Guiné Equatorial
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Lema: Unidad, Paz, Justicia (Unidade, Paz, Justiça) | |||||
Línguas oficiais | Espanhol e francês | ||||
Capital | Malabo | ||||
Coordenadas da capital | 3°21'0" N, 8°40'0" E | ||||
Maior cidade | Malabo | ||||
Presidente | Teodoro Obiang Nguema Mbasogo | ||||
Primeiro-ministro | Miguel Abia Biteo Borico | ||||
Área - Total - % água |
141º maior 28 051 km² Negligível |
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População - Total (2000) - Densidade |
159º mais populoso 474 214 16,9 h/km² |
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PIB (PPP) - Total (Ano) - PIB per capita |
182º com maior PIB 1 200 milhões USD 2 700 USD |
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Independência - Data |
Da Espanha 12 de Outubro de 1968 |
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Moeda | Franco CFA (XAF) | ||||
Fuso horário | UTC +1 | ||||
Hino nacional | Caminemos pisando las sendas | ||||
TLD (Internet) | .GQ | ||||
Código telefónico | 240 |
A Guiné Equatorial é um país da África ocidental, dividido em três territórios descontínuos, um continental e os restantes insulares. A norte, no Golfo da Guiné, a ilha de Bioko é o território mais importante e alberga a capital do país, Malabo. O vizinho mais próximo é os Camarões, a nordeste, seguindo-se a Nigéria, a noroeste, Mbini, a sueste, e São Tomé e Príncipe, a sudoeste. O segundo território é a parte continental do país, Mbini, encravado entre os Camarões, a norte, o Gabão a leste e sul e o Golfo da Guiné a oeste. Partes deste território estão mais próximas de São Tomé e Príncipe do que de Bioko. Finalmente, a sudoeste, a pequena ilha de Pagalu completa o país, tendo como vizinhos mais próximos São Tomé e Príncipe, a nordeste, e o Gabão a leste.
Índice |
[editar] História
Em 1909, as colónias espanholas de Elobey, Annobón, Corisco, Fernando Póo e Guinea Continental Española foram unidos sob uma administração única, formando os Territorios Españoles del Golfo de Guinea ou Guinea Española. Em 1935, a colónia foi subdividida em dois distritos: Fernando Póo (com a capital, Santa Isabel, incluindo a ilha de Annobón) e Guinea Continental (com a capital Bata, incluindo Corisco e Elobey). Em 1960, os dois distritos tornaram-se províncias ultramarinas de Espanha e designadas Fernando Póo e Río Muni. Em 1963 as províncias foram combinadas na região autónoma da Guinea Ecuatorial e, finalmente, em 12 de Outubro de 1968 tornaram-se num país independente. A Guiné Equatorial é um país muito sofrido. Foi governado por dez anos, na década de 1970, por Francisco Nguema, que assassinou cerca de 50 mil opositores. Nguema era um feiticeiro, que usou a ignorância do povo e muita propaganda para se manter no governo pelo terror. Quando foi deposto, em 1979, após combate na selva que incinerou US$ 60 milhões levados na fuga, foi necessário importar um pelotão de fuzilamento do Marrocos para executar sua sentença capital, já que os nativos acreditavam na sua volta do reino dos mortos em forma de um tigre vingador. Mas o atual presidente, Teodoro Obiang, não é tão melhor. Em 2004 comprou seu sexto avião, um Boeing 737 por US$ 55 milhões, onde mandou instalar cama gigante e banheiro de luxo. A revista Forbes o elegeu o oitavo governante mais rico do mundo, dono de US$ 600 milhões. Seu filho torrou um terço do orçamento do país em educação numa casa de veraneio na África do Sul e três carros (dois Bentley e uma Lamborghini). A Guiné Equatorial é ruim, mas terá mesmo destino tão pior que o nosso? Afinal, filho envolvido com dinheiro público, patrimônio multiplicado durante a presidência e avião de luxo com cama gigante são coincidências demais que poderíamos ter escolhido evitar.
[editar] Subdivisões
[editar] Geografia
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[editar] Cultura
Data | Nome em português | Nome local | Observações |
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[editar] Tópicos diversos
[editar] Links Externos
- Os Pigmeus africanos Cultura e música dos primeiros habitantes da Guiné Equatorial