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Revolução de 1930 - Wikipédia

Revolução de 1930

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Getúlio Vargas
Conflitos na História do Brasil
Período Republicano
República Velha
Revolta da Armada: 1893-1894
Revolução Federalista: 1893-1895
Guerra de Canudos: 1893-1897
Revolta da Vacina: 1904
Revolta da Chibata: 1910
Guerra do Contestado: 1912-1916
Greves Operárias: 1917-1919
Revolta dos Dezoito do Forte: 1922
Revolução Libertadora: 1923
Revolução de 1930: 1930
Era Vargas
Revolução Constitucionalista: 1932
Intentona Comunista: 1935
Levante Integralista: 1938
Regime Militar
Guerrilha do Caparaó: 1967
Guerrilha do Araguaia: 1970-1976


Dá-se o nome de Revolução de 1930 ou Revolução de 30 ao movimento armado liderado pelos estados de Minas Gerais e Rio Grande do Sul que culminou com a deposição do presidente paulista Washington Luís em 24 daquele mês.

Em 1929 lideranças do estado de São Paulo romperam a aliança com os mineiros representada pela política do “café-com-leite”, e indicaram o paulista Júlio Prestes como candidato à presidência da República. Em reação, o Presidente de Minas Gerais Antônio Carlos Ribeiro de Andrada apoiou a candidatura oposicionista do gaúcho Getúlio Vargas. Em 1º de março de 1930 houve eleições para presidente da República que deram a vitória ao candidato governista Júlio Prestes, que não tomou posse em virtude do movimento armado desencadeado a 3 de outubro de 1930, e foi exilado.


Getúlio Vargas assumiu a chefia do "governo provisório" em 3 de novembro de 1930, data que marca o fim da República Velha.

Índice

[editar] Contexto histórico

A crise da República Velha havia-se agravado ao longo da década de 1920, ganhando visibilidade com a mobilização do operariado, com as Revoltas Tenentistas e as dissidências políticas que enfraqueceram as grandes oligarquias, ameaçando a estabilidade da tradicional aliança política entre os estados de São Paulo e Minas Gerais (a "Política do café com leite").

Em 1926, setores descontentes do Partido Republicano Paulista (PRP) fundaram o Partido Democrático (PD), que defendia um programa reformista de oposição. Mas o maior sinal do desgaste republicano era a superprodução cafeeira, alimentada pelo governo com constantes “valorizações” cambiais e generosos subsídios públicos.

[editar] Crise de 1929

O ano de 1929 foi um ano marcante para o fim da República Velha. Além de viver uma campanha presidencial, o Brasil é atingido pela crise da quebra da Bolsa de Nova Iorque (Crise de 1929), que compromete o comércio mundial.

Alegando defender os interesses da cafeicultura, o presidente Washington Luís, paulista, lança como candidato à sua sucessão o governador de São Paulo, Júlio Prestes, do PRP. Ao indicar outro paulista, rompe com as regras da política do “café-com-leite”, pela qual mineiros e paulistas se alternam à frente do governo.

Em represália, o Partido Republicano Mineiro (PRM) passa para a oposição, forma a Aliança Liberal com oligarquias de outros Estados e lança o gaúcho Getúlio Vargas para a presidência, tendo o paraibano João Pessoa como vice.


Getúlio Vargas no Palácio do Catete em 31 de outubro de 1930, alguns dias após a Revolução de 1930.
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Getúlio Vargas no Palácio do Catete em 31 de outubro de 1930, alguns dias após a Revolução de 1930.

[editar] A revolução

[editar] O problema da sucessão presidencial

Na república velha (1889-1930), vigorava no Brasil a chamada "política do café com leite", em que políticos de São Paulo e de Minas Gerais, se alternavam na presidência da república.

Porém, no começo de 1929, Washington Luís indicou o nome do Presidente de São Paulo, Júlio Prestes, como seu sucessor, no que foi apoiado por presidentes de 17 estados.

Negaram o apoio a Júlio Prestes, apenas três estados : Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba, sendo que, até hoje, se lê, na bandeira da Paraíba, a palavra NÉGO.

