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Argélia - Wikipédia

Argélia

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

الجمهورية الجزائرية الديمقراطية الشعبية
Al-Jumhūrīyah al-Jazā’irīyah
ad-Dīmuqrāţīyah ash-Sha’bīyah
República Democrática do Povo da Argélia
Bandeira da Argélia
Brasão da Argélia
(Bandeira) (Brasão)
Lema: A revolução do povo e para o povo
Hino Nacional: Kassaman
Gentílico: Argelino

Localização da {{{nome_pt}}}

Capital Argel مدينة الجزائر
36°42'N 3°13'L
Maior cidade Argel
- População: cerca de 3 milhões
Língua oficial Árabe
Governo República democrática
Independência Da França 
 - Declarada 5 de Julho de 1962 
Área  
 - Total 2.381.750 km² (11º)
 - Água (%) desprezível
População  
 - 2005 estim. 32.531.853 hab. (36º)
 - Densidade 13,3 hab./km² (168º)
PIB (base PPC) 2004 estimado
 - Total $217,2 biliões USD (38º)
 - Per capita $6,799 USD (85º)
IDH (2003) 0,722 (103º) – médio
 - Esper. de vida 73,00 anos (100º)
 - Mort. infantil 31,00/mil nasc. (82º)
 - Analfabetismo 30,20% (45º)
Moeda Dinar argelino (DZD)
Fuso horário CET (UTC+1)
 - Verão (DST) (UTC+1)
Org. internacionais OPEP, Liga Árabe, União Africana, ONU (FMI, OMS, FAO)
Cód. ISO 012 / DZA / DZ
Cód. Internet .dz
Cód. telef. +213
Site governamental www.el-mouradia.dz

A Argélia é um país do norte de África, limitado a norte pelo Mar Mediterrâneo (através do qual se avizinha de Espanha e da ilha italiana da Sardenha), a leste pela Tunísia e pela Líbia, a sul pelo Níger e pelo Mali e a oeste pela Mauritânia, pelo Saara Ocidental e por Marrocos. A capital é a maior cidade: Argel.

Índice

[editar] História

[editar] Pré-colonização francesa

A Argélia tem sido habitada pelos berberes desde pelo menos 10.000 a.C. A partir de 1.000 a.C os cartagineses passaram a exercer influência sobre os berberes ao instalarem assentamentos ao longo da costa. Os primeiros reinos berberes começaram a surgir,destacando-se o reino da Numídia, e aproveitaram a oportunidade oferecida pelas guerras púnicas para se tornarem independentes de Cartago. Sua independência, no entanto, não durou muito já que em 200 a.C. eles foram anexados por Roma, então uma república. Com a queda do Império Romano do Ocidente os berberes tornaram-se independentes outra vez retomando o controle da maior parte do seu antigo território, com exceção de algumas zonas que foram ocupadas pelos Vândalos que por sua vez foram expulsos pelos bizantinos. Com sua vitória o Império Bizantino manteve, ainda que com dificuldades, o domínio sobre a parte leste do país até a chegada dos Árabes no século VIII.

Cartão postal francês de 1918 mostrando um trocador de dinheiro argelino
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Cartão postal francês de 1918 mostrando um trocador de dinheiro argelino

Os berberes que resistiram aos árabes por algumas décadas sob o comando de líderes como Kusayla e Kahina acabaram adotando o islã. Apesar a adoção do islã o califado foi rapidamente expulso da Argélia, que virou um estado ibadi sob o governo dos Rustamids. Com a ajuda da tribo Kutama da região da Kabylie os Fatimids xiitas derrubaram os Rustamids e conquistaram o Egito. Eles deixaram a Argélia e a Tunísia sob o controle da tribo berbere Zirid. Os Zirids acabaram por se rebelar e adotaram o a seita sunita no lugar da xiita, em resposta os Fatimids enviaram uma populosa tribo árabe, os Banu Hilal, com o intento de enfraquecer os Zirids o que acabou por dar inicio ao processo de colonização árabe do interior do país. As dinastias berberes dos Almoravids e dos Almohads trouxeram um período relativo de paz e desenvolvimento. Com a queda dos Almohads, no entanto, a Argélia tornou-se um campo de batalha dos conflitos pelo poder entre os Zayyanids da própria Argélia, dos Hafsids da Tunísia e dos Merinids de Marrocos. Nos séculos XV e XVI a Espanha realizou vários ataques a cidades costeiras tomando, inclusive, o controle de algumas. Estas ações levaram algumas a pedir auxilio ao Império Otomano.

