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Club de Regatas Vasco da Gama - Wikipédia

Club de Regatas Vasco da Gama

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Nota: Se procura por outros significados, consulte Vasco da Gama (desambiguação).
Club de Regatas Vasco da Gama
Dados do time
Local Rio de Janeiro, RJ
Apelidos Bacalhau, Machão da Gama
Clube da Cruz de Malta,
Gigante da Colina, Os Camisas Pretas, O time da virada
Fundação 21 de Agosto de 1898
Estádio São Januário
Capacidade 35.000
Mascote Almirante Português
Presidente Eurico Miranda
Técnico Renato Gaúcho
Material esportivo Reebok
Divisão 2006 Série A
2006 Série A, 6° Colocação

O Club de Regatas Vasco da Gama é uma associação esportiva fundada em 21 de agosto de 1898 por um grupo de remadores. Recebeu o nome em homenagem ao navegador português Vasco da Gama, pois naquele ano se comemorava o quarto centenário da viagem de descoberta do caminho marítimo para as Índias. Seu estatuto o define como uma "entidade desportiva, recreativa, educacional, assistencial e filantrópica de utilidade pública, sem fins lucrativos." O Vasco é, atualmente, o terceiro colocado no ranking anual da CBF. [1].


Índice

[editar] Estádio e Complexo Esportivo

Foto de São Januário em 2005.
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Foto de São Januário em 2005.

Ver artigo principal: Estádio São Januário

[editar] Histórico

[editar] A Fundação

No final do século XIX, o remo era o esporte mais popular do Rio de Janeiro. Ainda que o ciclismo também fosse popular, o esporte de maior prestígio entre os comerciários da época era o remo, já que as bicicletas comportavam muitos custos.

Três jovens, Luis Antônio Rodrigues, José Alexandre Avelar Rodrigues e Manuel Teixeira de Souza Júnior, se reuniam e remavam todos os fins de semana no Clube de Regatas Gragoatá, em Niterói. Moradores do Rio e cansados de terem que viajar até Niterói para praticarem seu esporte favorito, decidiram fundar um novo clube de regatas na cidade e logo conseguiriam mais adeptos à idéia.

A primeira reunião para traçar os planos para a fundação de um clube de remo realizou-se no número 80 da rua Teófilo Otoni.

Uma semana depois, no dia 21 de agosto de 1898, houve nova reunião, presidida por Gaspar de Castro. Dessa vez foi fundado o clube, com um grupo formado então por 62 remadores, quase todos portugueses, em uma sala da Sociedade Dramática Filhos de Talma, na Rua da Saúde 293.

O grupo desceu as escadarias do sobrado, e então fez um brinde ao novo clube e ao seu presidente eleito: Francisco Gonçalves do Couto Jr, comerciante dos bairros da Saúde e Botafogo. Em dois meses o clube já contava com 250 sócios, o suficiente para solicitar a filiação para disputa dos campeonatos de remo.

No dia 7 de novembro, o Vasco solicitava a sua inscrição oficial na União de Regatas Fluminense e, ao mesmo tempo, conhecia as cores do seu uniforme: camisa preta, com uma faixa branca sobre o peito e a Cruz de Cristo ao centro. A Cruz, a mesma que levou a benção cristã aos povos da Índia, a faixa branca simbolizando o estandarte que Vasco da Gama recebeu de D. Manuel, o Venturoso e a camisa negra representando os mares obscuros navegados pelas caravelas do navegador.

O Vasco, para iniciar nas competições, comprou 3 barcos: Zoca, canoa de quatro remos; Vaidosa, baleeira de quatro remos e Volúvel, baleeira de seis remos. Todas em madeira de cedro, ficavam guardadas num barracão na Ilha das Moças. A estréia oficial em competições aconteceu no dia 13 de novembro de 1898.

A primeira vitória viria no ano seguinte, no dia 4 de junho de 1899, com Volúvel, e uma equipe formada por Adriano Vieira (patrão), José Freitas, José Cunha, José Pereira, Joaquim Campos, Antônio Frazão e Carlos Rodrigues.

Em 1899, Francisco do Couto Jr., presidente do clube, renunciou devido à polêmica criada em torno da mudança de local da sede para o Passeio Público ou Praia de Botafogo. Ele saiu do clube levando consigo boa parte dos associados, e depois fundando o Clube de Regatas Guanabara, situado no bairro de Botafogo.

O ano de 1900 foi um marco na histórica rivalidade com o Flamengo. No primeiro páreo da história do remo brasileiro, com o nome do clube da Gávea, a embarcação vascaína foi a vencedora.

No dia 18 de maio de 1902, ocorreu a primeira tragédia: a baleeira Vascaína, de doze remos, comprada em 1900, que rumava a Icaraí, virou devido a uma forte ventania, morrendo afogados três remadores. Outros nove foram salvos pelos pescadores José Joaquim de Aguiar Moreno, Antônio Silveira e o menino Martins de Barros, todos condecorados por bravura, pelo representante do rei de Portugal, D. Carlos. Todos eles ganharam títulos de sócios honorários do clube.

Faleceram os remadores Luís Ferreira de Carvalho, Teodorico Lopes, José Pinto e Lourenço Seguro, os dois primeiros comerciários e os últimos comerciantes.

Superada a dor da tragédia, o Vasco seguiu em busca das vitórias. Já em 1905, com mais de 100 remadores, o iole Procelária vence seu primeiro campeonato de remo do Rio de Janeiro. No ano seguinte, conquista o bi-campeonato.

Desde seu início que o Vasco se afirmou como um clube que romperia com a herança racista herdada dos tempos da escravidão. Já em 1904 os sócios do clube, numa atitude inédita até então nos clubes esportivos brasileiros, elegeram um mulato para a presidência, Cândido José de Araújo, que foi reeleito para o cargo em 1905.

Na década de 1910, o Vasco começa a ampliar suas atividades e passa a disputar campeonatos de outro esporte, o tiro. Nessa modalidade ganha diversos títulos durante toda a década. Ao mesmo tempo, o remo continuava obtendo vitórias, e conquistou o tricampeonato carioca nos anos de 1912, 1913 e 1914 e depois o campeonato carioca de 1919.


[editar] Os Anos 30

No primeiro carioca da decáda, o Vasco acabou sendo tirado da disputa pelo título num jogo contra o Syrio e Libanez, do zagueiro Aragão, que usou uma chuteira com chapas de aço no bico. Apesar do fato ter sido descoberto, o jogo não foi impugnado e os camisas pretas ficaram de fora da disputa pela taça.

Para compensar os vascaínos, naquele ano, o time impôs a maior goleada da história do Fluminense: seis a zero.

Em 1931, novamente o clube chegou muito perto do título. Na última rodada, com um ponto de vantagem sob o América, o time perdeu de 3x0 para o Botafogo enquanto o América vencia por 3 a 1 o Bonsucesso, garantindo a taça. Neste campeonato, mais uma goleada histórica: 7x0 sob o rival Flamengo, maior placar que o clube rubro-negro já levou em sua história.

