e Zagallo. Técnico: Marinho Rodrigues.
      • Santos: Gilmar, Lima, Mauro, Calvert e Dalmo; Zito (Tite) e Mengálvio; Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Lula.
      • Gols: Édison (BOT), Quarentinha (BOT), Amarildo (BOT) e Rildo (contra) (SAN)
    • Maracanã, 2 de Abril de 1963: Botafogo 0 x 5 Santos
      • Botafogo: Manga, Rildo (Joel), Zé Maria, Nilton Santos (Jadir) e Ivan; Ayrton e Édison; Garrincha, Quarentinha, Amarildo e Zagallo. Técnico: Marinho Rodrigues.
      • Santos: Gilmar, Lima, Mauro, Calvert e Dalmo; Zito e Mengálvio; Dorval, Coutinho (Tite), Pelé e Pepe. Técnico: Lula.
      • Gols: Dorval (SAN), Pelé (SAN), Coutinho (SAN), Pelé (SAN) e Pelé (SAN)
  • 1968 - Taça Brasil: Campeão contra o Fortaleza EC
    • Presidente Vargas, 3 de Setembro de 1969: Fortaleza 2 x 2 Botafogo;
      • Fortaleza: Mundinho, William, Zé Paulo, Renato e Luciano Abreu; Luciano Frota e Joãozinho; Lucinho (Mimi), Mozart, Erandir e Aluísio (Amorim). Técnico: Gilvan Dias.
      • Botafogo: Ubirajara Motta, Moreira, Zé Carlos (Moisés), Leônidas e Valtencir; Carlos Roberto e Afonsinho; Zequinha (Rogério), Humberto, Ferretti e Torino. Técnico: Zagallo.
      • Gols: Joãozinho (FOR), Erandir (FOR), Ferretti (BOT) e Ferretti (BOT)
    • Maracanã, 4 de Outubro de 1969: Botafogo 4 x 0 Fortaleza
      • Botafogo: Cao, Moreira, Chiquinho Pastor (Leônidas) e Moisés, Valtencir; Carlos Roberto (Nei Conceição) e Afonsinho; Rogério, Roberto, Ferretti e Paulo César Lima. Técnico: Zagallo.
      • Fortaleza: Mundinho, William, Zé Paulo, Renato e Luciano Abreu; Joãozinho e Luciano Frota; Garrinchinha, Lucinho, Erandir (Amorim) e Mimi. Técnico: Gilvan Dias.
      • Gols: Roberto (BOT), Ferretti (BOT), Afonsinho (BOT) e Ferretti (BOT)
  • 1971 - Campeonato Brasileiro: 3° Colocado no Triangular Final contra o C Atlético Mineiro (1°) e São Paulo FC (2°)
    • Morumbi, 15 de Dezembro de 1971: São Paulo 4 x 1 Botafogo;
      • São Paulo: Sérgio, Forlan, Samuel, Arlindo e Gilberto; Teodoro e Gérson; Terto; Everaldo (Paulo); Toninho (Edson) e Paraná. Técnico: José Poy.
      • Botafogo: Ubirajara, Paulo Cesar, Djalma Dias, Nei Conceição e Waltencir; Carlos Roberto e Marco Antonio (Tuca); Nei Oliveira, Jairzinho, Roberto (Zequinha) e Careca. Técnico: Paraguaio.
      • Gols: Terto (SPA), Terto (SPA), Forlán (SPA), Toninho (SPA) e Nei Oliveira (BOT)
    • Maracanã, 19 de Dezembro de 1971: Botafogo 0 x 1 Atlético Mineiro
      • Botafogo: Wendell, Mura, Djalma Dias, Queiroz e Valtencir; Carlos Roberto e Marco Aurélio (Didinho); Zeguinha, Nei Oliveira, Jairzinho e Careca (Tuca). Técnico: Paraguaio.
      • Atlético-MG: Renato, Humberto Monteiro, Grapete, Vantuir, Oldair, Vanderlei, Humberto Ramos; Ronaldo, Dario, Beto (Spencer) e Romeu (Tião). Técnico: Telê Santana.
      • Gol: Dario (CAM)
  • 1972 - Campeonato Brasileiro: Vice-Campeão contra o SE Palmeiras
    • Morumbi, 23 de Dezembro de 1972: Palmeiras 0 x 0 Botafogo
      • Palmeiras: Leão, Erico, Luís Pereira, Alfredo, Zeca; Dudu (Zé Carlos), Ademir da Guia; Edu (Ronaldo), Leivinha, Madruga e Nei. Técnico: Oswaldo Brandão.
      • Botafogo: Cao, Valtencir, Brito, Osmar e Marinho; Nei e Carlos Roberto; Zeguinha, Jairzinho, Fisher e Ademir (Ferreti). Técnico: Sebastião Leônidas.
  • 1992 - Campeonato Brasileiro: Vice-Campeão contra o CR Flamengo
    • Maracanã, 12 de Julho de 1992: Flamengo 3 x 0 Botafogo;
      • Flamengo: Gilmar, Fabinho, Júnior Baiano, Wílson Gottardo, Piá; Uidemar, Júnior, Zinho, Nélio (Paulo Nunes); Gaúcho e Júlio César (Marcelinho). Técnico: Carlinhos.
      • Botafogo: Ricardo Cruz, Odemilson, Rene, Márcio Santos, Válber; Carlos Alberto Santos, Pingo, Carlos Alberto Dias; Renato Gaúcho, Valdeir e Pichetti. Técnico: Gil.
      • Gols: Júnior (FLA), Nélio (FLA) e Gaúcho (FLA)
    • Maracanã, 19 de Julho de 1992: Botafogo 2 x 2 Flamengo
      • Botafogo: Ricardo Cruz, Odemilson, Renê, Márcio Santos, Válber; Carlos Alberto Santos, Pingo, Carlos Alberto Dias; Vivinho (Jéferson Gaúcho), Chicão (Pichetti) e Valdeir. Técnico: Gil.
      • Flamengo: Gilmar, Chares, Gélson, Wílson Gottardo, Fabinho (Mauro); Uidemar, Júnior, Zinho, Piá; Júlio César e Gaúcho (Djalminha). Técnico: Carlinhos.
      • Gols: Júnior (FLA), Júlio César (FLA), Pichetti (BOT) e Valdeir (BOT)
  • 1995 - Campeonato Brasileiro: Campeão contra o Santos FC
    • Maracanã, 14 de Dezembro de 1995: Botafogo 2 x 1 Santos;
      • Botafogo: Wágner, Wilson Goiano, Wilson Gottardo, Gonçalves, André Silva (Iranildo); Jamir, Leandro, Beto, Sérgio Manoel; Donizete (Moisés) e Túlio. Técnico: Paulo Autuori.
      • Santos: Edinho, Vágner, Narciso, Marquinhos Capixaba, Marcos Paulo; Gallo, Carlinhos, Marcelo Passos, Giovanni; Jamelli e Robert (Camanducaia). Técnico: Cabralzinho.
      • Gols: Wílson Gottardo (BOT), Túlio (BOT) e Giovani (SAN)
    • Pacaembu, 17 de Dezembro de 1995: Santos 1 x 1 Botafogo
      • Santos: Edinho, Marquinhos Capixaba, Ronaldo, Narciso e Marcos Adriano; Carlinhos, Marcelo Passos e Robert (Macedo); Jamelli, Giovanni e Camanducaia. Técnico: Cabralzinho.
      • Botafago: Wágner, Wilson Goiano, Wilson Gottardo, Gonçalves e André Silva (Moisés); Leandro, Jamir, Beto e Sérgio Manoel; Donizete e Túlio. Técnico: Paulo Autuori.
      • Gols: Túlio (BOT) e Marcelo Passos (SAN)


