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Fernando Collor de Mello - Wikipédia

Fernando Collor de Mello

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Fernando Affonso Collor de Mello
Fernando Affonso Collor de Mello
Presidente do Brasil
Mandato: 15 de Março de 1990 até
2 de outubro de 1992
Vice-Presidente Itamar Franco
Precedido por: José Sarney
Sucedido por: Itamar Franco
Data de nascimento: 12 de agosto de 1949
Local de nascimento: Rio de Janeiro (RJ)
Primeira-dama: Rosane Malta
Partido político: PRN
Profissão: jornalista
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Fernando Affonso Collor de Mello (Rio de Janeiro, 12 de agosto de 1949) é um empresário e político brasileiro. Foi presidente da República Federativa do Brasil, entre 1990 e 1992.

Seu governo foi marcado pelo Plano Collor pela abertura do mercado nacional às importações e por não ter terminado o mandato, tendo sofrido um processo de impeachment fundado em acusações de corrupção.

Índice

[editar] Vida antes da presidência

[editar] Origem e formação

Nascido numa família tradicional de políticos alagoanos, filho de Arnon de Melo, ex-governador de Alagoas, estado pelo qual também foi senador.

Seu avô materno, Lindolfo Collor, foi um dos principais líderes da Revolução de 1930 e, depois, organizou o Ministério do Trabalho, da Indústria e do Comércio, do qual foi titular até 1932, ano em que se afastou politicamente de Getúlio Vargas e participou da Revolução Constitucionalista de São Paulo.

Collor foi presidente, por um curto período, do clube de futebol CSA, da capital alagoana, Maceió.

Antes de entrar na vida pública trabalhou como jornalista do Jornal do Brasil (entrando no jornal com a ajuda de Carlos Castello Branco), foi gerente do Fundo Opportunity (em parceria com Ronaldo Cézar Coelho) e foi superintendente das Organizações Arnon de Mello, que compreende a TV, rádio e jornal Gazeta de Alagoas.

Collor durante campanha ao Senado de 2006.
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Collor durante campanha ao Senado de 2006.

[editar] Na vida pública

Fernando Collor foi prefeito nomeado de Maceió (1979-1982) pelo então governador Guilherme Palmeira quando ainda era filiado à ARENA, cargo que deixou em 1982 quando foi eleito deputado federal (1983-1987) pelo PDS,sendo que deixaria essa legenda e se filiaria ao PMDB em 1986, ano em que foi eleito governador de Alagoas (1987-1989).

No governo de Alagoas combateu o empreguismo e altos salários de funcionários públicos e ficou conhecido nacionalmente como "Caçador de Marajás". Também marcaram o período os atrasos no pagamento dos servidores do Estado, de até 4 meses, prejudicando a economia dependente do Estado ao Governo.

[editar] Eleições presidenciais

Em 1988, deu uma entrevista para a Rádio JB afirmando ainda não ser candidato.

Collor tornou-se conhecido nacionalmente em três programas eleitorais em 1989 bem produzidos em termos de marketing.

Em 1989 ele derrotou Luiz Inácio Lula da Silva em uma acirrada eleição presidencial - a primeira eleição direta para presidente desde 1960. Nesta eleição participaram também entre outros: Ulisses Guimarães, Mário Covas, Leonel Brizola, Paulo Maluf e Fernando Gabeira.

Dias antes do pleito, ele apresenta ao público brasileiro Miriam Cordeiro, ex-mulher de Lula, que acusou o candidato petista de ser racista e de ter pedido o aborto de sua filha Lurian.

Eleito pelo PRN, no segundo turno (contra o candidato Lula, com 32,75% (contra 37,86%), de um total de 66.166.362 votos.

Um ponto interessante que deve ser tocado é a relação da mídia e as eleições de 1989. Collor teve a sua disposição todo um grupo de marketing e de pesquisas de opinião que ajudaram a criar sua imagem pública. O Instituto Vox Populi segundo Mário Sérgio Conti e Claudio Humberto Rsa e Silva, forneceram durante toda a campanha, pesquisas de opinião sobre diversos temas onde expressava o que a população desejava. Desta forma Fernando Collor moldava seu discurso. Dizer que Collor era um produto da mídia é exagero, pois ele possuia algumas qualidades como carisma e experiência política que contibuiram para sua eleição.

Outra questão, é o apoio de Roberto Marinho a Fernando Collor. No livro " Roberto Marinho ", de Pedro Bial, o autor relata que o patriarca da Rede Globo em 1989 teria Jânio Quadros como seu candidato. Porém como o ex-presidente e a época prefeito de São Paulo se retirava da vida pública, Marinho optou por Orestes Quércia, que não consegiu a indicação do PMDB para concorrer ao pleito. Ulysses Guimarães era considerado por Roberto marinho como um político ultrapassado e Mário Covas do PSDB também não agradava muito ao dono das Oganizações Globo. Sem opções Roberto Marinho se decide por Fernando Collor, que vinha crescendo nas intenções de voto. Não por que concordava com o projeto de Collor, mas sim por um voto tático contra Leonel Brizola que o ameaçara tirar a conceção da tv caso eleito e contra Lula que a época possuia uma projeto de transformar o Brasil em uma pátria socialista.