Depois do campeonato, o Vasco se tornou o segundo time brasileiro a ser convidado para uma excursão internacional (o Paulistano foi o primeiro). O local era a Espanha e Portugal. Foram 12 partidas, oito vitórias, um empate e três derrotas, sendo marcados 45 gols pró e 18 contra.

As conseqüências da bela exibição vieram logo após: Fausto e Jaguaré foram contratados pelo Barcelona, um dos times que jogaram contra o Vasco.

Em 1933, uma velha polêmica voltava a se acender no país: a discussão sobre o profissionalismo do esporte. A Confederação Brasileira de Desportos (CBD, atual CBF), defendia o amadorismo, enquanto a maioria dos clubes insistia na profissionalização.

Por causa dessas divergências, foi criada a Liga Carioca de Futebol. A única exceção entre os grandes foi o Botafogo, que decidiu continuar na AMEA.

Em 1934, o Vasco, com um elenco cheio de craques, como Leônidas da Silva, Domingos da Guia, Fausto (voltando do Barcelona), Itália e outros ganhou novamente o carioca. O fato de maior importância no ano, porém, fora outro.

Por causa de uma briga com o Flamengo o Vasco abandonou a liga e criou com o Botafogo a Federação Metropolitana de Desportos (FMD). Ironia que, o time que tanta lutara para a profissionalização do esporte, virasse casaca e apoiasse a nova liga, que era filiada a CBD, defendedora do amadorismo.

A reconciliação entre os clubes cariocas só ocorreria em 1937, quando, graças a iniciativa de Pedro Pereira Novaes e Pedro Magalhães Corrêa, respectivamente presidentes de Vasco e América, foi criada a Liga de Football do Rio de Janeiro, unindo todos os clubes cariocas. Para comemorar o fato, os dois times se enfrentaram dentro de campo no dia 31 de Julho, com renda recorde. Por esse fato o jogo entre os dois passou a ser chamado de "Clássico da Paz".

[editar] Era Vargas e Expresso da Vitória

Durante a gestão do presidente Getúlio Vargas, o mesmo costumava realizar no estádio São Januário, então o maior do Rio de Janeiro, seus principais discursos.

No ano de 1940, o Vasco conquistou a Taça Luiz Aranha, disputada com o San Lorenzo e o Independente. Depois desse título, o time passou um considerável tempo sem conquistar nada, até à formação de um grande time: o "Expresso da Vitória", uma equipe quase imbatível na época. Tamanho foi seu sucesso, que o Vasco utilizou um time b, chamado expressinho, para excursionar pelo Brasil. O apelido teria surgido em um programa de calouros da Rádio Nacional, onde um calouro dedicou sua música ao clube e o chamou por esse apelido.

O Expresso começou a se formar, quando a diretoria contratou o técnico uruguaio Ondino Vieira para acabar com o jejum de títulos. Vieira chamou para o elenco vascaíno jovens e desconhecidos jogadores, como Augusto, Eli, Danilo, Ademir, Lelé, Isaías e Jair. Com esses, foi formado a base do Expresso.

O time, foi então, mostrando suas garras. Em 1944 venceu o Torneio Relâmpago superando os cinco grandes da época (Flamengo, Fluminense, América e Botafogo). Em seguida ganhou o Torneio Municipal, contra os mesmo clubes e outros do Rio de Janeiro.

No Carioca do ano seguinte, um verdadeiro show. Diversas goleadas (como os 9 a 0 no Bonsucesso, maior goleada do campeonato) e um empate em 2x2 com o Flamengo foram suficientes para o título invicto.

Em 1946, uma grave perda: Ademir ira para o Fluminense. E como Gentil Cardoso, técnico tricolor falara, "Dêem-me Ademir que lhes dou o campeonato", o Fluminense realmente ficou com o Carioca daquele ano. Para compensar os vascaínos, o clube conquistou novamente o Torneio Relâmpago e o Torneio Municipal.

Em 1947, o Vasco formou um ataque de espantar: Djalma, Maneca, Friaça, Lelé e Chico. Foram 40 gols em apenas 10 partidas, e 68 no total, em 20 partidas. O time também impôs a maior goleada da fase profissional do futebol carioca: 14x1 no Canto do Rio. O Vasco ficou então com novamente o título invicto, sete pontos a frente do segundo colocado, o Botafogo.

Em 1948, Ademir voltava ao time. Neste ano o Vasco foi convidado a participar, como campeão estadual do Campeonato Sul-Americano de Campeões. Além do Vasco, estavam lá grandes potências da época, como o temido River Plate de Di Stéfano, apelidado na Argentina de La Maquina (A Máquina) e favorito ao título, o Nacional do Uruguai e o Colo-Colo do Chile.

Depois de quatro vitórias e um empate, o último jogo contra o River Plate. Um empate bastaria para o Vasco, que não tinha Ademir, que se machucara no primeiro jogo do torneio. Foi uma partida nervosa. O goleiro Barbosa brilhou mais uma vez, defendendo um pênalti do argentino Labruna no final da partida. O juiz ainda anulou no primeio tempo um gol vascaíno legítimo. Partida terminada, o Vasco empatava em 0x0 e era campeão Sul-Americano, o maior título do clube até à conquista da Libertadores em 1998.

Em 1949, mais um ano de alegrias. Heleno de Freitas vinha para o ataque vascaíno, que produziu várias goleadas no estadual. Foram 84 gols em 20 jogos, um recorde para a época. O grande rival Flamengo, que desde 1944 não ganhava do Vasco, voltou a sofrer com o time da colina. Em plena Gávea os rubro negros fizeram 2x0 e já davam como certa a vitória. O Vasco, porém, voltou arrasador no segundo tempo e virou o placar para 5x2.

No final, mais um título invicto, o quarto do Vasco.

[editar] O Desmanche do Expresso e a Tragédia de 50

Em 1950, ano de Copa do Mundo, o Brasil se preparava para um esperado primeiro título mundial. O Vasco tinha ampla presença na seleção. A começar pelo técnico brasileiro: Flávio Costa, também técnico vascaíno. Do time titular, cinco jogavam no Vasco: Barbosa, Augusto, Danilo, Chico e Ademir. O fato acabou rendendo muitas críticas a Flávio Costa, que foi acusado de favorecer os jogadores do Vasco em detrimento dos demais nas escalações da seleção.

Contudo, a 16 de Julho, era o Uruguai a tornar-se campeão. Um silêncio tumular se abatia sob o Maracanã. Mais tarde, um jogador vascaíno acabou virando o bode expiatório da derrota: o goleiro Barbosa. Tendo falhado no primeiro gol (umas das poucas de sua espetacular carreira) e principalmente por ser negro, Barbosa acabou sendo apontando pelo povo e pela crítica como o culpado.

Mas Barbosa mesmo abatido continou. E levou o Vasco a mais um título carioca em 50. Logo na estréia, um 6x0 sob o São Cristóvão. Mais algumas goleadas, como o 7x2 no Bonsucesso e o 7x0 no Canto do Rio, e na final, contra o América, uma vitória de 2x1 e o caneco para casa.