[editar] Copa do Brasil

Copa do Brasil
Ano Fase Máxima (Posição) Jogos Vits Emps Drts GP GC Artilheiro da Equipe N° de Gols
1990 Oitavas-de-Final (11° lugar) 4 1 2 1 4 4 Paulo Roberto, Wilson Gottardo,
Djair e Washington
1 gol cada
1991 Quartas-de-Final (5° lugar) 6 4 1 1 10 6 Renato Gaúcho 3 gols
1996 Oitavas-de-Final (14° lugar) 4 1 2 1 3 1 Hugo, Silas e Túlio Maravilha 1 gol cada
1997 Segunda Fase (22° lugar) 2 1 0 1 3 4 Bentinho 2 gols
1998 Quartas-de-Final (9° lugar) 4 3 0 1 7 2 Zé Carlos, Tico Mineiro e
Túlio Maravilha
2 gols cada
1999 Final (2° lugar) 12 4 5 3 18 15 Mílson e Bebeto 3 gols
2000 Oitavas-de-Final (6° lugar) 8 3 4 1 14 8 Zé Carlos 4 gols
2001 Segunda Fase 4 2 0 2 7 7 Donizete e Váldson 2 gols cada
2002 Oitavas-de-Final (13° lugar) 6 2 3 1 9 8 Dodô 4 gols
2003 Oitavas-de-Final 5 3 0 2 9 5 Camacho, Almir e Leandrão 2 gols cada
2004 Segunda Fase 3 1 1 1 11 7 Alex Alves
(Artilheiro Máximo da Competição)
8 gols
2005 Segunda Fase 3 1 2 0 7 4 Alex Alves 3 gols
2006 Segunda Fase 4 2 0 2 8 8 Dodô 4 gols