Os políticos de Minas Gerais ficaram insatisfeitos com indicação de Júlio Prestes, pois esperavam que Antônio Carlos Ribeiro de Andrada, que governava aquele Estado, fosse o indicado, de acordo com a "política do café com leite", citada acima.

Antônio Carlos ficaria conhecido como o "Arquiteto da Revolução de 1930".

Assim a política do café com leite chegou ao fim e iniciou-se a articulação de uma frente oposicionista ao intento do presidente e dos 17 estados de eleger Júlio Prestes.

Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba uniram-se a políticos de oposição de diversos estados, inclusive do Partido Democrático de São Paulo, para se oporem à candidatura de Júlio Prestes , formando, em agosto de 1929, a Aliança Liberal.

Em 20 de setembro do mesmo ano, foram lançados os candidatos da Aliança Liberal às eleições presidenciais: Getúlio Vargas como candidato a Presidente e João Pessoa (Presidente da Paraíba) como candidato a vice-presidente.

A candidatura e o programa da Aliança Liberal contaram com o apoio, além dos três governos estaduais citados, de partidos de oposição em vários estados, inclusive o Partido Democrático de São Paulo e o Partido Libertador do Rio Grande do Sul.

Apoiaram a Aliança Liberal intelectuais como José Américo de Almeida e Lindolfo Collor, membros das camadas médias urbanas e a corrente político-militar chamada "Tenentismo", na qual se destacavam Cordeiro de Farias, Eduardo Gomes,Siqueira Campos, João Alberto Lins de Barros, Juarez Távora e Miguel Costa e Juracy Magalhães e três futuros presidentes da república.

O presidente de Minas Gerais, Antônio Carlos, diz em discurso, ainda em 1929: " Façamos a revolução pelo voto antes que o povo a faça pelas armas".

Esta frase foi vista como a expressão do instinto de sobrevivência de um político experiente (raposa política) e um presságio.

[editar] As eleições e a revolução

As eleições foram realizadas no dia 1º de março de 1930 e deram a vitória a Júlio Prestes que obteve 1.091.709 votos contra apenas 742.794 dados a Getúlio. Ressaltando que Getúlio teve 100% dos votos no Rio Grande do Sul.

A Aliança Liberal recusou-se a aceitar a validade das eleições, alegando que a vitória de Júlio Prestes era decorrente de fraude. Além disso, deputados eleitos em estados onde a Aliança Liberal conseguiu a vitória, não obtiveram o reconhecimento dos seus mandatos. A partir daí, iniciou-se uma conspiração, com base no Rio Grande do Sul e em Minas Gerais.

A conspiração sofreu um revés em junho com o brado comunista de Luís Carlos Prestes que seria o comandante militar da revolução mas dela desistiu para apoiar o comunismo.

Logo em seguida outro contratempo: morre em acidente aéreo o tenente Siqueira Campos.

No dia 26 de julho de 1930, João Pessoa foi assassinado por João Dantas em Recife, por questões políticas e de ordem pessoal, servindo como estopim para a mobilização armada. João Dantas seria, logo a seguir, barbaramente assassinado.

As acusações de fraude, o descontentamento popular devido à crise econômica causada pela grande depressão de 1929, a morte de João Pessoa e a rompimento da política do café com leite, foram os principais fatores, (ou pretextos na versão dos partidários de Júlio Prestes), que criaram um clima favorável a uma revolução.

Getúlio tentou várias vezes a conciliação com o governo de Washington Lúis e só se decidiu pela revolução quando já se aproximava a posse de Júlio Prestes que se daria em 15 de novembro.

A revolução de 1930 iniciou-se, finalmente, no Rio Grande do Sul em 3 de outubro, e se alastrou por todo o país. 8 governos estaduais, no nordeste, foram depostos pelos tenentes.

No dia 10, Getúlio Vargas partiu, por ferrovia, rumo à capital federal (então, o Rio de Janeiro).

Esperava-se que ocorresse uma grande batalha em Itararé (na divisa com o Paraná), onde as tropas do governo federal estavam acampadas para deter o avanço das forças revolucionárias, lideradas militarmente pelo Coronel Góis Monteiro.