Em 1951 o Expresso começou a dar sinais de cansaço. O time não passou de um sétimo lugar no Torneio Rio-São Paulo e de um quinto no carioca.

No ano seguinte deu-se a volta por cima. Com o técnico Gentil Cardoso, o Vasco chegou ao vice no Rio-São Paulo e venceu novamente o carioca por antecipação, vencendo o Bangu por 2 a 1. Nessa partida estreiou o sucessor de Ademir no ataque: o raçudo Vavá, que ficaria conhecido como o Leão da Copa em 1962.

Terminava assim o Expresso da Vitória, o maior elenco da história vascaína.

Em 1953 hora de renovação. Além de Vavá, Bellini, Sabará, Pinga e outros jogadores haviam sido incorporados ao time titular. Mais um título importante veio para o time cruzmaltino, foi o Octogonal Rivadávia Correia(III Copa Rio).

E aquele time começou com o pé direito. No Quadrangular Internacional, no início do ano, - disputado com o Boca Juniors e o Racing, ambos da Argentina e o Flamengo - o Vasco levou a melhor, goleando os rubro-negros em 5x2.

Em seguida uma viagem ao Chile para disputar o Torneio Internacional de Santiago. No final, venceu o Colo-Colo por 2x1 sagrando-se campeão.

Os anos de 1954 e 1955 foram decepcionantes para o clube. Talvez em parte por ser um time ainda em formação, não passou de um quinto e sétimo luigares no Rio-São Paulo, e um terceiro e quarto lugar no Carioca.

Em 1956 veio então o Campeonato Carioca de Futebol. O time vascaíno vinha motivado a não dar o prazer ao grande rival de conseguir o inédito tetra. Na penúltima rodada um jogo crucial contra o Bangu que contava com Zizinho entre suas estrelas. O jogador porém foi expulso por ofensas ao juíz e o Vasco ganhou o jogo por 2x1. Na última rodada bastou um empate com o Olaria para garantir o título.

Em 1957 a equipe voltou a respirar ares internacionais. Foi na "Pequena Copa do Mundo", uma competição em Caracas, Venezuela. Participaram do torneio verdadeiras potências futebolísticas da época, como o Real Madrid, Roma e o time português Porto. Depois de um empate em 2 a 2 e uma vitória de 2 a 0 sob os madrilenhos mais um título vinha para São Januário.

Ainda em 1957 o Vasco da Gama escrevia duas páginas inesquecíveis na sua história; a primeira ao derrotar o Real Madrid de Di Stefano por 4x3 na final do Torneio de Paris; a segunda ao impor ao Barcelona de Evaristo de Macedo uma das maiores goleadas, se não a maior, sofrida pelos catalães em seu estádio "Nou Camp", por 7x2. .

[editar] Os difíceis Anos 60

Após o título de 1958, o Vasco conquistou apenas o Torneio Rio-São Paulo de 1966 no futebol, empatado com Botafogo, Santos e Corinthians e a Taça Guanabara de 1965. Os anos 60 marcaram uma profunda crise política no clube, que culminaram em 1969, com a cassação de seu presidente, Reynaldo Reis.

[editar] Anos 70

Nesta década surgiu o ídolo Roberto Dinamite e se destacou também o goleiro argentino Andrada.

Nos anos 70 o Vasco começou a se recuperar, ainda que de forma tímida. Conquistou o campeonato estadual de 1970, o brasileiro de 1974 e o estadual de 1977. No entanto, perdeu as finais em 1978, 1979, no que viria ser um período de derrotas em finais. Em 1979 surgiu uma notícia triste: Roberto estava sendo transferido para o FC Barcelona.

[editar] Anos 80

O Vasco começou mal, perdendo o campeonatos carioca de 1980 para o Fluminense. O fato de maior importância naquele ano, entretanto, seria a volta de Roberto Dinamite.

Roberto não tinha se acostumado ao Barcelona, feito apenas três gols em oito jogos e acabando indo para a reserva. Insatisfeito, tinha planos de voltar para o Brasil. O Flamengo então armou um grande esquema para contratar o maior ídolo vascaíno. A torcida cruzmaltina, como era de se esperar, não admitiu o fato, principalmente depois que a Rede Globo criou uma vinheta em que Roberto tabelava com Zico. O Vasco foi à sua procura, e o artilheiro acabou por retornar ao clube no qual tivera tantas alegrias.

E a estréia foi especial. Num Vasco x Corinthians repleto de rubro-negros unidos a corintianos, já que era rodada dupla no Maracanã, no que foi chamada a Fla-Fiel (em referência à Fiel, torcida do Corinthians), Roberto fez os cinco gols vascaínos e comandou a vitória cruzmaltina por 5x2.

Apesar da volta de Roberto, o Vasco não passou de um oitavo lugar naquele Brasileiro.

Em 1981 mais um vice no Carioca. Foi uma derrota insólita, já que precisava ganhar 3 jogos seguidos para ser campeão. Ganhou os dois primeiros, e no último jogo, quando estava perdendo de 2x1, um torcedor do Flamengo entrou em campo, pelo seu vestiário, e tumultuou o jogo num momento de reação vascaína. O episódio ficou conhecido como "caso do ladrilheiro", pois o torcedor assim se identificou.

No Brasileiro daquele ano o Vasco ficou em quinto lugar. Um mês depois o time conquistaria o Torneio João Havelange, depois de vencer Flamengo, Democrata (MG), Rio Branco e Colatina, ambos do Espírito Santo.

Em 1982 o Vasco voltaria a vencer o campeonato estadual. Neste campeonato Roberto faria seu gol de número 500 na carreira, dedicando a Gradim, seu "descobridor", a Célio de Souza, seu treinador quando era juvenil e a Eurico Miranda, o responsável pelo seu retorno ao Vasco.

O Vasco chegou ao triangular final do torneio contra América e Flamengo. Depois de uma vitória de 1 a 0 sobre os americanos, era hora da final contra os arqui-rivais e da revanche de 81. Antes da final o técnico Antônio Lopes tirou cinco titulares. No segundo tempo do jogo Pedrinho Gaúcho cobrou escanteio e Marquinho tocou levemente na bola, marcando o gol que daria o título ao Vasco.

Tanto 1983 quanto 1984 foram anos para serem esquecidos pelos vascaínos. Em 83 um sexto lugar no Campeonato Brasileiro e uma nona posição no Campeonato Carioca, a pior colocação vascaína na história do mesmo.

Em 84 o estigma de vice voltou a incomodar o clube, com a perda do título do Brasileiro para o Fluminense. No Estadual, depois de vencer a Taça Rio o time acabou ficando apenas em terceiro.

Com o vice-campeonato do Brasileiro o Vasco voltou a disputar Libertadores no ano seguinte. Mas por pouco tempo: foi eliminado logo na primeira fase. No Campeonato Brasileiro uma décima primeira posição e no Estadual. No final do ano, porém, uma alegria: Romário estreava no time principal, formando o ataque com Roberto.

Em 1986 o Vasco voltava a consquistar a Taça Guanabara, vencendo o Flamengo por 2x0, com dois gols de Romário. O turno seguinte e o campeonato, porém, acabaram ficando com o Flamengo.