* Vits=Vitórias; Emps=Empates; Drts=Derrotas; GP=Gols Pró; GC=Gols Contra


[editar] Finais

  • 1999 - Copa do Brasil: Vice-Campeão contra o EC Juventude
    • Alfredo Jaconi, 20 de Junho de 1999: Juventude 2 x 1 Botafogo;
      • Juventude: Émerson, Marcos Teixeira, Capone, Picoli e Dênis; Roberto, Flávio, Mabília (Patrício) e Wallace; Fernando (Alcir) e Márcio (Mário Tilico). Técnico: Walmir Louruz.
      • Botafogo: Wágner, Fábio Augusto (Rodrigo), Sandro, Jorge Luís e César Prates; Válber (Leandro Ávila), Reidner, Caio (Bandoch) e Sérgio Manoel; Bebeto e Zé Carlos. Técnico: Gílson Nunes.
      • Gols: Fernando (JUV), Márcio (JUV) e Bebeto (BOT)
    • Maracanã, 27 de Junho de 1999: Botafogo 0 x 0 Juventude
      • Botafogo: Wágner, Fábio Augusto (Leandro Ávila), Bandoch, Jorge Luís e César Prates; Júnior, Reidner, Caio (Rodrigo) e Sérgio Manoel; Bebeto (Felipe) e Zé Carlos. Técnico: Gílson Nunes.
      • Juventude: Émerson, Marcos Teixeira, Índio, Picoli e Dênis; Roberto, Lauro (Kiko), Flávio e Mabília (Gil Baiano); Maurílio e Márcio (Alcir). Técnico: Walmir Louruz.

[editar] Maiores goleadas do futebol

[editar] Maiores públicos do Botafogo

* Rodada-dupla

¹: O outro jogo dessa rodada-dupla foi Fluminense FC 3 x 2 CR Flamengo, que decidiu o Campeonato Carioca deste ano.

[editar] Partidas internacionais

O Botafogo é atualmente o clube carioca que mais disputou partidas contra adversários estrangeiros. Veja seu retrospecto a partir destes dados:

Retrospecto total de todas as partidas contra advesários estrangeiros (jogos oficiais e amistosos)
Jogos Vitórias Empates Derrotas Gols Pró Gols Contra
486 273 94 114 1055 617
  • Primeiro Jogo: Botafogo 2 x 1 C. Amethyst (ING)
    • Local e Data: Rua Voluntários da Pátria (Rio de Janeiro/RJ) - 12/09/1909
    • Time: Álvaro Werneck, Raul Rodrigues e Dinorah; Rolando de Lamare, Lulú Rocha e Edgard Pullen; Millar, Flávio Ramos, Abelardo de Lamare, Gilbert Hime e Emmanuel Sodré.
    • Obs.: Gols do Botafogo: Flávio Ramos e Gilbert Hime.
  • Último Jogo: Botafogo 1 x 0 Santiago Wanderers (CHI)
    • Local e Data: Estádio Playa Ancha (Valparaíso/Chile) - 18/01/2005
    • Time: Jefferson, César Prates (Rogério Souza), Juninho, Scheidt e Marquinhos; Thiago Xavier (Leandro Carvalho), Túlio, Juca e Caio (Ânderson Moura); Almir (Élvis) e Hugo.
    • Obs: Gol do Botafogo: Juca. Túlio foi expulso.