A batalha não ocorreu, já que os generais Tasso Fragoso e Menna Barreto e o Almirante Isaías de Noronha depuseram Washington Luís, em 24 de outubro e formaram uma junta de governo.

Jornais que apoiavam o governo deposto foram empastelados, Júlio Prestes, Washington Luís e vários outros próceres da república velha foram exilados.

[editar] Uma república nova

Os chefes da Revolução de 1930: Getúlio Vargas (à direita), Miguel Costa (à esquerda) e o Tenente Coronel Góis Monteiro, futuro Ministro da Guerra, em pé.
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Os chefes da Revolução de 1930: Getúlio Vargas (à direita), Miguel Costa (à esquerda) e o Tenente Coronel Góis Monteiro, futuro Ministro da Guerra, em pé.

As 3 horas da tarde de 3 de novembro de 1930, a junta militar passou o poder, no Palácio do Catete, a Getúlio Vargas, (que vestiu farda militar pela primeira vez na vida, por sugestão de seus acessores, para incutir no povo a "aura revolucionária"), encerrando a chamada república velha.

Na mesma hora, no centro do Rio de Janeiro, os soldados gaúchos cumpriam a promessa de amarrar os cavalos no obelisco da avenida Rio Branco, marcando simbolicamente o triunfo da Revolução de 1930.

Getúlio tornou-se Chefe do Governo Provisório com amplos poderes. A constituição de 1891 foi revogada e Getúlio governava por decretos. Getúlio nomeou interventores para os Governos Estaduais, na maioria tenentes que participaram da Revolução de 1930.

[editar] Conseqüências

Os efeitos da Revolução demoram a aparecer. A nova Constituição só é aprovada em 1934, depois de forte pressão social, como a Revolução Constitucionalista de 1932. Mas a estrutura do Estado brasileiro modifica-se profundamente depois de 1930, tornando-se mais ajustada às necessidades econômicas e sociais do país.

O regime centralizador, por vezes autoritário, do getulismo ou Era Vargas estimula a expansão das atividades urbanas e desloca o eixo produtivo da agricultura para a indústria, estabelecendo as bases da moderna economia brasileira.

...

[editar] Legado político e social

[editar] "A nova política do Brasil"

A partir de Getúlio Vargas, os estados que fizeram a revolução de 1930 tomaram o comando da política nacional.

Todos os presidentes de 1930 até 1964, são gaúchos ou mineiros, excetuando-se, por alguns meses apenas, os governos Café Filho, Nereu Ramos e Jânio Quadros.

Nos 50 anos seguintes à Revolução de 1930, mineiros e gaúchos estiveram na presidência da república por 46 anos.

Com a queda de Washington Luís acaba o ciclo de presidentes maçons. Apenas dois dos presidentes da república velha não eram membros da maçonaria. Nos 60 anos seguintes a 1930, maçons ocupariam a presidência por meses apenas.

Três ex-ministros de Getúlio chegaram à presidência da república: Eurico Dutra, João Goulart e Tancredo Neves, este não chegou a assumir o cargo.

Três tenentes de 1930 chegaram à presidência da república: Castelo Branco, Médici e Geisel.

E ainda mais: O ex-tentente Juarez Távora foi o segundo colocado nas eleições presidenciais de 1955, e o ex-tenente Eduardo Gomes, o segundo colocado, em 1945 e 1950. Ambos candidatos da UDN , o que mostra também a influência dos ex-tenentes na UDN, partido este que tinha ainda, entre seus líderes, o ex-tenente Juraci Magalhães, que quase foi candidato em 1960.

Os partidos fundados por Getúlio Vargas PSD (partido dos ex-interventores no Estado Novo e intervencionista na economia} e o antigo PTB, dominaram a cena política de 1946 até 1964.

PSD, UDN e PTB, os maiores partidos políticos daquele período, eram liderados por mineiros (PSD e UDN) e por gaúchos (o PTB).