Em 1987 venceu o campeonato estadual com uma campanha brilhante, fazendo o artilheiro (Romário), o vice-artilheiro (Roberto Dinamite) e o terceiro lugar na artilharia (Tita). A década se encerraria com o Vasco conquistando o bicampeonato estadual (1988) onde o destaque do time foi o meia Geovani (esportista do ano pela revista Placar), fazendo uma campanha brilhante no campeonato brasileiro de 1988, e conquistando seu segundo título brasileiro, em 1989, com um gosto especial, pois o grande destaque do time foi o jogador Bebeto, contratado justamente ao grande rival, Flamengo.

[editar] Anos 90

A década marcou a despedida de Roberto Dinamite, a ascenção de novos ídolos, como Edmundo, Felipe e Pedrinho, e títulos importantes.

Conquistou o tricampeonato estadual em 1992, 1993 e 1994,Depois de fracas campanhas de 1995(Onde o time chegou a perder 7 Jogos consecutivos) e 1996, o Vasco voltou a ganhar o brasileiro em 1997, a Taça Libertadores da América de 1998 e o Torneio Rio-São Paulo de 1999. Além do Vice-Campeonato Mundial no Mundial Interclubes em 1998, quando mesmo jogando muito bem perdeu para o Real Madrid por 2 a 1. A década marcou também a volta dos títulos no remo, que venceu nos estaduais de 1998 e 1999, e do basquete, que venceu nos estaduais de 1992 e 1997, o nacional de 2000 e 2001, os torneios sul-americanos de basquete de 1998 e 1999 e a Liga Sul-Americana em 1999 e em 2000, além das excelentes campanhas nos campeonatos nacionais de 1997 (terceiro), 1998 (segundo) e 1999 (segundo).

Em 1998 houve grandes festividades pelo centenário do clube, mormente porque foi ganha a Taça Libertadores da América pelo clube em 1998.

Logo após, em 1999, a equipe cruzmaltina se sagrou campeã do Torneio Rio-São Paulo.

[editar] 2000 até hoje, mais títulos importantes

Em 2000, o Vasco conquistou a Taça Mercosul numa final histórica contra o Palmeiras, quando virou um jogo perdido de 3x0 para 4x3, levantou a Copa João Havelange, que foi o campeonato brasileiro de 2000, em uma final tumultuada com o São Caetano (em que o alambrado do estádio São Januário desabou com a superlotação), porém, um título justíssimo eis que foram realizados três jogos com o São Caetano, com os seguintes placares: 1x1 (em SP), 0X0 (no jogo suspenso no RJ) e 3x1 na final no Maracanã.

Torcida do Vasco
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Torcida do Vasco

Os anos seguintes foram de pouca alegria para os vascaínos, com exceção de 2003, quando a equipe conquistou seu 23º título estadual ao bater o Fluminense na final. O time não tem conseguido fazer boas campanhas no Campeonato Brasileiro, chegando a ficar ameaçado de rebaixamento em 2004 e 2005.

Na Copa do Brasil, a participação do Vasco foi marcada por derrotas para equipes inexpressivas, como XV de Novembro de Campo Bom e Baraúnas, até 2006, quando conseguiu chegar à sua primeira final em toda a história da competição – embora já tenha alcançado a fase semi-final cinco vezes (sendo a mais recente na edição 2006, contra o Fluminense). Conquistou a vaga na final de 2006 ganhando de 1x0 do Fluminense no primeiro jogo e empatando no segundo jogo em 1x1. Na decisão, porém, sucumbiu diante do arqui-rival, perdendo as duas partidas (0 a 2 e 0 a 1).

[editar] Presidentes do Clube

1898 Francisco Gonçalves Couto Júnior
1899 Marciano Rosas
1900 Leandro Martins
1901 Francisco Gonçalves Couto Júnior -
1902 Miguel Braz
1903 Alberto de Carvalho Silva
1904 Cândido José de Araújo
1904 Francisco Muniz Freire
1906 Alberto de Carvalho Silva -
1907 Guilherme Isensée
1908 Felizardo Gonçalves
1909 Álvaro Carneiro 10º
1910 Mário Magalhães Correia 11º
1911 Marcílio Teles 12º
1912 Aníbal Arthur Peixoto 13º
1913 Antônio Duarte 14º
1914 Alfredo Rebelo Júnior 15º
1915 Marcílio Teles -
1916 Vítor Farias Gonçalves 16º
1917 Francisco Marques da Silva 17º
1920 Marcílio Teles -
1921 Francisco Marques da Silva -
1922 Raul da Silva Campos 18º
1923 Antônio da Silva Campos 19º
1924 José Augusto Prestes 20º
1925 Antônio de Almeida Pinho 21º
1926 Raul da Silva Campos -
1932 Antônio de Almeida Pinho -
1933 Vítor de Moraes 22º
1936 Jorge Matos 23º
1937 Pedro Pereira Novaes 24º
1939 Antônio da Silva Campos -
1942 Cyro Aranha 25º
1944 Manuel Ferreira de Castro Filho 26º
1945 Jayme Fernandes Guedes 27º
1946 Cyro Aranha -
1948 Antônio Rodrigues Tavares 28º
1950 Otávio Menezes Póvoa 29º
1952 Cyro Aranha -
1954 Arthur Braga Rodrigues Pires 30º
1958 Eurico da Costa Lisboa 31º
1961 Allah Eurico da Silveira Baptista 32º
1963 José da Silva Rocha 33º
1964 Manuel Joaquim Lopes 34º
1966 João da Silva 35º
1967 Reynaldo de Mattos Reis 36º
1969 Agarthyrno Silva Gomes 37º
1974 Agarthyrno Silva Gomes -
1977 Agarthyrno Silva Gomes -
1980 Alberto Pires Ribeiro 38º
1983 Antônio Soares Calçada 39º
1986 Antônio Soares Calçada -
1989 Antônio Soares Calçada -
1992 Antônio Soares Calçada -
1995 Antônio Soares Calçada -
1998 Antônio Soares Calçada -
2001 Eurico Ângelo de Oliveira Miranda 40º
2004 Eurico Ângelo de Oliveira Miranda -

[editar] Símbolos

[editar] Cruz de Malta

Cruz de Cristo
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Cruz de Cristo

Desde a fundação do clube, houve sempre a intenção de prestar homenagem ao navegador Vasco da Gama e às grandes navegações portuguesas. Assim, o clube teve sempre em sua história o símbolo de uma caravela, representando as naus portuguesas.

"A cruz de Malta é o meu pendão...", diz o hino popular do clube. No entanto, não há nenhuma relação do Vasco com a cruz de malta e nem da cruz estampada no símbolo do clube com a usada nas caravelas portuguesas das grandes navegações.

Cruz Pátea
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Cruz Pátea

A cruz usada pelos navegadores, inclusive Vasco da Gama, é a cruz de Cristo, instituída pelo Rei D. Dinis, no século XIV, que era um símbolo levado nos navios, indicando o cristianismo levado pelos navegadores para os povos pagãos.