[editar] Finais Oficiais

  • 1993 - Copa Conmebol: Campeão contra o Peñarol (URU)
    • Estádio Centenário: Peñarol 1 x 1 Botafogo;
      • Peñarol: Rabajda, Tais, Guiterrez, De los Santos, G. Da Silva, Rehnermann, Perdomo (Conzani), Baltierra, Bengoechea (Ferreira), Rodriguez e Otero
      • Botafogo: William, Eliomar, Andre, Rogerio e Clei; China, Fabiano, Perivaldo e Aléssio (Marco Paulo); Sinval e Eliel
      • Gols: Otero (PEN) e Perivaldo (BOT)
    • Maracanã: Botafogo 2 x 2 Peñarol (nos pênaltis: Botafogo 3 x 1 Peñarol);
      • Botafogo: William, Perivaldo, André, Cláudio e Clei (Eliomar); Nélson, Suélio, Aléssio (Marcos Paulo) e Marcelo; Sinval e Eliel
      • Peñarol: Rabajda, Tais, Guiterrez, De los Santos, G. Da Silva, Dorta, Perdomo, Batierra, Bengoechea (Rehnermann); Otero e Rodriguez
      • Gols: Eliel (BOT), Sinval (BOT), Perdomo (PEN), Otero (PEN).
      • Pênaltis: Suélio, Perivaldo e André para o Botafogo. Da Silva para o Peñarol.
  • 1994 - Recopa Sul-Americana: Vice-campeão contra o São Paulo FC
    • Universal Memorial (Kobe-JAP), 3 de Abril de 1994: São Paulo 3 x 1 Botafogo;
      • São Paulo: Zetti, Vítor, Júnior Baiano, Válber e André Luiz; Doriva, Cafu (Axel), Palhinha e Leonardo; Euller e Guilherme. Técnico: Telê Santana.
      • Botafogo: Wágner, Perivaldo, André, Wilson Gottardo e Eduardo; Fabiano (Róbson), Márcio, Roberto Cavalo e Grizzo (Marcelo); Túlio e Sérgio Manoel. Técnico: Dé.
      • Gols: Leonardo (SPA), Roberto Cavalo (pênalti) (BOT), Guilherme (SPA) e Euller (SPA)
      • Árbitro: Juan Escobar Valdez (PAR);

[editar] Estatísticas de jogadores

[editar] Os que mais atuaram

  1. Nílton Santos, 723 jogos e 11 gols (1948 a 1964)
  2. Garrincha, 612 jogos e 243 gols (1953 a 1965)
  3. Waltencir, 453 jogos e 6 gols (1967 a 1976)
  4. Quarentinha, 442 jogos e 302 gols (1954 a 1964)
  5. Manga, 442 jogos e 394 gols sofridos (1959 a 1968)
  6. Carlos Roberto, 442 jogos e 15 gols (1967 a 1976)
  7. Geninho, 422 jogos e 115 gols (1940 a 1954)
  8. Jairzinho, 413 jogos e 186 gols (1962 a 1974 e 1981)
  9. Wágner, 412 jogos e 503 gols sofridos (1993 a 2002)
  10. Osmar, 387 jogos e 4 gols (1970 a 1979)
  11. Juvenal, 384 jogos e 12 gols (1946 a 1957)
  12. Gérson dos Santos, 371 jogos e 2 gols (1945 a 1956)
  13. Wilson Gottardo, 354 jogos e 13 gols (1987 a 1990 e 1994 a 1996)
  14. Roberto Miranda, 352 jogos e 154 gols (1962 a 1973)
  15. Pampolini, 347 jogos e 27 gols (1955 a 1962)
  16. Mendonça, 340 jogos e 116 gols (1975 a 1982)

[editar] Os que mais marcaram

  1. Quarentinha, 308 gols em 445 jogos
  2. Carvalho Leite, 273 gols em 326 jogos
  3. Garrincha, 245 gols em 614 jogos
  4. Heleno de Freitas, 209 gols em 235 jogos
  5. Jairzinho, 186 gols em 413 jogos
  6. Nilo, 184 gols em 201 jogos
  7. Octávio Moraes, 171 gols em 200 jogos
  8. Túlio Maravilha, 159 gols em 223 jogos
  9. Roberto Miranda, 154 gols em 352 jogos
  10. Dino da Costa, 144 gols em 176 jogos
  11. Amarildo, 136 gols em 231
  12. Paulo Valentim, 135 gols em 206 jogos
  13. Nílson Dias, 127 gols em 301 jogos
  14. Mendonça, 116 gols em 340 jogos
  15. Geninho, 115 gols em 422 jogos
  16. Didi, 114 gols em 313 jogos
  17. Zezinho, 110 gols em 174 jogos
  18. Pascoal, 105 gols em 158 jogos
  19. Patesko, 102 gols em 242 jogos
  20. Gérson, 96 gols em 243 jogos

[editar] Os que mais foram campeões

  1. Manga, 19 títulos
  2. Paulistinha, 16 títulos
  3. Nílton Santos, 11 títulos

[editar] Os que atuaram pela Seleção Brasileira

O Botafogo é o clube de futebol que mais cedeu jogadores à Seleção Brasileira. De 1914, ano do primeiro jogo oficial da seleção, a 2006, 92 jogadores alvinegros entraram em campo para defender o país. Os primeiros foram Abelardo e Rolando de Lamare, em 21 de julho de 1914 e o último Bebeto, em 1998.