A Argélia foi anexada ao Império Otomano por Khair-ad-Don e seu irmão Aruj que estabeleceram as atuais fronteiras argelinas ao norte e fizeram da costa uma importante base de corsários. As atividades dos corsários atingiram seu pico por volta do século XVII. Ataques constantes a navios norte americanos no mediterrâneo resultaram na primeira e segunda guerra berbere. Sob o pretexto de falta de respeito para com seu cônsul a França invade a Argélia em 1830. A forte resistência de personalidades locais e da população dificultou a tarefa da França, que só no século XX obtém o completo controle do país.

[editar] A colonização

Mesmo antes da obtenção efetiva desse controle, a França já havia tornado a Argélia parte integrante de seu território, uma situação que só acabaria com o colapso da Quarta República. Milhares de colonizadores da França, Itália, Espanha e Malta se mudaram para a Argélia para cultivar as planícies costeiras e morar nas melhores partes das cidades argelinas, beneficiando-se do confisco de terras populares realizado pelo governo francês. Pessoas de descendência européia (conhecidos como pieds-noirs), assim como judeus argelinos eram considerados cidadãos franceses, enquanto que a maioria da população muçulmana argelina não era coberta pelas leis francesas, não tinha cidadania francesa e não tinha direito a voto. A crise social chegou ao seu limite neste período, com índices de analfabetismo subindo cada vez mais enquanto que a tomada de terras desapropriou boa parte da população.

[editar] Descolonização da Argélia

A Argélia é obrigada a enfrentar uma guerra prolongada de libertação em virtude da resistência dos colonos franceses (apelidados na metrópole de pieds noirs, ou pés pretos), que dominam as melhores terras. Em 1947, a França estende a cidadania francesa aos argelinos e permite o acesso dos muçulmanos aos postos governamentais, mas os franceses da Argélia resistem a qualquer concessão aos nativos. Nesse mesmo ano é fundada a Frente de Libertação Nacional (FLN), para organizar a luta pela independência. Uma campanha de atentados antiárabes (1950-1953) desencadeada por colonos direitistas, tem como reação da FLN uma onda de atentados nas cidades e guerra de guerrilha no campo. Em 1958, rebeldes exilados fundam no Cairo um governo provisório republicano. A intervenção de tropas de elite da metrópole (Legião Estrangeira e pára-quedistas) amplia a guerra. Ações terroristas, tortura e deportações caracterizam a ação militar da França. Os nacionalistas e oficiais ultradireitistas dão um golpe militar na Argélia em 1958. No ano seguinte o presidente francês, Charles de Gaulle, concede autodeterminação aos argelinos. Mas a guerra se intensifica em 1961, pela entrada em ação da organização terrorista de direita OAS (Organização do Exército Secreto), comandada pelo general Salan, um dos protagonistas do golpe de 1958. Ao terrorismo da OAS a FLN responde com mais terrorismo. Nesse mesmo ano fracassam as negociações franco-argelinas, por discordâncias em torno do aproveitamento do petróleo descoberto em 1945. Em 1962 é acertado o Armistício de Evian, com o reconhecimento da independência argelina pela França em troca de garantias aos franceses na Argélia. A República Popular Democrática da Argélia é proclamada após eleições em que a FLN apresenta-se como partido único. Ben Bella torna-se presidente.