A cruz estampada na camisa e no escudo do Vasco se chama Cruz Pátea, que é diferente da cruz de malta, que na verdade possui outro formato, no qual cada um dos braços é bifurcado.

Cruz de Malta
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Cruz de Malta

No entanto, como se pode verificar em muitos símbolos expostos no clube, ao contrário do que se vê na camisa atual, a cruz desenhada em vários pontos do clube, inclusive nas arquibancadas do estádio São Januário, não é a cruz Pátea e sim uma cruz com o desenho muito semelhante ao da Cruz de Cristo.

Embora atualmente a cruz desenhada na camisa do clube seja a Cruz Pátea (sem as retas intermediárias das pontas ao centro), durante muitos anos foi usada a Cruz de Cristo, ou muito semelhante, como podemos ver em fotos antigas, especialmente dos times dos anos de 1923, 1948 e 1956.

Seja como for, a torcida vascaína consagrou o símbolo do clube ao longo do tempo, e, erroneamente ou não, adotou o nome cruz de malta para designá-la.

[editar] Escudo

O primeiro escudo do Vasco foi criado na administração do presidente Alberto Carvalho, em 1903. Era redondo, fundo negro com a caravela ao centro. Em volta do fundo negro, um círculo com as iniciais C.R. e Vasco Da Gama, separados por seis cruzes de Cristo em vermelho.

Nas velas da embarcação está estampada uma cruz, símbolo que era realmente usado nas navegações portuguesas. O escudo do clube foi modificado ao longo do tempo, permanecendo a caravela com a cruz, até surgir a forma definitiva, com o fundo preto representando os mares desconhecidos do Oriente, a faixa branca representando a rota descoberta por Vasco da Gama, e a caravela com a cruz de malta (cruz pátea).

Foi a partir da década de 20 que o clube adotou o escudo que mantém até hoje, de fundo negro, com a caravela ao centro e a faixa diagonal branca (só introduzida em 1945, por sugestão do técnico uruguaio Ondino Vieira), tendo o nome do clube representado pelas iniciais CR e VG entrelaçadas ao lado e abaixo da caravela.

[editar] Camisa

A primeira camisa usada pelo time de futebol era toda negra, com gola e punhos brancos e com a cruz-de-malta em vermelha colocada sobre a posição do coração.

Uniformes do Vasco conforme os anos.
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Uniformes do Vasco conforme os anos.

O uniforme foi inspirado no uniforme do Lusitânia Futebol Clube, clube que realizou uma fusão com o Vasco em 1915, que por sua vez era inspirado no uniforme do combinado português que jogou uma série de amistosos no Brasil em 1913.

A partir dos anos 30, foi adotado o novo desenho, por sugestão do ténico Ondino Vieira, que sugeriu a mudança da camisa tradicional para uma semelhante à do River Plate, com uma faixa diagonal. Surgiu então o uniforme tradicional, com as duas variações: um branco com a faixa preta e o outro preto com a faixa branca; o uniforme original, porém, foi usado até 1943.

Ao longo dos anos, até 1988 não houve mudanças significativas no uniforme. Algumas vezes eram modificados os tipos de gola, a faixa diagonal era alargada ou diminuída, e os números eram colocados de forma diferente.

Em 1988 foi adotada uma mudança no uniforme do clube, sendo retirada a faixa diagonal nas costas da camisa, ficando esse lado apenas com o número e a marca do patrocinador.

Em 1991 foi feita uma nova mudança: a faixa diagonal foi um pouco alargada, sobre a cruz-de-malta foram colocadas as três estrelas presentes tradicionalmente na bandeira do clube, e foi colocada uma faixa em cada manga (retirada depois, em 1993). Os números também passaram a ser pintados em preto e branco, ao invés do vermelho que era usado até então. Em 1994 o escudo do clube passou a ser colocado também nas mangas.

Já em 1996 o uniforme sofreu uma grande reformulação, com a volta da faixa nas costas, a inclusão dos números em destaque em um círculo, que também servia para dar destaque ao nome da empresa que patrocinava o clube, e as mangas com destaque para o fornecedor de material do clube.

Em 1998 a camisa foi novamente modificada, sendo então feita com gola olímpica com botão, furinhos nas laterais e o escudos nas mangas: de um lado o de campeão brasileiro, e do outro o do centenário do clube. Mais uma vez a faixa nas costas foi retirada, permanecendo apenas o número, mas sem o círculo em torno dele.

Em 2002, a camisa toda preta com a Cruz de Malta sobre o coração foi retomada e passou a ser considerada o terceiro uniforme oficial do clube. A partir de 2003 a faixa diagonal nas costas passou a ser utilizada novamente, e também os números em vermelho.

[editar] Hinos

[editar] Hino Popular

O hino popular do Vasco, composto por Lamartine Babo, tem em sua introdução instrumental uma citação a A Portuguesa, o hino nacional de Portugal.

[editar] Hino Oficial

Apesar de ter sido a composição de Lamartine Babo que caira na gosto do povo, ela não é o hino oficial do clube, que é escrito por Joaquim Barros Ferreira da Silva.

Letra:

Clangoroso apregoa, altaneiro
O clarim estridente da Fama
Que dos clubes do Rio de Janeiro
O invencível é o Vasco da Gama Se vitórias já tem no passado
Glórias mil há de ter no porvir
O seu nome é por nós adorado
Como estrela no céu a fulgir! Avante então
Que p'ra vencer
Sem discussão
Basta querer
Lutar, lutar
Os vascaínos
De terra e mar
Os paladinos É mundial
A sua fama
Vasco da Gama
Não tem rival
Mais uma glória
Vai conquistar
Lutar, lutar
Para a vitória Sobre os peitos leais, vascaínos,
Brilha a Cruz gloriosa de Malta
Corações varonis, leoninos,
Que o amor pelo Vasco inda exalta. Quando o Vasco em qualquer desafio
Lança em campo o seu grito de guerra
Invencível, nervoso arrepio
Faz tremer o rival e a terra! Avante, então, etc.
Vascaínos, avante é lutar
Sempre o Vasco venceu quando quis
Quer em terra, ou ainda no mar
Nunca o Vasco baixou a serviz Viva, pois, nosso Vasco da Gama
Nosso clube leal, valoroso
Tudo o diz, assegura e proclama
Nosso Vasco é o mais glorioso Avante, então, etc.

[editar] Mascote

No início o mascote do Vasco era o Almirante, em homenagem ao navegador português Vasco da Gama. Após os anos 40 foi criada a figura bem-humorada de um comerciante português barrigudo e bigodudo e de tamancos com a camisa do clube, representando os comerciantes portugueses. Nos anos 60, o cartunista Henfil, no Jornal dos Sports, criou o apelido Bacalhau, que também teve aceitação entre os torcedores.