Apesar de 15 anos (1930-1945) não serem um período longo, em se tratando de carreira política, raríssimos foram os políticos da república velha que conseguiram retomar suas carreiras políticas depois da queda de Getúlio em 1945. A renovação do quadro político foi quase total. Renovação tanto de pessoas quanto da maneira de se fazer política.

Especialmente o balanço de 1930 feito pelos paulistas é sombrio. Reclamam eles que, após Júlio Prestes em 1930, nenhum cidadão nascido em São Paulo foi eleito ou ocupou a presidência, exceto, e por alguns dias apenas, Ranieri Mazzilli e o Dr. Ulisses Guimarães.

E dizem ainda, os paulistas, que apenas em 1979 chegou a presidência alguém comprometido com os ideais da revolução de 1932: João Figueiredo, que fora exilado em 1932. João Figueiredo fez a abertura política do regime militar.

Getúlio foi o primeiro a fazer no Brasil propaganda pessoal em larga escala chamada "culto a personalidade", típica do fascismo e do comunismo e ancestral do marketing político moderno.

A aliança elite-proletariado, criada por Getúlio, tornou-se típica no Brasil, como a Aliança PTB-PSD apoiada pelo clandestino PCB na fase de 1946-1964, e atualmente com a aliança PT-PP-PMDB-PL.

O estilo conciliador de Getúlio foi incorporado à maneira de fazer política dos brasileiros, e teve seu maior adepto no ex-ministro da Justiça de Getúlio, Tancredo Neves. O maior momento desse estilo conciliador foi a grande aliança política que se formou visando as diretas-já e, em seguida, uma aliança maior ainda em torno do Dr. Tancredo, visando a transição do Regime Militar para a democracia, em 1984 - 1985.


[editar] A nova economia do Brasil

A política trabalhista é alvo de polêmicas até hoje e foi taxada de "paternalista" por intelectuais de esquerda, que o acusavam de tentar anular a influência desta esquerda sobre o proletariado, desejando transformar a classe operária num setor sob seu controle nos moldes da Carta del Lavoro do fascista italiano Benito Mussolini.

Os defensores de Getúlio Vargas contra-argumentam, dizendo que em nenhum outro momento da história do Brasil houve avanços comparáveis nos direitos dos trabalhadores. O expoentes máximos dessa posição foram João Goulart e Leonel Brizola, sendo Brizola considerado o último herdeiro político do "Getulismo", ou da "Era Vargas", na linguagem dos brasilianistas.

A crítica de direita, ou liberal, argumenta que, a longo prazo, estas leis trabalhistas prejudicam os trabalhadores porque aumentam o chamado "custo Brasil", onerando muito as empresas e gerando a inflação que corróe o valor real dos salários.

Segundo esta versão, o Custo Brasil faz com que as empresas brasileiras contratem menos trabalhadores, aumentem a informalidade e faz que as empresas estrangeiras se tornem receosas de investirem no Brasil. Assim, segundo a crítica liberal, as leis trabalhistas gerariam, além da inflação, mais desemprego e sub-emprego entre os trabalhadores.

O intervencionismo estatal na economia iniciado por Getúlio só cresceu com o passar dos anos, atingindo seu máximo no governo do ex-tenente de 1930 Ernesto Geisel. Somente a partir do Governo de Fernando Collor se começou a fazer o desmonte do estado intervencionista.

E, durante 60 anos, após 1930, todos os ministros da área econômica do governo federal, foram favoráveis a intervenção do estado na economia, exceto Eugênio Gudin por 7 meses em 1954, e a dupla Roberto Campos - Octávio Bulhões, por menos de 3 anos (1964 -1967).

[editar] "Trabalhadores do Brasil"

Era com esta frase que Getúlio iniciava seus discursos. Na visão dos apoiadores de Getúlio, ele não ficou só no discurso. A orientação trabalhista de seu governo, que em seu ápice instituiu a CLT e o salário-mínimo, marca, para os getulistas, um tempo das mudanças sociais célebres, onde os trabalhadores pareciam estar no centro do cenário político nacional.

E hoje, estes trabalhadores e o Brasil todo ainda se pergunta: "Ainda é possível um GETULISMO sem GETULIO?"


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