[editar] Guerra civil

O presidente Abdelaziz Bouteflika obtém uma grande vitória, em janeiro de 2000, com o anúncio do desmantelamento do Exército Islâmico de Salvação (EIS), braço armado da Frente Islâmica de Salvação (FIS). A guerrilha fundamentalista fica restrita ao Grupo Islâmico Armado (GIA) e à facção Da´wa wal Jihad, menores que o EIS.

País mais afetado pelo fundamentalismo islâmico no norte da África, a Argélia mergulha na guerra civil em 1992, quando o governo anula as eleições parlamentares vencidas pela FIS. Até 2000, mais de 80 mil pessoas são mortas em massacres e atentados promovidos pela FIS, pelo GIA e pelas forças de repressão do governo argelino.

O presidente Bouteflika consegue 98,63% de votos favoráveis em plebiscito sobre seu plano de paz, em setembro de 1999. Mais de 1,5 mil guerrilheiros do EIS aceitam a anistia oferecida pelo governo, e que dura até janeiro de 2000. Os grupos rebeldes remanescentes prosseguem, porém, a campanha terrorista e cerca de 200 pessoas são mortas durante o Ramadã, mês sagrado para os islâmicos, que termina em janeiro.

[editar] Política

Abdelaziz Bouteflika
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Abdelaziz Bouteflika
Ver artigo principal: Política da Argélia.

A Argélia é governada sob a Constituição de 1976, a qual foi revisada inúmeras vezes. O poder Executivo é liderado pelo Presidente, que é eleito pelo voto popular para um mandato de 5 anos. O primeiro-ministro é indicado pelo presidente. O Parlamento bicameral consiste em 380 cadeiras para a Assembléia Nacional Popular e 144 assentos no Conselho de Nações. O sistema legal argelino é baseado nas leis francesa e islâmica e brasileira.

Após a independência, a Frente de Libertação Nacional torna-se o único partido do país. Após os motins de outubro de 1988 o multipartidarismo é instaurado. O país conta com mais de 30 partidos políticos, porém o mais importante continua sendo a FLN. A imprensa argelina obteve uma relativa independência nos anos 90, apesar do assassinato de vários jornalistas. Em contrapartida, o Estado manteve seu monopólio no setor audiovisual. Desde 2004, a imprensa enfrenta novamente uma pressão das autoridades.A década de terrorismo entre 1992 e fim dos anos 90 custou a vida de vários jornalistas, intelectuais e agentes de Estado. 1992 é o ano da instauração do estado de urgência. Esta foi decretada pelo Exército após a vitória dos islamistas do FIS (Frente Islâmica de Salvação) nas eleições legislativas. Em 1999, e novamente em 2005, a política de paz e segurança nacional levada a cabo pelo presidente Bouteflika tenta erradicar os focos radicais.

[editar] Subdivisões

Ver artigo principal: Subdivisões da Argélia.
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A Argélia é dividida em 48 wilayas. Além da capital, as maiores cidades incluem Annaba, Blida, Constantina, Mostaganem, Oran, Setif, Sidi Bel Abbes, Skikda e Tlemcen.

[editar] Geografia

Argélia
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Argélia
Ver artigo principal: Geografia da Argélia.

A Argélia tem duas regiões geográficas principais, a região norte, e a região do deserto do Saara, na região ao sul do país. A região norte é formada por quatro zonas: uma pequena faixa de planície acompanhando a costa do Mediterrâneo; a região da cadeia de montanhas do Atlas, que possuem um clima mediterrâneo e solo fértil abundante; a região semi-árida e parcamente povoada do Chotts, o qual contém lagos salgados (chotts) e onde se localizam em maior número os criadores de ovelhas e cabras; e a região das montanhas do Atlas do Saara, uma série de montanhas e massivos, também sendo uma região semi-árida e usada essencialmente como pastagem. O rio Chéliff é o maior do país.

O norte argelino está sujeito a terremotos e, como em 1954, 1980 e 2003, pode devastar, matar e ferir milhares de pessoas.

A maioria região árida do Saara é coberta com cascalhos e pedras, com pouca vegetação; há também grandes áreas de dunas de areia no norte e no leste. Alguns oásis importantes são: Touggourt, Biskra, Chenachane, In Zize, e Tin Rerhoh.