[editar] Títulos

Ver artigo principal: Lista de títulos do Vasco

Foto das Taças da Mercosul e Libertadores
Ampliar
Foto das Taças da Mercosul e Libertadores

[editar] Técnicos do Vasco

Técnico

Período
Ramon Platero
1922-1927
Harry Welfare
1927-1937
Floriano Peixoto
1937
Carlos Scarone
1937
Edgar Noronha de Freitas
1938
Ramon Platero
1938
Gentil Cardoso
1938-1939
Harry Welfare
1940
Telemaco Frazão de Lima
1941
Ondino Viera
1942-1945
Ernesto Santos
1946
Flávio Costa
1947-1950
Oto Glória
1951
Gentil Cardoso
1952
Flávio Costa
1953-1956
Martim Francisco
1956-1957
Francisco de Souza Gradim
1958-1959
Yustrich (Dorival Knippel)
1959-1960
Filpo Nunes
1960
Abel Picabea
1960
Martim Francisco
1960-1961
Eli do Amparo
1961
Paulo Amaral
1961-1962
Jorge Vieira
1962-1963
Oto Glória
1963
Eduardo Pelegrini
1963
Duque (David Ferreira)
1964
Eli do Amparo
1964
Zezé Moreira
1965-1966
Zizinho (Tomaz Soares da Silva)
1967
Gentil Cardoso
1967
Ademir Menezes
1967
Paulinho de Almeida
1968
Pinga (José Lázaro Robles)
1969
Evaristo de Macedo
1969
Paulinho de Almeida
1969
Célio de Souza
1969
Tim (Elba de Pádua Lima)
1970
Paulo Amaral
1971
Admildo Chirol
1971
Zizinho (Tomaz Soares da Silva)
1972
Célio de Souza
1972
Mario Travaglini
1972-1975
Paulo Emílio
1976
Orlando Fantoni
1977-1978
Carlos Froner
1979
Oto Glória
1979
Orlando Fantoni
1980
Gilson Nunes
1980
Mário Jorge Lobo Zagallo
1980-1981
Antônio Lopes
1981-1983
Carlos Alberto Zanata
1983
Júlio Cesar Leal
1983
Oto Glória
1983
Edu (Eduardo Antunes Coimbra)
1984-1985
Antônio Lopes
1985-1986
Cláudio Garcia
1986
Joel Santana
1986-1987
Sebastião Lazaroni
1987-1988
Carlos Alberto Zanata
1988-1989
Orlando Lelé
1989
Sérgio Cosme
1989
Nelsinho Rosa
1989
Alcir Portella
1990
1990
1991
Nelsinho Rosa
1992
Joel Santana
1992-1993
Alcir Portella
1993
Jair Pereira
1994
Sebastião Lazaroni
1994
Nelsinho Rosa
1995
Abel Braga
1995
Jair Pereira
1995
Carlos Alberto Zanata
1995-1996
Alcir Portella
1996
Carlos Alberto Silva
1996
Alcir Portella
1996
1996-2000
Abel Braga
2000
Alcir Portella
2000
Tita
2000
Oswaldo de Oliveira
2000
Joel Santana
2000-2001
Alcir Portella
2001
Hélio dos Anjos
2001
Paulo César Gusmão
2001
Evaristo de Macedo
2002
2002-2003
2003
2004
Joel Santana
2004-2005
Dário Lourenço
2005
2005-2006

[editar] Atletas Famosos

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[editar] Cinco Maiores Artilheiros

Jogador
Gols
Jogos
1.Roberto Dinamite 698 1110
2. Romário 311 394
3. Ademir 301 429
4. Pinga 250 466
5. Ipojucan 225 413

[editar] Elenco Atual

Nacionalidade Jogador Posição
Goleiros
Brasileiro Cássio Goleiro
Brasileiro Espíndula Goleiro
Brasileiro Roberto Goleiro
Defensores
Brasileiro Chiquinho Lateral Direito
Brasileiro Claudemir Lateral Direito
Brasileiro Thiago Maciel Lateral Direito
Brasileiro Wagner Diniz Lateral Direito
Brasileiro Diego Lateral Esquerdo
Brasileiro Hugo Lateral Esquerdo
Brasileiro Sandro Lateral Esquerdo
Brasileiro Carlão Zagueiro
Argentino Dudar Zagueiro
Brasileiro Éder Zagueiro
Brasileiro Fábio Braz Zagueiro
Brasileiro Jorge Luiz Zagueiro
Brasileiro Paulão Zagueiro
Meio-Campistas
Brasileiro Abedi Meia
Brasileiro Ernane Meia
Brasileiro Madson Meia
Brasileiro Morais Meia
Brasileiro Rafael Meia
Brasileiro Ramon Meia
Brasileiro Alberoni Volante
Brasileiro Amaral Volante
Brasileiro Andrade Volante
Brasileiro Coutinho Volante
Brasileiro Roberto Lopes Volante
Brasileiro Ygor Volante
Atacantes
Brasileiro Bruno Meneghel Atacante
Brasileiro Fábio Junior Atacante
Brasileiro Faioli Atacante
Brasileiro Jean Atacante
Brasileiro Leandro Amaral Atacante
Brasileiro Ricardinho Atacante
Brasileiro Valdiram Atacante

[editar] Publicações sobre o Vasco

[editar] Vídeos

  • Dinamite, a vocação do gol (Hurry Marketing)
  • Vasco Campeão Brasileiro 1989 (Globo Vídeo)
  • Vasco Campeão Brasileiro 1997 (Hurry Marketing)
  • Vasco Campeão Taça Guanabara 1998 (O Globo)
  • Edmundo, o Maior Artilheiro do Brasil (Casa & Vídeo)
  • Vasco 100 anos (O Globo)
  • Vasco 100 anos (O Dia)
  • Vídeo Oficial do Centenário (C.R. Vasco da Gama)

[editar] Livros

  • Um ídolo chamado Roberto Dinamite (Paulo César O. Pinto, Editora Revan, 1988)
  • Roberto Dinamite, a explosão do gol! (Edvard Leite de Carvalho, Gráfica e Editora Lar Cristão, 1993)
  • Roberto Dinamite, O Início do Ídolo (Giulio San Martin, 1993)
  • Livro Oficial do Centenário (C.R. Vasco da Gama Br Comunic. Marketing Consultoria, 1998)
  • Livro Oficial do Centenário - Estatístico (C.R. Vasco da Gama Br Comunic. Marketing Consultoria, 1998)

[editar] Discos

  • Vascão Campeão 1982 (Rádio Globo)
  • Vascão Bi-Campeão 87/88 (Rádio Globo CBS)
  • Gritos da Galera (Hipermusic Videolar)
  • Hino do Vasco (O Dia BMG/Sonopress)
  • C.R. Vasco da Gama 100 anos de sucesso (Pierre Aderne Columbia)

[editar] Torcida

[editar] Gritos Populares

[editar] Grito de Casaca

O grito de guerra da torcida do Vasco é mais antigo que o estádio de São Januário. Mas a origem é controversa. Há duas versões conhecidas para o grito:

  • Segundo o sr. Feliciano Peixoto, o "Ramona", ex-remador do Vasco e integrante da turma da Fuzarca:

Na década de 1920, alguns clubes que disputavam os campeonatos de regatas - Internacional de Regatas, Boqueirão e Vasco da Gama - ainda não possuíam sede própria. Seus atletas se reuniam na rua. Como não tinham local para se encontrar, os atletas de remo e natação da época eram identificados como grupos. Cada grupo recebia uma denominação. Assim é que o Internacional de Regatas criou o Grupo dos Lindos. Para não ficar atrás, o Boqueirão denominou sua turma de Grupo das Garrafas e no Vasco surgiu o Grupo dos Supimpas.