Collor foi o presidente mais jovem a assumir o cargo até hoje (tinha quarenta anos em 1990).

[editar] Governo Collor

[editar] Inflação e abertura da economia

Collor elegeu como principal prioridade de seu governo a luta contra a inflação, que chegava a alcançar taxas de 25% ao mês. Suas medidas contra a inflação foram bastante radicais: o governo congelou as contas de poupança e as aplicações financeiras da população. "Sem dinheiro não há inflação" era o seu lema.

Seu plano anti-inflação funcionou só por alguns meses e a inflação nunca chegou a ser satisfatoriamente controlada durante todo o seu mandato.

Em que pesem as baixas taxas de crescimento durante seu mandato, alguns analistas econômicos passaram a reconhecer, com o passar dos anos, a importância de algumas das medidas econômicas tomadas pelo seu governo: uma maior abertura do mercado brasileiro à importação e exportação de bens e produtos, causada por um programa massivo de redução das alíquotas de importação, da burocracia e da intervenção estatal na economia, além da privatização de empresas estatais.

Embora estas medidas tenham tido grande importância na posterior modernização do parque industrial brasileiro, há um consenso de que a crise política que dominou o governo Collor sobrepujou quaisquer benefícios destas medidas isoladas no desenvolvimento do país.

No dia de sua posse foram tomadas medidas econômicas através do Plano de Estabilização do Brasil do Povo ou Plano Collor, como ficou conhecido mais popularmente. Novamente a moeda trocou de nome. Desde o Plano Verão chama-se Cruzado Novo. A moeda voltou a se chamar Cruzeiro porém, mantendo o mesmo valor.

[editar] Acusações de corrupção

Em 1992, Collor foi acusado de corrupção por seu irmão Pedro Collor, o que gerou investigações lideradas pela imprensa e, posteriormente, pelo Congresso Nacional.

A enxurrada de indícios de propinas e desvios de verbas públicas gerou amplas manifestações populares nas principais cidades do Brasil. As acusações envolviam o presidente Collor diretamente, bem como seu antigo tesoureiro de campanha, PC Farias. Em Outubro, o Congresso votou pela sua suspensão do cargo.

Enquanto o processo de impeachment corria no Senado Federal, Collor renunciou em 29 de dezembro de 1992. Em entrevista dada à Rede Globo em 2005, Collor chegou a afirmar que seu desgosto à época foi tão grande, que ele chegou a pensar em se matar.

Durante a mobilização que precedeu o impeachment, destacou-se o envolvimento de jovens, apelidados à época de caras-pintadas, em referência às pinturas de seus rostos. Segundo opiniões de muitos políticos e sociólogos, sem essa participação juvenil, o afastamento de Collor provavelmente não teria ocorrido.

As manifestações públicas foram fundamentais para a queda do presidente, segundo os mesmos, e que foram justamente elas as responsáveis pela geração do “fato”, do elemento que desestabilizou o governo, que promoveu uma inversão na relação de forças e possibilitou o afastamento de partidos e lideranças empresariais.

Houve também quem dissesse que o movimento juvenil era desprovido de idealismo e coerência política, ou seja, que era um movimento criado e manipulado ou pelos meios de comunicação de massas ou por grupos esquerdistas.

[editar] Votação do impeachment

Os políticos também foram motivados - mesmo que pensando em sua sobrevivência política - pela pressão popular. O estigma de votar contra o afastamento de um presidente acusado de corrupção e execrado pela opinião pública poderia inviabilizar candidaturas, especialmente aquelas envolvidas nas eleições municipais que iriam ocorrer quatro dias depois. Seria também um pesado fardo político para ser carregado por aqueles que tentassem a reeleição ao Congresso em 1994. Todos os deputados que eram candidatos a cargos municipais votaram pelo afastamento de Fernando Collor.

Várias mudanças ocorreram também no calor da votação. Votos que eram contabilizados para o governo, subitamente, tornaram-se pró-impeachment. Dois desses votos, talvez, merecessem um certo destaque: em primeiro lugar o deputado Onaireves Moura (PTB-PR), que dias antes havia organizado um jantar de desagravo ao presidente e posteriormente votou pela aprovação do impeachment. Em segundo lugar, demonstrando o completo isolamento do presidente, o voto de Cleto Falcão, ex-líder do PRN na Câmara e amigo íntimo de Collor.

Por sua vez, os meios de comunicação de massas também foram envolvidos por esse turbilhão de manifestações.

O “estímulo” definitivo para os parlamentares foi oferecido em 23 de setembro de 1992, quando o Supremo Tribunal Federal decidiu que a votação para o afastamento do presidente Collor, na Câmara, seria através do voto aberto. Seria impossível, pois, a partir desse momento esquivar-se do “clamor popular”, da “voz das ruas”.

A votação terminou com a aprovação do impeachment: 441 votos a favor do impeachment, e 38 votos contra.