A maior parte da área costeira da Argélia é acidentada, por vezes mesmo montanhosa, e há poucos bons portos. A área imediatamente a sul da costa, conhecida como o Tell, é fértil. Mais para sul situam-se os montes Atlas e o deserto do Saara. Argel, Oran e Constantina são as principais cidades.

O clima da Argélia é árido e quente, se bem que o clima da costa seja suave, e os invernos nas áreas montanhosas possam ser rigorosos. A Argélia é afectada pelo siroco, um vento quente e carregado de pó e areia, especialmente comum no verão.

[editar] Economia

Deserto argelino
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Deserto argelino
Ver artigo principal: Economia da Argélia.

O sector dos hidrocarbonetos é o pilar da economia da Argélia, sendo responsável por cerca de 60% das receitas orçamentais, 30% do PIB e mais de 95% das receitas de exportação. A Argélia tem a sétima maior reserva de gás natural do mundo e é o segundo maior exportador de gás. É ainda o 14º país com maiores reservas de petróleo.

As finanças argelinas em 2000 e 2001 beneficiaram dos aumentos nos preços do petróleo e de uma política fiscal apertada por parte do governo, que levou a um grande aumento no excedente comercial, a máximos históricos nas reservas de divisas e a uma redução na dívida externa. Os esforços do governo para diversificar a economia através da atracção de investimento estrangeiro e doméstico fora do sector energético tem tido pouco sucesso na redução do elevado nível de desemprego e na melhoria do nível de vida. Em 2001, o governo assinou um Tratado de Associação com a União Europeia que irá, eventualmente, baixar as tarifas e aumentar as trocas comerciais. A dívida externa da Argélia foi em 2004 de 21,9 bilhões de dólares, contra US$ 24 bilhões em 2000.

[editar] Demografia

Ver artigo principal: Demografia da Argélia.
Evolução da demografia entre 1961 e 2003 (números da FAO, 2005). População em milhares de habitantes.

A população da Argélia é de 32 818 500 habitantes (est. Julho 2003), o que corresponde a uma densidade de 13,78 hab./km². Estima-se que em 2025 a população seja cerca de 44 milhões de habitantes. A taxa de natalidade é de 21,94%o e a taxa de mortalidade é de 5,09%o. A esperança média de vida atinge 71 anos. O valor do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é de 0,704 e o valor do Índice de Desenvolvimento ajustado ao Género (IDG) é de 0,687 (2001).

Em termos de composição étnica, dominam os Árabes (80%) e os Berberes (20%). A língua oficial é o árabe, cuja variedade coloquial argelina é falada por 83% da população. A principal língua berbere é o kabila (10%). A religião maioritariamente praticada é a muçulmana .

[editar] Cultura

Pescador no litoral argelino
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Pescador no litoral argelino
Ver artigo principal: Cultura da Argélia.

A grande maioria dos argelinos são descendentes de árabes e berberes; os berberes, a partir do século VII adotaram a língua árabe e o islamismo dos poucos árabes que habitavam a região.

Atualmente o árabe é a língua principal. Cerca de 15% da população ainda fala a língua berbere; estes habitantes vivem maioritariamente nas regiões do norte, mas também incluem os tuaregues do Saara. O francês é largamente falado, e cerca de 1% da população argelina é descendente européia (antes da independência os europeus eram 10% da população).

A questão da língua é um problema crucial na Argélia, devido à política de arabização feita pelo Estado e devido à resistência dos falantes da língua berbere e dos favoráveis ao uso do francês. Nem a língua berbere nem o francês não possuem o status de língua oficial, já que o presidente Abdelaziz Bouteflika negou tal status ao berbere em 2002 e novamente em setembro de 2005, o que causou grande revolta e um boicote por parte dos berberes ao referendo pela paz e conciliação nacional, realizado em 29 de setembro de 2005.

[editar] Ver também

Veja no Commons
Veja no Wikiquote
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[editar] Ligações externas

[editar] Jornais



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