Os integrantes do Grupo dos Supimpas, como todos os outros, jovens, começaram a promever reuniões festivas que se chamavam "reco-reco" e seus participantes ficaram conhecidos como turma da Fuzarca. Fuzarca significa simplesmente farra.

A turma da Fuzarca foi crescendo, se ampliando e ganhando vida própria. Os Sumpimpas resolveram criar concursos de natação, remo e polo aquático, além de outras festinhas para reunir o pessoal. Foi construída uma quadra de vôlei, em um terreno localizado na rua México, no Centro, onde passou a se reunir a nata do remo, da natação e do pólo aquático do Rio.

Sempre, após os treinos, lá iam eles para quadra de vôlei, onde praticavam esse esporte e se divertiam. Tornaram-se tão amigos todos eles, que muitos foram se transferido pra o Vasco, após a construção de São Januário.

Havia um outro motivo que os reunia, além do remo, da natação e do pólo aquático: as lindas praias da época, como o Calabouço e, principalmente, a praia das Virtudes, a mais concorrida.

Na praia do Calabouço, o Vasco e os clubes reuniam seus atletas para competir. Na praia das Virtudes, que ficava em frente à Santa Casa de Misericórdia e à Igreja Santa Luzia, se concentravam jovens do Centro, da Cidade Nova, da Lapa, de Santa Tereza e adjacências.

Havia um animador que ficava na beira da praia e era um verdadeiro sucesso entre os jovens. Era Claudionor Provenzano, que realizava entre outras promoções banhos de mar a fantasia.

O grupo aquático Os Supimpas se fazia presente sempre. Seus integrantes desfilavam com o corpo todo pintado. A turma da Fuzarca, já em grande número, se divertia muito, enquanto o bloco dos Supimpas ia dançando e cantando. Essas festas se arrastavam pelo ano, mesmo fora de épocas como a do Carnaval.

Os Supimpas desfilavam da quadra de vôlei na México até a Praia das Virtudes. Ali, foi introduzido o Casaca para fazer rima com Fuzarca, exatamente na quadra de vôlei, cantado pelos remadores. Os próprios atletas divulgavam o grito das animadas festas da praia.

Dos dias de carnaval para as competições, o grito de guerra de um grupo de atletas do Vasco foi tomando conta de todos os locais onde o Vasco disputava competições.

Passou a acompanhar as competições e os jogos de futebol. Inicialmente, o grito de Casaca era puxado por Francisco Vieira Salinas, o "Bambu", acompanhado pelos três outros sócios da turma da Fuzarca : Carlos Martins dos Santos, o "Carlinhos", Mário Muto, o "Cocó", e o próprio "Ramona", ou Feliciano Peixoto.

Bambu iniciou e outros atletas foram seguindo, além dos sócios da turma da Fuzarca. Ao terminar as festas, encerradas as músicas, os cantos e as danças, todos puxavam o Casaca, que passou a ser uma espécie de hino às vitórias. Dos quatro sócios iniciais, a turma da Fuzarca foi ganhando participação maciça dos atletas e torcedores.

O futebol começava a dar largas passadas rumo ao sucesso e ao crescimento como esporte de massa. Ganhava adeptos dentro e fora do campo. Logo os vascaínos se encarregaram de transportar o Casaca da rua e das competições de esporte amador para os estádios.

  • Segundo o sr. Mario Lamosa:

Os remadores do Vasco eram jovens que gostavam de frequentar festas. Um belo dia numa festa com traje a rigor, os atletas, depois de terem bebido muito, começaram a tirar seus paletós (casacas) e gritar "casaca". Logo os vascaínos da turma da fuzarca emendaram casaca com turma da fuzarca, e o grito foi se formando. A partir daí tornou-se o grito das vitórias do Vasco nos campeonatos de remo, e depois em todas as modalidades.

  • Curiosamente, o Sport Club do Recife tem um grito de guerra muito semelhante ao do Vasco, com as palavras casaca e fuzarca.

"AO VASCO NADA?
TUDO!!!
ENTÃO COMO É QUE É?
CASACA! CASACA!
CASACA, ZACA, ZACA!
A TURMA É BOA!
É MESMO DA FUZARCA!
VASCO! VASCO! VASCO!"

Note-se que este grito é, em alguns aspectos, semelhante ao grito académico usado em muitas universidades portuguesas ("E para "X" não vai nada, nada, nada? Tudo! Não vai mesmo, nada, nada? Tudo...").

[editar] O Vasco é o time da virada

Grito surgido nos anos 80, a partir do samba-enredo da escola de samba GRES Beija-flor de Nilópolis no carnaval de 1978, "A Criação do Mundo na Tradição Nagô", cujo refrão foi adaptado pela torcida pelo fato de o Vasco ser um time que tradicionalmente vira o jogo, ou seja, obtém a vitória após iniciar a partida perdendo.
"ÊÊÊ ÊÊÊ ÊÊÊ
Ô Ô ÔÔ
O VASCO É O TIME DA VIRADA
O VASCO É O TIME DO AMOR"

[editar] Graças a Deus eu sou Vascão

Grito surgido nos anos 70/80, baseado na canção popular brasileira Asa Branca.
"Graças a Deus eu sou Vascão
Ele está no coração
Ele ganhando, ele perdendo
Sou Vascaíno de coração"

[editar] Dá-lhe meu Vascão

Grito surgido durante a disputa da taça libertadores da América de 1998
"Dá-lhe dá-lhe dá-lhe meu Vascão
Dá-lhe dá-lhe dá-lhe meu Vascão
O Meu
O Meu Vascão"

[editar] Torcidas Organizadas

[editar] Torcedores Ilustres

[editar] Torcedora Símbolo

Dulce Rosalina


[editar] Curiosidades

[editar] O Milésimo Gol

O Vasco foi o segundo clube brasileiro a chegar a essa marca no Campeonato Brasileiro. O primeiro foi o São Paulo no dia 8 de novembro de 2000, na derrota para o Sport por 4 a 3 na Ilha do Retiro.

O milésimo gol vascaíno ocorreu no dia 28 de novembro de 2000, num jogo contra o Bahia, sendo feito pelo jogador Juninho Paulista. A marca, porém, pegou o Brasil inteiro de surpresa.

Tudo por causa da revista Placar. Em 1996 ela publicou uma edição especial que trazia todos os jogos do Brasileiro desde 1971 a 1995. O que ocorreu é que houve um erro no placar de um dos jogos do Vasco.

A partida era Joinville x Vasco, disputada em 18 de março de 1984. O time do Joinville havia ganho o jogo por um único gol, mas na edição especial do Placar o escore estava invertido, dando o gol e a vitória para o Vasco.

A publicação acabou enganando até a Rede Globo até que o erro fosse descoberto.