O processo dependia agora da aprovação do Senado Federal. Para escapar do impeachment - que a essa altura era considerado certo - Collor renunciou em 27 de dezembro de 1992.

Collor durante campanha ao Senado de 2006.
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Collor durante campanha ao Senado de 2006.

Mesmo assim, o Senado o julgou e, por 76 votos contra 5, Collor foi considerado culpado por crime de responsabilidade, tendo seus direitos políticos suspensos por oito anos.

[editar] Depois da presidência

Collor foi sucedido pelo seu vice-presidente, Itamar Franco.

Em dezembro de 1994, Fernando Collor foi absolvido das acusações de corrupção pelo Superior Tribunal de Justiça brasileiro, por cinco votos favoráveis e três contrários. Mesmo assim, continuou suspenso da vida pública por oito anos.

Em 23 de junho de 1996, seu ex-tesoureiro Paulo César Farias (conhecido como PC Farias) foi encontrado morto em sua cama ao lado da amante Susana Marcolino, ambos assassinados a tiros, em circunstâncias até hoje não totalmente esclarecidas. Pouco se falou em "queima de arquivo", mas as perícias judiciais (que também foram questionadas) apontaram que seu assassinato foi decorrente de "crime passional". Até hoje, não há consenso sobre a questão.

Collor foi acusado perante o Supremo Tribunal Federal do crime comum de formação de quadrilha, havendo sido absolvido por falta de provas. Collor foi absolvido de 103 acusações feitas contra ele.

Após o decurso da sua inelegibilidade, em 2000, Collor tentou concorrer à prefeitura de São Paulo, mas não obteve sucesso pelo fato de que a suspensão de seus direitos políticos ainda vigia. Em 2002, ele concorreu ao governo de seu estado, Alagoas, mas perdeu a eleição para Ronaldo Lessa, reeleito governador ainda em primeiro turno. O êxito de Collor nas urnas em 2004 foi ter conseguido eleger o filho James Fernando (PRTB), que ele reconheceu alguns anos antes, por um exame de DNA, vereador em Rio Largo, cidade vizinha a Maceió. Curiosamente em entrevista concedida ao jornalista Geneton Moraes Neto para o livro Os Segredos dos Presidentes o ex-presidente afirmou que sob nenhuma circustância voltaria a fazer política, contudo em 2006 Collor foi candidato ao Senado pelo PRTB, sendo confirmado candidato apos o presidente do partido no Estado, Eraldo Firmino, desistir de da disputa. Depois o PRTB havia registrado o nome do motorista Givaldi Francisco da Silva, mas ele foi impugnado por não ter idade mínima de 35 anos. No fim de agosto de 2006, alguns dias depois de iniciada a propaganda eleitoral no rádio e na TV, o registro protocolado da candidatura de Collor ao Senado foi deferido. Analistas políticos dão conta de que tal ação foi uma estratégia urdida pelo político a fim de preparar seu retorno à vida pública, tanto é que o estratagema de Collor previa até mesmo uma eventual candidatura a deputado federal.

Em 2006 Fernando Collor venceu as eleições para o Senado em Alagoas com 44% dos votos válidos, contra 40% do ex-governador Ronaldo Lessa. E a partir do dia 1º de fevereiro de 2007 vai ocupar a cadeira hoje ocupada pela ex-presidenciável Heloísa Helena, do PSOL.

[editar] Cronologia sumária


Precedido por:
?
Prefeito de Maceió
19791982
Sucedido por:
?
Precedido por:
José de Medeiros Tavares
Governador de Alagoas
19871989
Sucedido por:
Moacir Lopes de Andrade
Precedido por:
José Sarney
Presidente do Brasil
19901992
Sucedido por:
Itamar Franco

[editar] Bibliografia

  • CONTI, Mário Sérgio. Notícias do Planalto: A imprensa e Fernando Collor. Rio de Janeiro: Compahia das Letras, 1999.
  • COSTA, Gleiner Vinicius Vieira. Brasil, Nova República e Imprensa. A ascenção e queda de Fernando Collor. Monografia de Conclusão de Licenciatura e Bacharelado em História, Rio de Janeiro, Universidade Gama Filho, 2005.
  • DIAS, Luís Antônio Plural e Singular: análise da mobilização pelo Fora-Collor in Estudos de História. Franca, v. 11, n° 1, p. 141-165, 2004.
  • DIAS, Luís Antônio Ética, cidadania e politização in Revista Thot nº 78, Ed. Palas Athena, São Paulo, março/2003, p. 14-9.
  • LATTMAN-WELTMAN, Fernando; CARNEIRO, José Alan Dias, RAMOS, Plínio de Abreu (Orgs). A imprensa faz e desfaz um presidente. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1994.
  • MELLO, Pedro Collor de. Passando a limpo - a trajetória de um farsante. Editora Juriscredi, 1993.
  • Silva, Claudio Humberto Rosa. Mil dias de solidão: Collor bateu e levou. Geração Editorial, 1993.

[editar] Ligações externas

Wikiquote
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