Mário Covas
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Governador de São Paulo | |
Mandato: | 1 de Janeiro de 1995 até 22 de janeiro de 2001 |
Precedido por: | Luiz Antônio Fleury Filho |
Sucedido por: | Geraldo Alckmin |
Data de nascimento: | 21 de abril de 1930 |
Local de nascimento: | Santos, São Paulo |
Data da morte: | 6 de março de 2001 |
Local da morte: | São Paulo, São Paulo |
Partido político: | PSDB |
Profissão: | Engenheiro |
Mário Covas Júnior (Santos, 21 de abril de 1930 — São Paulo, 6 de março de 2001) foi um engenheiro e político brasileiro. Foi o décimo-oitavo e décimo-nono governador do estado de São Paulo, entre 1 de janeiro de 1995 e 22 de janeiro de 2001, deixando o cargo em vista da doença que o acometeu e vindo a falecer no mesmo ano.
Índice |
[editar] Infância e juventude
Filho de Mário Covas e Arminda Carneiro Covas, descedente pela parte materna de avós galegos. Cursou o primeiro grau no Colégio Santista (hoje Colégio Marista de Santos), e o segundo grau no Colégio Bandeirantes, de São Paulo. Graduou-se em engenharia civil pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (POLI-USP), onde foi colega daquele que seria no futuro seu maior inimigo político, Paulo Salim Maluf. Foi na USP que iniciou-se a militância política do jovem Covas, que seria eleito em 1955 vice-presidente da União Nacional dos Estudantes.
Formado, Mário Covas trabalhou como engenheiro da prefeitura de Santos até 1962.
[editar] Deputado nos Anos de Chumbo
Iniciou sua vida pública em 1961 quando foi candidato derrotado à prefeitura de Santos, sua cidade natal. No ano seguinte conseguiu eleger-se para seu primeiro cargo, o de deputado federal. Com a dissolução dos partidos políticos em 1966, Mário seria um dos fundadores do MDB, único partido político de oposição existente durante o Regime Militar. Entre 1963 e 1968, Covas foi o líder da bancada oposicionista na Câmara dos Deputados, porém foi cassado em 1969, com a outorgação do AI-5. Com a cassação, e a perda dos direitos políticos, Mário Covas dedicou-se à engenharia.
[editar] O retorno
Em 1979, gozando novamente da plenitude de seus direitos políticos, Covas retomou a luta contra a ditadura, tornando-se presidente do MDB. Ele seria reeleito Deputado Federal em 1983, com um total de 300 mil votos. No mesmo ano, seria nomeado pelo Governador André Franco Montoro para a prefeitura de São Paulo, que comandaria até o primeiro dia de 1986.
Anteriormente à chegada ao poder do MDB os senadores e prefeitos nomeados eram chamados pejorativamente de "Senador Biônico" e "Prefeito Biônico" numa alusão a um seriado norte-americano, mas, Mario Covas, por ser do MDB foi poupado dessa pecha. Em 1986, ano em que foi instituido pelo Presidente José Sarney o Plano Cruzado, considerado pela oposição, um "estelionato eleitoral" por favorecer os candidatos da situação, Covas foi eleito Senador com 7,7 milhões de votos, a maior votação até então, sendo lider da bancada do PMDB no Senado durante a assembléia que elaborou a Constituição de 1988.
[editar] A social democracia
Covas foi co-fundador do PSDB, e seu primeiro presidente. Nas eleições presidenciais de 1989, as primeiras desde 1960, Covas foi candidato tendo como vice Almir Gabriel, ficando em quarto lugar. No ano seguinte, ele foi candidato derrotado a governador de São Paulo, ficando em terceiro lugar. Em 1994 Covas foi novamente candidato a governador e venceu no pleito por oito milhões de votos, sendo depois reeleito em 1998 para mais quatro anos de governo.
[editar] Câncer
Porém, Covas não terminaria seu segundo mandato, pois sofria de um grave câncer no intestino. A primeira cirurgia foi realizada em 1998, o tumor foi retirado e o Governador, submetido a quimioterapia. Porém, a doença voltou e, em 2001, Mário Covas teve de ser submetido a uma nova cirurgia, na qual parte de seu intestino teve de ser retirado. Ele viria a falecer pouco depois, no dia 6 de março de 2001. Seu corpo está sepultado no Cemitério do Paquetá, em Santos. Com sua morte, o vice-governador Geraldo Alckmin, também do PSDB, assumiu o posto de governador, sendo reeleito em 2002.
[editar] Ver também
[editar] Ligações externas
Precedido por: Luiz Antônio Fleury Filho |
Governador de São Paulo 1995 — 2001 |
Sucedido por: Geraldo Alckmin |
Precedido por: Franciso Altino Lima |
Prefeito de São Paulo 1983 — 1985 |
Sucedido por: Jânio da Silva Quadros |
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