[editar] O Sapo de Arubinha

Em 30 de Dezembro de 1937, havia sido marcada pelo Campeonato Carioca uma partida entre o Vasco e o time do Andaraí.

Naquele dia, logo de manhã, começou a chover forte. A chuva não parou, e continou noite adentro.

Normalmente, nessas condições, trocar-se-ia o dia do jogo. Mas não houve transferência. Era um jogo sem importância - todos sabiam que o Vasco iria ganhar.

Às nove horas, então, no campo do Fluminense, o Andaraí foi para o jogo. Mas o time do Vasco não aparecia. E os jogadores do Andaraí ficaram ali, no meio do campo, pegando chuva, esperando pelo Vasco, até que, impacientes e encharcados, foram interpelar o juiz, Haroldo Dias da Motta.

Mas nada do Vasco. O juiz, então, deu duas alternativas aos jogadores do Andaraí: eles poderiam esperar o Vasco, ou ganharem de WO.

Os jogadores do Andaraí se reuniram, e houve debate. Uns achavam que o time tinha que aproveitar, ganhar pontos que pareciam perdidos; outros já achavam tudo aquilo uma tremenda injustiça com o Vasco.

Até que descobriu-se o motivo do atraso: tinha havido uma acidente com o time vascaíno, e muitos jogadores estavam no pronto-socorro. Um caminhão da limpeza tinha batido no carro que levava os jogadores do Vasco, e todo o time titular estava no hospital.

Solidários com os colegas, o Andaraí resolveu esperar os reservas, que tinham escapado do acidente. Como diriam naquela noite:

"O Andaraí sabe que vai perder, mas não faz questão de pontos. Faz questão é da amizade do Vasco".

Um jogador então intrometeu-se na conversa. Era o Arubinha, ponta esquerda do Andaraí. Ele fez um singelo pedido: que o Vasco não abussase. Afinal, o Andaraí estava há tempos lá no campo, pegando chuva, por causa do Vasco. Não merecia ser goleado por aquele gesto de solidariedade.

A maioria dos outros jogadores discordava. Era o time reserva do Vasco, e ainda por cima abalado pelo acidente. Daria Andaraí, é claro.

Finalmente o Vasco chegou. E não parecia ter havido acidente nenhum: terminado o primeiro tempo, o placar registrava 5x0 para os camisas pretas.

E o Vasco continou a chuva de gols no segundo tempo, totalizando 12x0.

Arubinha, então, irritadissimo por ter pego tanta chuva apenas para ser humilhado pelo time reserva vascaíno, ajoelhou-se e pediu, bem alto, para que, se houvesse algum Deus no céu, o Vasco passasse doze anos sem ser campeão.

Dizem que Arubinha não se contentou só com isso. Foi a São Januário e lá enterrou um sapo com a boca costurada, para fortalecer a praga.

Os anos então se passaram, e nada do Vasco ser campeão. O campo todo de São Januário foi revirado, mas não se encontrou sapo nenhum. Chegaram a oferecer dinheiro para Arubinha revelar onde enterra o sapo e desfazer a praga, mas ele se recusava. E afirmava não ter enterrado sapo nenhum.

Verdade ou não, o Vasco só viria a ser campeão novamente 8 anos depois, em 1945.

[editar] Pó-de-mico

Num jogo válido pelo Carioca de 1979, ao entrar no campo no Estádio de Moça Bonita o goleiro Emerson Leão subitamente saiu correndo aos vestiários se coçando todo, seguido pelos os outros jogadores, todos se coçando.

Édson Izidoro, torcedor do Bangu, tinha jogado pó-de-mico nos jogadores vascaínos! Édson foi preso por pertubação da ordem.

Não obstante o golpe baixo, o Vasco ganhou o jogo por 3x0.

[editar] Maior Goleada

Vasco 14x1 Canto do Rio FC

A maior goleada do futebol profissional do Rio de Janeiro. O Canto do Rio ainda tentou evitar a derrota, trocando de goleiro no intervalo, quando o placar era de "apenas" 5 a 0.

O jogo foi realizado em São Januário, no dia 6 de setembro de 1947.

O Vasco atuou com: Barbosa, Augusto e Rafanelli; Eli, Danilo e Jorge; Nestor, Maneca, Dimas, Ismael e Chico. T: Flávio Costa.

O Canto do Rio atuou com: Odair (Raimundo), Borracha e Lamparina; Carango, Bonifácio e Canelinha; Heitor, Waldemar, Raimundo, Didi e Noronha.

Gols: Maneca (5), Ismael (4), Dimas (3), Nestor, Chico e Waldemar.

Árbitro: Alberto da Gama Malcher.

[editar] Maior Goleada em um Vasco x Flamengo

Em 26 de abril de 1931 o Vasco derrotou o rival com um placar de 7 a 0. Neste mesmo ano, o Vasco se tornou o segundo clube brasileiro e o primeiro carioca a ser convidado para uma excursão à Europa, mais precisamente a Portugal e Espanha. O primeiro clube foi o Paulistano, de São Paulo.

[editar] Maior Goleada em um Vasco x Botafogo

O placar foi de 7 a 0, em 29 de abril de 2001, pelo Campeonato Estadual, com gols de Juninho Paulista (3), Romário (2), Euller (1) e Pedrinho (1).

[editar] Jogador Vascaíno cria o Gol Olímpico

Artigo principal: Gol Olímpico.

Em 28 de Março de 1928, em um amistoso contra o uruguaio Wanderes, o Vasco inaugurou os refletores e a arquibancada atrás de um dos gols.

Com um gol feito de cobrança de escanteio, que entrou direto no gol uruguaio, o Vasco venceu por 1 a 0. Como os uruguaios eram os campeões olímpicos da época, nasceu, do córner cobrado pelo jogador Santana, o gol olímpico.

Sobre o feito, o extinto Jornal "A Noite" escreveu:

"O que o Vasco acabou conseguindo nessa memorável noite não se mede nem se descreve e foi simplesmente assombroso.
Di-lo o público presente ao estádio, calculado em mais de 60 mil pessoas."

[editar] Gandula era Jogador Vascaíno

Bernardo Gandula foi um jogador argentino que atuou no Vasco como meia-esquerda, em 1939, contratado ao Boca Juniors, fazendo ala com outro argentino, o ponta-esquerda Emeal. Gandula tinha a característica de buscar a bola que saía de campo para entregá-la ao jogador que faria a cobrança, repondo a bola em jogo mesmo que fosse do time adversario. Quando a função passou a ser desempenhada por garotos durante as partidas, o público os apelidou com o nome do ex-craque vascaíno.

[editar] Ver também

[editar] Ligações externas


Futebol do Rio de Janeiro
Torneios
Campeonato Carioca (primeira divisão) | Campeonato Carioca (divisões inferiores) | Taça Guanabara | Taça Rio | Torneio Rio-São Paulo (1933-2002) | Copa Rio (1991-2000) | Campeonato Fluminense (1952-1977) | Torneio Início (1916-1977) | Campeonato Feminino (1995-2000)
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Maracanã | São Januário | João Havelange | Caio Martins | Raulino de Oliveira
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Relação completa de clubes
Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro
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