[editar] Os que foram a Copas do Mundo pelo Brasil

O Botafogo também é o clube de futebol que mais cedeu jogadores à Seleção Brasileira em Copas do Mundo. Nas 18 edições do torneio, houve 46 convocações de jogadores alvinegros para a disputa. Veja a lista com os jogadores:

[editar] Rivais

Na cidade do Rio de Janeiro o Botafogo mantêm acirrada rivalidade com outros três clubes: o Flamengo (clube com a menor simpatia da torcida alvinegra), o Fluminense (com quem o clube faz o clássico mais antigo das Américas) e o Vasco da Gama. Veja a lista com o retrospecto entre o clube da Estrela Solitária e eles:

  • Flamengo
    • Confrontos: 296 partidas
    • Vitórias: 98 partidas
    • Empates: 93 partidas
    • Derrotas: 105 partidas
    • Gols Pró: 430 gols
    • Gols Contra: 460 gols
    • Maior goleada aplicada: 9 x 2, em 29/05/1927
    • Maior goleada sofrida: 1 x 8, em 15/08/1926
    • Última partida: Botafogo 0 x 2 Flamengo, 10/09/2006 - Campeonato Brasileiro
      • Atualizado em 10/09/2006

fonte: http://www.netvasco.com.br/mauroprais/futrio/index.html Obs: Vários amistosos ainda não foram computados.

  • Fluminense (Ver Clássico Vovô)
    • Confrontos: 311 partidas
    • Vitórias: 100 partidas
    • Empates: 95 partidas
    • Derrotas: 116 partidas
    • Gols Pró: 455 gols
    • Gols Contra: 505 gols
    • Maior goleada aplicada: 6 x 1, em 25/09/1910
    • Maior goleada sofrida: 0 x 8, em 16/05/1906
    • Última partida: Botafogo 2 x 1 Fluminense, 05/11/2006 - Campeonato Brasileiro
      • Atualizado em 05/11/2006

fonte: informações foram fornecidas pelo pesquisador João Claudio Boltshauser http://www.flumania.com.br/estatisticas.htm

Clássico entre Botafogo e Vasco no Maracanã.
Ampliar
Clássico entre Botafogo e Vasco no Maracanã.
  • Vasco da Gama
    • Confrontos: 288 partidas*
    • Vitórias: 74 partidas*
    • Empates: 87 partidas
    • Derrotas: 127 partidas
    • Gols Pró: 362 gols*
    • Gols Contra: 440 gols
    • Maior goleada aplicada: 5 x 1, em 09/08/1942 e 18/03/1961
    • Maior goleada sofrida: 0 x 7, em 29/04/2001
    • Última partida: Botafogo 0 x 0 Vasco, 24/09/2006 - Campeonato Brasileiro
      • Atualizado em 25/09/2006

fonte: http://www.netvasco.com.br/mauroprais/futrio/index.html

* OBS.: O jogo realizado em São Januário em 8 de maio de 2005 (Botafogo 1 a 0), que foi anulado por deliberação do STJD, está computado por a efeito de estatística. O STJD considerou suspeitas e anulou todas as partidas do Campeonato Brasileiro arbitradas por Edílson Pereira de Carvalho (SP), que teria se vendido a uma máfia de apostadores.

[editar] Publicações sobre o Botafogo

  • Livros
    • Sobre o clube
      • Botafogo: 101 anos de histórias, mitos e supertições (Roberto Porto, Editora Revan)
      • Botafogo: entre o céu e o inferno (Sérgio Augusto, Editora Ediouro)
      • A história do Botafogo em Cordel (Claudio Aragão, Editora Bom Texto)
      • 100 anos gloriosos: Almanaque do centenário do Botafogo (Rafael Casé e Roberto Falcão, Lance!Editorial)
      • Botafogo de Futebol e Regatas: História, Conquistas e Glórias no Futebol (Antônio Carlos Napoleão, Editora Mauad)
    • Sobre jogadores e dirigentes
      • Nilton Santos: minha bola, minha vida (Editora Forense)
      • Dei a Volta na Vida (Editora Girafa) - livro sobre Paulo César Caju
      • Nunca Houve um homem como Heleno (Marcus Neves, Editora Ediouro)
      • Didi: treino é treino, jogo é jogo (Editora Relume)
      • Vida que segue: João Saldanha e as Copas de 1966 e 1970 (Raul Milliet Filho, Editora Nova Fronteira)

[editar] Ligação externas

Wikiquote
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Botafogo de Futebol e Regatas.


Futebol do Rio de Janeiro
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